Na última quarta-feira, 20, a Câmara dos Deputados aprovou a nova reforma do ensino médio, que visa adequar as alternativas de formação dos estudantes à realidade das escolas. O texto, de autoria do Poder Executivo, foi aprovado na forma de um substitutivo do relator, deputado Mendonça Filho (União-PE), e agora segue para o Senado.
Entre as mudanças propostas, destaca-se o aumento da carga horária da formação geral básica para 2,4 mil horas, somados os três anos do ensino médio, para alunos que não optarem pelo ensino técnico. Além disso, os estudantes poderão escolher entre quatro itinerários formativos: linguagens e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ou ciências humanas e sociais aplicadas.
Outra novidade é a possibilidade de oferta do ensino médio de forma presencial ou mediada por tecnologia, excepcionalmente. A reforma também prevê que os sistemas de ensino garantam a oferta de, no mínimo, dois itinerários formativos de áreas diferentes em todas as escolas de ensino médio. Essas mudanças, que visam adequar o ensino às demandas atuais, devem ser aplicadas pelas escolas a partir de 2025, após a formulação das novas diretrizes nacionais para o aprofundamento das áreas de conhecimento até o fim de 2024.