Preço das passagens aéreas cai 14,7% em setembro

Em setembro deste ano, o preço médio das passagens aéreas em voos domésticos apresentou uma queda de 14,7% em relação ao mesmo mês de 2023, ficando em R$ 666,01. A redução foi impulsionada, segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, pela diminuição de 11,4% no custo do querosene de aviação, um dos principais insumos para a aviação comercial.

De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), quase metade dos bilhetes vendidos em setembro (46,4%) foram comercializados por preços inferiores a R$ 500, uma melhora em relação ao ano anterior, quando esse percentual era de 37,4%. Além disso, 20,3% das passagens tiveram valores abaixo de R$ 300, enquanto as tarifas acima de R$ 1.500 representaram apenas 6,8% do total de bilhetes vendidos.

Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos, explicou que a queda nos preços das passagens é fruto da redução no preço do querosene e do aumento na oferta de voos e assentos pelas companhias aéreas.

“O resultado também é reflexo do plano de universalização do transporte aéreo, lançado em conjunto com as companhias, e seguimos trabalhando para tornar as tarifas ainda mais acessíveis”, afirmou.

A diminuição nas tarifas aéreas foi registrada em todas as regiões do Brasil, com destaque para a Região Norte, que teve a maior redução, com 22%, seguida pelo Centro-Oeste (18,2%), Sudeste (16,7%), Nordeste (9,4%) e Sul (8,6%). O cálculo foi baseado no preço médio das passagens nos voos de origem.

Voepass demite diretores e anuncia mudança no comando da empresa

A VoePass Linhas Aéreas divulgou uma nota informando mudanças significativas em sua diretoria, que incluem a demissão de responsáveis pelas áreas de manutenção, segurança operacional e operações.

Segundo o comunicado, José Luiz Felício Filho, atual presidente e cofundador da empresa, assumirá a liderança executiva e a gestão das operações, mantendo seu cargo de presidente e acumulando novas funções. Com mais de 30 anos de experiência como piloto, Felício é o comandante mais antigo da companhia e está na presidência desde 2004. O CEO, Eduardo Busch, ficará encarregado das questões jurídicas da VoePass.

Os executivos Eric Cônsoli, que liderava a Manutenção, David Faria, que chefiava a Segurança Operacional, e Marcel Moura, responsável pelas Operações, foram dispensados. A nota destaca que a VoePass reconhece e agradece as valiosas contribuições que esses profissionais trouxeram à empresa.

Carlos Alberto Costa, o comandante Diego Hangai, que está na VoePass há 13 anos, e o comandante Raphael Limongi ocuparão os cargos deixados vago nas diretorias de Manutenção, Segurança Operacional e Operações, respectivamente.

Todas as nomeações para as novas posições de liderança ainda precisam ser aprovadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), conforme as regulamentações em vigor, segundo a empresa.

Essas mudanças ocorrem após um acidente trágico com uma aeronave que resultou na morte de 62 pessoas no dia 9 de agosto, em Vinhedo (SP).

Aumento de processos judiciais impacta preços de passagens aéreas

Tiago Pereira, diretor-presidente substituto da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), declarou que a elevada quantidade de processos judiciais contra companhias aéreas contribui para o aumento dos preços das passagens no Brasil. Ele fez essa afirmação durante um seminário em Brasília, realizado na última terça-feira (27) onde a Anac firmou um acordo de cooperação técnica com a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

Pereira explicou que o objetivo do acordo é reduzir a judicialização no setor aéreo, buscando evitar que muitas queixas de consumidores se transformem em processos judiciais. O acordo inclui a troca de informações sobre principais problemas e conflitos entre passageiros e empresas aéreas.

A Escola Nacional de Magistratura, gerida pela AMB e responsável pelo convênio, promoverá seminários e conferências em colaboração com a Anac para fornecer suporte técnico aos magistrados. O intuito é embasar melhor as decisões judiciais relacionadas a questões aéreas.

Pereira também ressaltou a necessidade de enfrentar práticas predatórias de advogados e sites que incentivam ações judiciais contra as empresas aéreas, mesmo quando não há responsabilidade por parte dessas empresas.

Jurema Monteiro, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), destacou que no Brasil há um processo judicial para cada 227 passageiros, comparado a uma ação para cada 1,25 milhão de passageiros nos Estados Unidos.

O diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, Vitor Hugo do Amaral, reconheceu o aumento da judicialização, mas observou que muitas vezes os consumidores são forçados a recorrer à Justiça devido à insatisfação com as respostas administrativas das companhias aéreas.

Igor Marchetti, advogado do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), expressou preocupação com o acordo, argumentando que ele pode enfraquecer a fiscalização da Anac sobre as empresas aéreas e não leva em conta a opinião dos consumidores, que são a parte mais vulnerável nesta relação.

Cartilha traz orientações sobre responsabilidade das agências de turismo na compra de passagens

Os turistas agora contam com um novo material para ajudar em suas viagens pelo Brasil: a cartilha “Comprou sua Passagem em uma Agência de Turismo?”. Fruto de uma parceria entra a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) em parceria com a Associação Brasileira de Agência de Viagens (ABAV), o documento tem o objetivo de esclarecer dúvidas dos consumidores sobre quais são as responsabilidades das agências e traz dicas e assuntos referentes às empresas de aviação.

CLIQUE AQUI e acesse a Cartilha

No Brasil, grande parte das passagens aéreas é vendida por intermédio de agências de turismo. Por isso, a Cartilha traz informações sobre a quem o passageiro deve recorrer em situações como solicitação de assistência especial, alterações na viagem, cancelamento de voos e problemas com a bagagem. O material funciona também como informativo aos agentes de turismo para ofertar o melhor serviço aos clientes.

CADASTUR – Segurança e qualidade nos serviços são, de fato, itens essenciais para que a experiência turística seja ainda mais proveitosa. Por isso, o turista conta com o Cadastur. A plataforma é uma ferramenta que tem como objetivo promover a regularização de todos os estabelecimentos turísticos do país.

Só no primeiro semestre de 2023, o Cadastur bateu recorde de regularização de estabelecimentos turísticos e agora conta com 153.415 locais cadastrados, apontando 57,13% de crescimento em quatro anos.

Com o Cadastur, o turista pode consultar informações sobre guias de turismo, acampamentos turísticos, agências de turismo, meios de hospedagem, organizadoras de eventos, parques temáticos e transportadoras turísticas (todos eles têm a obrigatoriedade de estarem cadastrados como forma de regularização).

Além disso, podem se cadastrar, de forma optativa casas de espetáculo, centros de convenções, empreendimentos de entretenimento, lazer e parques aquáticos, bem como de apoio ao turismo náutico ou à pesca desportiva e, ainda, locadoras de veículos para turistas, prestadoras de serviços de infraestrutura para eventos, prestadoras especializadas em segmentos turísticos e restaurantes, cafeterias, bares e similares.

Por Nayara Oliveira
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo 

Setor aéreo movimenta 7,2 milhões de passageiros em junho e tem o melhor mês em 8 anos

O setor aéreo segue crescendo em 2023 e movimentando o turismo em todo o país! Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), divulgados nesta sexta-feira (21.07), apontaram que 7,2 milhões de passageiros voaram pelo Brasil em junho. O resultado é o melhor para o mês desde 2015, superando em 7,5% a movimentação registrada em no mesmo período de 2019. No acumulado do ano, o número de viajantes no mercado doméstico chegou a 43,8 milhões, alta de 15% em relação ao primeiro semestre de 2022.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, celebrou o número e destacou a importância deste crescimento apresentado pelo setor, que é um dos principais meios de transportes de turistas no país. “Esse aumento na movimentação demonstra o poder do Turismo e dos impactos positivos da atividade na economia local. Nossa meta é conectar destinos, receber visitantes com carinho, construindo, desta forma, experiências memoráveis para quem visita o Brasil, consolidando nosso país como um destino turístico de excelência”, pontuou.

Um levantamento da Pasta, também divulgado nesta sexta, mostrou que a movimentação do número de passageiros nos principais aeroportos do país cresceu no primeiro semestre deste ano. No terminal de Viracopos (SP), por exemplo, o número atingiu um recorde histórico para o período, com a movimentação de mais de 6,2 milhões de passageiros – alta de 13,08% em comparação a 2022. Outro destaque foi o aeroporto de Aracaju (SE): o terminal registrou alta de 24,7% e mais de 558 mil passageiros.

No Rio de Janeiro, o aeroporto Santos Dumont ultrapassou os 5 milhões de passageiros no período, alta de 31,5%. O número também foi 28,7% maior do que o registrado em 2019, no pré-pandemia. Em João Pessoa (PB), a alta foi de 19% e teve destaque no mês de junho, com a realização do Maior São João do Mundo, em Campina Grande (PB). O estado recebeu quase 130 mil turistas, um recorde histórico.

Congonhas (SP) e Guarulhos (SP) também apresentaram alta no período. O primeiro aeroporto ultrapassou a marca de 10,1 milhões de passageiros – alta de 27,3%. Já o segundo, chegou a 19,4 milhões de pessoas, um crescimento de 24,5%. Em Campo Grande (MS), 751,4 mil passageiros passaram pelo terminal da capital sul-mato-grossense, número 21,3% maior.

Na região Norte, o aeroporto e Marabá (PA) cresceu mais de 30%. Manaus (AM) recebeu mais de 1,26 milhão de passageiros, quantitativo 3,23% maior. No Sul do país, Florianópolis (SC) teve quase 2 milhões de passageiros passando em seu terminal, uma expansão de 19% no período.

SETOR AÉREO – O Ministério do Turismo estima mais de 4,2 mil voos extras pelo país somente em julho, mês de férias escolares. A região que mais deve receber voos no período é o Nordeste, conhecido por sua extensa costa litorânea e destinos paradisíacos. O número de voos deve ser, em média, 15% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.

Já no setor rodoviário, a estimativa é de mais de 4 milhões de passageiros, número 8% maior do que o pré-pandemia e 2,5% maior do que o ano de 2022. Entre os destinos mais buscados, destacam-se os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Por Victor Maciel

Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

Em maio, Turismo brasileiro tem alta de 7,1%, aponta FecomércioSP

Mais uma boa notícia para o turismo brasileiro: pesquisa realizada pelo Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que, em maio de 2023, o setor de viagens teve um crescimento anual de 7,1%, e um faturamento de R$ 18,2 bilhões. Com o dado, o turismo apresenta o 26º mês consecutivo de variação positiva e, no acumulado do ano (de janeiro a maio), a alta foi de 13,6%.

Os dados levam em conta os serviços de alojamento e alimentação; atividades culturais, recreativas e esportivas, locação de meios de transporte, agência de turismo, operadoras e outros serviços de turismo, transporte terrestre, aquático e aéreo.

O número positivo foi trazido principalmente pelo transporte aéreo. Em maio deste ano, o faturamento do segmento foi de R$ 5,88 bilhões, o que representa uma alta de 12% na comparação ao mesmo período de 2022. O número de passageiros transportados por aeronaves já supera o nível pré-pandemia (2019). Em maio, foram 7,29 milhões de passageiros, o mais alto desde 2015, segundo levantamento a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Já o grupo de transporte terrestre apontou um crescimento de 0,8% e faturou R$ 2,94 bilhões.

REDUÇÃO DA TARIFA – Além do aumento da oferta, a redução da tarifa média, que passou de quase R$ 700, no ano passado, para R$ 550, em maio de 2023, impacta diretamente o setor. Na avaliação da FecomércioSP, a tendência é de continuidade do crescimento nos próximos meses, uma vez que há condições mais favoráveis para os investimentos das companhias, com combustível e dólar relativamente mais baratos.

SETORES – Ainda segundo o levantamento, o grupo de alojamento e alimentação segue crescendo, com variação de 6,4% em maio, um faturamento de R$ 5,2 bilhões. A taxa de ocupação hoteleira no país passou de 54,11% (entre janeiro e abril de 2022) para 58,04% no mesmo período deste ano. Outros setores também passam por um momento positivo, com destaque para as locadoras e agências de turismo, que apresentaram aumento de 6% em maio, faturando R$ 2,85 bilhões.

METODOLOGIA – O estudo da FecomércioSP é baseado nas informações da Pesquisa Anual de Serviços e dados atualizados com as variações da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números são atualizados mensalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e foram escolhidas as atividades que têm relação total ou parcial com o turismo. Para as atividades que têm relação parcial, foram utilizados dados de emprego ou de entidades específicas para realizar uma aproximação da participação do turismo no total.

*Com informações da Assessoria de imprensa da FecomercioSP

Por Nayara Oliveira
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo