Nesta segunda-feira, 16, houve a inclusão oficial de cinco modalidades nas Olimpíadas de Los Angeles 2028. O Conselho Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) se reuniu em Mumbai e votou a favor da proposta, aprovando por unanimidade a entrada do críquete, flag football, squash, beisebol/softbol e lacrosse nos Jogos Olímpicos.
A notícia foi recebida com grande entusiasmo, com a decisão do COI reconhecendo a importância de trazer novas expressões esportivas para o cenário olímpico. O destaque vai para o flag football, uma variação do futebol americano que envolve menos contato físico, enfatizando a destreza e estratégia. Além disso, o squash, após duas décadas de tentativas, finalmente encontrou seu lugar nos Jogos Olímpicos.
Lacrosse, um esporte amplamente praticado em universidades dos EUA, foi adaptado para as Olimpíadas, com uma versão reduzida envolvendo seis jogadores de cada lado. O críquete também fez um retorno às Olimpíadas após mais de um século, na forma de um formato menor, conhecido como “twenty”. Por fim, o beisebol e seu equivalente feminino, o softbol, estão de volta ao programa olímpico depois de uma série de idas e vindas. No entanto, o destino do boxe nas Olimpíadas de 2028 ainda permanece incerto devido a problemas na Federação Internacional.
Outra mudança notável é a substituição da prova de hipismo de salto pelo pentatlo moderno, que agora inclui uma corrida de obstáculos. Além disso, o levantamento de peso permanece no programa olímpico após medidas significativas de combate ao doping. Com essas novas adições e adaptações, as Olimpíadas de Los Angeles 2028 prometem ser um palco incrível para uma variedade de esportes emocionantes e diversificados.
Nesta sexta-feira, o Brasil demonstrou seu poder no Pré-Olímpico de Vôlei no Rio de Janeiro em um confronto épico contra os eternos rivais cubanos. Inicialmente, a equipe brasileira estava em desvantagem, mas à medida que o jogo progredia, o Brasil demonstrou sua determinação e habilidade, conquistando a vitória por 3 sets a 1, com parciais de 23/25, 25/18, 25/20 e 25/20. Essa vitória dá à seleção brasileira um impulso significativo em sua busca por uma vaga nas Olimpíadas de 2024 em Paris.
Com esse resultado, o Brasil temporariamente assume a segunda posição no Grupo A do Pré-Olímpico, somando quatro vitórias, uma derrota (para Alemanha) e dez pontos, ficando atrás apenas da invicta Alemanha. No entanto, a Itália ainda tem a oportunidade de recuperar a segunda posição se vencer o Irã ainda nesta sexta-feira, 6. Para garantir a vaga em Paris, a seleção brasileira precisa continuar vencendo seus dois próximos jogos, com a partida de sábado contra o Irã, às 10h, e a despedida no domingo contra a Itália, também às 10h.
A um ano da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou aumento de 40% no prêmio para os ganhadores de medalhas na competição. Durante um evento em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (26), o comitê informou que pagará para atletas individuais R$ 350 mil pela medalha de ouro, R$ 210 mil pela de prata e R$ 140 mil pela de bronze.
Para os esportes de grupo (dois ou mais integrantes), o medalhista de ouro receberá R$ 700 mil, o de prata, R$ 420 mil, e o de bronze, R$ 280 mil. No esporte coletivo (sete ou mais atletas), o ouro ganha R$ 1,05 milhão, a prata, R$ 630 mil, e o bronze, R$ 420 mil.
O comitê deu também informações sobre aqueles que serão seus embaixadores na Olimpíada. Segundo o secretário-geral do COB, Rogério Sampaio, oito atletas serão escolhidos para representar todos os outros, ajudar a engajar a torcida e levar experiência aos mais novos, além de estar perto dos competidores. “Sempre que possível, e entendendo que os atletas que estarão competindo, muitas vezes, estarão concentrados e um pouco mais fechados na sua preparação, é importante que os atletas embaixadores estejam próximos trazendo a vivência vencedora”, afirmou Sampaio, judoca ganhador da medalha de ouro Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992.
O presidente do COB, Rogério Sampaio (C), apresenta dois dos embaixadores do comitê brasileiro nos Jogos de Paris: o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, bronze em Atenas, e a ex-jogadora da seleção de basquete Janeth Arcain – Paulo Pinto/Agência Brasil
Uma das embaixadoras é Janeth Arcain, ex-jogadora de basquete, campeã mundial em 1994 e vencedora de duas medalhas olímpicas, além de ser a terceira maior pontuadora da história da seleção. Outro anunciado foi Vanderlei Cordeiro de Lima, ex-maratonista e bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, depois de continuar na prova, mesmo tendo sido agarrado por um torcedor durante a corrida. Por isso, Vanderlei foi homenageado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) com a Medalha Pierre de Coubertin, condecoração que somente seis atletas na história dos Jogos Olímpicos têm.
Rebeca Andrade, a primeira medalhista olímpica feminina da ginástica artística brasileira, foi escolhida para ser embaixadora da sustentabilidade e divulgar as ações do COB nesse sentido. Segundo Sampaio, o COB é signatário de dois grandes acordos mundiais do esporte: o Esporte pela Ação Climática e o Esporte pela Natureza. “Nós entendemos que os Jogos de Paris serão os jogos mais sustentáveis da história. Pelo menos a ideia é que tenha equidade de gênero, com 50% de homens e 50% de mulheres, sustentabilidade, com tentativas de compensação de carbono e afins. Então, o COB percebeu que este é o momento de investimos e darmos um salto aí na questão da sustentabilidade”, afirmou.
O presidente do COB, Wanderley Teixeira, destacou que o comitê trabalha para que cada edição ser melhor do que a anterior. Ele disse que a preparação para os Jogos de Paris está bem adiantada porque a preparação de uma olimpíada começa muito tempo antes. “A base para o Time Brasil já está acertada, já houve experiências e, no final do mês de agosto, nossa equipe do esporte está indo acompanhar o pessoal do surf no Taiti em um evento teste”, informou.
Para Teixeira, os Jogos de Paris serão um grande marco para o sistema olímpico, já que a competição será o primeiro grande evento com público desde a pandemia de covid-19. “Vai ser espetáculo, inclusive ganhar uma abertura inédita, já que as aberturas, que sempre foram dentro de um ginásio, de um estádio, desta vez será praticamente aberta. A expectativa é de 400 mil pessoas assistindo à abertura dos jogos com o desfile dos atletas `no Rio Sena. Isso é inédito e vai ser marcante.”
No evento desta quarta-feira, que foi para convidados, atletas e jornalistas, foram divulgadas as estratégias e parcerias para Paris 2024 e apresentadas as evoluções do plano de serviços oferecido aos esportistas, além de novidades nos programas que serão realizados durante os Jogos Olímpicos.
Edição: Nádia Franco
Paulo Pinto/ Agência Brasil
Por Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil – São Paulo