Haddad defende alta da Selic e afirma que BC não pode dar “Cavalo de Pau”

Ministro da Fazenda destaca que aumento dos juros estava previsto e reforça a necessidade de continuidade nas políticas econômicas do Banco Central

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, procurou suavizar a reação ao aumento da taxa Selic, anunciado nesta quarta-feira (19) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. A decisão elevou a taxa de juros para 14,25%, igualando o nível máximo registrado em 2016, durante a crise do governo Dilma Rousseff. O principal objetivo desse ajuste é conter a inflação e “esfriar” a economia, como parte da política monetária do Banco Central.

Desde a posse de Luiz Inácio Lula da Silva em 2023, o governo tem pressionado por uma redução dos juros para impulsionar o crescimento econômico. No entanto, desde janeiro deste ano, o Banco Central passou a ser comandado por Gabriel Galípolo, economista escolhido pelo próprio governo. A mudança gerou expectativas de uma abordagem mais alinhada com a agenda econômica de Lula, mas a elevação da Selic foi uma resposta do Copom às pressões inflacionárias.

Haddad afirmou que o aumento dos juros já estava “contratado” desde a reunião do Copom no final de 2022. Na ocasião, sob a presidência do ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o Comitê havia sinalizado a necessidade de três aumentos significativos da Selic. O ministro ressaltou que, após a troca de comando no Banco Central, não seria adequado realizar mudanças abruptas na política monetária, uma vez que o novo presidente e diretores precisariam lidar com uma “herança” de decisões anteriores.

O ministro também enfatizou que tanto o governo quanto o Banco Central têm metas a cumprir, com o Executivo focado no cumprimento das metas fiscais e o Banco Central no controle da inflação. “Os técnicos do BC são qualificados e buscam o melhor para o país, assim como o Executivo tem suas responsabilidades”, afirmou Haddad. Ele reconheceu a complexidade das metas, mas reforçou a importância de cada área trabalhar de forma coordenada para alcançar os resultados desejados.

Essa posição de Haddad se alinha com a postura do presidente Lula, que também minimizou o impacto do aumento da Selic em janeiro deste ano. Na ocasião, Lula afirmou que a alta dos juros já estava prevista devido à gestão anterior do Banco Central e que Galípolo seguiu a orientação que julgou necessária. As declarações tanto de Haddad quanto de Lula indicam uma postura de respeito pela independência do Banco Central, mas também a insistência em um caminho mais favorável ao crescimento econômico.

Com a taxa Selic em 14,25%, muitos analistas indicam que a inflação pode levar os juros a alcançar 15% ao ano em 2025, o que coloca pressão sobre o governo para equilibrar suas políticas fiscais com os desafios de uma economia ainda em recuperação. A expectativa é que o Banco Central continue tomando medidas para controlar a inflação enquanto o governo busca soluções para estimular o crescimento.

Banco Central implementa novas regras no Pix, veja as mudanças;

Novas regras do Pix, anunciadas pelo Banco Central nesta quinta-feira (6), buscam fortalecer a segurança do sistema e prevenir fraudes.

Nesta quinta-feira (6), o Banco Central anunciou mudanças no Regulamento do Pix, visando aumentar a segurança do sistema. A partir de agora, as instituições financeiras e de pagamento que operam com o Pix deverão garantir que os nomes das pessoas e das empresas associadas às chaves Pix estejam em conformidade com os registros da Receita Federal, tanto para CPF quanto para CNPJ.

Sempre que uma operação envolver uma chave Pix, como um registro, alteração de dados, portabilidade ou solicitação de posse, será necessário verificar a conformidade das informações. Caso haja alguma irregularidade, como CPFs ou CNPJs com situações cadastrais irregulares (por exemplo, “suspensa”, “cancelada”, “inapta” ou “nula”), as chaves Pix associadas a esses registros deverão ser excluídas das bases de dados do Banco Central.

Essa medida tem como objetivo dificultar a ação de golpistas, que frequentemente utilizam chaves Pix com dados falsificados ou incorretos. Para assegurar o cumprimento das novas regras, o Banco Central passará a monitorar o comportamento das instituições participantes e poderá aplicar penalidades para aquelas que falharem no processo de verificação. Além disso, o Banco Central atuará de maneira proativa para identificar chaves Pix com dados divergentes dos registrados na Receita Federal, exigindo que as instituições ajustem ou excluam essas chaves.

Outra mudança importante diz respeito às chaves aleatórias e de e-mail. A partir de agora, as informações vinculadas às chaves aleatórias não poderão ser alteradas. Caso seja necessário modificar algum dado, será necessário excluir a chave e criar uma nova. Além disso, a reivindicação de posse de chaves do tipo e-mail também será proibida, o que significa que essas chaves não poderão ser transferidas entre diferentes usuários. No entanto, chaves do tipo celular ainda poderão ser transferidas, permitindo que números de celular pré-pago, que podem mudar de proprietário, também possam ter suas chaves Pix alteradas.

Além disso, o Banco Central flexibilizou a realização de devoluções de valores para dispositivos de acesso não cadastrados. Até então, a limitação de transações Pix a um valor máximo de R$ 200,00 em dispositivos não cadastrados, que entrou em vigor em novembro de 2024, impedia devoluções de boa-fé iniciadas pelo recebedor. Agora, essa restrição foi removida.

Essas mudanças não afetam a forma como as pessoas e empresas realizam ou recebem pagamentos via Pix. Elas são focadas em reforçar a segurança do sistema, com a introdução de medidas operacionais mais rigorosas para combater fraudes. O Banco Central reafirmou que a segurança continua sendo um dos pilares essenciais do Pix, e a instituição seguirá trabalhando para garantir a integridade e confiabilidade do sistema.

Pix apresenta instabilidade e gera queixas em diversas plataformas financeiras

Usuários nas redes sociais relataram instabilidade no Pix nos bancos Bradesco, Itaú, Nubank e PicPay no começo da tarde desta sexta-feira (7).

Usuários de diversas instituições financeiras têm registrado dificuldades para realizar pagamentos via Pix no início da tarde desta sexta-feira (7) nas redes sociais.

Até o momento, foram identificados relatos de problemas no Pix nos aplicativos de Bradesco, Itaú, Mercado Pago, Nubank, PicPay e Santander.

O site Downdetector, que monitora queixas sobre instabilidade em aplicativos, registrou um aumento significativo nas reclamações sobre o Pix às 13h, com aproximadamente 1.500 registros de falhas no serviço.

Meios de comunicação entraram em contato com o Banco Central do Brasil (BC) para saber se os problemas são generalizados entre as instituições financeiras do país, mas não obtiveram resposta até o fechamento desta matéria.

Poupança registra menor retirada líquida em quatro anos

Em 2024, a caderneta de poupança teve um total de saques líquidos de R$ 15,467 bilhões, o menor valor registrado nos últimos quatro anos, conforme dados divulgados pelo Banco Central. O último resultado positivo ocorreu em 2020, quando os depósitos superaram as retiradas em R$ 166,310 bilhões, impulsionados pela instabilidade econômica provocada pela pandemia de covid-19.

No ano passado, os poupadores depositaram R$ 4,197 trilhões na poupança, enquanto as retiradas totalizaram R$ 4,213 trilhões.

Em dezembro, o volume de depósitos alcançou R$ 400,140 bilhões, superando os saques, que somaram R$ 395 bilhões. A captação líquida da poupança foi de R$ 4,960 bilhões no último mês de 2024.

Com um rendimento de R$ 5,591 bilhões em dezembro e R$ 64,284 bilhões ao longo do ano, o saldo da caderneta de poupança fechou 2024 em R$ 1,032 trilhão, o maior valor desde 2020, quando o saldo foi de R$ 1,036 trilhão.

Mercado financeiro estima inflação de 4,99% em 2025

O mercado financeiro mantém as expectativas de alta tanto para a inflação como para a cotação do dólar em 2025. No caso da inflação, essa expectativa de alta se mantém há 12 semanas, culminando, agora, com uma projeção de que, ao final do ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – esteja em 4,99%.

A estimativa para 2025 é mais pessimista que as previsões oficiais. O governo federal estima um IPCA de 3,1% este ano, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 aprovada no Congresso Nacional.

Como ainda não foi divulgado o índice oficial da inflação de 2024, o mercado continua a fazer projeções para o ano encerrado. Neste caso, a expectativa para o índice inflacionário caminhou em sentido oposto, reduzindo dos 4,90% projetados há uma semana para 4,89%, segundo o boletim divulgado hoje. O teto para a meta inflacionária estipulada para 2024 é 4,50%.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 12,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A alta recente do dólar e as incertezas em torno da inflação e da economia global fizeram o BC aumentar o ritmo de alta dos juros na última reunião do ano, dia 11 de dezembro.

A expectativa, portanto, é que a Selic apresente alta já no início de 2025. Diante desse cenário, o mercado financeiro aumentou a projeção dessa taxa básica para o fim deste ano, passando dos 14,75% projetados há uma semana, para os 15% projetados neste boletim mais recente. Há quatro semanas, esta projeção estava em 13,50%.

Para os anos subsequentes, o mercado trabalha com uma projeção de 12% em 2026; e de 10% em 2027.

Dólar e PIB

O mercado projeta que, ao final de 2025, o dólar esteja sendo comercializado a R$ 6, mantendo a tendência de alta que vem sendo observada há 10 semanas. Na semana passada, a cotação esperada para o final deste ano era de R$ 5,96; e há quatro semanas era de que a cotação da moeda norte-americana fecharia o ano em R$ 5,77.

Para 2026 e 2027, as expectativas se mantêm estáveis, em R$ 5,90 e R$ 5,80, respectivamente.

Já as previsões para o Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país) de 2025 aumentaram de 2,01% para 2,02%. Há quatro semanas, o mercado projetava crescimento de 2% para o PIB de 2025. Para os PIBs de 2026 e 2027, o mercado projeta crescimentos de 1% e 2%, respectivamente.

Por Agência Brasil

Atividade econômica cresce 0,1% em outubro

A atividade econômica do Brasil registrou um crescimento de 0,1% em outubro, na comparação com setembro, conforme dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (13). Esse é o quarto mês consecutivo de expansão, com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) alcançando 154,4 pontos. Quando comparado a outubro de 2023, o índice apresentou um aumento de 7,3%, e, no acumulado de 12 meses, a alta foi de 3,4%.

O IBC-Br é utilizado para monitorar a evolução da economia brasileira e auxilia o Comitê de Política Monetária (Copom) nas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, atualmente fixada em 12,25% ao ano. O índice leva em consideração o desempenho de diversos setores, como indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

A Selic desempenha um papel crucial na política monetária, pois influencia diretamente a inflação. Quando o Copom eleva a taxa de juros, o objetivo é reduzir o consumo e os investimentos, ajudando a controlar a alta dos preços. Por outro lado, a redução da Selic torna o crédito mais barato, incentivando a produção e o consumo, mas pode resultar em uma pressão maior sobre os preços.

Em relação à inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma desaceleração de 0,56% em outubro para 0,39% em novembro. Contudo, no acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 4,87%, acima do teto da meta, que é de 3%, com uma tolerância de 1,5 pontos percentuais. O aumento recente do dólar e as incertezas econômicas globais levaram o Banco Central a intensificar o aumento da Selic.

Na última reunião, em 11 de dezembro, o BC decidiu elevar a Selic em 1 ponto percentual, o que deverá se repetir nas reuniões de janeiro e março de 2024, caso os cenários se mantenham. Essa foi a terceira alta consecutiva da taxa, que retornou ao nível de 12,25% ao ano, consolidando um ciclo de aperto monetário iniciado em setembro.

Embora o IBC-Br seja uma ferramenta importante para a definição da política monetária, ele não deve ser confundido com o Produto Interno Bruto (PIB), que é o indicador oficial da economia brasileira.

O PIB é divulgado trimestralmente e no terceiro trimestre de 2024, o Brasil teve um crescimento de 0,9% em relação ao segundo trimestre. O crescimento acumulado no ano, de janeiro a setembro, foi de 3,3%, superando as projeções. Em 2023, o PIB brasileiro cresceu 3,2%.

Mercado eleva previsão do PIB para 3,39% em 2024

O mercado financeiro trabalha com expectativas de alta em todos os índices que compõem o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (9) pelo Banco Central. No caso do Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no Brasil), a previsão é de que a economia do país crescerá 3,39% em 2024.

Para os anos subsequentes (2025 e 2026), a expectativa é de crescimento de 2%. No boletim da semana passada, o mercado previa que o PIB brasileiro fecharia o ano corrente com um crescimento de 3,22%. Há quatro semanas, a previsão era de que o país cresceria 3,1%.

No segundo trimestre do ano, o PIB surpreendeu, subindo 1,4% em comparação com o primeiro trimestre. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com o segundo trimestre de 2023, a alta ficou em 3,3%.

IPCA, dólar e Selic

Expectativas de alta também para a inflação, para a Selic e para a cotação do dólar. Para o mercado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, considerado a inflação oficial do país) deve fechar 2024 em 4,84%, percentual acima da previsão divulgada na semana passada (4,71%) e há quatro semanas (4,62%). Para 2025 e 2026, e expectativa é de que a inflação do país fique em 4,59% e 4%, respectivamente.

Já a taxa básica de juros apresentou alta de 0,25 ponto percentual nas expectativas do mercado, passando de 11,75% para 12%. Quando o Copom aumenta a taxa Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

No entanto, os bancos consideram outros fatores, além da Selic, na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Com relação à moeda norte-americana, as projeções do mercado financeiro para a cotação ao final do ano passaram de R$ 5,70, na semana passada, para R$ 5,95. Há quatro semanas, o mercado trabalhava com a expectativa de o dólar fechar o ano a R$ 5,55. Para 2025, o mercado projeta que a moeda feche o ano valendo R$ 5,77; e para 2026, as projeções são de que o dólar fique cotado a R$ 5,73.

Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil

Mercado financeiro eleva previsão da inflação de 4,63% para 4,71%

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do Brasil, aumentou de 4,63% para 4,71% para este ano, segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (02) pelo Banco Central.

Para 2025, a projeção também foi ajustada para 4,4%, de 4,34%. Para 2026 e 2027, as estimativas são de 3,81% e 3,5%, respectivamente. A previsão para 2024 já ultrapassa o teto da meta de inflação, que é de 4,5%, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Em outubro, a inflação no país foi de 0,56%, impulsionada principalmente pelos gastos com habitação e alimentos. O IPCA acumulado em 12 meses chegou a 4,76%. O índice de novembro será divulgado no próximo dia 10. O BC utiliza a taxa básica de juros, a Selic, para controlar a inflação, atualmente em 11,25% ao ano, e a expectativa é que ela suba para 11,75% até o final de 2024.

A alta da taxa de juros visa conter a demanda e controlar a inflação, mas tem efeitos no crédito, tornando-o mais caro e dificultando a expansão da economia. Em 2023, o Copom aumentou a Selic após manter a taxa em 13,75% ao ano entre agosto de 2022 e agosto de 2023. A expectativa é que, em 2025, a Selic suba para 12,63% ao ano, e em 2026 e 2027, seja reduzida para 10,5% e 9,5%, respectivamente.

Em relação ao crescimento da economia, a projeção para o PIB de 2023 subiu de 3,17% para 3,22%. A economia brasileira superou as expectativas no segundo trimestre, com crescimento de 1,4% em relação ao primeiro trimestre. Para 2025, a expectativa é de um crescimento mais modesto de 1,95%, e de 2% para 2026 e 2027.

A economia brasileira teve um crescimento de 2,9% em 2023, alcançando um valor de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o IBGE. Esse crescimento superou as previsões feitas no início do ano. Em 2022, o crescimento foi de 3%, indicando uma desaceleração no ritmo de expansão da economia.

A previsão de cotação do dólar no final de 2024 é de R$ 5,70, e para o final de 2025, estima-se que a moeda norte-americana ficará em R$ 5,60. O cenário cambial segue influenciado por fatores internos e externos, incluindo a inflação global e a evolução da economia brasileira.

Fonte: Agência Brasil

Em semana de Copom, mercado eleva previsões para taxa de juros

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam que a Selic suba para 11,25% ao ano na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta terça (05) e quarta-feira (06). Essa previsão foi divulgada no Boletim Focus e indica um ajuste nas expectativas para os próximos anos.

Na reunião de setembro, o Copom havia elevado a Selic para 10,75% ao ano, a primeira alta em mais de dois anos, em resposta à valorização do dólar e incertezas inflacionárias. A última alta significativa ocorreu em agosto de 2022, quando a taxa subiu de 13,25% para 13,75% ao ano.

Os analistas projetam que a Selic termine 2024 em 11,75% ao ano. Para 2025, a estimativa aumentou de 11,25% para 11,5%, enquanto as previsões para 2026 e 2027 foram elevadas para 9,75% e 9,25%, respectivamente.

Pela quinta semana consecutiva, a expectativa do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aumentou, passando de 4,55% para 4,59% este ano, o que ultrapassa o teto da meta de inflação do Conselho Monetário Nacional (CMN). As projeções de inflação para 2025 e os anos seguintes também foram ajustadas para cima.

Além disso, a expectativa de crescimento do PIB brasileiro para este ano foi revisada de 3,08% para 3,1%, impulsionada por um crescimento de 1,4% no segundo trimestre em comparação com o primeiro. Para 2025, a previsão de crescimento é de 1,93%.

Por fim, a cotação do dólar é esperada em R$ 5,50 no final deste ano e em R$ 5,43 para o fim de 2025.

Fonte: Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

Pix Agendado Recorrente começa a funcionar nesta segunda-feira; saiba como funciona

A partir desta segunda-feira (28), todos os bancos passarão a oferecer o Pix Agendamento Recorrente. Agora, será possível agendar transferências regulares através do sistema de pagamento instantâneo.

Esse novo serviço é ideal para pagamentos fixos que se repetem mensalmente, voltado principalmente para pessoas físicas. De acordo com o Banco Central, entre as transações que poderão ser agendadas estão mesadas, doações, aluguel entre indivíduos e pagamentos por serviços que se realizam periodicamente.

Embora o agendamento já estivesse disponível em algumas instituições financeiras, a partir de hoje essa funcionalidade será obrigatória para todas.

Como utilizar o Pix Agendamento Recorrente

  1. Acesse o aplicativo do seu banco.
  2. Selecione a opção Pix e, em seguida, o agendamento recorrente.
  3. Confirme as configurações da recorrência.
  4. Prossiga para autorizar o agendamento no seu banco.
  5. Revise os detalhes do agendamento e a periodicidade escolhida.

Diferença entre Pix Automático e Pix Agendamento Recorrente

O Pix Automático, que será lançado em junho de 2025, será voltado para pagamentos a empresas. Ele permitirá a quitação de contas como água, luz, telefone, além de assinaturas de serviços e mensalidades, sem necessidade de autorização a cada transação.

Para os pagadores, essa opção proporcionará maior praticidade, permitindo débitos automáticos com prévia autorização pelo celular. Já para os recebedores, a ferramenta pode aumentar a eficiência, reduzir custos com cobranças e minimizar a inadimplência.