Polícia Civil prende suspeito de ter jogado garrafa que atingiu torcedora palmeirense

Agentes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo prenderam na manhã desta terça-feira (25), no Rio de Janeiro, o homem suspeito de ser o torcedor que jogou uma garrafa de cerveja contra a jovem Gabriela Anelli, no último dia 8.

O caso aconteceu durante uma confusão registrada antes da partida entre Palmeiras e Flamengo e que envolveu torcedores dos dois times

A jovem, atingida no pescoço por estilhaços da garrafa, foi socorrida em estado grave, mas não resistiu e morreu no dia seguinte.

Investigadores da 2ª Delegacia de Homicídios, com apoio de outras unidades, ouviram várias testemunhas e colheram outras imagens.

No dia 15 de julho os policiais fizeram a reconstituição virtual dos fatos, com utilização de drones e o escaneamento de todo o ambiente onde a confusão aconteceu.

Peritos do DHPP conseguiram isolar o arremesso da garrafa e individualizar a conduta de cada torcedor. Em seguida foi possível identificar o homem entre os torcedores do Flamengo que estiveram no local.

Com o resultado das investigações, a Justiça expediu um mandado de prisão contra o homem, que foi cumprido na manhã desta terça. Ele foi preso em Campo Grande, zona oeste do RJ, e será conduzido para a sede do DHPP ainda hoje.

Do Portal do Governo

STJD pune cantos homofóbicos da torcida do Corinthians

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) puniu o Corinthians com a perda de um mando de campo, que será cumprida com portões fechados, por causa de cantos homofóbicos entoados por parte de sua torcida durante jogo contra o São Paulo, válido pela atual edição do Campeonato Brasileiro e disputado no dia 14 de maio.

A punição foi dada tomando como base o artigo 243 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que proíbe “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.

Naquela oportunidade, o juiz que atuou no clássico, Bruno Arleu de Araújo, registrou na súmula que interrompeu o confronto aos 18 minutos do segundo tempo por causa da manifestação homofóbica da torcida do Corinthians. Além disso, a Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigar perfis em redes sociais que teriam incentivado ações homofóbicas durante a partida.

A punição imposta ao clube do Parque São Jorge foi imposta após a publicação, pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), do texto do Regulamento Geral de Competições de 2023, que estabeleceu que atos de discriminação em competições organizadas pela entidade máxima do futebol brasileiro poderiam levar à punições esportivas.

Por Agência Brasil – Rio de Janeiro

Foto – Rodrigo Coca/Agência Corinthians