Incêndios em Los Angeles causam mortes e destruição; Biden declara estado de desastre

Os incêndios florestais em Los Angeles já causaram cinco mortes, com mais de mil construções destruídas. Em resposta, o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou um decreto declarando a Califórnia em situação de grande desastre. Cerca de 100 mil pessoas foram forçadas a evacuar suas casas, enquanto o fogo avança em direção ao centro da cidade.

Biden anunciou o envio de apoio contínuo, incluindo aviões-tanque, helicópteros e caminhões de bombeiros, além de aprovar subsídios para reembolsar custos de combate ao incêndio. O presidente, que estava em Los Angeles para um evento, alterou sua agenda devido aos incêndios e manteve contato com a prefeita Karen Bass durante o voo de retorno a Washington.

Os incêndios, alimentados por ventos fortes, já consumiram milhares de hectares em áreas como Pacific Palisades, onde mais de mil estruturas foram destruídas. O fogo se tornou o mais destrutivo da história de Los Angeles, superando o Sayre Fire de 2008.

A escassez de água e as condições adversas dificultam o trabalho dos bombeiros. Além das evacuações, 1,5 milhão de pessoas estão sem energia, e mais de 100 mil seguem sob ordens de evacuação obrigatória.

Com informações de O Estado de S. Paulo

Incêndio em fábrica de calçados destrói mercadorias em Franca

Um incêndio devastou uma fábrica de calçados localizada no bairro Vila Nossa Senhora das Graças, em Franca (SP), na tarde desta sexta-feira (08). As chamas destruíram o galpão onde estavam armazenadas as mercadorias prontas para entrega. O fogo, que teve início no setor de colas da indústria, se alastrou rapidamente, exigindo grande esforço das equipes do Corpo de Bombeiros para ser controlado.

De acordo com os bombeiros, o combate ao incêndio foi dificultado pela intensa fumaça e pela alta temperatura no local. Além disso, o risco de explosões devido à presença de materiais químicos tornou o trabalho ainda mais desafiador. Apesar da complexidade da situação, não houve feridos. O sargento Diógenes Toledo, do Corpo de Bombeiros, explicou que, com o apoio da brigada de incêndio da própria fábrica, a equipe conseguiu controlar o fogo e resfriar a área afetada.

Além das mercadorias que estavam prontas para serem enviadas, a área de armazenamento de produtos químicos também foi atingida pelas chamas. No entanto, até o momento da publicação desta reportagem, o valor exato do prejuízo causado pelo incêndio não havia sido divulgado.

Para garantir a segurança durante o combate ao incêndio e o processo de rescaldo, a fábrica precisou ser evacuada e a rua foi interditada.

Incêndio atinge galpão de indústria na região de Ribeirão Preto

Um incêndio ocorreu na tarde desta terça-feira (29) em um galpão de armazenamento de grãos da indústria Coplana, localizado às margens da rodovia Carlos Tonani, em Jaboticabal, na área de Ribeirão Preto.

Segundo a assessoria da empresa, o fogo começou em um barracão antigo e foi rapidamente controlado por brigadistas da própria Coplana. Felizmente, não houve feridos, mas a causa do incêndio ainda está sendo investigada.

NOTA:

“Informamos que o incêndio ocorrido hoje, por volta das 13 horas, na Unidade de Grãos da Coplana de Jaboticabal/SP, foi prontamente controlado.

O incêndio ocorreu em uma área restrita de processamento e foi rapidamente contido, sem comprometer as operações.

Felizmente, não houve vítimas. Dois colaboradores tiveram inalação leve de fumaça, foram atendidos e não correm riscos.

O fogo foi rapidamente controlado pela equipe de brigadistas da Cooperativa e Corpo de Bombeiros local, com apoio das usinas São Martinho, Santa Adélia e Raízen, além da Reusa, Prefeitura de Jaboticabal e Concessionária Econoroeste.

Agradecemos aos profissionais envolvidos pela eficiência e agilidade na resposta, assim como aos colaboradores e cooperados da Coplana”.

Estado de SP registra 16 incêndios ativos nesta quinta-feira; confira as cidades

De acordo com a Defesa Civil, o estado de São Paulo enfrenta 16 incêndios ativos nesta quinta-feira (03). Na região de Ribeirão Preto, há três focos de incêndio em andamento, incluindo um na Reserva de Jataí, em Luís Antônio.

Para combater as chamas, estão mobilizados nove aviões e oito helicópteros em todo o estado. Desde a noite da quarta-feira (02), a fumaça das queimadas tem afetado a visibilidade em Ribeirão Preto.

CIDADES COM INCÊNDIOS ATIVOS:

  1. Pirapora do Bom Jesus
  2. São Luiz do Paraitinga
  3. São José dos Campos (São Francisco Xavier) – 1 aeronave de asa rotativa
  4. Campos do Jordão
  5. Luís Antônio – 1 aeronave de asa rotativa e 2 aeronaves de asa fixa
  6. São Simão – 3 aeronaves de asa fixa
  7. Guararapes – 2 aeronaves de asa fixa
  8. Bebedouro – 1 aeronave de asa rotativa
  9. Nazaré Paulista – 1 aeronave de asa rotativa
  10. Serra Negra / Monte Alegre do Sul
  11. Piracaia
  12. Itatiba
  13. Amparo/Pedreira – 1 aeronave de asa rotativa
  14. Salmourão/Osvaldo Cruz – 2 aeronaves de asa rotativa e 2 de asa fixa
  15. Botucatu – 1 aeronave de asa rotativa
  16. Jaú

Brasil registra maior área queimada em 2023: 17,3 milhões de hectares

No ano de 2023, o Brasil testemunhou uma área devastadora de mais de 17,3 milhões de hectares consumidos por incêndios, revelando um aumento de 6% em comparação a 2022, quando 16,3 milhões de hectares foram impactados pelas chamas, conforme dados da plataforma Monitor do Fogo, do MapBiomas.

Essa vasta extensão queimada equivale a cerca de 2% do território nacional, superando o tamanho de estados como Acre ou Ceará. O ápice das queimadas ocorreu nos meses de setembro e outubro, totalizando 4 milhões de hectares atingidos.

O mês de dezembro de 2023 destacou-se, registrando 1,6 milhão de hectares queimados, a maior área para o mês desde 2019, início da série histórica. O MapBiomas aponta que o aumento, principalmente nas queimadas da Amazônia, está vinculado ao fenômeno climático El Niño, elevando temperaturas e tornando a região mais seca, condições propícias para a propagação do fogo.

A diretora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e coordenadora do MapBiomas, Ane Alencar, enfatiza que a redução de mais de 50% no desmatamento foi crucial para limitar a extensão afetada pelos incêndios na região. No entanto, os dados revelam que, em dezembro, a Amazônia foi o bioma mais impactado, com 1,3 milhão de hectares queimados, um aumento de 463% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em seguida, o Pantanal e o Cerrado apresentaram 102.183 e 93.939 hectares queimados, respectivamente.

No cenário estadual, o Pará liderou como a unidade federativa mais afetada em dezembro, com 658.462 hectares consumidos pelo fogo, seguido de Maranhão (338.707 hectares) e Roraima (146.340 hectares), representando um aumento de 572% na área queimada em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

Quanto ao uso e à cobertura da terra, em 2023, as pastagens sofreram o maior impacto, correspondendo a 28% da área total queimada. As vegetações nativas de formação campestre e savânica contribuíram com 19% e 18%, respectivamente.