Ranking britânico elege a USP como a melhor universidade da América Latina

A USP é a melhor universidade da América Latina, segundo o THE Latin America University Ranking, divulgado nesta terça-feira (12) pela consultoria britânica Times Higher Education (THE). A universidade volta a assumir a liderança do grupo, posição que não ocupava desde 2017.

O Brasil tem sete das dez universidades mais bem classificadas. Além da USP, figuram no top 10 a Unicamp (2ª posição), UFRJ (3ª), Unesp (5ª), PUC-Rio (6ª), UFRGS (7ª) e a UFSC (10ª).

Neste ano, o ranking avaliou 214 universidades de 16 países da América Latina. Os critérios adotados são os mesmos aplicados no ranking mundial da THE, mas com modificações para refletir melhor as características das escolas superiores da região.

O Brasil é o país com o maior número de universidades avaliadas: 70 no total, seguido pela Colômbia, com 38 universidades, e pelo Chile, com 32 representantes.

THE Latin America Universities
Universidade de São Paulo (USP)Brasil
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)Brasil
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)Brasil
Pontifícia Universidade Católica do ChileChile
Universidade Estadual Paulista (Unesp)Brasil
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)Brasil
Instituto de Tecnologia de MonterreyMéxico
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)Brasil
Universidade do ChileChile
10ºUniversidade Federal de Santa Catarina (UFSC)Brasil

Nesta 9ª edição, o ranking atualizou sua metodologia, passando a utilizar 18 indicadores, cinco a mais do que nos anos anteriores. Os indicadores são agrupados nas grandes áreas de ensino (ambiente de aprendizagem); ambiente de pesquisa (volume, renda e reputação); qualidade da pesquisa (força, excelência e influência da pesquisa); perspectiva internacional (pessoal, estudantes e pesquisa); e indústria (renda e patentes).

Mais informações sobre o ranking podem ser obtidas na página do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico da USP.

Agência Brasil

FUVEST abre inscrições para processo seletivo de Medicina em Ribeirão Preto

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo dos Programas de Pós-Graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). A Fundação Universitária para o Vestibular (FUVEST) ficará responsável pela organização e aplicação do processo seletivo.

A inscrição tem custo de R$ 214,00 e poderá ser realizada entre os dias 10 de julho e 16 de agosto, exclusivamente pelo site da FUVEST.

Caso necessário, as informações fornecidas pelos candidatos no ato da inscrição poderão ser corrigidas na plataforma da FUVEST entre 28 e 30 de agosto. A homologação das inscrições acontece no dia 3 de setembro.

A seleção tem oferta de 12 vagas em ampla concorrência, e 4 para ações afirmativas.

A FMRP-USP possui seis Programas de Pós-Graduação: Biologia Celular e Molecular, Bioquímica, Farmacologia, Fisiologia, Genética, e Imunologia Básica e Aplicada. O processo seletivo é composto de duas fases. A primeira, de realização de prova de múltipla escolha e de prova dissertativa, eliminatória e classificatória, acontece no dia 15 de setembro. A segunda etapa, de arguição oral do currículo do candidato, tem caráter classificatório e será realizada entre 14 e 18 de outubro.

O resultado do processo seletivo será publicado no dia 31 de outubro.

Para mais informações, acesse o site.

FUVEST 2025 – Pedidos de isenção e redução de taxa de inscrição para o vestibular 2025 da FUVEST se encerrarão em julho

A FUVEST recebe até o dia 12 de julho os pedidos de redução e isenção de taxa de inscrição para o Concurso Vestibular 2025. A taxa de inscrição tem valor total de R$ 211,00.

Os candidatos interessados em solicitar a isenção ou redução da taxa deverão acessar o site, clicar em “Vestibular”, efetuar login, ou se cadastrar no site, preencher o formulário com os dados solicitados e anexar versão digitalizada de todos os documentos requeridos.

Os resultados dos pedidos de redução e isenção de taxa de inscrição serão divulgados em 5 de agosto e o prazo para interposição de recursos será entre 5 e 12 de agosto por meio da área do candidato no site da FUVEST.

Podem se candidatar à isenção ou redução da taxa todos aqueles que cursaram ou concluíram todo o ensino médio em escola do sistema público e ensino do Brasil, bem como o ensino médio por meio de exames nacionais de certificação, como o ENEM e o ENCCEJA. Também estão aptos a solicitar o benefício candidatos provenientes de escolas não pertencentes à rede pública de ensino, mas que mantenham educação gratuita; escolas pertencentes ao Sistema Senai, Sesi ou Senac; ou escola particular ou privada, quando o candidato tiver obtido bolsa de estudos integral ou superior a 50% do valor da mensalidade.

A renda de até R$ 2.118,00 (pessoal bruta do candidato ou per capita familiar) pode dar direito à isenção total da taxa de inscrição, concedida pelo Conselho Curador, desde que o candidato atenda às exigências do regulamento. Faixas de renda maiores até R$ 4.236,00 podem dar direito à redução de 50% conforme itens do regulamento.

As inscrição para o Concurso Vestibular FUVEST 2025 estarão abertas entre 19 de agosto e 8 de outubro. A 1ª fase do exame está agendada para 17 de novembro e a 2ª fase para os dias 15 e 16 de dezembro.

Para mais informações, acesse o site.

Mais de 55% dos alunos que ingressaram na USP em 2024 são de escolas públicas

A USP alcançou o índice de mais de 55% de ingressantes vindos de escolas públicas e de pretos, pardos e indígenas (PPI). Em 2024, do total de 10.753 vagas preenchidas, 5.954 (55,4%) são de estudantes que cumpriram o ensino médio exclusivamente em escolas públicas (EP), incluindo 2.965 (27,6%) autodeclarados PPI. No ano passado, esses índices foram de 54,1% e 27,2%, respectivamente.

Esses dados se referem às três formas de ingresso adotadas pela USP neste ano: a Fuvest, o Enem USP e o Provão Paulista, exame promovido pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo para garantir o acesso de estudantes de escolas públicas a vagas nas universidades paulistas.

Na USP, nesta primeira edição do Provão Paulista, foram oferecidas 1.500 vagas; quase 400 mil inscritos e 260 mil estudantes fizeram as provas. Do total de vagas oferecidas pela USP nesta modalidade, 1.365 foram preenchidas.

“Nossa universidade se aproximou do ensino público com o Provão Paulista, passou a ser conhecida por esses estudantes e se tornou uma possibilidade real para que eles possam prosseguir seus estudos”, destaca o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior.

O pró-reitor de Graduação, Aluísio Augusto Cotrim Segurado, explica que um dos fatores que contribuíram para esse número de ingressantes de escolas públicas e PPI é que, em 2023, foi implementada uma alteração na forma de convocação dos estudantes inscritos para as políticas afirmativas.

Todos os candidatos concorreram, primeiramente, às vagas destinadas à Ampla Concorrência (AC), independentemente da categoria em que se inscreveram. Dessa forma, foram preenchidas antes as vagas de Ampla Concorrência, depois as vagas para Escola Pública, seguindo os critérios para essas vagas, e só depois as vagas para PPI.

Com essa mudança, 118 candidatos autodeclarados PPI foram aprovados pela AC e 726 em vagas reservadas para EP. Quanto aos estudantes egressos de escola pública, mas não PPI, 392 ingressaram pela AC.

“Neste processo seletivo, identificamos um fenômeno importante: muitos candidatos, embora egressos das escolas públicas e também PPI, se inscreveram somente em vagas de ampla concorrência, isto é, optaram por não disputar as vagas reservadas para as políticas afirmativas”, acrescenta o pró-reitor adjunto de Graduação, Marcos Garcia Neira.

A reserva de vagas para estudantes de escolas públicas e para PPI foi adotada pela USP em 2016, para ampliar a inclusão social e a diversidade entre a comunidade acadêmica.

Em 2024, maior número de vagas foi preenchido em comparação ao ano passado: neste ano, das 11.147 vagas totais oferecidas, nas três modalidades, 96,5% foram preenchidas. Em 2023, essa porcentagem foi de 95,6%. As vagas remanescentes são disponibilizadas para transferência interna e externa.

Estatísticas da USP
Estatísticas da USP

HC-RP é o primeiro hospital público da América Latina a usar robô em cirurgia de coluna

O Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HC-RP) se destacou ao realizar, na última sexta-feira (7), a primeira cirurgia de coluna com robô em um hospital público na América Latina. O procedimento inovador foi aplicado em um paciente de 66 anos com escoliose degenerativa, marcando um avanço significativo na medicina brasileira. O paciente, que se recupera bem, está previsto para receber alta nesta segunda-feira (10).

Avanços da Cirurgia Robótica

A adoção da robótica em cirurgias de coluna oferece múltiplos benefícios, como maior precisão no posicionamento dos implantes, redução dos riscos cirúrgicos e um procedimento menos invasivo. Segundo o neurocirurgião Vinícius Carneiro, a intervenção, planejada meticulosamente, ocorreu sem complicações. “Foi um trabalho árduo durante a semana. O ato cirúrgico foi sem nenhuma intercorrência, o paciente está bem,” relatou.

Além disso, o uso do robô reduz a perda de sangue durante a operação, diminui a dor pós-operatória e acelera a recuperação do paciente. Conforme explica o ortopedista Helton Delfino, cirurgias complexas que antes duravam até 3 horas podem ser realizadas em cerca de 1h30 com o auxílio da tecnologia robótica. “A introdução dessa tecnologia de ponta no hospital representa um grande avanço, disponibilizando aos pacientes do SUS um tratamento antes restrito a poucos hospitais particulares. Além dos benefícios diretos à população atendida, a iniciativa abre caminho para o desenvolvimento de pesquisas e a capacitação de profissionais no uso dessa moderna ferramenta,” destacou Delfino.

Detalhes do Procedimento

A cirurgia robótica é cuidadosamente planejada com exames de imagem que permitem programar com precisão o posicionamento dos implantes. Durante o procedimento, o cirurgião é guiado pelo robô para garantir a máxima exatidão, com suporte de visualização em tempo real através do sistema de navegação.

Essa conquista do HC-RP não só beneficia diretamente os pacientes do SUS, oferecendo-lhes acesso a tratamentos avançados, mas também representa um marco para a capacitação de profissionais e o desenvolvimento de novas pesquisas em tecnologias cirúrgicas no Brasil.

Pesquisadores da USP mapeiam sítios arqueológicos no Estado de São Paulo

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um mapa que localiza e detalha os sítios arqueológicos em todo o estado de São Paulo, incluindo o sítio em Ribeirão Preto, situado no distrito de Bonfim Paulista. A ferramenta oferece um panorama abrangente dos vestígios materiais associados aos povos indígenas em aproximadamente 2 mil sítios arqueológicos do estado.

Coordenado pelo professor Astolfo Gomes de Mello Araujo, do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, o projeto revela a diversidade de povos que habitavam São Paulo. Araujo explica que o estado foi um ponto de confluência para diferentes grupos humanos, atraídos pela mistura de biomas da região. Esses grupos vieram de várias regiões, como o Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, resultando em uma rica diversidade cultural.

O mapa não só mostra a localização dos sítios, mas também destaca a afinidade entre grupos indígenas. Por exemplo, materiais de tradição Tupiguarani e Aratu estão próximos no norte do estado, enquanto no sul, os sítios Tupiguarani estão distantes dos Itararé-Taquara. Essa distribuição levanta questões sobre as relações entre essas tradições, como a possibilidade de convivência pacífica no norte em contraste com uma possível hostilidade no sul.

Araujo destaca que o mapa facilita a visualização dos dados, permitindo que os alunos formulem novas perguntas e hipóteses. Em vez de trabalhar com planilhas, a representação visual oferece uma compreensão mais completa. Além da localização, o mapa fornece informações sobre o tipo de material encontrado, a tradição indígena e a datação dos sítios, junto com referências para estudos adicionais.

O projeto utilizou mais de 2 mil entradas de dados de teses de doutorado e artigos recentes. O próximo passo é aplicar a mesma metodologia no estado do Paraná. Este mapeamento faz parte de um grande projeto de pesquisa multidisciplinar financiado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

Araujo também aponta que o mapa revela áreas onde faltam dados arqueológicos, destacando dois grandes vazios que somam 13% da área do estado. A ausência de dados nessas áreas, como o Vale do Tietê e o Vale do Rio Peixe, é atribuída à falta de estudos arqueológicos. Além disso, para 166 sítios, não há informações sobre a filiação cultural, indicando a necessidade de novos estudos para definir suas tradições culturais.

Tratamento contra tumores sólidos é desenvolvido por cientistas da USP e da Índia

Um avanço significativo na luta contra o câncer foi alcançado por cientistas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) em colaboração com institutos de pesquisa da Índia. O tratamento inovador, considerado promissor, visa combater tumores sólidos, como os cânceres de próstata, mama, colo de útero, pulmão, intestino, estômago e pele.

Publicado no renomado Journal of Controlled Release, o estudo detalha a eficácia do tratamento contra tumores sólidos através da inibição do microambiente tumoral inflamatório, uma abordagem que pode representar uma alternativa promissora no combate a esses tipos de câncer.

Os tumores sólidos, por sua natureza, apresentam desafios consideráveis no tratamento, devido à dificuldade de penetração dos medicamentos. O microambiente tumoral inflamatório, onde os tumores se desenvolvem, contém células e substâncias que, em vez de combater o tumor, contribuem para seu crescimento, dificultando a ação das células de defesa do organismo.

O tratamento desenvolvido pelos cientistas consiste em nanomicelas, partículas minúsculas com dimensões entre 1 e 100 nanômetros, compostas por uma combinação de fosfolipídios, docetaxel e dexametasona. Essas substâncias, já utilizadas na produção de anti-inflamatórios e no combate às células tumorais, mostraram-se eficazes em estudos realizados em animais de laboratório, reduzindo significativamente o tamanho dos tumores e aumentando a sobrevida dos animais.

“A diminuição superior a cinco vezes no volume do tumor, em comparação com tumores não tratados no modelo de câncer de cólon, demonstra a eficácia do tratamento”, destaca Avinash Bajaj, chefe do Laboratório de Nanotecnologia e Química Biológica do Centro Regional de Biotecnologia de Faridabad, na Índia.

Embora os estudos tenham sido conduzidos em animais, os resultados promissores abrem caminho para pesquisas em humanos, pois as partículas são compostas por substâncias já aprovadas para uso humano. Essa descoberta representa um importante avanço na busca por novas terapias contra o câncer e oferece esperança para milhões de pacientes em todo o mundo.

Estudos analisam a tolerância térmica de animais

Um estudo recente liderado por Agustín Camacho, da Universidade de Madri, revela as conexões vitais entre a tolerância térmica e a migração de animais em todo o mundo, em meio às preocupações crescentes sobre as mudanças climáticas. A pesquisa, que contou com a participação de pesquisadores do Instituto de Biociências da USP, identificou uma variável crucial, denominada Temperatura Voluntária Máxima (Tmáx), que indica os níveis de calor suportáveis pelos animais. Essas descobertas têm implicações significativas para a compreensão do impacto das mudanças climáticas na sobrevivência das espécies.

Ao analisar dados sobre a distribuição geográfica das espécies e suas tolerâncias térmicas, os pesquisadores encontraram uma forte correlação entre a Tmáx e os limites geográficos das espécies. O estudo destacou a importância da adaptação das espécies às mudanças climáticas e ressaltou a necessidade de medidas de conservação para proteger as populações vulneráveis. Os resultados foram publicados na revista Science of the Total Environment e oferecem insights valiosos para a preservação da biodiversidade em face das alterações climáticas iminentes.

*Com informações de Jornal da USP

Cloro é eficaz no combate à dengue, aponta estudo

Com mais de dois milhões de casos de dengue registrados e diversas capitais em estado de emergência, a busca por soluções para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti tornou-se urgente. Uma pesquisa conduzida pelo professor Valter Arthur, do Laboratório de Radiobiologia e Ambiente do Cena-USP, encomendada pela Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor), testou a eficácia do cloro no combate às larvas do mosquito.

A pesquisa, que reavaliou a efetividade do cloro após estudos anteriores realizados em 2008 e 2012, buscou determinar a concentração adequada do produto para eliminar as larvas. Após testes realizados em laboratório, concluiu-se que a aplicação de 10 miligramas de cloro por litro de água parada é capaz de prevenir a proliferação das larvas, oferecendo uma alternativa viável no combate à doença.

Além do cloro, outros métodos de combate ao mosquito estão sendo desenvolvidos no Cena-USP, incluindo abordagens biológicas que visam reduzir a população do Aedes aegypti sem prejudicar o meio ambiente. No entanto, o professor Arthur destaca a importância de investimentos contínuos e abrangentes para a implementação efetiva desses métodos em todo o país.

*Com informações de Jornal da USP

Setor agrícola utiliza metade da água consumida no Brasil

Segundo dados da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o Brasil consome em média 2,83 milhões de litros de água a cada segundo. De acordo com o Relatório da Conjuntura de Recursos Hídricos da ANA, o setor agrícola lidera o consumo, representando 50,5% do volume total, principalmente devido à irrigação. A professora Tamara Maria Gomes, do Departamento de Engenharia de Biossistemas da USP em Pirassununga, destaca que essa prática visa complementar o regime de chuvas na produção agrícola, sendo fundamental para atender à crescente demanda global por alimentos.

Entretanto, diante do desafio de conciliar o aumento da produtividade com a disponibilidade hídrica, Tamara ressalta a importância de adotar tecnologias que promovam a eficiência, considerando fatores como solo, clima e demanda hídrica das plantas. Além disso, destaca a necessidade de qualificar a mão de obra e implementar métodos que reduzam as perdas, como a fertirrigação e sistemas que aplicam água diretamente na raiz das plantas.

Outro aspecto abordado é o reúso da água na agricultura, regulamentado por legislação específica. Na indústria sucroalcooleira, por exemplo, a vinhaça é um subproduto que pode ser reaproveitado na irrigação das plantações de cana-de-açúcar, representando aproximadamente 25% das áreas irrigadas no Brasil. Com as projeções de aumento na prática do reúso, a gestão hídrica na agricultura assume um papel crucial para garantir a sustentabilidade do setor frente aos desafios climáticos futuros.

*Com informações de Jornal da USP