Nova frente fria chega acompanhada de chuvas e quedas de temperaturas para o estado de SP, confira;

De acordo com a Meteored, nos próximos dias, um ciclone extratropical irá reforçar a frente fria e uma massa de ar polar, afetando a região Sudeste.

Uma nova frente fria está prevista para atingir grande parte do estado de São Paulo nos próximos dias, trazendo chuvas e uma queda significativa nas temperaturas. A meteorologia indica que, entre sábado (15) e domingo (16), o sistema será impulsionado por um ciclone e causará mudanças no clima da região Sudeste, com destaque para o estado paulista.

De acordo com a Meteored, o processo de intensificação do ciclone será iniciado na quinta-feira (13), com uma área de baixa pressão se aprofundando entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai. Esse fenômeno se transformará em um ciclone extratropical durante a noite de quinta-feira e madrugada de sexta-feira (14). O impacto desse sistema será uma frente fria que se deslocará para o norte, trazendo condições climáticas mais instáveis para a região.

O estado de São Paulo, segundo as previsões, será fortemente afetado, com chuvas previstas para quase todos os municípios durante o fim de semana. Além disso, uma massa de ar frio também avançará, resultando em uma leve diminuição nas temperaturas em várias áreas do estado. Na capital paulista, por exemplo, as máximas deverão cair de 30°C na quinta-feira (11) para 22°C no domingo (15).

Por outro lado, a região Norte do estado não deve sentir o mesmo alívio, com as altas temperaturas permanecendo elevadas. Em cidades como Ribeirão Preto, a previsão é de que as máximas variem entre 33°C e 35°C nos próximos dias, sem grandes mudanças até a próxima quinta-feira (20), quando a temperatura deverá cair para cerca de 24°C.

Esse evento climático é mais um capítulo das variações de temperatura que têm marcado o clima da região Sudeste, exigindo atenção para o aumento de chuvas e a queda das temperaturas nos próximos dias.

Ribeirão Preto e região em alerta para chuvas e ventos até quarta-feira

Ribeirão Preto e municípios da região estão sob alerta, válido até a manhã de quarta-feira (12).

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de “perigo potencial” para chuvas fortes em todo o estado de São Paulo.

Ribeirão Preto e cidades da região estão inclusas na faixa amarela, o primeiro nível de severidade em uma escala de três, que abrange todo o território paulista.

O aviso, que começou às 9h40 desta terça-feira (11), segue até às 10h de quarta-feira (12).

Detalhes do alerta:

  • A previsão é de chuvas com intensidade entre 20 mm/h e 30 mm/h, podendo chegar a 50 mm por dia, além de ventos fortes entre 40 km/h e 60 km/h.
  • Existe baixo risco de interrupção no fornecimento de energia, quedas de galhos, alagamentos e descargas elétricas.

Orientações de segurança:

  • Durante rajadas de vento, evite se abrigar sob árvores, devido ao risco de quedas e descargas elétricas, e não estacione veículos perto de torres de transmissão ou placas de publicidade.
  • Evite usar aparelhos eletrônicos conectados à tomada.

Fonte: Inmet

Frente fria e chuvas chegando, veja como fica o clima em Ribeirão Preto;

Climatempo aponta que a frente fria no litoral paulista trará mudanças no tempo, com chuvas e aumento da nebulosidade;

Uma frente fria que se desloca pelo litoral paulista nesta segunda-feira (10) traz consigo aumento da nebulosidade e o retorno das chuvas em várias regiões. Em Ribeirão Preto, a chuva já começou na noite de domingo (9) em alguns pontos, resultado da alta umidade e das temperaturas elevadas. A Defesa Civil emitiu um alerta de risco moderado de chuvas para a cidade.

De acordo com a Climatempo, as temperaturas devem começar a cair no Sul e Leste do estado de São Paulo, mas áreas do Centro-Norte ainda podem registrar temperaturas mais altas. A previsão é de que o clima fique mais instável nos próximos dias, com o avanço de novas frentes frias pela costa sudeste do Brasil.

Além disso, a Climatempo destaca que, com a quebra do bloqueio atmosférico, outras frentes frias devem se deslocar para o estado na segunda quinzena de março. Entre quinta-feira (13) e sexta-feira (14), novas instabilidades são esperadas, com a possibilidade de uma frente fria atingir mais áreas de São Paulo, provocando mudanças no tempo.

Confira a previsão do tempo para os próximos dias em Ribeirão Preto:

Segunda-feira (10):
Temperatura: 22°C a 35°C
Céu parcialmente nublado com névoa ao amanhecer e poucas nuvens à noite.
Chuva: 0,3 mm / Probabilidade de chuva: 46%
Umidade do ar: 28% a 68%

Terça-feira (11):
Temperatura: 22°C a 36°C
Sol e aumento de nuvens pela manhã, com pancadas de chuva à tarde e à noite.
Chuva: 1,9 mm / Probabilidade de chuva: 43%
Umidade do ar: 25% a 75%

Quarta-feira (12):
Temperatura: 23°C a 36°C
Sol com muitas nuvens, pancadas de chuva à tarde e à noite.
Chuva: 1,6 mm / Probabilidade de chuva: 64%
Umidade do ar: 27% a 71%

Quinta-feira (13):
Temperatura: 22°C a 34°C
Sol pela manhã com aumento de nuvens, pancadas de chuva à tarde e à noite.
Chuva: 4,7 mm / Probabilidade de chuva: 84%
Umidade do ar: 35% a 87%

Sexta-feira (14):
Temperatura: 21°C a 32°C
Sol com algumas nuvens pela manhã, chuvas rápidas durante o dia e à noite.
Chuva: 2,7 mm / Probabilidade de chuva: 81%
Umidade do ar: 49% a 94%

Sábado (15):
Temperatura: 21°C a 31°C
Sol com muitas nuvens e períodos de céu nublado. Noite com muitas nuvens.
Chuva: 0,9 mm / Probabilidade de chuva: 76%
Umidade do ar: 54% a 91%

Fonte: Climatempo

Ribeirão Preto vai construir 160 casas populares com investimento de R$ 26,8 milhões

As moradias serão construídas no Jardim Heitor Rigon, na zona Norte de Ribeirão Preto, e integrarão o Programa Minha Casa Minha Vida

A Prefeitura de Ribeirão Preto firmou um novo acordo com a Associação de Moradores do Bairro Santa Rosa, com a colaboração da Caixa Econômica Federal, para a construção de 160 novas moradias populares. A iniciativa, que integra o Programa Minha Casa Minha Vida Entidades, contará com um investimento total de R$ 26,8 milhões.

As novas residências serão localizadas no Jardim Heitor Rigon, na zona Norte da cidade, e as obras devem começar dentro de 90 dias. A Caixa Econômica Federal será responsável pelo financiamento das unidades habitacionais, enquanto a Prefeitura irá investir aproximadamente R$ 730 mil para melhorar a infraestrutura ao redor, incluindo pavimentação, iluminação, e redes de abastecimento de água e energia.

Após a assinatura da parceria, a documentação será encaminhada ao Governo Federal, que ficará responsável por concluir o convênio. A seleção das famílias beneficiadas será realizada posteriormente, seguindo critérios definidos pelo programa.

O projeto prevê que os moradores que possuem uma renda mensal de até R$ 1.320 poderão pagar parcelas equivalentes a 10% de sua renda. Além disso, aqueles que são beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e do Bolsa Família estarão isentos de qualquer pagamento.

A construção dessas novas moradias faz parte de um esforço contínuo para melhorar as condições de moradia e promover a inclusão social na cidade, oferecendo habitação acessível para famílias de baixa renda.

45 praias do Litoral Paulista estão impróprias para banho, confira a lista;

Itanhaém é o destino com mais praias impróprias,11 no total. A contaminação da água pode ter sido agravada pelas chuvas fortes.

Se você vai aproveitar o Carnaval no litoral paulista, é importante ficar atento às condições das praias. A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) alertou, nesta quinta-feira (27), que 45 praias estão impróprias para o banho. As condições de balneabilidade podem afetar a qualidade da água e representar risco para a saúde dos banhistas.

O município de Itanhaém lidera a lista, com 11 praias fora dos padrões, seguido por Mongaguá, com 6 praias, e Praia Grande e Bertioga, ambas com 5 praias impróprias. Ubatuba também figura na lista, com 4 praias afetadas. A Cetesb divulga periodicamente a balneabilidade das praias, levando em conta fatores como a presença de colônias de bactérias na água.

Uma praia é considerada imprópria quando apresenta mais de 100 colônias de bactérias por 100 mililitros de água. As chuvas fortes podem agravar a situação, pois as águas pluviais contribuem para a contaminação da água do mar. Esse fator, aliado a outros, pode comprometer a qualidade da água e tornar as praias inadequadas para o banho.

Entre as praias impróprias estão locais bastante visitados como a Praia Grande (com várias praias afetadas), Mongaguá, Santos e São Vicente. A lista também inclui praias em cidades como Guarujá, Bertioga e Ubatuba, todas com pontos específicos que não apresentam condições ideais para os banhistas.

Confira abaixo a lista completa das praias impróprias:

Ubatuba:

  • Rio Itamambuca
  • Itaguá – Av. Leovegildo, 240
  • Itaguá – Av. Leovegildo, 1724
  • Perequê – Mirim

Caraguatatuba:

  • Prainha

São Sebastião:

  • Arrastão
  • Pontal da Cruz
  • Una

Ilhabela:

  • Itaquanduba

Bertioga:

  • São Lourenço – junto ao morro
  • Enseada – Indaiá
  • Enseada – Vista Linda
  • Enseada – Col. SESC
  • Enseada – R. Rafael Costabili

Guarujá:

  • Perequê
  • Enseada – Rua Chile

Santos:

  • Boqueirão
  • José Menino – R. Olavo Bilac

São Vicente:

  • Milionários
  • Gonzaguinha

Praia Grande:

  • Aviação
  • Vila Tupi
  • Vila Mirim
  • Vila Caiçara
  • Maracanã

Mongaguá:

  • Vila São Paulo
  • Central
  • Vera Cruz
  • Itaóca
  • Agenor de Campos
  • Flórida Mirim

Itanhaém:

  • Campos Elíseos
  • Jd. Suarão
  • Suarão – AFPESP
  • Parque Balneário
  • Centro
  • Praia dos Pescadores
  • Sonho
  • Jardim Cibratel
  • Jardim São Fernando
  • Jardim Regina
  • Gaivotas

Peruíbe:

  • Icaraíba
  • São João Batista
  • São João

Aeroporto de Ribeirão Preto analisa receber voos internacionais durante a Agrishow

A solicitação para a “internacionalização temporária extraordinária” do Aeroporto Leite Lopes foi feita e está aguardando a aprovação dos órgãos competentes.

O Aeroporto Leite Lopes, localizado em Ribeirão Preto, poderá iniciar operações com voos internacionais já em abril. A informação foi comprovada pela Rede Voa, empresa responsável pela gestão do aeroporto.

Segundo a empresa que administra o aeroporto, foi feita uma solicitação para a “internacionalização temporária extraordinária” do terminal, que está atualmente em processo de aprovação pelos órgãos competentes.

O principal objetivo é receber voos internacionais durante a realização da Agrishow 2025, evento que ocorrerá entre 28 de abril e 2 de maio em Ribeirão Preto. Nos próximos dias, as autoridades responsáveis, como a Polícia Federal, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e outros órgãos, devem emitir uma resposta final sobre o pedido.

Reformas no Aeroporto
Visando viabilizar a operação de voos internacionais de maneira permanente, o Aeroporto Leite Lopes está passando por uma reforma desde outubro de 2023. A estimativa é que os investimentos na obra cheguem a R$ 15 milhões, com o objetivo de facilitar o processo de internacionalização. Marcel Moure, CEO da concessionária, acredita que o aeroporto pode começar a receber voos internacionais regulares até o final de 2025.

Vale ressaltar que, no início de fevereiro, o acesso ao terminal passou por modificações devido às obras. Agora, os passageiros estão sendo direcionados ao portão de desembarque, ao invés do portão de embarque, para acessar o terminal. Além disso, o acesso de veículos pela via principal foi fechado, e os carros devem seguir pela via secundária, mantendo-se à esquerda, conforme as novas orientações.

“Caribe de Janeiro”, fenômeno de águas claras e mornas transformam o RJ em caribe

Fenômeno, que transformou a cidade no “Caribe de Janeiro”, ocorre devido aos ventos que empurram águas mais limpas e aquecidas do alto-mar em direção à costa, resultando em praias perfeitas

As águas do mar no Rio de Janeiro estão surpreendentemente cristalinas, atraindo um grande número de banhistas logo nas primeiras horas da manhã. Esse cenário perfeito levou a cidade a ser carinhosamente apelidada de “Caribe de Janeiro”. Além da água transparente, a temperatura do mar também está agradavelmente morna, tornando o ambiente ainda mais convidativo.

De acordo com o oceanógrafo David Zee, o fenômeno ocorre quando os ventos empurram as águas mais profundas do alto-mar em direção à costa carioca. Essas águas são mais quentes e, por serem provenientes de regiões mais distantes, chegam ao Rio com uma transparência notável. Além disso, as últimas semanas com poucas chuvas ajudaram a manter as águas limpas, sem a contaminação das águas continentais.

O Climatempo também prevê boas condições para o dia, com sol predominando e algumas pancadas de chuva isoladas, típicas da estação. As temperaturas podem atingir 35°C durante o dia, com mínima de 22°C à noite.

Zee explica que a presença das águas mornas é resultado das correntes superficiais do oceano, que, carregadas pelo vento, chegam ao litoral. Sem a interferência de frentes frias, que costumam agitar a água, essas águas mais quentes e claras permanecem na região por um período prolongado. Normalmente, o fenômeno dura cerca de uma semana, mas pode se estender por até 10 dias.

Com essa combinação de águas claras e mornas, o Rio de Janeiro se transforma em um verdadeiro paraíso para quem deseja aproveitar as praias com a sensação de estar em um destino tropical, como o Caribe.

Ribeirão Preto está entre as cidades mais expostas aos efeitos de ilhas de calor no estado

Ilhas de calor são regiões urbanas que apresentam temperaturas médias mais elevadas do que as áreas ao redor; coeficiente de Ribeirão Preto é de 80,3.

Ribeirão Preto está entre as cidades paulistas mais vulneráveis aos efeitos das ilhas de calor, conforme revela a plataforma UrbVerde, em dados divulgados pelo Estadão. O fenômeno, que ocorre em áreas urbanizadas com temperaturas médias mais altas em comparação aos arredores, intensifica os impactos das ondas de calor, afetando principalmente as populações mais sensíveis, como idosos e crianças.

Um dos parâmetros analisados pela plataforma é o “coeficiente de ilha de calor”, que mensura a intensidade desse fenômeno nas cidades, levando em consideração a vulnerabilidade da população. Quanto maior o coeficiente, maior a porcentagem de habitantes expostos a condições extremas de calor. Em Ribeirão Preto, esse índice é de 80,3, o que indica uma exposição significativa de sua população ao calor excessivo.

A ferramenta ajuda a identificar áreas de risco dentro dos municípios, permitindo ações mais eficazes de mitigação. Isso é especialmente importante para que as autoridades possam adotar medidas direcionadas a proteger os grupos mais vulneráveis durante períodos de altas temperaturas.

Em relação à vegetação urbana, Ribeirão Preto possui uma cobertura vegetal de apenas 13%, um indicador preocupante considerando a relação direta entre áreas verdes e a qualidade de vida nas cidades. A quantidade de vegetação disponível por habitante é um fator crucial para o planejamento urbano, principalmente para reduzir os efeitos das ilhas de calor.

Veja o ranking das cidades mais vulneráveis a ilhas de calor no estado de São Paulo:

  1. São Paulo (2021) – 100/100
  2. São Bernardo do Campo (2021) – 86,8
  3. Guarulhos (2021) – 86,4
  4. Campinas (2021) – 84,8
  5. Carapicuíba (2021) – 83,8
  6. Santo André (2021) – 83,5
  7. Santos (2021) – 83,3
  8. São José dos Campos (2021) – 82,7
  9. Cotia (2021) – 82,5
  10. Mogi das Cruzes (2021) – 82,4
  11. Osasco (2021) – 82,2
  12. Mauá (2021) – 80,6
  13. Embu das Artes (2021) – 80,4
  14. Ribeirão Preto (2021) – 80,3
  15. Suzano (2021) – 79,8

Esses dados, fornecidos pela plataforma UrbVerde, são resultado de um trabalho conjunto de várias universidades, incluindo a USP São Carlos, UFSCar, UFBA e Universidade Lusófona, em parceria com prefeituras e outras entidades, com o objetivo de auxiliar na formulação de políticas públicas mais sustentáveis e eficientes para as cidades.

Governador Valadares: A cidade mineira que se tornou um dos maiores polos de migração para os Estados Unidos

Governador Valadares, em Minas Gerais, se transformou em um polo migratório devido à crise econômica local e à criação de redes de apoio entre familiares e amigos de migrantes.

Localizada no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, Governador Valadares é um dos principais destinos para brasileiros que buscam uma vida melhor nos Estados Unidos. A cidade, com cerca de 257 mil habitantes, tem uma longa história de migração, com muitos moradores tendo parentes ou amigos que se mudaram para o país norte-americano ao longo dos anos.

A grande onda migratória para os EUA em Governador Valadares é resultado de uma série de fatores, como a estagnação econômica local e a formação de redes de sociabilidade entre os migrantes, que acabam incentivando quem fica a seguir o mesmo caminho em busca de melhores oportunidades.

Causas da migração para os Estados Unidos

Especialistas destacam várias razões que explicam o elevado número de migrantes valadarenses, como a dependência econômica do setor de comércio e serviços e a ausência de atividades industriais e extrativistas. Além disso, a alta demanda por mão de obra nos EUA nas últimas décadas e a criação de redes de apoio entre migrantes ajudaram a perpetuar o movimento de emigração da cidade.

Outro ponto importante é a possibilidade de salários mais altos nos Estados Unidos, o que permite aos imigrantes mandar dinheiro para suas famílias no Brasil, ajudando a melhorar a qualidade de vida dos parentes que permaneceram em Valadares. Isso contribui para a criação de famílias transnacionais, com uma parte vivendo no Brasil e a outra no exterior.

A história da migração e o apelido “Valadólares”

A migração para os Estados Unidos começou a ganhar força a partir da década de 1960, quando jovens da cidade começaram a aprender inglês e a participar de intercâmbios. Em 1964, os primeiros migrantes de Governador Valadares partiram em busca de melhores oportunidades de trabalho e salários nos EUA. Cada um deles, segundo as pesquisas, levou pelo menos mais 20 pessoas para o país, formando grandes comunidades de mineiros nos Estados Unidos.

O aumento da migração e das remessas de dinheiro enviadas pelos imigrantes aos seus familiares fez com que a cidade ganhasse o apelido de “Valadólares”. Nos anos 1980 e 1990, a economia local foi impulsionada pelo envio de dólares, com investimentos em imóveis e negócios, o que ajudou a amenizar a crise econômica da região.

Impactos do endurecimento da política de imigração dos EUA

Nos últimos anos, a política de imigração dos Estados Unidos se tornou mais rigorosa, com o governo do presidente Donald Trump adotando medidas mais severas contra a imigração ilegal. Isso gerou uma onda de medo entre os imigrantes brasileiros, que vivem com a constante ameaça de deportação.

Rosângela Silva, que mora nos EUA há 18 anos, relatou o medo vivido pelas famílias de Governador Valadares, que, ao chegar ao país, encontram dificuldades para se estabelecer e trabalhar de forma regular. O cenário de temor e incerteza é uma realidade para muitos, que buscam sobreviver às repressões da imigração.

O endurecimento das políticas de deportação também afeta as famílias que, além de enfrentarem a possibilidade de perderem seus entes queridos, têm que lidar com a perda de condições de vida adequadas, pois muitos dos imigrantes não têm recursos para voltar ao Brasil.

Uma perspectiva de resistência

Embora as políticas de deportação tenham alterado o fluxo migratório, a cultura de emigração em Governador Valadares ainda é forte, e muitos continuam buscando uma vida melhor nos Estados Unidos. Mesmo com a retórica e medidas mais rígidas do governo dos EUA, a realidade de muitos imigrantes é de trabalhadores que buscam sustentar suas famílias e melhorar suas condições de vida.

A história de Governador Valadares é um reflexo de como a migração pode ser uma estratégia de sobrevivência, onde as redes de apoio, o desejo de uma vida melhor e a esperança de uma chance econômica continuam a atrair pessoas para os Estados Unidos. A cidade, marcada pela sua relação com o exterior, é um exemplo de como a imigração molda não apenas as vidas dos indivíduos, mas também as culturas e economias locais.

Tremor de terra é detectado no interior paulista

Tremor em Echaporã, no interior paulista, foi avaliado pelo Centro de Sismologia da USP

Um tremor de terra de magnitude 3.1 na escala Richter foi detectado na noite de quinta-feira (20) em Echaporã, no interior paulista. O pequeno abalo sísmico foi registrado pelas estações da Rede Sismográfica Brasileira e analisado pelo Centro de Sismologia da USP (Universidade de São Paulo).

De acordo com o Centro de Sismologia, o tremor aconteceu por volta das 19h40 (horário de Brasília), mas não houve relatos de que a população tenha sentido o impacto do evento.

O centro esclareceu que tremores de baixa magnitude são relativamente comuns no Brasil, ocorrendo devido a pressões geológicas que causam pequenos deslocamentos nas fraturas da crosta terrestre.