O técnico Márcio Zanardi comentou sobre a atuação do Botafogo no empate sem gols contra o Operário-PR, no último sábado, em Ribeirão Preto. No intervalo da partida, ele pediu aos jogadores uma postura mais agressiva e menos respeitosa em relação ao adversário.

Após um primeiro tempo insatisfatório, a equipe apresentou uma melhora na segunda etapa, criando oportunidades para conquistar a vitória.

“Nosso segundo tempo foi bom. Nós melhoramos principalmente o comportamento e a postura, começamos a ficar mais com a bola, jogar mais. Não dá para respeitar muito também. Acho que a gente respeitou muito no primeiro tempo. Cobrei o Victor (Andrade), o Brey, o Sabit, o Baggio. Cobrei todos. A gente precisava guerrear um pouco mais, e ficou um jogo igual”, destacou o treinador.

O treinador também mencionou que a condição física da equipe influenciou o desempenho.

“A gente mais recuperou do que treinou desde o jogo contra o Guarani. No treino de sexta, não tinha dado nem 48 horas do duelo com o Guarani. Então procurei fazer mudanças para dar um pouco mais de saúde ao time, e também não tinha gostado do jogo com o Guarani e procurei opções também.”

Zanardi se pronunciou sobre a arbitragem. O Botafogo teve um gol anulado nos acréscimos após o VAR chamar o árbitro Maguielson Lima Barbosa (DF) para revisar uma possível interferência de Alexandre Jesus, que estava em posição de impedimento.

No primeiro tempo, o Operário-PR pediu um pênalti logo no início, mas a decisão de campo foi mantida.

“Por uma decisão da arbitragem, parece que o Alexandre interferir e estava impedido. Mas eu não gasto energia com o que eu não controlo. Quando as duas equipes saem insatisfeitas, a arbitragem não foi boa. Mas precisamos não depender da arbitragem.”

Com o empate, o Tricolor agora soma 36 pontos, a três da zona de rebaixamento, com sete partidas restantes. O próximo confronto será neste domingo (20), às 19h30, contra o Sport, na Ilha do Retiro.

O técnico Márcio Zanardi destacou a importância da vitória do Botafogo por 3 a 2 sobre o Guarani, sua primeira no comando da equipe, enfatizando a forma como foi conquistada, com uma virada nos minutos finais após um gol sofrido logo no início. O jogo, realizado na quarta-feira (09) foi fundamental para tirar o Tricolor da zona de rebaixamento da Série B.

“Você estar numa situação dessas, brigando lá embaixo, não é fácil. Longe de ser um grande jogo, do que acreditávamos, mas estamos trabalhando bastante a parte mental. Quando toma o gol logo no início, vem a dúvida, o jogador acaba não confiando mais nele. A resiliência é isso, a minha palestra foi em cima disso, o jogo só acaba quando o juiz apita”, afirmou Zanardi.

O técnico optou por iniciar a partida com três zagueiros, quatro no meio e três atacantes. Após o primeiro tempo, onde o time estava perdendo por 2 a 1, ele fez mudanças para reverter a situação.

“No segundo tempo, fomos para um 4-2-4 para agredir com dois centroavantes, com o Victor flutuando, o Negueba agredindo mais o lado esquerdo deles, e os gols saíram dessa forma. A gente precisava se expor, não adianta ficar com três zagueiros. Estou conhecendo os jogadores, não adianta treinar bem, tem que treinar e jogar bem”, explicou o treinador.

Zanardi reconheceu que o desempenho da equipe não foi ideal, mas ressaltou que a vitória era o mais importante. “Precisamos fazer um jogo melhor, não estou satisfeito com o jogo que fizemos, independente. Mas agora é o momento de vencer, não adianta jogar bonito e perder, tínhamos que buscar os três pontos”, concluiu.

Com 35 pontos, o Botafogo ocupa a 15ª posição na Série B e volta a campo neste sábado (12), às 21h30, contra o Operário-PR, também em Ribeirão Preto.

O novo treinador do Botafogo, Márcio Zanardi, ex-técnico das categorias de base de Corinthians e Santos, demonstrou interesse em promover jogadores do sub-20 para o time profissional. Na atual temporada, apenas o volante João Costa recebeu mais oportunidades sob o comando do ex-técnico Paulo Gomes.

Zanardi enfatizou que a idade não será um fator limitante na hora de escalar os jogadores.

“No meu time jogará quem estiver melhor, independente da idade. Não existe futebol sem categoria de base (…) vamos formar esses jogadores, melhorá-los”, comentou.

Além de João Costa, outros jovens como o lateral/atacante Rafinha e os meio-campistas Erik, Arthur e Willian estão treinando com o time principal, assim como os atacantes Pedro Severino e Thalles.

Apesar da situação delicada do Botafogo na Série B, próximo à zona de rebaixamento, Zanardi assegurou que dará oportunidades aos jovens.

“Tudo tem seu momento certo. Mas se estiverem bem e capacitados, vão jogar. Eu vou olhar, sim, não vejo futebol profissional sem a categoria de base.”

Sua estreia à frente do Botafogo será neste sábado (05), contra a Ponte Preta, às 17h, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP).

A partida terá transmissão ao vivo nos canais da WSports:

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O novo técnico do Botafogo, Márcio Zanardi, compartilhou suas influências no futebol, desde seus tempos nas categorias de base até sua experiência com treinadores renomados. Ele recordou seu período como jogador do São Paulo sob a liderança de Telê Santana nos anos 1990 e sua convivência com Jorge Sampaoli no Santos.

Zanardi, que foi treinador das equipes sub-20 e sub-23 do Santos durante a passagem de Sampaoli, destacou a importância das discussões abertas entre eles, mesmo diante de opiniões divergentes. Para ele, essa troca é essencial para o desenvolvimento de qualquer trabalho.

“Eu só acredito em crescimento divergindo. Então minha comissão não está aqui para falar amém pra mim. Estão aqui para falar o que acham e vamos quebrar o pau, mas tomaremos as melhores decisões e vamos discutir para que a gente possa achar o melhor cenário. É um cara que aprendi muito e respeito”, afirmou.

Além de sua experiência no Santos, Zanardi também atuou por três anos nas categorias de base do Al-Nasr, nos Emirados Árabes Unidos, e fez estágios com Marcelo Bielsa no Leeds United e Tite, que recentemente deixou o Flamengo.

Zanardi também fez questão de mencionar seu aprendizado com Telê Santana, que o convidou para treinar com os profissionais quando ele tinha apenas 15 anos.

“Conheci o Telê Santana. Eu com 15 anos, ele me chamou para treinar com os profissionais. Eu me espelhei desde o começo, tomava dura todos os dias. O Felipão também me deu várias oportunidades de estágio, e quem me deu a primeira oportunidade no profissional foi o PC Gusmão, um grande amigo, (…) eu trabalhava diariamente pra ele. Me ajudou muito na Portuguesa “, comentou.

Sua estreia no comando do Pantera será neste sábado (05), às 17h, na partida contra a Ponte Preta, válida pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

O novo técnico Márcio Zanardi reconhece que assumir o Botafogo com apenas dez rodadas restantes na Série B é um grande desafio, especialmente devido à situação delicada do time, que ocupa a 16ª posição com 32 pontos, apenas uma acima da zona de rebaixamento.

O Pantera está sem vencer há quatro jogos, e no último confronto, que terminou em 1 a 1 contra o Vila Nova, Zanardi acompanhou a equipe, mas foi o auxiliar Ivan Izzo quem comandou o time.

Zanardi comentou que nem sempre os treinadores são contratados em situações ideais, mas ele se prepara para enfrentar desafios. “Eu me preparo muito para esses desafios, oportunidades. Olhamos jogo a jogo. Falei para eles no vestiário [em Goiânia, contra o Vila Nova] que tínhamos 11 decisões, já foi a primeira.”, disse.

Sua prioridade imediata é fazer o time voltar a vencer, mesmo antes de implementar sua filosofia de jogo:

“Nosso objetivo, eu gosto de ter a bola, ter um jogo bonito, mas hoje estamos focados em vencer. Só assim traremos a confiança, e ela se conquista com resultado. Temos que ter tranquilidade, sou convicto do que me fez chegar até aqui, eu só acredito no campo, no treino, no trabalho, no dia a dia, passando a verdade aos jogadores”, completou.

A estreia de Zanardi será contra a Ponte Preta, neste sábado (05), às 17h, no Moisés Lucarelli, em Campinas (SP).

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O novo treinador do Botafogo, Márcio Zanardi, afirmou que não tem uma fixação por um esquema tático específico, mesmo após a equipe ter utilizado a formação com três zagueiros sob o comando do ex-técnico Paulo Gomes. Zanardi enfatiza a importância de os jogadores saberem como adaptar a formação durante os jogos.

“Eu não me apego a plataforma, três zagueiros, dois zagueiros, ou 4-3-3. O que eu quero é entender jogar com ou sem a bola. Se eu jogar com três zagueiros e esticar os alas bem abertos e fazer os extremos jogarem por dentro, posso atacar com cinco jogadores mais os meias, posso pisar na área com sete jogadores. Eu não deixo de ser ofensivo jogando com três zagueiros, mas desde que a gente entenda as movimentações”, explicou o novo técnico, que foi apresentado oficialmente nesta segunda-feira.

Zanardi também destacou que, independentemente do sistema adotado, é crucial estabelecer conceitos de jogo:

“Independente da plataforma, precisamos deixar conceitos. Podemos variar de 3-4-3 para um 4-4-2 ou 4-3-3 com as mesmas peças. Precisamos entender o jogo para tomar as melhores decisões”, completou.

Durante a partida contra o Vila Nova no último fim de semana, mesmo não estando no banco como treinador, ele sugeriu ao auxiliar Ivan Izzo a alteração do sistema defensivo ao perceber que a equipe estava perdendo por 1 a 0. Com a saída do zagueiro Raphael e a entrada do meia-atacante Felipinho, o Botafogo conseguiu empatar a partida.

“Estou conhecendo o time, precisamos melhorar, mas tem muita qualidade, com jogadores importantes”, afirmou Zanardi.

Seu primeiro desafio como técnico do Botafogo será no próximo sábado (05), às 17h, contra a Ponte Preta, em Campinas. Ambas as equipes somam 32 pontos e estão próximas da zona de rebaixamento.

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