Botafogo vence segunda partida seguida com gol de falta

O Botafogo-SP conquistou sua segunda vitória consecutiva na Série B do Campeonato Brasileiro ao derrotar o Vila Nova-GO por 1 a 0 neste domingo (16), no Estádio Santa Cruz/Arena Nicnet, em Ribeirão Preto, durante a décima rodada da competição.

O gol decisivo foi marcado pelo lateral-esquerdo Jean Victor, em uma cobrança de falta aos 46 minutos do primeiro tempo. Com este triunfo, o Tricolor subiu para a 16ª posição na tabela, somando 10 pontos, e está agora a apenas dois pontos da Ponte Preta, 13ª colocada. O próximo desafio do Botafogo será justamente contra a Ponte Preta, em um confronto marcado para a próxima quarta-feira (19), às 21h, no Estádio Santa Cruz/Arena Nicnet.

Botafogo-SP encara o Vila Nova em reencontro significativo na Série B

O Botafogo-SP enfrenta o Vila Nova nesta quarta-feira, 11, em um reencontro marcante na Série B. A última partida sob o comando do ex-técnico Adilson Batista resultou em uma derrota por 3 a 0 em casa, levando à sua demissão e à chegada de Marcelo Chamusca.

Até a saída de Adilson, o Botafogo havia acumulado 18 pontos em 13 jogos, com um aproveitamento de 46,15%, obtendo cinco vitórias, cinco derrotas e três empates. Atualmente, na 32ª rodada, a equipe ocupa o 12º lugar na tabela, somando 40 pontos. O time teve uma mudança notável na defesa, concedendo menos gols sob a gestão de Chamusca, ocupando o segundo lugar no rank de melhores defesas (atrás de Juventude e empatado com Atlético- GO, Guarani e Sampaio Corrêa). Mesmo com a defesa sólida, o ataque do Botafogo não vai bem neste returno. O time possui a menor marca de gols desde o começo do segundo turno, com três gols marcados, o segundo pior ataque é o da Chapecoense, com quatro.

Com Adilson, o Botafogo sofreu 17 gols em 13 partidas, mas sob o comando de Chamusca, o número diminuiu para 14 gols em 19 jogos. O goleiro Matheus Albino destacou a melhoria na consistência defensiva e o impacto positivo dessa mudança na equipe. O Botafogo-SP busca melhorar seu desempenho no segundo turno, com apenas uma vitória até o momento, visto que o returno do Pantera é algo preocupante (estaria em 17º colocação, contando somente o returno).

O time enfrenta o Vila Nova nesta quarta-feira, 11, às 21h30, no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga. Você acompanha o jogo através do canal do Youtube e do Facebook da WMais.

Apenas cinco times da Série B não trocaram de treinador, quatro estão no G-4

Dos 20 clubes que disputam a Série B do Campeonato Brasileiro, apenas cinco não trocaram a sua comissão técnica durante as 12 primeiras rodadas do torneio. Coincidência, ou não, todos estão brigando pelo acesso, sendo que quatro estão no G-4: Novorizontino, Sport, Vila Nova e Vitória.

O Criciúma também não fez nenhuma troca no seu comando e ocupa o sexto lugar da Série B. O intruso desta lista é o Mirassol, que substituiu Ricardo Catalá por Mozart durante a competição. O time paulista está atualmente na quinta posição.

Dos times da zona de rebaixamento, todos tiveram três treinadores à beira do campo, contando os seus interinos: Chapecoense, Avaí, Tombense e ABC.

Enfim, a continuidade no trabalho parece fazer a diferença neste primeiro turno de Série B. Resta saber se continuará assim…

Confira a classificação e os treinadores que passaram pelos times da Série B:

1º Novorizontino – Eduardo Baptista.

2º Sport – Enderson Moreira.

3º Vila Nova – Claudinei Oliveira.

4º Vitória – Léo Condé.

5º Mirassol – Ricardo Catalá – Mozart.

6º Criciúma – Cláudio Tencati.

7º Ceará – Gustavo Morínigo – Eduardo Barroca.

8º Atlético-GO – Mozart – Anderson Gomes (interino) – Alberto Valentim.

9º Guarani – Bruno Pivetti – Ben-Hur (interino) – Umberto Louzer.

10º Juventude – Pintado – Adaílton (interino) – Thiago Carpini.

11º Botafogo-SP – Adilson Batista – Marcelo Chamusca.

12º Sampaio Corrêa – Evaristo Piza – Edson Silva (interino) – Márcio Fernandes.

13º Ituano – Gilmar Dal Pozzo – Douglas Leite (interino) – Marcinho.

14º CRB – Umberto Louzer – Daniel Paulista.

15º Ponte Preta – Hélio dos Anjos – Felipe Moreira.

16º Londrina – Alexandre Gallo – Edson Vieira – PC Gusmão.

17º Chapecoense – Argel Fuchs – Emerson Cris (interino) – Gilmar Dal Pozzo.

18º Avaí – Alex – Marquinhos (interino) – Gustavo Morinígo.

19º Tombense – Marcelo Chamusca – Julian Tobar (interino) – João Burse

20º ABC – Fernando Marchiori – Jonydei Matos (interino) – Allan Aal.

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Foto – Ozzair Jr/Novorizontino

STJD marca julgamentos de mais 5 jogadores envolvidos em esquema de apostas

Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) segue com os julgamentos de jogadores envolvidos no esquema de apostas. Mais cinco jogadores tiveram as datas dos julgamentos conhecidas. Eles são investigados na Operação Penalidade Máxima I.

Allan Godói (Operário-PR), André Luiz (Ituano), Mateusinho (Cuiabá), Paulo Sérgio (Operário-PR) e Ygor Ferreira (Sampaio Corrêa) serão julgados na próxima terça-feira, 6 de junho, às 11h30. 

Denunciados em diferentes artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), as punições podem variar desde multa de até R$ 100 mil até o banimento do futebol. 

PRIMEIROS JULGAMENTOS

Nos primeiros julgamentos, o STJD decidiu banir do futebol o jogador Marcus Vinícius Alves Barreira, conhecido como Romário, por participação no esquema de apostas descoberto pela Operação Penalidade Máxima. Além disso, o ex-atleta do Vila Nova terá de pagar multa estipulada em R$ 25 mil.

Gabriel Domingos, também ex-jogador do Vila Nova, foi suspenso por 720 dias e recebeu multa de R$ 15 mil.

OPERAÇÃO PENALIDADE MÁXIMA

O Ministério Público de Goiás está investigando diversos atletas por envolvimento em esquemas de apostas. Ao todo, 15 jogadores receberam denuncias formais e nove pessoas já foram detidas por serem intermediários nos tratos entre atletas e os apostadores.

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Foto – Fernando Leite/Assessoria de Comunicação Social do MPGO

Promotor do MP diz que identificou fraudes em outros jogos do Brasileirão de 2022

Um dos responsáveis pela Operação Penalidade Máxima, que investigou e denunciou jogadores e apostadores envolvidos em manipulação de partidas do futebol brasileiro, o promotor Fernando Cesconetto, do Ministério Público de Goiás, afirmou que detectou “possíveis fraudes” em outras partidas do Brasileirão de 2022 investigadas, além das que já são de conhecimento público.

“Já identificamos outras possíveis fraudes em jogos da Série de 2022. Realizamos interrogatórios de atletas profissionais e prosseguimos com as investigações”, afirmou o promotor durante depoimento na CPI da Manipulação de Resultados instaurada na Câmara dos Deputados. A CPI promoveu sua primeira audiência nesta terça-feira.

Cesconetto disse que o MP já deu início a uma terceira investigação complementar para apurar novas suspeitas de manipulação de partidas. Ele explicou que ainda vai analisar um “farto material” proveniente de quebra de sigilo bancário e fiscal de pessoas envolvidas no esquema de apostas.

“Há dados que sequer chegaram ao nosso conhecimento até o momento, como a íntegra dos dados bancários que pedimos. Temos que analisar um farto material que pegamos, principalmente de equipamentos eletrônicos”, disse.

Outro membro do MP de Goiás a falar na CPI nesta terça foi o procurador-geral Cyro Terra Peres. Ele disse que as fraudes identificadas nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro e em estaduais deste ano, como o Campeonato Gaúcho e o Paulistão, não comprometeram os resultados dos torneios.

“Essa investigação não detectou, pelo menos até agora, manipulações que comprometessem de forma sistêmica a lisura dos campeonatos, como Brasileiro e os regionais”, comentou Peres. “Identificamos pessoas pontualmente que praticaram ilícitos, se venderam, vamos dizer assim, mas são uma minoria de atletas que não honraram sua profissão, seu clube e sua história”.

PROMOTOR IDENTIFICOU MAIS FRAUDES

Cesconetto corroborou o que disse Peres quando perguntado pelo relator da CPI, Felipe Carreras (PSB-PE), se o esquema de apostas afetou o resultado das competições. “As partidas são específicas e, embora sejam penalmente relevantes, não afetaram a competição de maneira generalizada nem o resultado de quem seria campeão.”

Presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo também deu seu depoimento na CPI. Foi ele, que é major da PM de Goiás, que denunciou casos de manipulação de resultados cometidos dentro de seu próprio clube, dando início à operação do MP.

“Essa operação veio num momento muito importante para o futebol brasileiro. Eu posso dizer para vocês, tranquilamente, se isso não acontecesse, nos próximos três, quatro anos, o futebol estaria completamente contaminado”, previu o presidente do Vila Nova.

Hugo Jorge Bravo descobriu o esquema depois que soube que um atleta de seu time, Marcus Vinícius Barreira, conhecido como Romário, recebeu a promessa de ganhar R$ 150 mil para cometer um pênalti no duelo entre Vila Nova e Sport, pela última rodada da Série B de 2022.

O faro de policial lhe ajudou a colher mais informações e a fazer a denúncia ao MP, que deflagrou a primeira fase da operação em fevereiro e a segunda, em abril, quando, segundo Cesconetto, “os apostadores estavam se organizando para tentar fraudar novos eventos na Série A”.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-GO dividiu os membros da organização em quatro núcleos: financiadores, apostadores, intermediadores e administrativo. Os responsáveis pela apuração sinalizam que o tamanho dessa rede pode ser maior do que a conhecida hoje. Por isso, as apurações seguem para esgotar o tamanho e o alcance do grupo no futebol.

“Não descartamos que há outras pessoas envolvidos nesses núcleos, principalmente os que promovem essa intermediação entre os jogadores e apostadores. Não descartamos outros crimes, outros episódios de corrupção em âmbito esportivo na Série A”, frisou o promotor.

VAI ACABAR EM PIZZA?

Em uma de suas falas, o relator Felipe Carreras prometeu que a Comissão não iria “terminar em pizza”. “O futebol brasileiro está doente, está em crise. São muitas as interrogações que nós temos. Essa CPI, pode escrever, anotar e quebrar, não vai terminar em pizza.”

No entanto, muitos dos mais de 30 deputados que compõem a CPI esbravejaram contra o presidente Julio Arcoverde (PP-PI), que não permitiu a deliberação de requerimentos para o próximo encontro porque não havia mais tempo, já que, naquele momento, estavam começando as votações principais do plenário principal da Câmara.

Entre as 19 propostas, foi aprovada apenas a convocação de Rodrigo Alves, presidente da Associação Brasileira de Apostas Esportivas (ABAESP) para prestar depoimento. Na terça-feira da próxima semana, portanto, não haverá depoimentos e os deputados vão se reunir apenas para deliberar os requerimentos.

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Foto – Fernando Leite/Assessoria de Comunicação Social do MPGO