Novembro Azul: saiba como prevenir e identificar o câncer de próstata

O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens no Brasil, com mais de 70 mil novos casos previstos para 2025, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Um estudo da revista The Lancet prevê que os diagnósticos globais dobrem até 2040, impulsionados pelo aumento da expectativa de vida.

O principal fator de risco para o câncer de próstata é a idade, com a maioria dos casos ocorrendo em homens acima dos 50 anos. No entanto, pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) revelou que menos de 40% dos brasileiros com mais de 50 anos realizam exames preventivos, como o toque retal, essencial para a detecção precoce.

Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção e detecção precoce, o Dr. Rodolfo Bandeira, urologista do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, respondeu a algumas das principais dúvidas relacionadas ao tema.

Quais sintomas costumam ser comuns?

Na fase inicial, o câncer de próstata pode ser assintomático, ou seja, não apresentar sintomas visíveis. No entanto, quando os sinais começam a aparecer, os mais comuns incluem dificuldade para urinar, demora para iniciar e terminar a micção, presença de sangue na urina, diminuição do jato urinário e uma necessidade maior de urinar ao longo do dia. É importante ficar atento a esses sinais!

Quais são os impactos na qualidade de vida?

O câncer de próstata e seu tratamento podem ter consequências graves na qualidade de vida do homem, afetando aspectos físicos como incontinência urinária, disfunção erétil, fadiga e sintomas urinários. Também podem surgir impactos psicológicos, incluindo ansiedade, depressão e baixa autoestima, além de interferências em relacionamentos e atividades sociais. Esses efeitos variam conforme o estágio da doença no momento da detecção, o tipo de tratamento escolhido e o suporte disponível.

Quando um homem deve começar a consultar um urologista? É necessário um acompanhamento regular, assim como as mulheres fazem com o ginecologista?

Os homens devem procurar um urologista ao longo de toda a vida, tornando-se essencial após o início da atividade sexual. Essas consultas regulares possibilitam um monitoramento abrangente da saúde, minimizando os riscos de doenças e permitindo a detecção precoce de quaisquer problemas.

Pensando especificamente no câncer de próstata, quando o homem deve começar a considerar cuidados preventivos?

Costumo dizer que quanto mais cedo esses hábitos forem adotados, maiores serão as chances de uma vida longa e saudável. O cuidado preventivo deve começar já na adolescência e continuar na fase adulta jovem, enfatizando também, principalmente nesse período, a adoção de hábitos de vida saudáveis, prática regular de exercícios físicos e alimentação balanceada, além de evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. Após os 40 anos, além do acompanhamento com o urologista, é preciso também entender possíveis quadros como hipertensão, diabetes, doenças coronarianas e câncer, que também podem interferir na qualidade de vida.

Como é feito o diagnóstico?

A investigação do câncer de próstata envolve inicialmente dois exames fundamentais: o primeiro é o exame de toque retal, em que o médico avalia a forma e textura da próstata. A partir dele, é possível palpar as partes posterior e lateral da próstata, locais em que a maioria dos tumores desse tipo inicia.

O segundo é o exame de PSA, um teste sanguíneo que mede a quantidade de Antígeno Prostático Específico – uma proteína produzida pela próstata. Níveis elevados dessa proteína podem indicar câncer ou doenças benignas da próstata.

Outra forma para confirmar o diagnóstico de câncer de próstata é pela biópsia, em que pequenas amostras da próstata são coletadas para análise laboratorial. Ela é indicada caso haja alguma alteração bloqueada no exame de PSA ou no toque retal.

Existem fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento do câncer de próstata ao longo da vida?

Sim, vários fatores podem potencializar o aparecimento do câncer de próstata. A idade é um dos principais fatores, com a maioria dos casos ocorrendo em homens com mais de 50 anos e o risco aumentando significativamente após os 65 anos.

O histórico familiar também desempenha um papel importante. Ter um pai ou irmão diagnosticado eleva consideravelmente o risco, especialmente se o diagnóstico ocorreu antes dos 60 anos. Além disso, a etnia apresenta risco, já que os homens negros apresentam uma maior incidência e tendem a ter um comportamento mais agressivo da doença em comparação com homens de outras etnias.

Fatores genéticos, como alterações específicas em genes como BRCA1 e BRCA2, também estão associados a um risco maior de câncer de próstata. E a alimentação ainda pode ser um fator de influência, se for rica em gorduras saturadas e carnes vermelhas, combinadas com baixo consumo de frutas e vegetais, por exemplo.

Por fim, a obesidade é outro ponto que merece ser citado, pois estudos indicam que homens obesos podem ter um risco maior de desenvolver câncer de próstata.

É possível que homens jovens desenvolvam câncer de próstata?

Embora raro, o câncer de próstata pode, sim, ocorrer em homens jovens, geralmente abaixo dos 50 anos, e sua incidência tem aumentado ligeiramente nos últimos anos.

A maioria dos casos ocorre em homens mais velhos. No entanto, é importante salientar que, quando ocorre em indivíduos mais jovens, a doença tende a ser mais agressiva e pode se desenvolver de forma mais rápida.

Saúde promove Campanha de Multivacinação em Ribeirão Preto

A Secretaria Municipal da Saúde promoverá no próximo sábado (09) mais uma campanha de multivacinação para atualização da caderneta de vacinação de toda a população – crianças, adolescentes, adultos e idosos. Estarão abertas 16 salas de vacinas dos postos de saúde de Ribeirão Preto, das 8h às 16h30.

A coordenadora do Programa de Imunização da pasta explica que o próximo sábado será uma excelente oportunidade para as pessoas que não conseguem comparecer às salas de vacinas durante a semana.  

“É importante que todas as pessoas compareçam para verificar se suas vacinas estão em dia, pois algumas vacinas precisam de reforços para garantir a proteção e todos aproveitem esse momento para colocar a carteira de vacinas em dia”, disse Mayra Fernanda de Oliveira.

Público Alvo:

Multivacinação (atualização de carteira de vacinação): Crianças, adolescentes, adultos e idosos que precisam atualizar a carteira de vacinas.

LOCAIS DE VACINAÇÃO:

Distrito Central

UBS CAMPOS ELÍSEOSAv. da Saudade, 1.452
UBS CENTRALrua SÃO JOSE, 1.254

Distrito Norte

UBS RIBEIRÃO VERDERua João Toniolli, 3.461
UBS SIMIONIRua Antônio Augusto Carvalho, 672
CSE JD AEROPORTOEstrada Antônia Mugnato Marinceck, 994

Distrito Leste

UBS BONFIM PAULISTARua Azarias Vieira de Almeida, 620
UBDS CASTELO BRANCORua Dom Luiz do Amaral Mousinho, 3.300
UBS SANTA CRUZRua Triunfo, 1.070
UBS JD JULIANAAv. Dr. Marcos Antônio Macário dos Santos, 602
UBS VILA ABRANCHESRua Maria Abranches de Faria, 550
UBS SÃO JOSÉRua Madre Maria Teodora Voiron, 110

Distrito Sul

UBS PARQUE RIBEIRÃO PRETORua Guy Saad Salomão, 225

Distrito Oeste

UBS DOM MIELLERua Cecílio Elias Seba, 139
UBS VILA RECREIORua Tabatinga, 320
UBS PRESIDENTE DUTRARua Carolina Maria de Jesus, 365
UBS JOSÉ SAMPAIORua Elydio Vieira de Souza, 50

Agendamento para mamografia em Ribeirão é prorrogado

Foi prorrogado até dia 14 de novembro o agendamento para a realização de mamografia. O exame pode ser realizado por mulheres de 50 a 69 anos, que realizaram o último exame num período maior ou igual a 2 anos, que não apresentem queixa mamaria e que sejam residentes em Ribeirão Preto.

O agendamento pode ser feito através do site da prefeitura (clique aqui).

Promovido pela secretaria Municipal da Saúde, por meio da Coordenadoria de Assistência Integral à Saúde da Mulher (CAISM), após o agendamento a Unidade de Saúde entrará em contato com a paciente e informará sobre data, hora e local do exame.

A DOENÇA

A neoplasia de mama é o segundo tipo de câncer mais comum e uma das principais causas de óbito em mulheres no Brasil, sendo a maior incidência na faixa etária acima de 50 anos. A detecção precoce da neoplasia e o tratamento oportuno são importantes ações para um bom prognóstico e uma maior chance de cura, para isso utiliza-se a mamografia.

O rastreamento é preconizado pelo Ministério da Saúde em mulheres na faixa etária entre 50 a 69 anos de idade, realização da mamografia a cada 2 anos e mulheres assintomáticas (sem fatores de risco genético e hereditários).

Poliomielite: gotinha é substituída por vacina injetável

O Ministério da Saúde anunciou mudanças na aplicação da vacina contra a poliomielite. A famosa imunização por “gotinhas” foi substituída por uma única dose injetável em todo o Brasil. A mudança entrou em vigor definitivamente a partir do dia 4 de novembro, em todo o território nacional.

A poliomielite é causada por um vírus da família dos poliovírus, que ataca o trato intestinal, principalmente de crianças, por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados. Em sua forma mais grave, a doença pode causar paralisia progressiva, resultando em sequelas motoras permanentes. A vacinação na primeira infância é uma forma de prevenção.

“Mesmo com essa mudança, vacinar é fundamental para garantir uma proteção eficaz, com até 99% de imunidade após o ciclo completo. Além disso, a vacinação evita a circulação do vírus, reduzindo o risco de mutações e novas infecções em pessoas que possam ser vulneráveis”, afirma o Dr. Paulo Antônio Friggi de Carvalho, infectologista do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”.

O esquema de vacinação contra a poliomielite com as “gotinhas” funciona com três doses, aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de vida, feitas com a vacina injetável, e os reforços ocorrem com a vacina oral, aos 15 meses e aos 4 anos. Com a nova diretriz, o esquema será simplificado: as três doses injetáveis permanecem, mas o reforço será dado apenas aos 15 meses, também com a vacina injetável, eliminando a dose aos 4 anos.

De acordo com o médico, a principal diferença entre as vacinas é o tipo de vírus utilizado. “A vacina oral contém cepas de vírus vivos atenuados, enquanto a injetável utiliza vírus inativados. Apesar disso, ambas oferecem o mesmo nível de proteção”, afirma.

A alteração segue recomendações científicas recentes, tanto que outros países já adotaram a prática. Segundo o Dr. Paulo, além de garantir eficácia máxima com menor número de doses, o uso exclusivo da vacina injetável elimina o pequeno, mas existente, risco de mutação das cepas atenuadas, presentes na vacina oral, que poderiam circular no ambiente e infectar pessoas com o sistema imunológico comprometido.

Em 2023, a cobertura vacinal do país contra poliomielite atingiu 84,63%, mas a meta anual é vacinar, no mínimo, 95% do público-alvo, que abrange cerca de 13 milhões de crianças menores de cinco anos, segundo o Ministério da Saúde.

“É importante destacar que a vacinação segue sendo o método mais eficaz para prevenção e até erradicação de doenças em todo mundo. Ela está disponível de forma gratuita e segura nas unidades básicas de saúde e devem fazer parte da rotina de cuidados de todos”, finaliza o profissional.

Semente que costuma ir para o lixo pode evitar problemas nos rins

Você sabia que as sementes de melancia, frequentemente jogadas fora, são verdadeiros aliados da saúde?

Pequenas, mas cheias de nutrientes, essas sementes são ricas em substâncias que ajudam a cuidar do sistema cardiovascular e a prevenir problemas renais. Mas como elas podem auxiliar na saúde dos rins?

Um dos principais benefícios das sementes de melancia é seu efeito protetor sobre os rins. Elas ajudam na limpeza renal, diminuem o risco de infecções urinárias e podem reduzir a formação de pedras nos rins. Isso acontece, em parte, devido ao seu efeito diurético, que favorece a eliminação de toxinas do corpo e ajuda a manter o equilíbrio dos fluidos corporais.

OUTROS BENEFÍCIOS

Especialistas afirmam que as sementes de melancia possuem uma combinação valiosa de ômega-6, vitaminas do complexo B, aminoácidos e antioxidantes. Esses compostos são essenciais para neutralizar radicais livres, protegendo as células de danos.

Quando consumidas regularmente, essas sementes podem fortalecer o sistema imunológico, diminuir o inchaço causado pela retenção de líquidos, reforçar os ossos e equilibrar a pressão arterial, o que é crucial para prevenir problemas cardíacos. Além disso, seu consumo regular pode melhorar a saúde da pele, fortalecer os cabelos, prevenir anemia e otimizar a digestão.

É importante ressaltar que, por si só, as sementes não são uma solução milagrosa. Seus benefícios são potencializados quando fazem parte de uma dieta equilibrada e de um estilo de vida saudável.

COMO CONSUMIR?

Para aproveitar todos os benefícios, recomenda-se consumir as sementes tostadas ou em forma de chá. Isso é necessário porque as sementes cruas contêm inibidores de proteínas que podem dificultar a digestão em algumas pessoas.

Para fazer o chá:

Adicione duas colheres de chá de sementes secas a meio litro de água fervente. Deixe em infusão por cerca de 10 minutos, coe e consuma ao longo do dia em pequenas quantidades.

Para comer tostadas:

Uma forma deliciosa de consumi-las é assando-as no forno a 180ºC por cerca de 12 minutos. Tostadas, elas podem ser saboreadas como um lanche ou adicionadas a saladas, iogurtes e sopas, tornando seu consumo prático e saboroso.

Fonte: catracalivre.com

Anvisa alerta sobre fraudes envolvendo rótulos reutilizados de Ozempic

A Anvisa recebeu uma notificação da Novo Nordisk – Farmacêutica do Brasil, produtora do Ozempic (semaglutida), sobre indícios de que canetas de insulina estariam sendo reutilizadas com rótulos do medicamento.

Há suspeitas de que os adesivos tenham sido retirados indevidamente de canetas originais de um lote específico (NP5K174). Esses rótulos estariam sendo usados em embalagens de insulina, resultando em uma fraude que está em investigação.

A Anvisa recomenda que a população e os profissionais de saúde estejam atentos às características da embalagem do Ozempic, adquirindo apenas produtos que venham dentro da caixa e em farmácias devidamente registradas junto à Vigilância Sanitária, sempre com a emissão de nota fiscal.

Além disso, a Agência aconselha a não comprar medicamentos de sites ou canais que comercializam produtos com nomes de marcas, aplicativos de vendas, ou perfis em redes sociais que oferecem essas mercadorias. Também é desaconselhada a aquisição de Ozempic anunciado em grupos.

Higiene bucal: você sabe como fazer corretamente?

Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que cerca de 90% da população brasileira escova os dentes até duas vezes por dia, sendo que 63% utilizam fio dental. Os números indicam um avanço considerável na conscientização sobre a higiene bucal, mas, apesar disso, ainda existem falhas na maneira como esse cuidado é realizado no dia a dia.

Em celebração ao Dia Nacional da Saúde Bucal (25), o Dr. Marcelo Fonseca, periodontista do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, ressalta a importância da escovação ser realizada adequadamente: “O ideal é escovar os dentes, em média, três vezes ao dia, especialmente após as principais refeições e evitar o consumo excessivo de alimentos ricos em carboidratos e açúcares. No entanto, é fundamental esperar pelo menos 30 minutos após as refeições, sobretudo se forem ingeridos alimentos ácidos. Essa tática ajuda a evitar o desgaste do esmalte do dente”.

“A escovação deve durar entre dois e três minutos para ser eficaz. Menos tempo pode não ser suficiente para remover o biofilme adequadamente dos dentes”, afirma.

Quando a escovação não é feita corretamente, as chances de problemas como cárie, gengivite e periodontite, além de mau hálito, aumentam consideravelmente. “Esses são só alguns dos impactos. Estudos também mostram que uma higiene bucal apropriada está associada a uma menor incidência de doenças sistêmicas, como doenças cardiovasculares e diabetes, devido à relação entre a inflamação dos tecidos bucais e o aumento de marcadores inflamatórios no organismo”, ressalta Dr. Marcelo.

Por isso, adotar uma rotina adequada de higiene bucal é essencial não apenas para evitar problemas na região da boca, mas também para prevenir complicações de saúde em geral. No entanto, o profissional enfatiza que essa higiene precisa ser feita com cautela e na periodicidade correta.

“Escovar os dentes mais vezes do que o recomendado pode ser prejudicial, principalmente quando se aplica muita força, podendo causar abrasão do esmalte e retração gengival”, alerta.

Mas afinal, como escovar os dentes corretamente?

O cirurgião dentista esclarece que a “técnica de bass modificada” é a forma de escovação mais recomendada para garantir uma limpeza bucal de qualidade, removendo a placa bacteriana de maneira mais eficiente.

  • Posicione a escova em um ângulo de 45 graus em relação à linha da gengiva. As cerdas devem tocar tanto a superfície do dente como a gengiva;
  • Execute movimentos suaves e curtos de vai-e-vem, por cerca de 10 a 20 segundos em cada grupo de dentes. O ideal é focar em 2-3 dentes por vez;
  • Lembre-se de escovar todas as superfícies dos dentes: as externas, internas e as superfícies de mastigação;
  • Para as superfícies internas dos dentes da frente, posicione a escova na vertical e faça movimentos de cima para baixo e de baixo para cima com a ponta das cerdas;
  • Por último, mas não menos importante, não esqueça de higienizar a língua. Você pode usar a escova ou um raspador de língua para remover bactérias e manter o hálito fresco.

Escolhendo a escova ideal

Outro fator crucial que influencia diretamente o resultado da escovação é a própria escova de dentes. Portanto, fazer a escolha correta é extremamente importante. Com isso, o Dr. Marcelo enfatiza que é fundamental considerar alguns aspectos para garantir uma limpeza eficaz e segura:

O tamanho da cabeça da escova: Deve ser pequeno o suficiente para alcançar todas as áreas da boca, especialmente os dentes posteriores.

As cerdas: Escovas com cerdas macias são geralmente mais recomendadas, pois removem a placa bacteriana sem causar desgaste no esmalte dos dentes ou retração na gengiva.

O formato do cabo: O cabo da escova deve ser confortável para segurar e manusear, proporcionando controle adequado durante a escovação..

Outro ponto que faz toda a diferença é a troca de escovas no período adequado. “É importante trocá-las a cada quatro meses ou quando as cerdas começarem a se desgastar, já que esse desgaste reduz a eficiência na remoção da placa.”

Potencializando a higiene bucal

Além da escova correta e da técnica bem executada, existem outros cuidados que podem ser incorporados à rotina e que, de acordo com o periodontista, podem reforçar a saúde bucal:

  • Usar fio dental é fundamental para a remoção da placa bacteriana que se acumula entre os dentes, lugar que, normalmente, a escova não alcança;
  • O uso de enxaguante bucal pode ser um forte aliado no controle da placa bacteriana e na manutenção da saúde gengival. Ele atua como um complemento à limpeza, proporcionada pela escovação e pelo uso do fio dental;
  • O recomendado é fazer o uso de creme dental com flúor, pois essa substância fortalece o esmalte dos dentes e auxilia na prevenção de cáries;
  • Lembre-se, manter uma alimentação equilibrada e evitar o consumo excessivo de açúcares contribuem para a saúde dos dentes;
  • O fumo é extremamente prejudicial à saúde bucal, podendo causar desde o amarelamento dos dentes até doenças mais graves como câncer de boca. Por isso, deve ser evitado;
  • Por fim, é imprescindível visitar o dentista regularmente para a realização de limpezas profissionais e check-ups.

Uso excessivo de colírios pode levar a doenças oculares graves

Na primavera, é comum o surgimento de alergias oculares, já que, nessa época do ano, há uma alta concentração de pólen no ar, o que desencadeia problemas na pele, vias aéreas e olhos. Com isso, os colírios são uma alternativa para aliviar a irritação ocular, mas é necessário ter prescrição médica, pois o mau uso do medicamento pode levar a doenças irreversíveis e, dependendo do estágio, até à cegueira.

“O colírio é um medicamento e, como qualquer outro, não deve ser utilizado sem indicação médica. O uso excessivo contribui para doenças oculares, principalmente porque o alívio imediato ajuda a mascarar algumas condições que, ao longo do tempo, costumam agravar-se, sendo diagnosticadas em estágio avançado”, diz a Dra. Thayana Darab, oftalmologista especialista em Catarata, do H.Olhos – Hospital de Olhos.

A médica explica que o uso inadequado de colírios pode causar uma série de doenças:

“O uso excessivo de colírios pode levar ao desenvolvimento de diversas condições, como glaucoma, catarata, úlcera de córnea e até problemas cardiovasculares. Por exemplo, colírios com corticoides podem alterar a pressão ocular, que pode levar ao desenvolvimento de glaucoma (quando usados de forma inadequada e sem orientação médica). O glaucoma é uma doença caracterizada pelo aumento da pressão intraocular, que, quando elevada o suficiente, causa danos ao nervo óptico, estrutura que liga o olho ao cérebro para formar a visão, e pode levar anos para os primeiros sintomas serem percebidos pelo paciente. A catarata também pode aparecer de forma precoce quando há o uso prolongado desta medicação (a catarata é caracterizada pela opacificação do cristalino do olho, e é uma das principais causas de cegueira reversível no mundo)”, afirma a Dra. Thayana.

“A úlcera na córnea (ferida que se forma na córnea por diversos motivos) também pode ter como agravante o uso incorreto de colírios antibióticos, pois a utilização permanente desse medicamento aumenta a resistência a infecções. Por último, podem surgir problemas cardiovasculares e respiratórios, porque existem colírios que possuem ação vasoconstritora e beta bloqueadora, que podem causar problemas cardíacos e pulmonares quando usados sem a devida orientação e acompanhamento médico. Todos os colírios possuem uma absorção sistêmica, e podem causar efeitos adversos, assim como os medicamentos ingeridos por via oral”, complementa a médica.

A médica do H.Olhos reforça que, diante de qualquer desconforto ocular, deve-se procurar um oftalmologista. O uso de colírios é indicado para casos pontuais, mas existem doenças que é necessária uma investigação minuciosa. O uso excessivo ou indevido de medicamentos sem prescrição médica pode causar danos irreversíveis à saúde.

Anvisa autoriza venda de medicamentos prescritos por enfermeiros

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou que enfermeiros podem prescrever medicamentos que podem ser adquiridos em farmácias e drogarias privadas. Essa prática, que já foi permitida desde dezembro de 2022, foi reiterada em um ofício publicado no dia 20 de outubro. A medida ainda não é amplamente reconhecida no setor de medicamentos.

Historicamente, a Lei nº 7.498 de 1986 permite que enfermeiros prescrevam medicamentos em programas de saúde pública. Esses incluem antimicrobianos, como a amoxicilina, que combatem infecções. Contudo, as receitas dos enfermeiros não eram aceitas em farmácias devido à necessidade de registro no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), que apenas aceitava prescrições de médicos, veterinários e dentistas.

Com a desativação temporária do SNGPC em dezembro de 2022, as farmácias começaram a aceitar as receitas de enfermeiros. A conselheira do Conselho Federal de Enfermagem, Ana Paula, destacou que os enfermeiros estão autorizados a prescrever medicamentos de saúde pública, incluindo antibióticos para infecções sexualmente transmissíveis.

Apesar dessa mudança, muitos usuários ainda enfrentam dificuldades, pois algumas farmácias continuam a recusar as receitas de enfermeiros. A presidente do Conselho Federal de Enfermagem atribui isso a uma “cultura equivocada”, pois não há impedimentos legais para a aceitação dessas receitas.

O Conselho Regional de Farmácia do Ceará (CRF-CE) informou que, após a interrupção do SNGPC, as farmácias começaram a registrar receitas de maneiras alternativas, utilizando livros físicos e eletrônicos. Arlandia Nobre, presidente do CRF-CE, ressaltou que, quando o sistema for reativado, as farmácias não poderão mais liberar medicamentos prescritos por enfermeiros, a menos que o sistema seja adaptado.

Natana Pacheco, do Conselho Regional de Enfermagem do Ceará, enfatizou a importância de reconhecer a validade das prescrições de enfermeiros, o que pode aumentar o acesso à saúde e destacar a autonomia desses profissionais. Em Fortaleza, profissionais de enfermagem têm autorização para prescrever medicamentos em áreas específicas da saúde básica, conforme estabelecido por portaria local.

Fonte: www.opovo.com.br

Estratégias práticas para controlar o açúcar no sangue e melhorar a saúde

Controlar os níveis de açúcar no sangue é fundamental para pessoas com diabetes tipo 2 ou para aqueles que desejam evitar problemas de saúde. Pequenas alterações na rotina, como uma alimentação saudável e a prática de exercícios, podem fazer uma grande diferença.

ALIMENTAÇÃO BALANCEADA E MONITORAMENTO

O primeiro passo para manter o açúcar no sangue sob controle é uma dieta equilibrada. Alimentos ricos em fibras, como vegetais e grãos integrais, são altamente recomendados. Optar por itens com baixo índice glicêmico ajuda a estabilizar os níveis de glicose, evitando picos indesejados. Além disso, é importante reduzir a ingestão de açúcares adicionados e gorduras saturadas. Monitorar os níveis de glicose regularmente é essencial para entender como o corpo reage à alimentação e ajustar os hábitos conforme necessário.

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA E HIDRATAÇÃO

A prática de exercícios físicos é crucial para ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue. Atividades como caminhada, ciclismo e natação ajudam na queima de calorias e aumentam a sensibilidade à insulina, o que favorece a regulação da glicose. A hidratação adequada também desempenha um papel importante; beber água regularmente ajuda a diluir a concentração de açúcar no sangue e facilita sua eliminação pelos rins. Trocar bebidas açucaradas por água é uma excelente estratégia para o controle da glicemia.

ESTRESSE E SONO: FATORES INFLUENTES NA GLICEMIA

O estresse pode impactar diretamente os níveis de glicose, pois aumenta a produção de hormônios que elevam a glicemia. Práticas de relaxamento, como mindfulness e meditação, são úteis para manter o equilíbrio mental e físico. Além disso, uma boa qualidade de sono é vital para o controle do açúcar no sangue. Criar uma rotina noturna, evitar eletrônicos antes de dormir e ter um ambiente propício para o descanso pode melhorar a saúde metabólica.

MANUTENÇÃO DA SAÚDE A LONGO PRAZO

Com essas mudanças simples no estilo de vida, é possível manter os níveis de açúcar no sangue sob controle e promover uma saúde melhor a longo prazo.

Fonte: catracalivre