Ribeirão Preto se torna a cidade com pior índice de qualidade do ar no estado de SP

Nesta terça-feira (23), Ribeirão Preto registrou um dos piores índices de qualidade do ar no estado de São Paulo, segundo informações da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). O índice de qualidade passou de “moderado” para “ruim”, indicando uma concentração elevada de diversos poluentes no ambiente, como gases tóxicos, dióxido de carbono e partículas respiráveis prejudiciais à saúde.

Além da má qualidade do ar, fatores como a amplitude térmica e baixa umidade contribuem para agravar os problemas de saúde e podem causar estresse no organismo, alertam especialistas.

De acordo com previsões do Climatempo, não há expectativa de chuvas na região nos próximos 15 dias. Pneumologistas ressaltam que crianças até 5 anos, idosos e gestantes são os mais afetados pela combinação de fatores ambientais típicos do inverno, intensificados pelas mudanças climáticas.

Para minimizar os impactos da baixa qualidade do ar, especialistas sugerem algumas medidas:

  • Utilizar máscaras N95, como durante a pandemia, para reduzir a exposição às partículas e poluentes. Máscaras de pano não oferecem o mesmo nível de proteção.
  • Manter-se bem hidratado, o que é crucial contra o tempo seco e a poluição.
  • Evitar exposição à fumaça de queimadas e incêndios.
  • Umidificar o ambiente com umidificadores, mas com moderação, pois o excesso pode ser prejudicial à saúde.

Essas precauções são essenciais para proteger a saúde durante períodos de qualidade do ar comprometida como o observado atualmente em Ribeirão Preto.