Casos de infarto aumentam 25% no Brasil, em 6 anos

Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) mostram aumento de 25% no total de internações por infarto no Brasil, nos últimos seis anos. Passando de 81.505 casos, em 2016; para mais de 100 mil, em 2022.

Para discutir possibilidades para reverter esse cenário, especialistas participam nesta semana, aqui no Rio de Janeiro, do Encontro Internacional de Cardiologia Intervencionista, maior evento na América Latina dedicado ao tema.

Para o cardiologista Roberto Botelho, diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, a saúde do coração é um dos maiores desafios na área da saúde.

“Há um estudo feito em 60 países que mostrou que quanto menor a renda per capita e o nível educacional de uma população, pior os indicadores da saúde cardiovascular, maior a mortalidade por infarto, maior a hipertensão, maior epidemia. Por isso por isso fica quase que automático a gente supor – e dados mostraram isso – que a saúde cardiovascular do brasileiro vai mal e vem piorando.

O especialista avalia que é urgente investir em recursos tecnológicos como forma de prevenção e tratamento. E ressalta a importância de um olhar mais atento para os efeitos das doenças cardiovasculares. “Não só pelo gasto de saúde direta, consumo com remédio, UTI, como pelo pelo gasto com medicamentos, mas como o gasto das economia, por causa do custo secundário. A pessoa que tem a doença trabalha menos, produz menos. O impacto de um PIB no país é bastante afetado

A boa notícia, de acordo com Roberto Botelho, é que 85 por cento dos riscos que levam a doenças cardiovasculares podem ser evitados com hábitos saudáveis. 

“Só 15% que a gente não consegue modificar. Você consegue modificar o fato de ter na família uma genética de doença cardiovascular. Então qual é a melhor prática? Aí vem uma notícia muito boa: se você pratica exercícios, toma cuidado com seu intestino e procura uma comida mais saudável, se aplica  técnicas para diminuir o estresse, isso são medidas baratas que dependem muito mais da vontade de disponibilizar um tempo para aquilo e priorizar.. Com isso, a gente consegue uma transformação muito impactante na saúde populacional e individual.”

O Sistema Único de Saúde oferece atendimento gratuito para a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares, em Unidades Básicas de Saúde.

De acordo com o Ministério da Saúde, em caso de necessidade, o paciente é encaminhado para a Atenção Especializada, onde terá toda assistência para o acompanhamento com especialista, exames, tratamento e os procedimentos necessários, ambulatoriais ou cirúrgicos.

Por Solimar Luz – Repórter da Rádio Nacional – Brasília

Secretaria da Saúde de SP registra aumento de 12% nos atendimentos em Bancos de Leite

Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) registrou, de janeiro a junho de 2023, um aumento de 12% no número de atendimentos na Rede Paulista de Bancos de Leite Humano em relação ao mesmo período do ano passado. Também houve aumento em todos os principais indicadores ligados ao serviço, que leva o leite de doadoras a recém-nascidos em todo o estado.

São muitos motivos para comemorar nesta Semana Mundial de Aleitamento Materno e neste Agosto Dourado, mês de conscientização sobre os benefícios do aleitamento e apoio à amamentação.

Os resultados do trabalho desta rede em 2023 têm sido positivos, com 23,4 mil litros distribuídos a 22,4 mil bebês, principalmente prematuros. No primeiro semestre deste ano, mais de 30,9 mil litros de leite foram coletados em 296,7 mil atendimentos a 22,6 mil doadoras. Nos 58 bancos de leite e 47 postos de coleta no estado de São Paulo, todos os principais indicadores cresceram em relação aos registrados no mesmo período de 2022. Foi um aumento de 10% na quantidade de litros coletados, 9,9% na quantidade de litros distribuídos, 6,3% mais doadoras atendidas e 7,8% mais recém-nascidos que receberam o leite doado.

De janeiro a junho do ano passado, foram registrados 265 mil atendimentos, 21 mil doadoras, 20 mil bebês receptores, 28 mil litros de leite coletados e 21 mil litros distribuídos, todas quantidades superadas em 2023.

As unidades da rede paulista são de gestão estadual, municipal, filantrópica e da saúde suplementar. 80% de suas atividades estão direcionadas ao manejo clínico do aleitamento materno, com o objetivo de ajudar as famílias na manutenção da amamentação, atuando como apoio.

Nos primeiros seis meses de vida do bebê, o aleitamento materno tem papel fundamental, pois além de evitar a diarreia e infecções respiratórias, reduz o risco de alergias, diabetes e obesidade. Por isso, segundo Roberta Ricardes Pires, da Área Técnica de Saúde da Criança da SES, o trabalho da rede estadual de Bancos de Leite Humano “tem uma função fundamental na redução da morbidade e mortalidade infantil, atuando como polo de apoio, incentivo, promoção e proteção ao aleitamento materno, prolongando o tempo de aleitamento materno exclusivo e o tempo de amamentação”.

Tanto no Estado de São Paulo quanto no país, os Bancos de Leite trabalham com foco na segurança alimentar, levando aos bebês internados nas Unidades Neonatais o leite da própria mãe, e quando não é possível, o leite da doadora. O nascimento prematuro é uma das principais causas de mortalidade infantil. Para os recém-nascidos internados, receber esse leite minimiza as intercorrências e sequelas da prematuridade, como enterocolite, broncodisplasia pulmonar e retinopatia da prematuridade, além de reduzir o risco de morte.

O Banco de Leite Humano Maria José Guardia Mattar, no Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, localizado na capital, e o Banco de Leite Humano Anália Ribeiro Heck, no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, no interior do estado, são as duas principais unidades de referência da rede Paulista.

O estado também conta com 43 hospitais com o selo da “Iniciativa Hospital Amigo da Criança”, que promovem boas práticas no cuidado da criança e da mulher e fomentam os “10 passos do aleitamento materno”, propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Há, também, 92 Salas de Amamentação em empresas parceiras, que são espaços destinados às mulheres e que, ao término da licença maternidade e retorno ao trabalho, encontram um espaço acolhedor destinado para retirada de leite humano e armazenamento em local adequado, para que posteriormente possa ser fornecido ao filho, aumentando tempo de aleitamento materno e trazendo benefícios diretos para a criança e para a mulher.

Orientações para a doação

A SES alerta para a importância da doação de leite materno para o abastecimento dos bancos da rede estadual. A amamentação é uma ação de extrema importância para a saúde e desenvolvimento de bebês, principalmente os prematuros, que estão no início da vida. Esta ação solidária ajuda a salvar vidas.

Para realizar a doação, é só entrar em contato com o Banco de Leite Humano ou Posto de Coleta de Leite Humano mais próximo de sua residência disponível em: https://rblh.fiocruz.br/licalizacao-dos-blhs.

· Se tiver Covid-19 e estiver em condições clínicas adequadas, a amamentação não é contraindicada. Inclusive estudos referem que anticorpos presentes no leite podem ser passados para o bebê, protegendo-o contra sintomas graves da doença.
· Doar leite não atrapalha a amamentação do seu filho. A produção do leite depende do esvaziamento da mama, por isso, quanto mais você amamentar ou extrair, mais leite vai produzir.
· O leite humano descongelado, não pode ser congelado novamente.
· Não existe leite fraco, mesmo mulheres desnutridas conseguem amamentar e nutrir seus filhos.
· Mamadeira, chupeta e bicos artificiais podem levar ao desmame, devido a confusão de bicos, entre outros danos que podem causar à saúde do seu bebê.
· Estresse e nervosismo podem atrapalhar a produção de leite.
· O leite materno é um alimento vivo, ele possui anticorpos que são transmitidos da mãe para o bebê, que não conseguem ser reproduzidos pela indústria e é rico em compostos nutricionais, além de ser sustentável, não gerar resíduo e ser gratuito.
· O tipo de mamilo e/ou tamanho dos seios, não é determinante para a mulher não conseguir amamentar, ou produzir pouco leite. Em caso de dificuldade, procure o Banco de Leite Humano ou Posto de Coleta de Leite Humano mais próximo da sua residência.
· Alimentos como canjica, cerveja preta, água inglesa, doces, entre outros alimentos, não aumentam a produção de leite materno. O melhor estímulo para a produção é o bebê mamando exclusivamente, em livre demanda, com a técnica adequada.

Do Portal do Governo

Inverno mais quente piora a tosse seca prolongada, alerta médica do Estado de SP

Com a chegada do inverno, as chuvas começam a ficar escassas, o ar fica mais seco e a tosse seca prolongada, essa companhia indesejada e insistente, chega sem ser convidada, mesmo com o calor atípico que várias cidades brasileiras estão enfrentando. “As temperaturas acima da média, embora mais agradáveis, acentuam a baixa umidade do ar e, consequentemente, a tosse”, explica a médica Maria Vera Cruz, pneumologista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE).

A tosse seca é um mecanismo de defesa do sistema respiratório, em que os cílios pulmonares expelem partículas variadas presentes nas vias aéreas. Quando a manifestação não melhora após algumas semanas, pode ser considerada persistente.

De acordo com a médica, ela ocorre por alguns motivos. “Quando a umidade do ambiente é alterada, o que costuma acontecer no inverno, a quantidade de poluentes no ar aumenta, irritando as vias aéreas. Nesse período, também há um aumento das transmissões virais, já que no frio as pessoas costumam se reunir com mais frequência em locais fechados”, explica.

Os palpites sobre as causas da tosse seca persistente são diversos, mas apenas o profissional médico pode chegar a um diagnóstico para indicar o tratamento adequado, já que a tosse seca prolongada é um sintoma. Ela pode ser manifestar devido a diversas causas, sendo as mais frequentes:
• Alergias;
• Asma;
• Sinusites;
• Enfisema pulmonar/ tabagismo;
• Infecções respiratórias pulmonares, como pneumonias e bronquiectasias;
• Refluxo gastroesofásico;
• Resposta do organismo às condições ambientais;
• Traqueobronquite de causa viral ou bacteriana.

“A investigação clínica inclui o histórico do paciente e exame físico. Com isso, já é possível o direcionamento dos exames complementares conforme a hipótese do diagnóstico”, afirma a Dra. Maria Vera. Por exemplo, se há indicativo de pneumonia, são pedidos exames como hemograma, PCR, raio X/tomografia de tórax; no caso de suspeita de refluxo, pode ser pedida uma endoscopia digestiva alta.

O tratamento e medicações são receitados de acordo com cada doença. Não há receita pronta justamente porque as causas são muito variadas, mas algumas orientações podem trazer benefícios:
• Pessoas em tratamento de problemas respiratórios devem seguir as orientações e prescrições médicas corretamente;
• Manter os ambientes limpos para minimizar a presença de poeira e ácaros;
• Manter uma alimentação balanceada e atividades físicas mesmo no frio;
• Ventilar a casa e os locais fechados diariamente;
• Não descuidar da ingestão de água;
• Deixar água – em vasilhas ou baldes – nos ambientes em caso de baixa umidade do ar.

A médica explica que o uso de umidificadores e a lavagem do nariz podem beneficiar alguns grupos, como pessoas com sinusite e rinite, mas não é algo que necessariamente funcione para todos.

As faixas etárias consideradas extremas precisam de atenção extra, já que são mais suscetíveis a outros problemas ocasionados pela baixa umidade do ar. Nas crianças, é comum que aconteçam quadros de sangramento nasal, falta de ar, tontura, olhos e lábios desidratados, enquanto nos idosos a desidratação e hipotensão são questões que podem surgir.

“Caso a tosse seca persistente ou outro sintoma esteja prejudicando o bem-estar do paciente, é importante procurar ajuda médica. Em caso de piora do quadro, como a presença de febre, muco e dores musculares, a busca por um profissional deve ser feita o mais rápido possível”, afirma.

Do Portal do Governo

MedQuímica celebra 48 anos com crescimento acelerado e retomada de investimentos pelo Grupo Lupin no Brasil

Após o crescimento superior a 30% na demanda por seus medicamentos e a retomada de investimentos pelo grupo indiano Lupin no mercado brasileiro, a MedQuímica comemora seu 48º aniversário. Ao longo desta história, a MedQuímica tem levado cuidado e saúde para toda a população do País, desenvolvendo, produzindo e oferecendo medicamentos de qualidade que salvam vidas e melhoram a saúde das pessoas. Com um portfólio diversificado entre produtos sob prescrição médica e marcas de autosserviço, a empresa atua em diferentes linhas de negócio como Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs), Genéricos de Marca, Hospitalar, Genéricos e Suplemento Alimentar.

Os resultados positivos no Brasil fizeram com que o grupo indiano retomasse o plano de investimento na operação, avaliando aquisições de marcas maduras e produtos no mercado, assim como expansão de portfólio com genéricos complexos e biossimilares, projetando meta superior a 600 milhões de reais em vendas em até três anos. 

A companhia está entre as 20 maiores empresas farmacêuticas no Brasil em unidades vendidas, de acordo com o ranking divulgado pela auditoria do setor IQVIA, e projeta um número superior a 7,6 milhões de unidades mensais para continuar na aceleração de sua demanda no mercado. Com portfólio amplo atuando em diversas classes terapêuticas, a empresa possui 82 apresentações, destaque para Dipimed, Gastrogel, Gripinew, Melleril, Dalmadorm e DeltaMetril D, além de diversos genéricos como ibuprofeno e pantoprazol.

“Nestes 48 anos de existência, a MedQuímica tem se dedicado incansavelmente a melhorar a vida das pessoas através de soluções farmacêuticas inovadoras. São mais de 600 pessoas colaboradoras que fazem nosso propósito ser cumprido diariamente: Levar saúde e cuidado para todos”, disse o CEO, Alexandre França, a frente da companhia há quase três anos. “Estamos extremamente orgulhosos de nosso legado de excelência e compromisso com a saúde pública. Nossa equipe altamente qualificada e dedicada é a força motriz por trás de nosso sucesso, e somos gratos a todos os nossos parceiros e clientes que confiam em nós para fornecer medicamentos seguros e eficazes”.

DE MINAS GERAIS PARA O MUNDO

A MedQuímica conta com um complexo fabril em Minas Gerais, no Distrito Industrial de Juiz de Fora, e tornou-se em 2015 parte do Grupo Lupin, companhia global do segmento farmacêutico, terceira maior empresa de prescrição nos Estados Unidos e a décima no mundo em genéricos. A Lupin foi fundada na Índia há quase 50 anos com a missão de produzir medicamentos da mais alta prioridade social, como remédios contra tuberculose e antibióticos especiais. 

A sede fica em Mumbai, e está presente na em mais de 100 países pelo mundo, como Rússia, Japão, Estados Unidos e México. A farmacêutica possui 15 complexos fabris e sete  centros de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), sendo referência nesta área. Desenvolve soluções que visam trazer para o mercado medicamentos acessíveis e de qualidade, a fim de atender às necessidades dos pacientes.

ESG NA PAUTA E EXPECTATIVAS 2024

Além de seu foco em pesquisa e desenvolvimento, a MedQuímica tem em sua agenda prioridade quando o tema é sustentabilidade e responsabilidade social corporativa, principalmente com a visão humanizada do CEO, Alexandre França. A empresa adota práticas ambientalmente conscientes em suas operações e busca promover iniciativas sociais que melhorem o acesso a cuidados de saúde em comunidades carentes.

Enquanto a MedQuímica comemora seu aniversário, a empresa olha para o futuro com entusiasmo e determinação para continuar fazendo avanços significativos na indústria farmacêutica. “Através de nossa expertise científica e compromisso com a inovação, estamos prontos para enfrentar os desafios emergentes e atender às necessidades médicas em evolução da sociedade global”, complementa o CEO. 

Para 2024 a companhia pretende acelerar o lançamento de produtos e a compra de portfólio de marcas maduras no mercado brasileiro, “o que irá nos permitir acelerar crescimento e competitividade em um setor tão importante e dinâmico como o da produção de medicamentos, garantindo acesso ao tratamento de diversas doenças a todos os brasileiros”, finaliza Alexandre França.

Por que a malária predominante no Brasil é menos grave que a variante africana?

O microrganismo causador da maior parte dos casos de malária no Brasil, o Plasmodium vivax, induz a uma resposta imune diferente da espécie predominante na África, o Plasmodium falciparum, e isso ajuda a explicar por que a gravidade da doença é menor no País. É o que aponta um estudo dos Laboratórios de Direcionamento de Antígenos para Células Dendríticas e de Imunidade da Malária, Genômica e Populações do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP. O artigo, publicado no European Journal of Immunology, baseou-se em amostras coletadas de pacientes infectados com Plasmodium vivax após o diagnóstico e 28 dias depois do início do tratamento.

O estudo analisou o comportamento dos linfócitos, as células do sistema imune do organismo, e mostrou importantes diferenças entre os mecanismos de imunidade das duas espécies. O Plasmodium vivax é a espécie predominante no Brasil — representa 80% dos casos do País, de acordo com um boletim epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde em maio de 2022 —, além de ser mais antigo em comparação à espécie que hoje predomina no continente africano, o Plasmodium falciparum.

“Nós sabíamos que a malária falciparum induz a uma resposta imune muito intensa, que pode matar o paciente. Queríamos entender com mais detalhes como se desenvolve a resposta imune na malária vivax”, afirma a professora Silvia Beatriz Boscardin, coordenadora do laboratório e do estudo.

Sílvia Boscardin – Foto: Arquivo Pessoal

Além de induzir a um quadro de malária mais grave, a resposta imune ao Plasmodium falciparum parece não ser muito bem regulada. Por outro lado, o estudo mostra que o Plasmodium vivax induz a uma resposta melhor regulada durante a fase aguda da doença.

“No caso do Plasmodium falciparum, a literatura identificou linfócitos T auxiliares foliculares (Tfh) do tipo Th1, que são pouco eficientes em induzir linfócitos B a produzir anticorpos protetores. Já no nosso estudo com o Plasmodium vivax, detectamos, além dos linfócitos Tfh do tipo Th1, linfócitos Tfh do tipo Th2, que atuam melhor nessa tarefa”, explica Silvia Boscardin.

Os pesquisadores observaram isso ao analisar sistematicamente diferentes populações de linfócitos T e B no sangue de pacientes durante a fase aguda da doença ou após a resolução do tratamento. “Após o tratamento dos pacientes, foi possível observar quando houve alterações nas populações de linfócitos e estudar como esse comportamento se difere do que já foi publicado para o Plasmodium falciparum.”

Foram coletadas amostras de 38 pacientes em Mâncio Lima, no Acre, considerado o município com o maior número de casos de malária por habitante no Brasil (521 diagnósticos a cada 1.000 moradores, segundo levantamento do Ministério da Saúde em 2017).

Tratamento eficaz

No Brasil, o tratamento contra a malária possui alta eficácia, sendo obrigatório e fornecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Esse é um dos fatores que garantem a baixa taxa de mortalidade da doença no País, bem como a pouca resistência em relação aos medicamentos.

“Contra a malária, temos fármacos bastante eficazes. Entretanto, em diversos países, especialmente no Sudeste Asiático, já tem sido descrito o aparecimento de resistência. No Brasil, ainda há poucos relatos”, conta Silvia Boscardin.

Imunizante adequado

A pesquisadora destaca que a vacina para malária disponível atualmente é eficiente apenas contra o Plasmodium falciparum, não apresentando efeitos contra o Plasmodium vivax. Segundo ela, o tipo de descrição realizada no estudo pode ser útil, futuramente, no desenvolvimento de um imunizante específico contra o parasita predominante no Brasil.

“São microrganismos que, apesar de causarem uma doença muito parecida, e terem ciclos parasitários semelhantes, são geneticamente muito diferentes, e isso deve ser levado em conta na hora de desenvolver uma vacina. Aqui, no Brasil, temos estudos pré-clínicos e um ensaio clínico deve começar em breve”, complementa.

Mais informações: e-mail sbboscardin@usp.br, com Silvia Boscardin

*Da assessoria de comunicação do ICB, com edição de Valéria Dias

**Sob supervisão de Moisés Dorado

Mosquito Anopheles sp., vetor da malária – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

Pesquisadores buscam voluntários para estudos com ayahuasca

Pesquisadores do Laboratório de Psicofarmacologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP buscam voluntários para cinco estudos com a ayahuasca.

Um vai avaliar o efeito da ayahuasca, bebida preparada a partir de duas plantas amazônicas (a Psychotria viridis, conhecida como chacronae a Banisteriopsis caapi, popular cipó jagube ou mariri), e do anestésico cetamina, no transtorno depressivo maior (TDM). Os participantes devem ter 18 anos ou mais, terem diagnóstico de TDM e bom estado geral de saúde. Para participar, os interessados devem ser moradores de Ribeirão Preto ou da região e devem entrar em contato via e-mail: gionorossi@gmail.com

Já outro estudo do grupo busca voluntários diagnosticados com transtorno pós-traumático (TEPT) para avaliar o efeito da ayahuasca no tratamento do TEPT. Os participantes devem ter 18 anos ou mais, diagnóstico de TEPT e apresentar bom estado geral de saúde. Para participar, os interessados devem ser moradores de Ribeirão Preto ou da região e devem entrar em contato via e-mail: lorenaterene@usp.br

O terceiro estudo vai avaliar o efeito da ayahuasca em pacientes oncológicos com sintomas depressivos e/ou ansiosos. Os voluntários devem ter entre 18 a 65 anos, terem o diagnóstico de câncer (tumor sólido), presença de sintomas depressivos e/ou ansiosos e não estarem realizando quimioterapia e/ou radioterapia. Para participar, os interessados devem ser moradores de Ribeirão Preto ou da região e devem entrar em contato via e-mail: renanmaekawa@gmail.com.

Por fim, os pesquisadores também buscam voluntários para estudos com ibogaína, substância retirada da raiz iboga, semelhante à ayahuasca. Esse estudo vai avaliar o efeito da ibogaína em pessoas com transtorno por uso de álcool. Os voluntários devem ter entre 18 a 65 anos e terem transtorno por uso de álcool. Não podem ter diagnósticos prévios de transtornos psicóticos ou transtorno bipolar. Também não podem ter nenhuma outra complicação clínica, tais como: problemas cardíacos, renais ou hepáticos. Para participar, os interessados devem ser moradores de Ribeirão Preto ou da região e devem entrar em contato via e-mail: mendesrjuliana@gmail.com.

Por Ana Beatriz/ Jornal USP

Programa de Volta para Casa completa 20 anos com mais de 8 mil pessoas atendidas

om o objetivo de auxiliar na reabilitação psicossocial de pessoas com transtornos mentais e histórico de internações de longa permanência, o Programa de Volta para Casa foi instituído em 31 de julho de 2003, na primeira gestão do presidente Lula. Ao longo dos últimos 20 anos, mais de 8 mil pessoas foram atendidas. Neste ano, como parte das ações para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde ampliou em R$ 200 milhões o orçamento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). 

A iniciativa tem o objetivo de aumentar a assistência na rede de saúde mental no SUS em todo Brasil. A consolidação da política de saúde mental, focada em assegurar dignidade, cuidado integral, humanizado e em liberdade, além de reinserção psicossocial e garantia dos direitos humanos, está entre as ações prioritárias do governo federal. No período de um ano, até julho de 2024, haverá incremento de R$ 414 milhões que serão repassados para estados, municípios e Distrito Federal. Com esses novos valores, o aumento do orçamento da rede chega a 27%. A pasta vai continuar expandindo a oferta de serviços de saúde mental e também o número de novos beneficiários do Programa de Volta para Casa. 

A política de saúde mental tem lugar de destaque, sobretudo em razão das evidências de que pandemia de Covid-19 agravou indicadores de sofrimento mental, sendo essa uma das importantes consequências pós-pandêmicas. Ainda assim, para a ministra Nísia Trindade, a pauta não está referida apenas ao efeito da pandemia. “Ela também tem muito a ver com a solidão na qual as pessoas vivem, com o individualismo crescente, que muitas vezes se manifesta na dificuldade de interação social. Desde 2016 não havia nenhum reforço de custeio, então dedicamos aumento imediato de recursos para a rede”, explicou. 

Para potencializar a reinserção social de pessoas que passaram dois anos ou mais internados ininterruptamente em hospitais psiquiátricos ou de custódia, o Programa de Volta para Casa dispõe de auxílio-reabilitação psicossocial, com valor atual de R$ 500. A estratégia visa favorecer a ampliação da rede de relações destas pessoas e o seu bem-estar, além de estimular o exercício pleno dos seus direitos civis, políticos e de cidadania, fora da unidade hospitalar. 

Em seu discurso de posse, a ministra Nísia assumiu a responsabilidade de alinhar projetos como esse à reforma psiquiátrica brasileira e às produções coletivas da luta antimanicomial, garantindo políticas de cuidado integral e humanizado pelo SUS. Nesse contexto, o fortalecimento do programa é uma das prioridades do Departamento de Saúde Mental do Ministério da Saúde. A pasta tem se esforçado para que mais pessoas tenham acesso ao benefício. O Programa de Volta para Casa atende, atualmente, 4 mil pessoas em todo o país. Uma vez acessado, o benefício será para toda a vida. Todos os meses ocorre inclusão de novos beneficiários. 

Ao longo de duas décadas, o programa se tornou um agente transformador, trabalhando em conjunto com os serviços da RAPS, que oferecem suporte e acompanhamento em saúde mental em serviços comunitários que substituem gradualmente o antigo modelo hospitalar. Grande parte dos beneficiários do Programa de Volta para Casa também são moradores de uma das 870 Residências Terapêuticas existentes no País — um serviço oferecido pelo SUS. 

A lista dos estabelecimentos que oferecem cuidado em saúde mental no Brasil pode ser conferida no mapa interativo elaborado pelo Ministério da Saúde. A ferramenta pode ser consultada aqui

Departamento de Saúde Mental 

Diante da importância do cuidado em saúde mental para todos os brasileiros, o Ministério da Saúde criou o Departamento de Saúde Mental. Em caráter imediato, a pasta retomou a habilitação de novos serviços, bem como iniciou a recomposição do custeio dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e dos Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT). 

O Brasil tem hoje uma das maiores redes de saúde mental do mundo, internacionalmente reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Estudos acadêmicos reiteram que a ampliação da oferta de serviços comunitários em saúde mental diminui a demanda por hospitalização, assegurando mais qualidade de vida para a população. 

CAPS e SRT 

Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) são serviços de saúde de caráter aberto e comunitário voltados aos atendimentos de pessoas com sofrimento psíquico ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool, drogas e outras substâncias, que se encontram em situações de crise ou em processos de reabilitação psicossocial. 

Nos estabelecimentos atuam equipes multiprofissionais, que empregam diferentes intervenções e estratégias de acolhimento, como psicoterapia, seguimento clínico em psiquiatria, terapia ocupacional, reabilitação neuropsicológica, oficinas terapêuticas, medicação assistida, atendimentos familiares e domiciliares, entre outros. 

O Serviço Residencial Terapêutico (SRT) são casas localizadas no espaço urbano, constituídas para responder às necessidades de moradia de pessoas portadoras de transtornos mentais graves. 

Ministério da Saúde

Ministério da Saúde lança documentário sobre estratégias de prevenção contra HIV e hepatites virais

O Ministério da Saúde, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e cerca de 60 Organizações da Sociedade Civil (OSCs) brasileiras, lançou um documentário com os resultados de ações preventivas contra o HIV e as hepatites virais. A produção traz a experiência de ações realizadas junto a populações-chave e prioritárias, por meio da abordagem de educação entre pares.

O documentário “A estratégia de pares como resposta ao HIV/aids e às hepatites virais no Brasil” está disponível no canal oficial do Ministério da Saúde no YouTube e traz relatos de beneficiários e de representantes de OSCs que atuaram nas atividades de prevenção, diagnóstico e vinculação aos serviços de saúde realizadas em diversos municípios brasileiros. No total, foram promovidas mais de 60 mil intervenções como testagens, distribuição de preservativos, rodas de conversa, entre outras.

As ações apresentadas foram inspiradas na estratégia “Viva Melhor Sabendo”, uma forma de prevenção combinada que utiliza a abordagem de educação entre pares para alcançar populações-chave e prioritárias para vinculá-las à rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o diretor do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis, a parceria com a sociedade civil e as ações entre pares são fundamentais para a resposta preventiva. “Infelizmente, a epidemia de HIV, hepatites virais e outras IST estão concentradas em populações mais vulnerabilizadas ou em maior exposição ao risco, tais como: gays, travestis, trabalhadores do sexo, pessoas em situação de rua, entre outras. Devido ao estigma e à discriminação que lamentavelmente ainda ocorrem na sociedade – inclusive nos serviços de saúde – muitas dessas pessoas nem procuram esses serviços. Portanto, ações de educação e prevenção entre pares nos diversos contextos sociais são essenciais para minimizar barreiras e promover acesso à saúde”, afirma Draurio Barreira.

Bruno Boni, beneficiário das ações entre pares e personagem do documentário relata sua experiência sendo uma pessoa que vive com HIV. “Até hoje eu vejo muito preconceito velado em unidades de saúde. Um pouco de conservadorismo, de associar o HIV a profissionais do sexo ou HSH [homens que fazem sexo com homens], aos gays, às pessoas trans, às travestis, mesmo eles sendo profissional da área da saúde. Isso socialmente vai virando um efeito dominó, porque vai chegando às famílias. Ali o preconceito vai aumentando”, diz Bruno.

Além dos relatos de pessoas que participaram das intervenções, o vídeo traz falas de representantes de OSCs e serviços de saúde que se envolveram nas iniciativas demonstrando a importância da estratégia para promoção do acesso à saúde das populações. “A nossa responsabilidade não é só fazer a testagem. A nossa responsabilidade é fazer o acompanhamento dessa pessoa até ela chegar à rede de serviço”, diz Sônia Cabral, psicóloga e fundadora da OSC Grupo Vale a Vida.

Ministério da Saúde

Governo de SP prorroga campanha de vacinação contra a gripe até 31 de agosto

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) anunciou que vai prorrogar a campanha de vacinação contra Influenza (gripe), para a população acima de seis meses até o dia 31 de agosto. A cobertura vacinal no estado subiu para 47,8% no dia 31 de julho, sendo que era de 44,5% no final de junho. Nos primeiros cinco meses de 2023, foram aplicadas 6,1 milhões de doses vacina, mas com as prorrogações sucessivas da campanha, foram aplicadas mais 5,9 milhões de doses em menos de dois meses, levando a um total de 12.017.605 milhões. A meta de cobertura para o Estado é de 90%.

A gripe geralmente causa febre, espirros, nariz congestionado, cansaço e dores no corpo, mas casos mais graves podem afetar as crianças menores de 6 anos de idade, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades, podendo levar até à morte. Apenas em 2023, a Secretaria da Saúde já registrou 222 óbitos decorrentes de casos graves causados pela infecção dos diversos tipos de vírus da Influenza. A vacinação é eficaz em evitar a evolução da doença para estes quadros mais graves.

Em 2022, foram registrados 3.116 casos de gripe em que foi necessária a hospitalização do paciente e 339 mortes. Neste ano, foram registradas 2.398 hospitalizações até a última semana de julho. No mesmo período do ano anterior, foram contabilizadas 1.596 internações e 266 óbitos. Apesar da queda na letalidade, o número de hospitalizações cresceu 50,2% nos sete primeiros meses de 2023.

Imunização Segura

A vacina, desenvolvida pelo Instituto Butantan, é segura e eficaz. Como o vírus tem alta capacidade de mutação e muda suas características ao longo do tempo, é preciso se imunizar todos os anos. A cepa do vírus H1N1 usada em 2023, por exemplo, é diferente da que foi usada para produzir os imunizantes no ano passado.

Produzida com vírus inativados das três principais cepas em circulação no hemisfério sul, a vacina faz com que o organismo produza anticorpos contra a infecção e estimule a memória das células para que elas aprendam a lidar com o vírus. Menos de 10% das pessoas que recebem a vacina desenvolvem febre, mal-estar e dores musculares. Geralmente, quem desenvolve esses sintomas está recebendo este tipo de imunizante pela primeira vez. Reações alérgicas são consideradas raras.

Para as gestantes, a vacina não apresenta qualquer risco diferente do que para o resto da população e, além dos benefícios para a mulher, estudos apontam que a proteção contra o vírus influenza foi superior a 60% nos primeiros seis meses de vida dos bebês de mães vacinadas. O imunizante pode ser aplicado em qualquer momento da gestação e para mulheres em puerpério, que é o período de 45 dias após o parto.

Além dos chamados grupos prioritários, que incluem idosos com mais de 60 anos de idade, crianças entre 6 meses e 6 anos, povos indígenas, profissionais da saúde, professores, pessoas com comorbidades, integrantes das forças de segurança e salvamento, integrantes das Forças Armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e população privada de liberdade, em 2023, o Ministério da Saúde ampliou a vacinação para todas as pessoas com mais de 6 meses de idade. Isso porque, uma vez imunizado, o indivíduo tem menos chance de contrair e transmitir a gripe, diminuindo o risco de contaminação até daquelas pessoas que não foram vacinadas. O imunizante está disponível em mais de 5 mil postos de vacinação em todo o Estado.

Vacina 100 dúvidas

O site https://www.vacina100duvidas.sp.gov.br, do Governo do Estado, reúne as 100 dúvidas mais frequentes sobre as vacinas nos buscadores da internet. Este é um espaço com informações claras para desmistificar fake news com relação à imunização, garantindo assim a proteção de toda a população.

Do Portal do Governo

Farmácias habilitadas já podem realizar exames clínicos

A resolução que atualizou as normas de coleta, exames e análises para o diagnóstico de doenças entrou em vigor nesta terça-feira (1º). Entre as mudanças está a autorização dada a farmácias e consultórios isolados para a realização de exames clínicos em etapa única, com caráter de triagem.

Até agora, as farmácias só eram autorizadas a realizar testes de covid-19 e glicemia. Com a mudança, a lista de exames clínicos para triagem passa de mais de 40 tipos, como o do antígeno NS1 para triagem da dengue, por exemplo.

Segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sergio Mena Barreto, a nova resolução posiciona as farmácias como porta de entrada do sistema de saúde do país. Atualmente, a instituição já contabiliza a existência de mais de seis mil salas configuradas para a assistência farmacêutica.

Sergio explica que a pandemia de covid-19 foi fundamental para desenvolver essa estrutura. “Realizamos 20,7 milhões de testes de covid e identificamos que pelo menos 10% dos casos eram graves o suficiente para encaminhamento ao hospital. Além disso, capacitamos cerca de 20 mil farmacêuticos para esses serviços”, explicou.

Exame toxicológico

A nova regra não apenas levou os exames clínicos para além dos laboratórios, como também incluiu na normatização os laboratórios anatomopatológicos e de toxicologia, ausentes na regulamentação anterior. Com isso, foi possível avançar em legislações como a que exige o exame toxicológico para motoristas de caminhões e ônibus.

De forma geral, a resolução criou três grupos de atuação nos exames de análise clínica. O primeiro grupo – constituído por farmácias e consultórios isolados – foi autorizado a realizar exames que não precisem de instrumento de leitura para os resultados e que tratem de material biológico primário, ou seja, que não necessitem de procedimento para obtenção.

Todos os outros serviços de análise clínica, como exames de sangue, por exemplo, ficaram restritos aos postos de coleta, classificados no segundo grupo, e aos laboratórios que constituem o terceiro grupo. No caso do segundo grupo, o processamento do material biológico é limitado à fase pré-analítica.

Parâmetros técnicos

Outra mudança presente nas novas regras abrange parâmetros técnicos e de infraestrutura para o funcionamento das centrais de distribuição de materiais biológicos e regulamentação da relação entre os postos de coleta e os laboratórios.

O contrato entre os dois serviços passa a ter um controle compartilhado do fluxo de registros de pacientes, solicitantes e exames, com critérios de rastreabilidade ampliados.

Também foram definidas as regras de envio dos materiais biológicos para laboratórios no exterior, como a presença de informações dos exames solicitados, do material biológico coletado, do paciente e do solicitante nas amostras.

Por Fabíola Sinimbú – Repórter da Agência Brasil – Brasília