O Ministério da Saúde anunciou uma ampliação no programa Farmácia Popular, que agora oferece 41 produtos e medicamentos gratuitos à população.
Na quinta-feira (13), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou uma expansão do programa Farmácia Popular, que agora oferece 41 produtos e medicamentos gratuitos à população. Essa ampliação, que inclui dois novos itens, visa beneficiar mais de 1 milhão de pessoas anualmente, com foco especial nos idosos, que anteriormente precisavam pagar por alguns desses insumos. Entre as novidades, destaca-se a inclusão do medicamento dapagliflozina, utilizado no tratamento de diabetes e doenças cardiovasculares, além das fraldas geriátricas, que serão fornecidas sem custos para pessoas com 60 anos ou mais.
A ministra também anunciou uma nova fase de credenciamento para farmácias privadas, com o objetivo de expandir o alcance do programa em municípios ainda não atendidos. A abertura do credenciamento abrange 758 cidades, com foco especial em áreas remotas do país, para garantir maior acesso aos serviços de saúde. O programa, atualmente, está disponível em mais de 31.000 farmácias credenciadas e abrange 4.812 municípios, cobrindo 86% das cidades brasileiras.
Nos últimos anos, o número de beneficiários do programa aumentou consideravelmente. Entre 2022 e 2024, o governo federal ampliou o atendimento em quase 20%, passando de 20,7 milhões para 24,7 milhões de pessoas atendidas. O crescimento reflete o compromisso do Ministério da Saúde em garantir acesso mais amplo a medicamentos e insumos essenciais para a população.
Com a ampliação do Farmácia Popular, o governo visa promover maior equidade no sistema de saúde brasileiro, assegurando que mais cidadãos, especialmente os mais vulneráveis, possam contar com medicamentos gratuitos e essenciais. A inclusão de novos produtos, como os voltados ao tratamento de doenças crônicas e cuidados com a saúde do idoso, faz parte dessa estratégia.
A expansão também visa melhorar o acesso da população a tratamentos essenciais, especialmente em locais distantes dos grandes centros urbanos, onde o acesso a serviços de saúde pode ser mais limitado. O programa tem sido uma ferramenta importante para promover saúde pública de qualidade e reduzir as desigualdades no acesso à saúde no Brasil.