Técnico do Cruzeiro pede demissão depois da derrota para o Corinthians. Veja quem pode assumir a raposa

O Cruzeiro já tem definido que não contará com Leonardo Jardim como treinador a partir de 2026. O técnico português decidiu, nos últimos dias, que não renovará o contrato válido até o fim de 2025. A decisão será oficializada nesta segunda-feira, em reunião com a diretoria da SAF, composta por Pedro Lourenço e Pedro Junio.

Jardim comunicou pessoalmente sua escolha aos dirigentes, embora tenha evitado tratar do tema publicamente para manter o foco na disputa da Copa do Brasil. Parte do elenco e alguns funcionários do clube já tinham conhecimento da decisão, que vinha sendo discutida apenas internamente. No domingo, o treinador ainda se reuniu com o empresário Paulo Pitombeira, no hotel do clube, mas a possibilidade de permanência foi descartada.

Com o cenário definido, o Cruzeiro voltou suas atenções ao mercado em busca de um novo comandante para a Série A. O nome de Tite, livre desde a saída do Flamengo, passou a ganhar força nos bastidores, com avaliação positiva de seu estafe sobre uma ida a Belo Horizonte. Artur Jorge também é analisado, embora ainda não haja negociações em andamento. A diretoria pretende avançar nas conversas nesta semana para evitar impactos no planejamento da temporada 2026.

Tonin Superatacado inaugura mais uma loja da rede em Jaboticabal potencializando a economia da cidade

A rede Tonin Superatacado está vivendo mais um momento especial na sua história. A rede vai inaugurar sua nova loja na cidade Jaboticabal. A inauguração está prevista para o dia 18 de dezembro na Avenida Amorin Brenha, na Vila Santa Rosa.

O Tonin Superatacado em Jaboticabal terá 4.304 metros de área construída. A nova loja irá gerar centenas de novos empregos diretos e indiretos para sua  operação diária, além de desenvolver os produtores locais, principalmente no setor de fornecimento de hortaliças.

A loja atenderá no formato atacado para empresas e comerciantes de todos os tamanhos e também no varejo para compras domiciliares, contando com serviço de açougue, padaria e frios, além de hortifrúti completo.

Fundada em 1962 pelo empresário Luiz Tonin, em São Sebastião do Paraíso (MG), a rede Tonin é uma empresa familiar que está na terceira geração de diretores e tem forte atuação no interior de Minas Gerais e de São Paulo.

Atualmente, a rede Tonin opera 18 lojas nos formatos supermercado e cash & carry (conhecido como “atacarejo”, fusão das palavras atacado e varejo), além de dois Centros de Distribuição (CD) em São Sebastião do Paraíso e Jardinópolis, para atender as lojas do Estado de São Paulo e Minas Gerais, e emprega, aproximadamente, 2.000 colaboradores.

Em mês de novidades o Tonin Superatacado anunciou também uma parceria com a rede de lojas Vestcasa nas unidades do bairro Simioni em Ribeirão Preto. São Carlos, Bebedouro e São José Do Rio Preto.  Agora, dentro destas lojas existem espaços que vendem roupas de cama, mesa e banho, além de utensílios para o lar. Em breve outras lojas também terão esta mesma parceria. A experiência Vestcasa na Rede Tonin tem sido um grande sucesso e os clientes estão gostando muito.

Ribeirão Preto fica em 3º lugar no ranking do Programa Município Verde Azul

Ribeirão Preto conquistou o terceiro lugar no ranking do Programa Município Verde Azul (PMVA), do Governo do Estado de São Paulo, que avalia políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável. O resultado foi divulgado na última terça-feira (10), e o município alcançou a pontuação de 89,25 em um total de 100 pontos, ficando atrás apenas de São Paulo, que liderou o ranking com 96,5 pontos, e de São José dos Campos, que obteve 93 pontos.

Entre as dez diretrizes analisadas pelo programa, Ribeirão Preto se destacou principalmente em Arborização Urbana, com a implantação do Plano Estratégico do Sistema de Áreas Verdes e Arborização Urbana (PESAVAU) e do programa Planta Aí Ribeirão, responsável pelo plantio de mais de 20 mil mudas de árvores somente em 2025. Outro avanço relevante ocorreu no critério Qualidade do Ar, que apresentou melhora mesmo após as queimadas intensas registradas em 2024, resultado de ações realizadas ao longo de 2025, como a implantação do Programa de Prevenção Contra Incêndios Florestais (PPCIF), que intensificou a fiscalização, ampliou campanhas educativas e reduziu a ocorrência de incêndios.

A substituição gradual da frota de ônibus do transporte coletivo por veículos elétricos também contribuiu para a melhoria dos indicadores ambientais, ao reduzir a emissão de poluentes e gases de efeito estufa. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Sustentabilidade, o município segue avançando em outras diretrizes avaliadas pelo PMVA, como Educação Ambiental, Mudanças Climáticas, Recursos Hídricos e Saneamento Básico, com a revisão de planos, ampliação da drenagem urbana, universalização da coleta de resíduos e redução de perdas no abastecimento de água, reforçando o compromisso da cidade com a preservação ambiental e a sustentabilidade.

Brasileiro está falando menos de política no WhatsApp, mostra estudo

O compartilhamento de notícias de política está menos frequente em grupos de família, de amigos e de trabalho no WhatsApp. Além disso, mais da metade das pessoas que participam desses ambientes dizem ter medo de omitir opinião.

A constatação faz parte do estudo Os Vetores da Comunicação Política em Aplicativos de Mensagens, divulgado nesta segunda-feira (15).

O levantamento foi feito pelo centro independente de pesquisa InternetLab e pela Rede Conhecimento Social, instituições sem fins lucrativos.

A pesquisa identificou que mais da metade das pessoas que usam WhatsApp estão em grupos de família (54%) e de amigos (53%). Mais de um terço (38%) participam de grupos de trabalho.

Apenas 6% estão em grupos de debates de política. Em pesquisa realizada em 2020, eram 10%.

Ao se debruçar sobre o conteúdo dos grupos de família, de amigos e de trabalho, os pesquisadores verificaram que, de 2021 a 2024, caiu a frequência dos que aparecem mensagens sobre política, políticos e governo.

Em 2021, 34% das pessoas diziam que o grupo de família era no qual mais apareciam esse tipo de notícias. Em 2024, eram 27%.

Em relação aos grupos de amigos, a proporção caiu de 38% para 24%. Nos de trabalho, de 16% para 11%.

O estudo apresenta depoimentos de alguns dos entrevistados, sem identificá-los.

“Evitamos falar sobre política. Acho que todos têm um senso autorregulador ali, e cada um tenta ter bom senso para não misturar as coisas”, relata sobre o grupo de família uma mulher de 50 anos, de São Paulo.

As informações foram coletadas de forma online com 3.113 pessoas com 16 anos ou mais, de 20 de novembro a 10 de dezembro de 2024. Foram ouvidas pessoas de todas as regiões do país.

Receio de se posicionar

A pesquisa identificou que há receio em compartilhar opiniões políticas. Pouco mais da metade (56%) dos entrevistados disseram sentir medo de emitir opinião sobre política “porque o ambiente está muito agressivo”.

Foi possível mapear que essa percepção foi sentida por 63% das pessoas que se consideravam de esquerda, 66% das de centro e 61% das de direita.

“Acho que os ataques hoje estão mais acalorados. Então, às vezes você fala alguma coisa e é mais complicado, o pessoal não quer debater, na verdade, já quer ir para a briga mesmo”, conta uma mulher de 36 anos, de Pernambuco.

Os autores do estudo afirmam que se consolidaram os comportamentos para evitar conflitos nos grupos. Os dados mostram que 52% dos entrevistados se policiam cada dia mais sobre o que falam nos grupos, enquanto 50% evitam falar de política no grupo da família para fugir de brigas.

“As pessoas foram se autorregulando, e nos grupos onde sempre se discutia alguma coisa, hoje é praticamente zero. As pessoas tentam, alguém publica alguma coisa, mas é ignorado”, descreve uma entrevistada.

Cerca de dois terços (65%) dizem evitar compartilhar mensagens que possam atacar os valores de outras pessoas, segundo o levantamento.

Dos respondentes, 29% já saíram de grupos onde não se sentiam à vontade para expressar opinião política.

“Tive que sair, era demais, muita briga, muita discussão, propaganda política, bateção de boca”, conta uma entrevistada.

Afirmação

Mas o levantamento identifica também que 12% das pessoas compartilham algo considerado importante mesmo que possa causar desconforto em algum grupo.

Dezoito por cento afirmam que, quando acreditam em uma ideia, compartilham mesmo que isso possa parecer ofensivo.

“Eu taco fogo no grupo. Gosto de assunto polêmico, gosto de falar, gosto de tacar lenha na fogueira e muitas vezes sou removida”, diz uma mulher de 26 anos de Minas Gerais.

Entre os 44% que se consideram seguros para falar sobre política no WhatsApp, são adotadas as seguintes estratégias:

  • 30% acham que mandar mensagens de humor é um bom jeito de falar sobre política sem provocar brigas;
  • 34% acham que é melhor falar sobre política no privado do que em grupos;
  • 29% falam sobre política apenas em grupos com pessoas que pensam igualmente.

“Eu gosto de discutir, mas é individualmente. Eu não gosto de expor isso para todo mundo”, revela um entrevistado de 32 anos, do Espírito Santo.

“É como se as pessoas já tivessem aceitado que aquele grupo é mais alinhado com uma visão política específica. Entra quem quer”, define uma mulher, de 47 anos, do Rio Grande do Norte.

O estudo foi apoiado financeiramente pelo WhatsApp. De acordo com o InternetLab, a empresa não teve nenhuma ingerência sobre a pesquisa.

Amadurecimento

Uma das autoras do estudo, a diretora do InternetLab, Heloisa Massaro, constata que o WhatsApp é uma ferramenta “arraigada” no cotidiano das pessoas. Dessa forma, assim como no mundo “offline“, ou seja, presencial, o assunto política faz parte das interações.

O estudo é realizado anualmente, desde o fim de 2020. De acordo com Heloisa, ao longo dos anos, as pessoas “foram desenvolvendo normas éticas próprias para lidar com essa comunicação política no aplicativo”, principalmente nos grupos.

“Elas se policiam mais, relatam um amadurecimento no uso”, diz a autora. “Ao longo do tempo, a gente vai observando essa ética de grupos nas relações dos aplicativos de mensagem para falar sobre política se desenvolvendo”, completa.