Incêndio atinge galpão de indústria na região de Ribeirão Preto

Um incêndio ocorreu na tarde desta terça-feira (29) em um galpão de armazenamento de grãos da indústria Coplana, localizado às margens da rodovia Carlos Tonani, em Jaboticabal, na área de Ribeirão Preto.

Segundo a assessoria da empresa, o fogo começou em um barracão antigo e foi rapidamente controlado por brigadistas da própria Coplana. Felizmente, não houve feridos, mas a causa do incêndio ainda está sendo investigada.

NOTA:

“Informamos que o incêndio ocorrido hoje, por volta das 13 horas, na Unidade de Grãos da Coplana de Jaboticabal/SP, foi prontamente controlado.

O incêndio ocorreu em uma área restrita de processamento e foi rapidamente contido, sem comprometer as operações.

Felizmente, não houve vítimas. Dois colaboradores tiveram inalação leve de fumaça, foram atendidos e não correm riscos.

O fogo foi rapidamente controlado pela equipe de brigadistas da Cooperativa e Corpo de Bombeiros local, com apoio das usinas São Martinho, Santa Adélia e Raízen, além da Reusa, Prefeitura de Jaboticabal e Concessionária Econoroeste.

Agradecemos aos profissionais envolvidos pela eficiência e agilidade na resposta, assim como aos colaboradores e cooperados da Coplana”.

Estado de SP registra 16 incêndios ativos nesta quinta-feira; confira as cidades

De acordo com a Defesa Civil, o estado de São Paulo enfrenta 16 incêndios ativos nesta quinta-feira (03). Na região de Ribeirão Preto, há três focos de incêndio em andamento, incluindo um na Reserva de Jataí, em Luís Antônio.

Para combater as chamas, estão mobilizados nove aviões e oito helicópteros em todo o estado. Desde a noite da quarta-feira (02), a fumaça das queimadas tem afetado a visibilidade em Ribeirão Preto.

CIDADES COM INCÊNDIOS ATIVOS:

  1. Pirapora do Bom Jesus
  2. São Luiz do Paraitinga
  3. São José dos Campos (São Francisco Xavier) – 1 aeronave de asa rotativa
  4. Campos do Jordão
  5. Luís Antônio – 1 aeronave de asa rotativa e 2 aeronaves de asa fixa
  6. São Simão – 3 aeronaves de asa fixa
  7. Guararapes – 2 aeronaves de asa fixa
  8. Bebedouro – 1 aeronave de asa rotativa
  9. Nazaré Paulista – 1 aeronave de asa rotativa
  10. Serra Negra / Monte Alegre do Sul
  11. Piracaia
  12. Itatiba
  13. Amparo/Pedreira – 1 aeronave de asa rotativa
  14. Salmourão/Osvaldo Cruz – 2 aeronaves de asa rotativa e 2 de asa fixa
  15. Botucatu – 1 aeronave de asa rotativa
  16. Jaú

Brasil registra maior área queimada em 2023: 17,3 milhões de hectares

No ano de 2023, o Brasil testemunhou uma área devastadora de mais de 17,3 milhões de hectares consumidos por incêndios, revelando um aumento de 6% em comparação a 2022, quando 16,3 milhões de hectares foram impactados pelas chamas, conforme dados da plataforma Monitor do Fogo, do MapBiomas.

Essa vasta extensão queimada equivale a cerca de 2% do território nacional, superando o tamanho de estados como Acre ou Ceará. O ápice das queimadas ocorreu nos meses de setembro e outubro, totalizando 4 milhões de hectares atingidos.

O mês de dezembro de 2023 destacou-se, registrando 1,6 milhão de hectares queimados, a maior área para o mês desde 2019, início da série histórica. O MapBiomas aponta que o aumento, principalmente nas queimadas da Amazônia, está vinculado ao fenômeno climático El Niño, elevando temperaturas e tornando a região mais seca, condições propícias para a propagação do fogo.

A diretora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e coordenadora do MapBiomas, Ane Alencar, enfatiza que a redução de mais de 50% no desmatamento foi crucial para limitar a extensão afetada pelos incêndios na região. No entanto, os dados revelam que, em dezembro, a Amazônia foi o bioma mais impactado, com 1,3 milhão de hectares queimados, um aumento de 463% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em seguida, o Pantanal e o Cerrado apresentaram 102.183 e 93.939 hectares queimados, respectivamente.

No cenário estadual, o Pará liderou como a unidade federativa mais afetada em dezembro, com 658.462 hectares consumidos pelo fogo, seguido de Maranhão (338.707 hectares) e Roraima (146.340 hectares), representando um aumento de 572% na área queimada em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

Quanto ao uso e à cobertura da terra, em 2023, as pastagens sofreram o maior impacto, correspondendo a 28% da área total queimada. As vegetações nativas de formação campestre e savânica contribuíram com 19% e 18%, respectivamente.