Cesta básica em Ribeirão Preto dispara no mês de setembro

O preço da cesta básica em Ribeirão Preto registrou uma alta de 8,06% em setembro, segundo dados do Instituto de Economia Maurílio Biagi (IEMB), ligado à Acirp. O valor passou de R$ 622,47 em agosto para R$ 672,65, um aumento de R$ 50,18. Essa alta ocorre após quedas consecutivas nos meses anteriores: 0,55% em junho, 7,17% em julho e 1,8% em agosto.

Comparando com setembro de 2022, o custo da cesta básica teve um aumento de 13,95%, acumulando uma inflação de 5% no ano. Segundo a Acirp, a estiagem prolongada e as queimadas na região são as principais causas desse aumento, impactando diretamente a produção de alimentos e elevando os preços.

Entre os produtos que mais influenciaram a alta estão a alcatra, que subiu 12,12% devido ao aumento no custo de alimentação do gado, e o café, com alta de 19,64%, afetado pela seca que prejudicou a produção do grão.

O estudo também revelou que os preços variam significativamente entre diferentes regiões de Ribeirão Preto, chegando a uma diferença de até R$ 70,30 nos mesmos itens essenciais. A variação entre a cesta mais barata e a mais cara é de 10,88%.

A carne continua sendo o item que mais pesa no orçamento das famílias, representando 37,71% do valor total da cesta. O aumento no preço de frutas e legumes também foi significativo, subindo de 26,98% para 27,38% no mês.

Com a alta da cesta básica, um trabalhador que recebe salário mínimo compromete 51,51% de sua renda líquida com a compra desses itens, o que representa 113 horas de trabalho dedicadas apenas à alimentação.

Custo da cesta básica cai em agosto; saiba qual região de Ribeirão tem o menor preço

Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Economia Maurílio Biagi (Iemb), vinculado à Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), revelou que o custo da cesta básica em Ribeirão Preto caiu 1,8% em agosto de 2024. O levantamento foi conduzido em dez supermercados/hipermercados e quatro padarias localizadas em diversas regiões da cidade.

O principal fator para a redução foi a queda de 21,25% no preço da batata inglesa. Em contrapartida, a farinha de trigo teve um aumento de 24,44%, reflexo da alta nos preços internacionais do trigo.

Lucas Ribeiro, analista do Instituto, explicou que o aumento reflete a alta na cotação do trigo no mercado internacional:

“A escassez de grãos de qualidade superior, provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul, aliada ao período de entressafra da produção brasileira, contribuiu para essa elevação.”

Onde a cesta básica está mais barata?

A pesquisa indicou que a região Central de Ribeirão Preto tem o custo mais alto para a cesta básica, que foi de R$ 695,90 em agosto, um aumento de 0,81% em relação a julho. Por outro lado, a região Oeste registrou o menor valor, com a cesta custando R$ 578,40.

A cesta básica, conforme definida pela Acirp, inclui itens como carne bovina, leite longa vida, feijão carioca, arroz branco tipo 1, farinha de trigo, batata inglesa, tomate italiano, pão francês, café em pó, banana nanica, óleo de soja, açúcar cristal e margarina.

Centro de Ribeirão Preto registra o maior preço da cesta básica em junho

O centro de Ribeirão Preto lidera como a área com o preço mais alto da cesta básica em junho, segundo pesquisa da Associação Comercial e Industrial local (Acirp). O custo médio dos alimentos essenciais na cidade teve uma queda de 0,55% em comparação a maio, totalizando em média R$ 686,73.

A pesquisa revela que o centro da cidade apresentou o valor mais elevado para a cesta básica, atingindo R$ 737,14, o que representa um aumento de 0,53% em relação ao mês anterior. Por outro lado, a zona Oeste registrou o menor preço, com R$ 655,02, marcando uma redução de 2,41%. A zona Norte teve o segundo menor custo, R$ 660,68, porém com um aumento significativo de 7,01%, o maior entre todas as regiões. Em seguida, aparecem a região Leste, com R$ 667,41 e queda de 1,36%, e a Sul, com R$ 718,95 e redução de 3,40%. Os dados foram obtidos em dez supermercados e hipermercados e quatro panificadoras, distribuídas pelas cinco regiões do município.

ALIMENTOS IMPACTADOS

A pesquisa destacou que, apesar da deflação média de 11,91% no preço do quilo da alcatra, as carnes continuam a representar a maior parte do orçamento da cesta básica (33,39%). Frutas e legumes respondem por 32,73%, seguidos por farináceos (19,7%), laticínios (6,91%), leguminosas (3,78%), cereais (2,72%) e óleos (0,76%).

Alguns alimentos tiveram variações significativas de preço, como o feijão (-10,55%), enquanto a farinha de trigo subiu 21,73% e a banana nanica, 18,93%.

COMPOSIÇÃO DA CESTA BÁSICA

A composição da cesta básica é baseada em treze itens essenciais, conforme o decreto nº 399/1938, que estabelece as quantidades mínimas necessárias para atender às necessidades nutricionais de um adulto por um mês. Confira:

  • Carne bovina (6 kg de alcatra)
  • Leite longa vida (7,5 litros)
  • Feijão carioca (4,5 kg)
  • Arroz branco tipo 1 (3 kg)
  • Farinha de trigo (1,5 kg)
  • Batata inglesa (6 kg)
  • Tomate italiano (9 kg)
  • Pão francês (6 kg)
  • Café em pó (0,6 kg)
  • Banana nanica (90 unidades)
  • Óleo de soja (0,8 litros)
  • Açúcar cristal (3 kg)
  • Margarina (0,75 kg)

Cesta básica em Ribeirão Preto tem inflação de 3,95% em fevereiro

Os preços dos alimentos em Ribeirão Preto apresentaram aumento pelo quinto mês seguido, com uma inflação de 3,95% em fevereiro em comparação com janeiro de 2024, conforme aponta levantamento da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp). O impacto do clima continua sendo um fator relevante no encarecimento dos itens essenciais.

O custo médio da cesta básica na cidade atingiu R$ 702,46, com destaque para a região Central, onde o valor médio alcançou R$ 771,58. A pesquisa, realizada em 16 de fevereiro, abrangeu onze supermercados e hipermercados, além de quatro panificadoras distribuídas nas cinco regiões do município.

O Instituto de Economia Maurílio Biagi (IEMB) analisa que o impacto do clima continua a afetar o preço final dos alimentos, especialmente os itens in natura. Chuvas de granizo e ventanias recentes afetaram a produção de banana nanica, resultando em um aumento de 10,27% no preço deste item. Por outro lado, o feijão carioca teve uma queda de 4,73% e o óleo de soja de 7,11%.

O levantamento por região revelou que o Centro de Ribeirão registrou o custo mais elevado, impulsionado principalmente pelos aumentos na banana nanica e no açúcar cristal. Enquanto isso, a região Norte manteve o menor custo, embora tenha experimentado um leve aumento. As regiões Leste, Sul e Oeste também registraram aumentos nos preços dos alimentos em relação ao mês anterior.

Inflação sobe em Ribeirão Preto e ultrapassa 10% no Centro

A cesta básica em Ribeirão Preto iniciou o ano de 2024 com um aumento pelo quarto mês consecutivo, revela levantamento do Instituto de Economia Maurílio Biagi (IEMB) da Associação Comercial e Industrial (Acirp). Os dados mostram um aumento médio de 3,89% em relação a dezembro de 2023, com o valor médio do kit mínimo atingindo R$ 675,74. O maior aumento foi registrado na região Central, com uma elevação de 10,71%, enquanto a região Norte apresentou o menor custo médio, apesar de uma alta de 3,38%.

Os analistas do IEMB-Acirp apontam que o fenômeno El Niño contribui para os aumentos, afetando as colheitas e impactando principalmente os produtos in natura. Itens como batata inglesa, feijão carioca e café em pó foram destacados como vilões da cesta de janeiro, refletindo uma queda na oferta. Apesar do reajuste de 6,97% no salário mínimo em dezembro, o comprometimento da renda com gastos alimentares permanece alto, representando 51,75% do salário-mínimo líquido, uma redução de 1,53 pontos percentuais em relação ao mês anterior.

Inflação na Cesta Básica de Ribeirão Preto atinge pico em dezembro

O mês de dezembro trouxe notícias preocupantes para os consumidores de Ribeirão Preto, com a cesta básica atingindo uma média de R$ 650,42, marcando a maior inflação desde maio, quando a Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) começou a monitorar o Índice de Preços do kit básico de alimentos. Este é o terceiro aumento consecutivo no trimestre, sendo que apenas de novembro para dezembro, a cesta registrou um aumento de 3,11%, contribuindo para elevar a inflação acumulada nos últimos 9 meses de -2,1% para 0,91%.

Os dados, coletados em 19 de dezembro pelos analistas do Instituto de Economia Maurílio Biagi da Acirp, revelam que a batata inglesa liderou as altas, com inflação média de 32,91%, chegando a custar 63,36% mais caro na região Central. O feijão também teve um aumento significativo, com preço médio subindo 18,31%, atingindo um aumento de até 45,16% na Zona Norte. Analistas atribuem a inflação crescente, especialmente em produtos in natura, às temperaturas mais altas e à mudança no índice pluviométrico trazidos pelo El-Niño, impactando as colheitas.

Segundo Livia Piola, analista do IEMB-Acirp, as carnes continuam sendo o maior gasto das famílias, representando 37,35% do orçamento, seguidas por frutas e legumes (29,11%), farináceos (19,96%), laticínios (5,79%), leguminosas (4,38%), cereais (2,62%) e óleos (0,79%). O estudo também revela variações por região, com a zona Sul apresentando o kit mínimo mensal mais caro (R$ 673,25) e a zona Norte mantendo a cotação mais baixa (R$ 617,26), apesar de registrar a variação mais expressiva de preços (+7,25%) no município. A região Central, por sua vez, viu uma redução de -1,15% nos preços, com um custo de R$ 643,26.

Custo da cesta básica em Ribeirão Preto cai 5,32% em agosto, indica Acirp

O Índice Mensal de Cesta Básica da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) revelou que o custo médio do conjunto de alimentos foi de R$610,98 em agosto, mostrando uma redução de 5,32% em comparação ao mês anterior.

Essa marca reflete a terceira queda consecutiva na inflação dos preços e a segunda deflação mensal desde que o Instituto de Economia Maurílio Biagi (IEMB), ligado à Acirp, começou a rastrear os dados em abril deste ano.

“Após um aumento de 1,02% nos preços de maio para junho, observamos uma desaceleração na velocidade do aumento, em comparação com o salto de 3,56% de abril para maio. Desde junho, tivemos quedas de preços e índices de inflação negativos (deflação), de 5,05% e 5,32%”, explicou Livia Piola, analista do IEMB.

Essas tendências negativas levam Ribeirão Preto a acumular uma deflação de alimentos de 5,96% de junho a agosto. Isso ocorre após um trimestre entre maio e julho com -0,67% e um bimestre maio-junho com inflação acumulada de 4,16%.

“A inflação dos alimentos está em declínio. Isso indica uma dissipação dos impactos que a economia e o fornecimento de alimentos sofreram durante a pandemia”, destacou Piola.

Essa trajetória é impulsionada por reduções nos preços de combustíveis e grãos, além da queda do dólar.

A maior oferta de grãos diminui os custos de insumos da pecuária, afetando o preço final de carne e produtos lácteos. “Da mesma forma, o dólar mais baixo reduz os custos de insumos agrícolas importados, causando um efeito cascata nos preços dos alimentos”, acrescentou Piola.

Dos 13 produtos analisados, pão francês, banana nanica e óleo de soja não tiveram redução de preços. O trigo foi o principal influenciador no aumento do preço do pão, devido à volatilidade nas cotações internacionais, relacionada ao conflito entre Rússia e Ucrânia.

A pesquisa foi conduzida em 11 supermercados e quatro padarias da cidade, com o levantamento de preços realizado em 13 de agosto.

Impacto no Orçamento e Diferenças Regionais

A cesta básica em Ribeirão Preto representa 50,74% do salário mínimo de R$1.320,00, após descontos da Previdência Social. A compra dessa cesta demanda 111,6 horas de trabalho mensais, de um total de 220.

Os gastos são liderados pela carne (36,88%), seguidos por frutas e legumes (27,51%), farináceos (21,45%), laticínios (7,03%), leguminosas (4,37%), cereais (1,96%) e óleos (0,8%).

Nas diferentes regiões da cidade, a zona Sul, apesar de uma queda de 1,88% nos preços da cesta em relação a julho, apresentou a cesta mais cara em agosto (R$ 662,04). As regiões Oeste e Leste tiveram cotações próximas: R$ 573,11 e R$ 571,47, respectivamente. A Leste teve uma queda significativa de -19%, enquanto na Oeste o aumento foi de 5,38%. A região Norte teve uma redução de 1,45%, e a região Central apresentou queda de 6,28%.

Metodologia e Conteúdo da Cesta

A cesta básica utilizada baseia-se no Decreto Lei nº 399, que regulamenta o salário-mínimo brasileiro e apresenta o tipo e a quantidade de alimentos de acordo com as regiões administrativas. Ela representa o marco da linha de indigência na cidade.

A cesta inclui carne de alcatra (6 kg), leite longa vida (7,5 litros), feijão carioca (4,5 kg), arroz branco tipo 1 (3 kg), farinha de trigo (1,5 kg), batata inglesa (6 kg), tomate italiano (9 kg), pão francês (6 kg), café em pó (0,6 kg), banana nanica (90 unidades), óleo de soja (0,8 litro), açúcar cristal (3 kg) e margarina (0,75 kg).

PREÇO DA CARNE VARIA ATÉ R$ 9,08 DE UM MERCADO PARA OUTRO, MAS VALOR DA CESTA BÁSICA CAI MAIS 

A cesta básica em Ribeirão Preto está custando R$ 645,33 neste mês de julho, de acordo com o Índice Mensal divulgado pela Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) nesta terça-feira (18). 

O valor apresenta uma queda de 5,05% em relação ao mês anterior (quando a soma chegou a R$ R$ 679,67), mostrando que houve deflação no preço dos alimentos. 

O levantamento é feito pelo Instituto de Economia Maurílio Biagi (IEMB-Acirp) do Departamento de Relações Jurídicas e Institucionais, braço econômico da entidade, e não tem caráter fiscalizador. 

Os dados da quarta edição do Índice foram coletados no dia 11 de julho em 11 supermercados e quatro padarias da cidade. Os produtos com maior desvio padrão foram a carne e o café, cujos valores chegaram a variar até R$ 9,08 e R$ 3,70, respectivamente, de um estabelecimento para outro. 

“As carnes são o grupo alimentar que mais impacta nas despesas do ribeirão-pretano, representando 41,06% do dispêndio total. Por isso, os preços destes itens devem ser observados com atenção pelo consumidor”, alerta Lucas Ribeiro, analista do IEMB-Acirp.   

Depois da carne, os gastos se distribuíram entre frutas e legumes, que absorvem 24,37% do orçamento, seguidos dos farináceos (20,29%), laticínios (6,96%), leguminosas (4,43%), cereais (2,15%) e óleos (0,75%).  As maiores altas foram sobre o açúcar (12,41%) e o arroz branco (9,71%). 

A inflação sobre os alimentos em julho teve uma queda significativa. Os dados mostram dissipação dos choques que sobre os alimentos vem mostrando tendência de queda. Os dados mostram dissipação dos choques que a economia e a oferta de alimentos sofreram com a pandemia e a Guerra da Ucrânia. “A redução dos preços dos combustíveis foi outro importante fator, pois barateou custos de transporte da cadeia de produção e distribuição e isso chegou ao consumidor final. Outro ponto que vale a pena destacar é a queda do preço de grãos como soja e milho devido à safra recorde registrada neste ano”, avalia Lucas Ribeiro, analista do IEM”, avalia Lucas Ribeiro.   

Os indivíduos que ganham salário-mínimo de R$1.320,00, que líquido (deduzidos os 7,52% de descontos da Previdência Social) cai para R$ 1.220,74, comprometeram mais da metade de sua renda (cerca de 52,86%) com gastos alimentares.  

Ainda assim, houve redução de três pontos percentuais em relação aos custos de junho. Em uma carga de 220 horas semanais, 116,3 delas foram trabalhadas para pagar a cesta de alimentos, contra 122,49 horas no mês anterior.  

Custo por Região 

A zona Leste apresentou aumento de 3,02%, tendo a cesta de consumo mais cara do município (R$ 705,82). A região Oeste manteve o posto de local mais em conta para as compras (R$ 543,87) e registrou nova queda, desta vez de 6,69% em relação ao mês anterior. 

A Zona Norte (R$ 616,86), mesmo com a alta de 1,63% em relação a junho, foi o segundo melhor lugar para adquirir os alimentos básicos.  

A região Sul (R$ 674,69 em julho), que teve a cesta mais cara em junho, apresentou redução de preços da ordem de 14,03% no comparativo com o mês anterior, ficando com o terceiro lugar. E por fim, a área Central também teve redução de 2,48%, apresentando um custo de R$ 692,66 este mês. 

 Dados do estudo 

A cesta utilizada baseia-se no Decreto Lei nº 399, que regulamenta o salário-mínimo brasileiro e apresenta o tipo e a quantidade de alimentos de acordo com a região administrativa brasileira. O custo médio total de uma cesta de consumo alimentar capaz de atender as necessidades energéticas e nutricionais de um indivíduo em idade representa para o índice da Acirp o marco da linha de indigência na cidade. 

A lista inclui alcatra bovina (6 kg), leite longa vida (7,5 litros), feijão carioca (4,5 kg), arroz branco tipo 1 (3 kg), farinha de trigo (1,5 kg), batata inglesa (6 kg), tomate italiano (9 kg), pão francês (6 kg), café em pó (0,6 kg), banana nanica (90 unidades), óleo de soja (0,8 litro), açúcar cristal (3 kg) e margarina (0,75 kg).  

Os locais de compra são determinados com base na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2017-2018. O pão francês é o único item cotado também em padarias por ser o local de preferência de 60% dos ribeirão-pretanos.  

 

Fonte ACIRP