Pix apresenta instabilidade e gera queixas em diversas plataformas financeiras

Usuários nas redes sociais relataram instabilidade no Pix nos bancos Bradesco, Itaú, Nubank e PicPay no começo da tarde desta sexta-feira (7).

Usuários de diversas instituições financeiras têm registrado dificuldades para realizar pagamentos via Pix no início da tarde desta sexta-feira (7) nas redes sociais.

Até o momento, foram identificados relatos de problemas no Pix nos aplicativos de Bradesco, Itaú, Mercado Pago, Nubank, PicPay e Santander.

O site Downdetector, que monitora queixas sobre instabilidade em aplicativos, registrou um aumento significativo nas reclamações sobre o Pix às 13h, com aproximadamente 1.500 registros de falhas no serviço.

Meios de comunicação entraram em contato com o Banco Central do Brasil (BC) para saber se os problemas são generalizados entre as instituições financeiras do país, mas não obtiveram resposta até o fechamento desta matéria.

Pix: o que muda após Receita suspender monitoramento?

Após repercussão negativa, o governo federal decidiu voltar atrás e suspender a norma da Receita Federal que previa o monitoramento de movimentações financeiras, incluindo o Pix e outros meios, como o cartão de crédito.

Nas últimas semanas, o tema gerou debates intensos devido às novas regras anunciadas pela Receita Federal. Embora não houvesse impacto direto para o consumidor, instituições financeiras, como operadoras de cartão, bancos digitais, plataformas de pagamento e grandes varejistas com programas de crédito, seriam obrigados a enviar informações específicas ao órgão fiscalizador.

No entanto, nesta quarta-feira (15), a Receita anunciou que o ato será revogado, citando a disseminação de notícias falsas como motivo para a decisão.

“Vamos revogar ato da Receita que mudou valores para monitoramento de movimentações financeiras. Pessoas inescrupulosas distorceram e manipularam o ato normativo da Receita Federal prejudicando milhões de pessoas, causando pânico principalmente na população mais humilde”, declarou Robinson Barreirinhas, secretário da Receita Federal.

E agora, o que muda?

Na prática, nada muda. Com a revogação, os valores e obrigações de monitoramento continuam os mesmos. Apenas bancos e cooperativas de crédito permanecem obrigados a reportar movimentações financeiras de clientes, observando os seguintes limites:

  • R$ 2 mil mensais para pessoas físicas;
  • R$ 6 mil mensais para pessoas jurídicas.

Caso a regra tivesse entrado em vigor, seriam monitoradas:

  • Transações acima de R$ 5 mil realizadas por pessoas físicas;
  • Transações superiores a R$ 15 mil feitas por pessoas jurídicas.

Lula faz Pix a time brasileiro para desmentir notícia falsa sobre taxação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma doação no valor de R$ 1.013 para a vaquinha da Arena Corinthians, criada para auxiliar na quitação da dívida contraída com a construção do estádio, iniciada em 2011.

Apesar de o gesto ter, por trás, a declarada paixão de Lula pelo clube de futebol, também cumpre a função de rebater os boatos recentes de que a Receita Federal passaria a cobrar impostos pelas transferências via Pix.

“Hoje, fiz um Pix para ajudar o Corinthians a pagar sua dívida e aproveitei o momento para desmentir as fake news que estão circulando nas redes sociais. O governo não vai taxar as transações via Pix”, disse o presidente em vídeo publicado em rede social, nesta sexta-feira (10).

“Todo mundo sabe que eu sou corinthiano. Nunca utilizei a camisa do Corinthians, mas hoje eu coloquei a camisa do Corinthians porque eu vou fazer uma doação via Pix. E por que eu tomei essa decisão? Porque tem uma quantidade enorme de mentiras, desde ontem, em todas as redes sociais, dizendo que o governo vai taxar o Pix. E eu quero provar que é mentira”, assinalou.

O financiamento da construção foi viabilizado por contrato com a Caixa Econômica Federal. No início da tarde deste sábado (11), a vaquinha já completava quase R$ 35 milhões. A meta é atingir R$ 700 milhões.

Por Agência Brasil

Receita Federal alerta para golpe envolvendo taxa fictícia sobre transações via Pix

A Receita Federal emitiu um alerta sobre um golpe que está circulando envolvendo uma suposta cobrança de taxas sobre transações feitas por Pix. Golpistas estão enviando mensagens fraudulentas, se passando pela Receita, informando que haverá uma cobrança de impostos sobre transações superiores a R$ 5 mil. Eles ainda ameaçam bloquear o CPF do contribuinte caso o pagamento não seja efetuado.

As mensagens fraudulentas são elaboradas de forma a se parecerem legítimas, com o uso do nome, cores e símbolos oficiais da Receita Federal. Para tornar o golpe ainda mais convincente, os criminosos anexam uma guia de pagamento no valor de R$ 845,20. A Receita Federal disponibilizou um exemplo dessa mensagem no seu site oficial para alertar a população.

A Receita Federal esclarece que não há, e nunca haverá, cobrança de impostos sobre transações via Pix, uma vez que a Constituição proíbe a taxação sobre movimentações financeiras. A única mudança que está ocorrendo é uma atualização no sistema de acompanhamento financeiro para incluir os novos meios de pagamento na declaração das instituições financeiras e de pagamento.

A recomendação da Receita é a mesma de sempre: desconfie de mensagens suspeitas, evite abrir links desconhecidos e anexos de fontes não confiáveis. Para garantir a autenticidade de qualquer comunicação, o Portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte) e o site oficial da Receita Federal são os únicos canais seguros para esse tipo de contato.

Receita afirma que não cobrará imposto por Pix

A Receita Federal esclareceu que o reforço na fiscalização de transferências via Pix e cartão de crédito não envolve a criação de novos impostos, desmentindo rumores nas redes sociais. A partir de 1º de janeiro, novas regras para monitoramento de transações financeiras entraram em vigor, focando em transferências de pelo menos R$ 5 mil mensais para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas.

Além do Pix, esses limites se aplicam também a operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento, como bancos digitais. Elas deverão informar à Receita sobre transações que ultrapassem os limites estabelecidos. Bancos tradicionais e cooperativas de crédito já estavam obrigados a fazer esse tipo de notificação.

A Receita explicou que a medida visa melhorar a prestação de serviços e reduzir erros nas declarações de Imposto de Renda, com a inclusão dessas transações na declaração pré-preenchida de 2026. A fiscalização foi modernizada para incluir fintechs e carteiras virtuais.

A e-Financeira, plataforma digital que substitui a Declaração de Operações com Cartões de Crédito (Decred), agora concentra as informações das transações, sem identificar detalhes das operações ou violar sigilos bancário e fiscal. A Receita confirmou que a e-Financeira apenas contabiliza os totais movimentados em contas, sem especificar a natureza das transações.

Instituições financeiras devem enviar relatórios à Receita Federal semestralmente, com prazos até o último dia útil de agosto para o primeiro semestre e até fevereiro para o segundo. Essas informações ajudarão a incluir os dados nas declarações do Imposto de Renda, facilitando o processo para os contribuintes.

A Receita reforçou que a fiscalização tem como objetivo melhorar o gerenciamento de riscos e oferecer melhores serviços à sociedade, sempre respeitando as normas legais de sigilo bancário e fiscal.

Fonte: Agência Brasil

Pix Agendado Recorrente começa a funcionar nesta segunda-feira; saiba como funciona

A partir desta segunda-feira (28), todos os bancos passarão a oferecer o Pix Agendamento Recorrente. Agora, será possível agendar transferências regulares através do sistema de pagamento instantâneo.

Esse novo serviço é ideal para pagamentos fixos que se repetem mensalmente, voltado principalmente para pessoas físicas. De acordo com o Banco Central, entre as transações que poderão ser agendadas estão mesadas, doações, aluguel entre indivíduos e pagamentos por serviços que se realizam periodicamente.

Embora o agendamento já estivesse disponível em algumas instituições financeiras, a partir de hoje essa funcionalidade será obrigatória para todas.

Como utilizar o Pix Agendamento Recorrente

  1. Acesse o aplicativo do seu banco.
  2. Selecione a opção Pix e, em seguida, o agendamento recorrente.
  3. Confirme as configurações da recorrência.
  4. Prossiga para autorizar o agendamento no seu banco.
  5. Revise os detalhes do agendamento e a periodicidade escolhida.

Diferença entre Pix Automático e Pix Agendamento Recorrente

O Pix Automático, que será lançado em junho de 2025, será voltado para pagamentos a empresas. Ele permitirá a quitação de contas como água, luz, telefone, além de assinaturas de serviços e mensalidades, sem necessidade de autorização a cada transação.

Para os pagadores, essa opção proporcionará maior praticidade, permitindo débitos automáticos com prévia autorização pelo celular. Já para os recebedores, a ferramenta pode aumentar a eficiência, reduzir custos com cobranças e minimizar a inadimplência.

Entenda o que muda com as novas regras do Pix a partir de novembro

A partir de 1º de novembro, novas regras para o Pix serão implementadas com o intuito de aumentar a segurança das transações e prevenir fraudes. A partir dessa data, transferências superiores a R$ 200 só poderão ser realizadas a partir de um telefone ou computador que tenha sido previamente cadastrado pelo cliente na sua instituição financeira. Para dispositivos não cadastrados, haverá um limite diário de R$ 1 mil.

O Banco Central informa que a exigência de cadastro se aplicará apenas a celulares e computadores que nunca tenham sido utilizados para transações via Pix. Dispositivos que já foram utilizados continuarão com as mesmas regras. Além disso, as instituições financeiras terão que aprimorar suas tecnologias de segurança, implementando soluções que identifiquem transações atípicas ou que não correspondam ao perfil do cliente, com base nas informações de segurança mantidas no Banco Central.

As instituições também devem comunicar aos clientes, por meio de canais eletrônicos acessíveis, os cuidados necessários para evitar fraudes. Além disso, será obrigatório verificar, pelo menos a cada seis meses, se os clientes têm registros de fraudes nos sistemas do Banco Central. Essas medidas permitirão que as instituições adotem ações específicas em casos de transações suspeitas, podendo aumentar o tempo para que clientes suspeitos realizem operações e até bloquear transações Pix recebidas de forma cautelar. Se houver suspeitas fortes ou comprovações de fraude, as instituições poderão até encerrar o relacionamento com o cliente.

PIX AUTOMÁTICO

O Banco Central também anunciou que o Pix Automático será lançado em 16 de junho de 2025. Essa nova modalidade, que está em desenvolvimento desde o final do ano passado, facilitará cobranças recorrentes de empresas, como concessionárias de serviços públicos (água, luz, telefone e gás), instituições financeiras, escolas, faculdades, academias, condomínios, planos de saúde, serviços de streaming e clubes de assinatura.

Com o Pix Automático, o usuário poderá autorizar cobranças automáticas pelo celular ou computador, permitindo que os valores sejam debitados periodicamente sem a necessidade de autenticação a cada transação. De acordo com o Banco Central, essa modalidade também ajudará a reduzir os custos operacionais das empresas, tornando os procedimentos de cobrança mais baratos e diminuindo a inadimplência.

Com informações de Agência Brasil

Caixa Econômica Federal adota Pix para pagamento de depósitos judiciais

A partir desta segunda-feira, 12 de agosto, a Caixa Econômica Federal passou a aceitar o pagamento de depósitos judiciais via Pix. Essa nova opção visa facilitar o processo e expandir o uso do método de pagamento para outras esferas da Justiça, incluindo tribunais estaduais, eleitorais, militares e superiores.

A implementação do Pix para depósitos judiciais tem como objetivo acelerar a execução dos processos e o cumprimento das obrigações judiciais, proporcionando uma confirmação imediata dos pagamentos. A Caixa gerencia aproximadamente R$ 3 bilhões em depósitos judiciais da Justiça Federal a cada mês.

Cristiano Medeiros, vice-presidente de Governo em exercício, destacou que o uso do Pix para depósitos judiciais representa um avanço significativo para o banco e uma valiosa contribuição para a Justiça Federal. “O depósito judicial com Pix representa um reposicionamento da Caixa no segmento e uma importante entrega para a Justiça Federal, em especial nos casos em que há necessidade de comprovação imediata do depósito, como nos casos de fiança, por exemplo”

Os pagamentos podem ser realizados por meio do site Novo Depósito Judicial Caixa, onde será gerado um QR Code para facilitar a transação via Pix.

Os depósitos judiciais são usados para quitar obrigações financeiras dentro de processos legais. No final do primeiro trimestre deste ano, a Caixa era o segundo banco com o maior volume de depósitos judiciais no Brasil, totalizando R$ 130 bilhões.

Além da Caixa, o Banco do Brasil também é um dos principais líderes no mercado de depósitos judiciais. Outras instituições, como o BRB, estão em negociações com tribunais regionais para capturar parte desse segmento.

Google permitirá pagamentos por PIX em sua carteira digital; veja mudanças

O Google anunciou nesta terça-feira (30) que permitirá pagamentos por PIX em sua carteira digital, em colaboração com o C6 Bank e o PicPay. O Google atuará como iniciador de pagamentos, facilitando transações entre contas através do sistema de open finance.

Elisa Joia, diretora de operações de pagamentos do Google Pay para a América Latina, informou que o recurso permitirá três formas de transação com PIX:

  1. Transferência por chave de pagamento;
  2. Transferência por leitura de QR Code;
  3. Transferência via PIX Copia e Cola.

No início, a funcionalidade estará disponível apenas para um grupo restrito de usuários da carteira digital do Google, com um limite baixo para transações. Joia destacou que a implementação será gradual e ainda não há uma data definida para a disponibilidade geral do recurso.

O Google funcionará como um iniciador de pagamentos, o que significa que ele será responsável por autorizar as transações entre instituições financeiras, reduzindo a necessidade de o usuário acessar diretamente o aplicativo bancário para completar as transações.

Maxnaun Gutierrez, diretor de produtos para pessoas físicas do C6 Bank, destacou a importância do PIX no mercado financeiro brasileiro. Segundo ele, atualmente 25 milhões de estabelecimentos aceitam PIX, um número que supera em mais de 60% o total de lojas que aceitam cartões (15 milhões). “O que esperamos agora é que a gente tenha escala na experiência e adoção do cliente, principalmente no e-commerce”, afirmou Gutierrez.

SEGURANÇA

O Google também anunciou várias medidas de segurança para proteger os usuários ao utilizarem o PIX em sua carteira digital. Joia explicou que, além da obrigatoriedade de ter o aplicativo da instituição financeira instalado para verificação, haverá criptografia avançada, sistemas de prevenção de fraude e um rigoroso processo de autenticação.

“A instituição financeira pode tomar a decisão de aprovar ou não a transação, sempre usando ferramentas de autenticação. A tecnologia sempre vai garantir que é aquele usuário usando aquele aparelho para fazer transação”, afirmou Joia. Ela acrescentou que o Google segue rigorosamente as especificações de segurança estabelecidas pelo sistema financeiro como participante do open finance.

Banco Central divulga novas regras para o PIX; veja as mudanças

O Banco Central anunciou nesta segunda-feira (22) novas regras para transações via PIX, que afetam especificamente dispositivos não cadastrados para esse tipo de operação. A partir de 1º de novembro, novos aparelhos, que nunca foram utilizados para realizar PIX, terão limites de transferência definidos em:

  • R$ 200 por transação;
  • R$ 1.000 por dia, somando todas as transações realizadas.

Esses limites vigorarão até que o usuário confirme junto ao banco que o dispositivo pode ser autorizado para realizar transações sem restrições. Para os usuários que já utilizam o PIX em seus dispositivos atuais, não haverá impacto, a menos que troquem de aparelho ou desejem utilizar outra chave.

Segundo o Banco Central, essa medida visa reduzir a possibilidade de fraudes, garantindo que fraudadores não possam usar dispositivos não autorizados pelo cliente para realizar transações PIX significativas. Mesmo com acesso ao login e senha, um fraudador não conseguirá realizar transferências acima de R$ 1.000 por dia a partir de um novo celular ou computador.

Além dos limites impostos, os bancos serão responsáveis por gerenciar os riscos de fraude, monitorando transações PIX que sejam atípicas ou que não condizam com o perfil do cliente. Também deverão fornecer orientações a seus clientes sobre como evitar fraudes e verificar, pelo menos a cada seis meses, se há registros de seus clientes como fraudadores junto ao BC.

Para clientes que possuam histórico de fraudes, os bancos deverão considerar a possibilidade de encerrar o relacionamento ou aplicar limites diferenciados para autorizar transações, além de bloquear transações recebidas.

Essas medidas visam fortalecer a segurança das operações via PIX e aumentar a proteção dos usuários contra atividades fraudulentas no sistema de pagamentos instantâneos.