Entenda as condições e prazos para a troca de presentes no comércio

Com o término do Natal, é comum que muitos consumidores procurem as lojas para trocar presentes que não agradaram ou não serviram. O Procon-SP alerta, entretanto, que as lojas não são obrigadas a realizarem a troca, exceto quando o produto apresenta defeito ou a loja tenha informado previamente que aceita trocas.

Nas compras pela internet, além dessas condições, o consumidor tem o direito ao arrependimento, podendo devolver o item em até sete dias após o recebimento ou compra. Para exercer esse direito, é recomendado formalizar a desistência por escrito.

O Procon-SP reforça que o consumidor deve preservar a integridade do produto, manter etiquetas e apresentar a nota fiscal ou recibo de compra para facilitar a troca. Em caso de itens em promoção, é importante verificar o estado do produto, especialmente se for de mostruário, e exigir que isso esteja registrado na nota fiscal.

Se a troca for motivada por defeito, o prazo para reclamar é de 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para produtos duráveis. No caso de defeitos ocultos, o prazo começa a contar a partir da constatação do problema.

Quanto ao valor, prevalece o pago no momento da compra, independentemente de promoções ou alterações de preço. Se a troca for por outro tamanho ou cor do mesmo modelo, o fornecedor não pode cobrar diferença de valor nem o consumidor pode pedir abatimento.

Caso enfrente dificuldades na troca, o consumidor deve procurar o Procon de sua cidade para registrar uma reclamação. Em São Paulo, o atendimento pode ser realizado pelo site do órgão de defesa do consumidor.

Série B teve 32 trocas de técnico em 2023

O desfecho da Série B do Campeonato Brasileiro em 2023 não foi apenas uma disputa em campo, mas também uma batalha fora dele, marcada por demissões e reviravoltas nos comandos técnicos. Em meio a 17 dos 20 times sendo impactados por mudanças, apenas três técnicos emergiram intactos: Léo Condé, liderando o Vitória, Cláudio Tencati à frente do Criciúma e Eduardo Baptista no Novorizontino. Esses sobreviventes não apenas garantiram a estabilidade no cargo, mas também conduziram suas equipes ao topo, com dois deles conquistando o tão almejado acesso à elite do futebol nacional.

Enquanto esses três estrategistas demonstraram resiliência em meio à turbulência, a Série B viu um total de 32 demissões de técnicos, quase equivalente a uma por rodada. O Londrina se destacou negativamente nesse cenário, enfrentando quatro trocas de treinadores. A instabilidade também afetou os rebaixados, como Sampaio Corrêa, Tombense e ABC, que demitiram no mínimo três técnicos cada. Além disso, o levantamento revela uma peculiaridade: dez técnicos dirigiram duas equipes diferentes durante a competição, ilustrando a volatilidade que caracterizou a Série B em 2023.

Foram os casos de Gilmar Dal Pozzo (Ituano e Chapecoense), Umberto Louzer (CRB e Guarani), Pintado (Juventude e Ponte Preta), Mozart (Atlético-GO e Mirassol), Argel Fuchs (Chapecoense e ABC), Gustavo Morínigo (Ceará e Avaí), Eduardo Barroca (Ceará e Avaí), Marcelo Chamusca (Tombense e Botafogo-SP), Claudinei Oliveira (Vila Nova e Chapecoense) e Fernando Marchiori (ABC e Sampaio Corrêa).

Técnicos da Série B 2023:

Times com um técnico

  • Vitória (1°): Léo Condé
  • Criciúma (3°): Cláudio Tencati
  • Novorizontino (5°): Eduardo Baptista

Times com dois técnicos

  • Juventude (2°): Pintado e Thiago Carpini
  • Mirassol (6°): Ricardo Catalá e Mozart
  • Sport (7°): Enderson Moreira e César Lucena*
  • CRB (9°): Umberto Louzer e Daniel Paulista
  • Guarani (10°): Bruno Pivetti e Umberto Louzer
  • Botafogo-SP (12°): Adilson Batista e Marcelo Chamusca
  • Ituano (14°): Gilmar Dal Pozzo e Marcinho

Times com três técnicos

  • Atlético-GO (4°): Mozart, Alberto Valentim e Jair Ventura
  • Avaí (13°): Alex Souza, Gustavo Morínigo e Eduardo Barroca
  • Ponte Preta (15°): Felipe Moreira, Pintado e João Brigatti
  • Chapecoense (16°): Argel Fuchs, Gilmar Dal Pozzo e Claudinei Oliveira
  • Tombense (18°): Marcelo Chamusca, João Burse e Moacir Júnior
  • ABC (20°): Fernando Marchiori, Allan Aal e Argel Fuchs

Times com quatro técnicos

  • Vila Nova (8°): Claudinei Oliveira, Marquinhos Santos, Lisca e Higo Magalhães
  • Ceará (11°): Gustavo Morínigo, Eduardo Barroca, Guto Ferreira e Vagner Mancini
  • Sampaio Corrêa (17°): Evaristo Piza, Márcio Fernandes, Fernando Marchiori e Dejair Ferreira

Times com cinco técnicos

  • Londrina (19°): Alexandre Gallo, PC Gusmão, Eduardo Sousa, Roberto Fonseca e Roberto Fonseca Júnior*