Sonda da Nasa atinge a maior aproximação do Sol até o momento

A sonda solar Parker, da NASA, atingiu nesta terça-feira (24) um marco histórico ao se tornar a espaçonave que mais se aproximou do Sol. Durante o feito, seu escudo térmico suportou impressionantes temperaturas superiores a 930°C, enquanto protegia os instrumentos internos, que permaneceram a uma temperatura confortável de cerca de 29°C.

Lançada em agosto de 2018, a Parker está em uma missão de sete anos para estudar o Sol de perto, coletar dados sobre seu funcionamento e ajudar a prever eventos climáticos espaciais que podem ter impacto direto na Terra.

O momento exato de maior aproximação foi previsto para as 8h53 (horário de Brasília), mas a confirmação oficial deve demorar alguns dias, já que o contato com a sonda é interrompido durante períodos em que ela está muito próxima do astro.

Além de suportar as condições extremas, a sonda impressiona com sua velocidade: viajando a cerca de 690 mil km/h, ela seria capaz de ir de Washington, nos Estados Unidos, a Tóquio, no Japão, em menos de um minuto.

Durante sua jornada na coroa solar — a atmosfera externa do Sol — a Parker tem contribuído significativamente para a ciência. Entre os mistérios que a missão busca desvendar estão a origem do vento solar, a razão pela qual a coroa é mais quente que a superfície do Sol e o processo de formação das ejeções de massa coronal, gigantescas nuvens de plasma lançadas no espaço.

Esse avanço tecnológico e científico aproxima os cientistas de uma compreensão mais profunda do Sol e de seus impactos em nosso sistema solar.

Última grande chuva de meteoros do ano ocorre na noite desta sexta (13)

A noite desta sexta-feira (13) promete entregar um magnífico espetáculo em todo o hemisfério Sul, com a última grande chuva de meteoros visível do ano: as Geminídeas, que deve atingir o pico na noite de hoje e madrugada de sábado (14).

No Brasil, as regiões mais ao Norte oferecerão melhor visibilidade para observar a chuva de meteoros, especialmente durante as primeiras horas da madrugada.

O fenômeno ocorre anualmente entre os dias 2 e 21 de dezembro e deve seu nome à constelação de Gêmeos, onde está localizado o radiante: o ponto no céu de onde os meteoros parecem se originar.

COMO OBSERVAR?

Em condições ideais, será possível observar até 150 meteoros por hora no pico. Contudo, a proximidade da Lua cheia diminuirá a visibilidade dos meteoros. Mesmo com a interferência da luminosidade lunar, será possível visualizar os meteoros mais brilhantes, especialmente nas primeiras horas da madrugada.

Para tanto, é preciso direcionar o olhar para longe da Lua. Não é necessário o uso de telescópios ou binóculos.

De acordo com o Observatório Nacional (ON), a atividade dessa chuva tem aumentado ano após ano, com a expectativa de atingir o auge por volta de 2050.

Para observar a chuva de meteoros, os astrônomos recomendam ir para locais com pouca poluição luminosa e direcionar o olhar para longe da Lua.

“Mesmo com o impacto da luminosidade lunar, é possível que meteoros mais brilhantes e bólidos sejam visíveis, especialmente nas primeiras horas da madrugada. É importante esperar até que os olhos se adaptem à escuridão — cerca de 20 minutos são suficientes. Não é necessário o uso de telescópios ou binóculos. O ideal é deitar em uma cadeira de praia e sentir-se confortável para esperar que os meteoros apareçam”, informou o observatório.

Agência Brasil

NASA em Ribeirão Preto: competição internacional gratuita acontece em outubro

Ribeirão Preto recebe mais uma edição do NASA Space Apps Challenge, uma competição internacional realizada simultaneamente em mais de 185 cidades ao redor do mundo. O evento é promovido pela incubadora da National Aeronautics and Space Administration (NASA) e acontece no Multiplan Hall, no RibeirãoShopping, de 4 a 6 de outubro. As inscrições são gratuitas e limitadas e podem ser feitas pelo site oficial do evento www.spaceappschallenge.org/.

Considerado o “maior hackathon da galáxia”, o NASA Space Apps Challenge é uma maratona onde os participantes formam equipes e trabalham de forma intensiva para criar soluções dentro do tema escolhido, resolvendo problemas reais, em apenas 48 horas. Nesta edição, o tema é “Tudo o que o Sol Toca”.

Os grupos têm à disposição a base de dados da NASA, colhidos através de missões, pesquisa e tecnologias desenvolvidas pela própria agência espacial. Essas informações podem ser utilizadas para criar soluções para os problemas da humanidade.

“O evento reúne pessoas de diferentes idades e habilidades, nas mais distintas áreas do conhecimento como artes, negócios, política, engenharias, ciências, meio ambiente, direito, entre outros. É uma maratona de inovação, criatividade e tecnologia, evidenciando a inclusão e a diversidade”, destaca André Patrocínio, líder regional de comunicação do NASA Space Apps Challenge em Ribeirão Preto.

O EVENTO

Os três melhores projetos do hackathon serão indicados para a competição global, que vai premiar o “Top 10” – escolhido pela própria NASA. As equipes selecionadas serão convidadas para uma imersão exclusiva e enriquecedora na sede da agência, em Washington, nos EUA. Além disso, o Space Apps também terá uma programação de palestras e workshops, arena de realidade virtual, praça de networking e outras ativações, tudo aberto ao público visitante.

Na última edição, em 2023, o NASA Space Apps Internacional contou com a participação de 58 mil pessoas ao redor do planeta. Dos dez projetos selecionados, três foram do Brasil.

A programação completa do evento está disponível no site https://www.spaceappschallenge.org/nasa-space-apps-2024/2024-local-events/ribeirao-preto/ ou nas redes sociais @nasa_spaceapps_ribeirao.

Serviço

NASA Space Apps Ribeirão Preto 2024

Data: 4, 5 e 6 de outubro

Onde: Multiplan Hall (Av. Cel. Fernando Ferreira Leite, 1540)

Inscrições*: pelo site

Horários:

04/10 – a partir das 18h

05/10 – a partir das 08h

06/10 – a partir das 15h

*As inscrições são gratuitas e limitadas a 300 vagas

“Cometa do Século” se aproxima da Terra; saiba quando será a maior aproximação

O cometa C/2023 A3 Tsuchinshan-ATLAS, conhecido como o “Cometa do Século”, deve alcançar seu ponto mais próximo da Terra no dia 12 de outubro deste ano. Astrônomos esperam que ele seja visível a olho nu. Descoberto no início de 2023, o cometa está gerando grande expectativa entre os cientistas e entusiastas da astronomia.

De acordo com a NASA, este cometa é classificado como um cometa periódico, semelhante ao Halley. O site Earth Sky informa que ele completa uma órbita ao redor do Sol aproximadamente a cada oitenta anos.

Recentemente, observadores notaram que o cometa não apresentou um aumento significativo de brilho à medida que se aproximava do sistema solar interno, o que é um pouco incomum. No entanto, como cometas são notoriamente imprevisíveis, ainda é cedo para afirmar com certeza como ele se comportará.

A maior aproximação do cometa em relação ao Sol está prevista para o dia 27 de setembro. Se o cometa continuar brilhante, a expectativa é que ele seja visível da Terra como previsto. Os cientistas acompanharão o cometa com instrumentos como o Observatório Solar e Heliosférico (SOHO), uma espaçonave da Agência Espacial Europeia e da NASA.

Os cometas são formados por poeira, gases congelados, gelo e rochas, que se unem desde a formação do sistema solar. À medida que se aproximam do Sol, o gelo se aquece e se transforma em gás, criando a característica cauda do cometa.

Mês de abril terá eclipse solar total e chuva de meteoros

Abril reserva dois espetáculos celestes imperdíveis para os amantes da astronomia ao redor do mundo. O ápice do mês acontece no dia 8, com a ocorrência de um eclipse solar total. Durante esse fenômeno, a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, projetando sua sombra sobre uma pequena região do nosso planeta. Os observadores situados no “caminho da totalidade”, que abrange partes dos Estados Unidos e do Canadá, terão a oportunidade de testemunhar a impressionante ocultação do Sol pela Lua, revelando a misteriosa coroa solar. Para aqueles que não puderem estar presentes no local do evento, a NASA transmitirá ao vivo pela internet.

Além do eclipse, o céu também nos presenteia com a chuva de meteoros Líridas, originada dos destroços deixados pelo cometa C/1861 G1 Thatcher. Este espetáculo anual, que costuma ocorrer entre os dias 16 e 25 de abril, atingirá seu auge na noite de 22 para 23. Embora seja mais visível no hemisfério norte, os brasileiros, especialmente os das regiões Norte e Nordeste, terão a oportunidade de apreciar o espetáculo, desde que em locais com pouca poluição luminosa. Prepare-se para contemplar até 18 meteoros por hora riscando o céu com suas trilhas luminosas.

Aliens entre nós ?; México revela suposto extraterrestre mumificado e Nasa solta relatório sobre o assunto

Restos mumificados que, supostamente, são de seres extraterrestres foram exibidos na Câmara dos Deputados do México, na terça-feira, 12, durante debate em uma Assembleia Pública para Regulação de Fenômenos Aéreos Não identificados, promovido pelo deputado Sergio Gutiérrez Luna, segundo informações da CNN Español.
Os restos de duas criaturas de cerca de 60 centímetros foram exibidos aos deputados. Os corpos foram encontrados no Peru, na região das Linhas de Nazca, em 2015.
O ufólogo e jornalista Jaime Maussan fez a apresentação dos corpos no Congresso. Segundo ele, os restos são alvo de estudo da UNAM (Universidade Nacional Autônoma do México) e teriam mais de mil anos de idade. “São seres não-humanos. Não foram recuperados em naves, mas foram encontrados sepultados e fossilizados”, afirmou.
Em seu X, antigo Twitter, Maussan escreveu que um diretor do Instituto Científico para Saúde da Secretaria da Marinha do México disse que o DNA encontrado nos corpos não guardam relação com humanos. No entanto, ainda não há estudos mais avançados sobre os corpos e nenhuma conclusão oficial.

Relatório da Nasa

A Nasa, agência espacial norte-americana, divulgou nesta quinta-feira, 14, as conclusões do primeiro relatório do painel independente de especialistas criado para estudar os chamados óvnis (objetos voadores não identificados). Os trabalhos do grupo continuarão, fazendo mais relatórios até o final de 2023.

Foto: AFP

O documento de 36 páginas visa estabelecer regras para o estudo futuro desses óvnis e não fazer a análise de objetos previamente avistados.

Como discutido em maio, quando o tema foi exposto publicamente, a agência confirmou agora que, atualmente, não há evidência de origem extraterrestre nos fenômenos estudados.

A agência, no entanto, não descarta a possibilidade que possa surgir elementos mais relevantes para estudos.

Bill Nelson, diretor da Nasa em entrevista a jornalistas sobre o relatório, disse: “Está em nosso DNA explorar e perguntar por que as coisas são como são. Há muito mais para aprendermos sobre o assunto.”

Principais pontos do documento

A Nasa está comprometida em estudar os chamados Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAPs) com base em evidências e dados.

A falta de dados sólidos é o principal desafio que a agência enfrenta, devido a compreensão da origem desses objetos.

A agência reiterou a necessidade de promover a transparência e melhorar a coleta de dados por meio de inteligência artificial e crowdsourcing (processo coletivo).

Além disso, a Nasa considera os UAPs (fenômenos aéreos não identificados na sigla em inglês) como um tema de interesse para a segurança nacional e aérea dos Estados Unidos. Há também, suspeitas do governo americano que esses objetos sejam, na verdade, de algum rival militar, como China e Rússia.

O relatório também esclarece que não há evidências de que os UAPs tenham origem extraterrestre.

O documento, ainda revela que a análise rigorosa e envolvimento público são enfatizados como fundamentais para o estudo desses fenômenos.