Morre Renato Tommaso, integrante do Jota Quest, aos 54 anos

Renato Tommaso, músico e integrante da banda Jota Quest, faleceu aos 54 anos no último domingo (29). A notícia foi confirmada pelo perfil oficial do grupo nas redes sociais. Renato, que fazia parte da banda há 18 anos, teve sua causa de morte mantida em sigilo.

“Grande amigo, um pai de família exemplar, baixista incrível, super profissional, parceiro de infindáveis papos sobre música, futebol, cultura e tudo que viesse à tona. Não temos palavras para expressar toda a dor e tristeza que estamos sentindo agora. Difícil daqui pra frente fazer um show e não lembrar de você meu amigo! Nossas sinceras condolências à Dani, à forte Renata e a todos os familiares e amigos. Vá em paz, amigo!!!”, diz a publicação no perfil oficial da banda.

Rogério Flausino, vocalista e companheiro de Renato na banda, também prestou homenagem ao amigo.

“Nossos mais profundos sentimentos pela triste e prematura partida do querido amigo e parceiro de caminhada Renato Tommaso. Grande musico e profissional gigante que esteve conosco nestes últimos 18 anos, fosse na estrada, nos estúdios ou nos palcos, se dedicando ao maximo, e vivendo com a gente lado a lado, momentos sempre muito especiais”.

O velório do músico está sendo realizado nesta segunda-feira (30), das 13h às 16h, no Cemitério da Saudade, em Belo Horizonte. O enterro está previsto para acontecer às 16h30 no mesmo local.

Renato deixa sua esposa, Dani, com quem era casado há 29 anos, e uma filha de 26 anos.

Morre Ney Latorraca, ator de ‘Vamp’ e ‘TV Pirata’

O ator e diretor Ney Latorraca faleceu nesta quinta-feira (26), aos 80 anos, na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, em decorrência de uma sepse pulmonar. Ele estava internado desde 20 de dezembro devido ao agravamento de um câncer de próstata, diagnosticado em 2019, que voltou com metástase em agosto deste ano.

Ney foi um ícone da dramaturgia brasileira, destacando-se em papéis marcantes, como o vampiro Vlad, na novela Vamp (1991), e Barbosa, no humorístico TV Pirata (1988). Sua estreia na TV Globo aconteceu em 1975, na novela Escalada. Ao longo da carreira, participou de 18 novelas, seis minisséries e oito seriados, além de deixar sua marca no teatro e no cinema.

Nascido em Santos (SP) em 25 de julho de 1944, Ney era filho de artistas e iniciou sua trajetória nos palcos aos 19 anos. Atuou em peças teatrais emblemáticas e enfrentou a censura durante o regime militar. Sua versatilidade o levou a interpretar personagens únicos, como o travesti Anabela em Um Sonho a Mais (1985) e o italiano Ernesto Gattai em Anarquistas, Graças a Deus (1984).

No teatro, brilhou por 11 anos ao lado de Marco Nanini na peça O Mistério de Irma Vap, dirigida por Marília Pêra. Ney também participou de 23 filmes e 13 peças, consolidando-se como um dos grandes nomes das artes cênicas no Brasil.

Ele deixa o marido, o ator Edi Botelho, com quem era casado há 30 anos.

Ídolo do Botafogo e campeão de 1977, João Carlos Motoca morre aos 73 anos

O Botafogo se despede de um de seus grandes ídolos. João Carlos Motoca, ex-atacante que fez história no clube, faleceu nesta terça-feira (05) aos 73 anos, devido a complicações após uma broncoaspiração.

Motoca estava internado na UTI da Santa Casa de Caridade e Maternidade de Ibitinga, sua cidade natal, desde o dia 26 de outubro, quando passou mal. O velório será realizado nesta terça-feira, das 11h30 às 16h30, no Cemitério Municipal de Ibitinga, e o sepultamento ocorrerá logo após a cerimônia.

TRAJETÓRIA NO BOTAFOGO

Natural de Ibitinga, João Carlos da Silva, mais conhecido como João Motoca, defendeu o Botafogo de 1973 a 1979. Em 1977, ele fez parte do elenco que conquistou a Taça Cidade de São Paulo, título que foi o primeiro turno do Campeonato Paulista e que ficou marcado como um dos maiores feitos da história do clube. A equipe, comandada por Jorge Vieira, contava também com grandes nomes como Aguilera, Wilson Campos, Manoel, Lorico, Sócrates e Zé Mário.

Motoca sempre demonstrou carinho pelo clube, e em sua última entrevista à TV Botafogo, afirmou: “O Botafogo representou o que conquistei na minha carreira. Sou muito grato ao clube e feliz com o reconhecimento que tenho até hoje.”

Em nota, a diretoria da Botafogo Futebol S.A. expressou suas condolências: “presta os seus mais sinceros sentimentos e condolências à família e amigos e reza para que todos encontrem forças para superar essa triste perda.”

Fundador da Jovem Pan, ‘Seu Tuta’ morre aos 93 anos

Antônio Augusto Amaral de Carvalho, conhecido como “Seu Tuta”, faleceu aos 93 anos, conforme anunciado pelo Grupo Jovem Pan nesta segunda-feira (04). Ele estava internado no hospital Sírio Libanês devido a problemas de saúde. A nota emitida destaca que, como fundador da Jovem Pan, Tuta foi um ícone da comunicação, revolucionando a história da rádio e deixando sua marca na televisão.

Descrito como pai, marido, avô e bisavô, Tuta era admirado por centenas de colaboradores. Sua trajetória no jornalismo começou no final da década de 1940, e ele foi responsável por programas que impactaram gerações tanto no rádio quanto na TV.

Na década de 1960, durante seu tempo na TV Record, Tuta criou festivais que não apenas marcaram época, mas também impulsionaram movimentos culturais como a Tropicália e a Jovem Guarda. Entre seus sucessos, está o programa “Família Trapo”, que contava com a participação de ícones como Jô Soares, Hebe Camargo e Ronald Golias.

Com o objetivo de estabelecer um jornalismo de credibilidade 24 horas, ele transformou a antiga Rádio Panamericana na Jovem Pan na década de 1970, priorizando a informação e o serviço à comunidade. Além disso, Tuta foi pioneiro nas transmissões esportivas ao vivo fora do eixo Rio-São Paulo e um dos primeiros a investir em transmissões via streaming pela internet com a Jovem Pan Online.

Seu Tuta sempre valorizou o trabalho em equipe, uma filosofia que se refletia nas redações e bastidores. Essa premissa inspirou o título de sua biografia, “Ninguém faz sucesso sozinho”, que recebeu o Grande Prêmio da Crítica da APCA, entre muitos outros prêmios e homenagens ao longo de sua notável carreira.

Cantor Agnaldo Rayol falece aos 86 anos

O cantor Agnaldo Rayol faleceu na madrugada desta segunda-feira (04), aos 86 anos, após sofrer uma queda em sua residência localizada em Santana, na zona norte de São Paulo.

No momento do acidente, ele estava acompanhado de um cuidador e, segundo informações, estava consciente quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi chamado. Rayol foi encaminhado ao Hospital HSanp, também em Santana, apresentando um corte na cabeça.

Desde 2017, o artista enfrentava problemas de saúde mental e já havia passado por uma cirurgia, além de ter sofrido uma queda anterior que afetou sua mobilidade.

AGNALDO RAYOL

Agnaldo Rayol era amplamente reconhecido por sua poderosa voz de barítono e por sua atuação como cantor e apresentador em várias programações da televisão brasileira. Entre suas canções mais memoráveis, destacam-se as interpretações de clássicos italianos como “Mia Gioconda” e “Tormento D’Amore”.

A assessoria de imprensa do cantor emitiu uma nota ressaltando sua trajetória:

“Agnaldo Rayol deixa um legado inestimável para a música brasileira, com uma carreira que atravessou décadas e tocou os corações de milhões de fãs. A família agradece as manifestações de carinho e apoio. Informações sobre o velório e cerimônia de despedida serão divulgadas em breve”, afirma o comunicado.

Morre Fantick, ex-lateral do Comercial, aos 69 anos

Francisco de Assis dos Santos, conhecido como Fantick, faleceu na manhã desta sexta-feira (01) em Araraquara (SP), aos 69 anos, após ser diagnosticado com câncer no pâncreas.

Nascido em 16 de outubro de 1955, em São Luís (MA), ele se destacou como atleta profissional no Botafogo-PB durante a década de 1970, onde jogou por cinco anos e meio.

Em 1978, após seu sucesso no Nordeste, Fantick foi contratado pelo Comercial, onde integrou o famoso time que disputou o Campeonato Brasileiro em 1978 e 1979, sua última temporada na primeira passagem pelo clube.

No ano seguinte, ele se transferiu para a Portuguesa, uma das principais equipes do estado de São Paulo, onde jogou até 1982. Fantick também atuou por Avaí e Catuense-BA antes de retornar ao Comercial em 1985. Sua terceira e última passagem pelo clube ocorreu em 1987, após jogar pelo Taquaritinga.

Durante a década de 90, ele defendeu as camisas de Fernandópolis, Matonense, São Bento e São Caetano, onde se aposentou dos gramados em 1994. Nos últimos anos, Fantick dedicou-se a uma escolinha de futebol que leva seu nome, com o objetivo de revelar novos talentos. Ele também coordenou e treinou categorias de base da Matonense no ano passado.

A Escolinha de Futebol Fantick prestou uma homenagem nas redes sociais:

“Perdemos não apenas um grande profissional, mas também uma pessoa dedicada e querida por todos nós, sempre inspirando e cuidando de nossos jovens com tanto carinho e paixão pelo que fazia. Sabemos que o professor Fantick tocou profundamente a vida de cada um de nossos filhos, transmitindo valores que vão além do esporte. Ele deixa um legado de compromisso, amizade e amor ao futebol que sempre será lembrado em nossos corações.”

Ainda não foram divulgados os detalhes sobre o velório e o sepultamento do ex-jogador.

Zé Carlos, ex-lateral do São Paulo e jogador da Copa do Mundo de 1998, morre aos 55 anos

O ex-lateral Zé Carlos, de 56 anos, faleceu na manhã desta sexta-feira (25) em Osasco. Ele jogou pelo São Paulo e integrou a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1998.

Natural de Presidente Bernardes, Zé Carlos estava na casa de uma sobrinha em Osasco nos últimos dias. A família estranhou sua demora em acordar e acionou o Corpo de Bombeiros, suspeitando de uma parada cardiorrespiratória. Ele foi levado ao Pronto Socorro do bairro Santo Antônio, onde foi confirmado o falecimento.

CARREIRA

Ele teve uma trajetória no futebol que, embora tardia, foi bastante rápida. Depois de passar por clubes como São José, Nacional, São Caetano e Marília, o lateral-direito se destacou na Matonense em 1997, contribuindo para o acesso do clube à Série A1 do Paulistão.

Em 1998, foi contratado pelo São Paulo como um desconhecido, mas rapidamente se tornou titular e ajudou a conquistar o título paulista. Sua atuação chamou a atenção e resultou em uma convocação inesperada para a seleção na Copa do Mundo da França. Zé Carlos atuou como reserva de Cafu, mas entrou em campo na semifinal contra a Holanda devido à suspensão do titular.

Após a Copa, Zé Carlos não foi mais convocado para a seleção, continuou no São Paulo até 2000 e depois passou por clubes como Grêmio, Ponte Preta e Joinville, encerrando sua carreira no Noroeste em 2005.

Maguila, ícone do boxe brasileiro, morre aos 66 anos

José Adilson Rodrigues dos Santos, conhecido como Maguila, faleceu nesta quinta-feira (24), em São Paulo, aos 66 anos. Ele lutava contra a encefalopatia traumática crônica, conhecida como demência pugilística, diagnosticada em 2013. A notícia foi confirmada por sua esposa, Irani Pinheiro, em entrevista ao canal de TV “Record”.

Nascido em 11 de julho de 1958 em Aracaju, Maguila teve uma carreira de 17 anos no boxe, acumulando 77 vitórias (61 por nocaute) em 85 lutas. Seu carisma e entrevistas memoráveis conquistaram o público, e ele enfrentou grandes nomes como Evander Holyfield e George Foreman.

O interesse de Maguila pelo boxe começou na infância, assistindo lutas de Éder Jofre e Muhammad Ali. Em 2013, ele foi diagnosticado com demência pugilística, uma condição neurodegenerativa causada por repetidos golpes na cabeça, afetando também outros grandes atletas.

Os primeiros sintomas foram esquecimentos comuns, mas logo se tornaram mais graves, levando sua esposa a buscar ajuda médica. Em 2010, foi inicialmente diagnosticado com Mal de Alzheimer, mas o diagnóstico correto veio em 2013.

Após a autorização da família, Maguila decidiu doar seu cérebro para pesquisa após sua morte, com estudos a serem realizados na Universidade de São Paulo sobre os efeitos de impactos na cabeça em esportes.

Nos últimos anos, ele viveu no Centro Terapêutico Anjos de Deus, em Itu, mantendo uma rotina estruturada com fisioterapia e recordações de suas lutas.

Funcionário do Leão por 35 anos, ‘Seu Tomires’ falece aos 79 anos

O Comercial informou na tarde desta quinta-feira (24) a morte de Antônio Carlos Milano, o “Seu Tomires”, aos 79 anos.

Tomires foi goleiro do Leão na década de 60, e por 35 anos foi funcionário do Comercial. Trabalhou por 22 anos (1988 a 2010) na parte administrativa do antigo poliesportivo do clube, e por 13 anos (2010 a 2023) no estádio Palma Travassos.

“É uma pessoa muito querida no clube. Não era um ídolo no futebol, mas uma pessoa muito comercialina e muito do dia a dia. Muito triste essa perda”, declarou Mario Baio, comentarista da WSports e também torcedor alvinegro.

O clube declarou luto oficial de três dias em nota publicada na tarde desta quinta-feira:

“É com imenso pesar que o Comercial Futebol Clube informa a morte do ex-goleiro e ex-funcionário do clube, Tomires, aos 79 anos de idade, no fim da manhã desta quinta-feira (24).

Tomires é figura lendária do Leão do Norte e trabalhava na recepção do estádio Palma Travassos até dezembro do ano passado, quando se aposentou oficialmente.

Totalmente devastados, a família comercialiana, seus torcedores, funcionários, amigos e parentes estão em luto e o clube declara luto oficial de três dias.

Maiores informações sobre velório e sepultamento da nossa lenda serão informados em breve pela família de Tomires e também pelo Comercial.

Obrigado por tudo Seu Tomires. A saudade será eterna.”

Poeta e letrista Antonio Cicero morre na Suíça, aos 79 anos

Antonio Cicero, escritor e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), faleceu na Suíça na manhã desta quarta-feira (23). Ele lutava contra o Alzheimer e decidiu optar pela morte assistida. O crítico literário e filósofo deixou uma carta explicando sua escolha.

“Espero ter vivido com dignidade e espero morrer com dignidade”, afirma Antonio Cicero em um trecho.

Natural do Rio de Janeiro, Cicero tinha 79 anos e ocupava a cadeira 27 da ABL desde agosto de 2017. Recentemente, ele viajou para Paris com seu parceiro, Marcelo Pies, antes de seguir para Zurique. Marcelo revelou a amigos que Cicero havia planejado a viagem à Suíça por um tempo, mantendo em sigilo os preparativos.

“Passamos alguns dias em Paris para ele se despedir da cidade que tanto admirava”, comentou Marcelo, que também compartilhou a carta de despedida com amigos.

Antonio Cicero era irmão da cantora e compositora Marina Lima, e suas poesias se tornaram famosas na voz dela. Entre suas composições estão “Fullgás”, “Para Começar” e “À Francesa”. Ele também coescreveu “O Último Romântico”, sucesso interpretado por Lulu Santos, e colaborou com artistas como Waly Salomão, João Bosco, Orlando Morais e Adriana Calcanhotto.

Carta de Antonio Cicero:

“Queridos amigos,
Encontro-me na Suíça, prestes a praticar eutanásia. O que ocorre é que minha vida se tornou insuportável. Estou sofrendo de Alzheimer.
Assim, não me lembro sequer de algumas coisas que ocorreram não apenas no passado remoto, mas mesmo de coisas que ocorreram ontem.
Exceto os amigos mais íntimos, como vocês, não mais reconheço muitas pessoas que encontro na rua e com as quais já convivi.
Não consigo mais escrever bons poemas nem bons ensaios de filosofia.
Não consigo me concentrar nem mesmo para ler, que era a coisa de que eu mais gostava no mundo.
Apesar de tudo isso, ainda estou lúcido bastante para reconhecer minha terrível situação.
A convivência com vocês, meus amigos, era uma das coisas – senão a coisa – mais importante da minha vida. Hoje, do jeito em que me encontro, fico até com vergonha de reencontrá-los.
Pois bem, como sou ateu desde a adolescência, tenho consciência de que quem decide se minha vida vale a pena ou não sou eu mesmo.
Espero ter vivido com dignidade e espero morrer com dignidade.
Eu os amo muito e lhes envio muitos beijos e abraços!”