Doença de Newcastle: Foco no RS é oficialmente encerrado; entenda como fica a exportação

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou nesta sexta-feira (26) o término do surto da Doença de Newcastle em um aviário localizado em Anta Gorda, no Vale do Taquari. Com o fim do foco, o Brasil está preparado para fornecer todas as informações sobre o diagnóstico e as medidas tomadas para os países importadores de carne de aves, esperando a retomada das exportações que haviam sido suspensas em mais de 40 nações devido ao surto.

O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart, explicou que a liberação das exportações ocorrerá após a confirmação de que o país está livre da doença. A suspensão das exportações variava conforme o produto e a área afetada, incluindo carnes de aves de todo o território nacional, do Rio Grande do Sul ou de uma área de 50 km ao redor do foco da doença.

O aviário afetado continuará sob vigilância por um período de 42 dias para garantir a ausência de circulação do vírus. Caso não sejam detectados resquícios da doença, o local será reaberto para operação. Na quarta-feira (24), o Mapa reduziu a área de emergência zoossanitária para cinco municípios: Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilópolis e Relvado, todos dentro de um raio de 10 km do foco inicial. Inicialmente, a emergência cobria todo o Rio Grande do Sul. Durante o surto, 7 mil aves foram sacrificadas no aviário de Anta Gorda.

As medidas de emergência zoossanitária incluem o sacrifício das aves afetadas, limpeza e desinfecção dos locais, medidas de biosseguridade, criação de zonas de proteção e vigilância em propriedades dentro de um raio de 10 km, e instalação de barreiras sanitárias. Estas ações têm duração de 90 dias e visam o isolamento da área afetada e a restrição de movimentação de materiais de risco.

Das 858 propriedades rurais na área, 78% já foram inspecionadas, segundo o governo estadual. A Doença de Newcastle (DNC) é uma infecção viral que afeta aves domésticas e silvestres, causada pelo vírus do grupo paramixovírus aviário sorotipo 1 (APMV-1). A doença pode causar sintomas respiratórios, manifestações neurológicas, diarreia e inchaço da cabeça em frangos. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), garantiu que o consumo de frango continua seguro, mesmo após o diagnóstico do surto.

SBT oferece bilhões por transmissão exclusiva da Liga Forte e Botafogo de Ribeirão está nessa

O SBT apresentou uma proposta de R$ 520 milhões por ano para garantir a transmissão de 38 jogos exclusivos da Liga Forte União (LFU), totalizando R$ 2,6 bilhões para um contrato de cinco anos, de 2025 a 2029, conforme informou o jornalista Gabriel Vaquer, da coluna F5.

Nesta nova fase, a grande atração do SBT será Cléber Machado, que atuará como principal narrador dos jogos. Após uma longa carreira na Globo, Cléber foi demitido em 2023, e seu retorno à tela agora será no SBT. A oferta do canal de Silvio Santos ganha ainda mais relevância com a adesão do Corinthians à LFU. Considerado o time mais popular de São Paulo, o Corinthians deve aumentar significativamente a audiência das transmissões, visto que São Paulo é o maior mercado televisivo do país.

Enquanto isso, a Globo já tem um acordo com a Libra e não demonstrou interesse na LFU, deixando a Record como uma possível concorrente. Além da LFU, o SBT também transmite a Liga dos Campeões da Europa e a Copa Sul-Americana, solidificando sua posição como um dos principais players no mercado de esportes na TV.

O Botafogo de Ribeirão Preto está na Liga Forte desde o dia 26 de Abril, conforme informa nota oficial postada em Abril. O anúncio foi feito pela própria Liga Forte União, que também confirmou a adesão de outros quatro clubes paulistas – Ponte Preta, Grêmio Novorizontino, Ituano e Mirassol.

Entenda o motivo do congelamento nas contas e qual o impacto no dólar

O governo enfrenta desafios significativos em suas contas, com previsão de um déficit de R$ 28,8 bilhões em 2024, conforme divulgado nesta segunda-feira (22). Para cumprir a meta estabelecida pelo arcabouço fiscal, que limita os gastos públicos, a administração do presidente Lula adotou uma medida de congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento.

Embora bem recebido pelo mercado financeiro, o congelamento não parece ser suficiente para acalmar as preocupações em relação às finanças públicas. Especialistas consultados pelo veículo de notícias g1 acreditam que novos cortes serão necessários ao longo do ano. A movimentação do governo em direção ao controle de gastos ocorre em um contexto de turbulência para a equipe econômica de Lula, que tem visto o dólar se valorizar sempre que há manifestações do presidente sobre política fiscal.

Embora o dólar tenha subido globalmente, a desvalorização acentuada do real no Brasil reflete especialmente a preocupação do mercado quanto ao compromisso fiscal do governo. A lógica é simples: gastos descontrolados levam os investidores a duvidar da capacidade do país em honrar suas dívidas, reduzindo assim os investimentos e aumentando a saída de recursos do país.

Como resultado, o dólar se torna mais escasso e, consequentemente, mais caro no Brasil. O congelamento no Orçamento teve impacto positivo nos mercados nesta segunda-feira (22), com o dólar recuando 0,61%, cotado a R$ 5,5695, enquanto o Ibovespa registrou alta.

No entanto, a expectativa é que o dólar não retorne tão cedo aos níveis observados ao longo de grande parte de 2023, permanecendo em torno de R$ 5,30 até o final de 2024, de acordo com projeções do Boletim Focus.

Ainda há a perspectiva de um novo contingenciamento de cerca de R$ 15 bilhões em outubro, após o período crítico das eleições municipais. Este cenário ressalta a necessidade do governo não apenas de aumentar a arrecadação, mas também de demonstrar um compromisso consistente com a redução dos gastos públicos.

O Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias (RARDP) do 3º bimestre indicou uma revisão nas projeções, com redução nas receitas líquidas estimadas para 2024 e aumento nas despesas primárias totais, incluindo gastos com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a Previdência.

Essas dinâmicas evidenciam os desafios contínuos do governo para equilibrar suas contas e manter a estabilidade econômica, crucial para reduzir a incerteza e atrair investimentos.

Shopee e Shein antecipam cobrança da ‘taxa das blusinhas’; veja novas datas e como ficam os preços

A partir de 27 de julho, a Shopee implementará a nova “taxa das blusinhas”, que aumentará o custo das compras feitas na plataforma. Encomendas de até US$ 50 (R$ 278, em conversão direta) serão taxadas em 20% de imposto de importação mais ICMS, totalizando aproximadamente 40,4% de tributação.

Por outro lado, a Shein começará a cobrar o imposto de importação a partir da meia-noite de 1º de agosto, embora compras feitas anteriormente possam também ser tributadas.

Recentemente aprovado pelo Senado Federal, o Projeto de Lei (PL) 914/24 foi encaminhado para sanção do presidente Lula (PT) após críticas. A nova norma estabelece que produtos com valores entre US$ 50,01 e US$ 3.000 serão taxados em 60%, com uma dedução fixa de US$ 20 no valor final.

Por exemplo, em uma compra de US$ 50, serão aplicados US$ 10 (20% de imposto de importação federal) e US$ 8,50 (17% de ICMS), totalizando US$ 68,50 (~R$ 382).

Para encomendas mais caras, o cálculo será de 60% de imposto de importação sobre o valor do produto, além do ICMS de 17%. Por exemplo, uma compra de US$ 100 resultará em US$ 60 de imposto de importação federal e US$ 17 de ICMS, totalizando US$ 177 (~R$ 987,25).

As remessas postais continuam sujeitas a 60% de imposto de importação, enquanto medicamentos até US$ 10.000 são isentos, desde que atendam aos requisitos administrativos estabelecidos.

Mercado aumenta previsão da inflação de 4% para 4,05% em 2024

O mercado revisou para cima suas estimativas de inflação para 2024, prevendo que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançará 4,05%, um aumento em relação à previsão anterior de 4%. Esses dados foram divulgados pelo Banco Central, no Boletim Focus desta segunda-feira (22).

Essa estimativa para 2024 está acima da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Isso significa que a inflação projetada ainda está dentro do intervalo tolerável pelo CMN, cujo limite superior é de 4,5%.

A política monetária para controlar a inflação tem como principal instrumento a taxa básica de juros, conhecida como Selic, atualmente fixada em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A decisão de manter essa taxa está relacionada ao aumento recente do dólar e às incertezas econômicas globais, que levaram o BC a interromper os cortes de juros iniciados anteriormente.

Além da inflação, as instituições financeiras também ajustaram suas projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024, elevando a expectativa de 2,11% para 2,15%. Para os anos seguintes, a previsão é de expansão de 1,93% em 2025, seguida por um crescimento de 2% em 2026 e 2027.

Em relação ao mercado cambial, espera-se que o dólar encerre o ano de 2024 cotado a R$ 5,30, com uma leve queda prevista para R$ 5,23 até o fim de 2025. Essas projeções refletem as expectativas das instituições financeiras diante das condições econômicas atuais e das perspectivas para os próximos anos.

Informações: Agência Brasil

Bolsa Família: pagamentos de julho começam nesta quinta-feira (18); veja calendário do NIS

O pagamento do Bolsa Família referente ao mês de julho de 2024 terá início nesta quinta-feira, dia 18. Os primeiros beneficiários a receber serão aqueles com o Número de Identificação Social (NIS) que termina em 1. Cada família poderá receber um valor mínimo de R$ 600, além de possíveis adicionais. Os depósitos serão feitos de forma escalonada ao longo do mês. A Caixa Econômica Federal, responsável pelos pagamentos, fará a liberação dos valores conforme o cronograma abaixo.

Confira o calendário de pagamento para julho de 2024:

  • NIS final 1: pagamento em 18/7
  • NIS final 2: pagamento em 19/7
  • NIS final 3: pagamento em 22/7
  • NIS final 4: pagamento em 23/7
  • NIS final 5: pagamento em 24/7
  • NIS final 6: pagamento em 25/7
  • NIS final 7: pagamento em 26/7
  • NIS final 8: pagamento em 29/7
  • NIS final 9: pagamento em 30/7
  • NIS final 0: pagamento em 31/7

Os próximos períodos de pagamento ao longo do ano são:

  • Agosto: de 19/8 a 30/8
  • Setembro: de 17/9 a 30/9
  • Outubro: de 18/10 a 31/10
  • Novembro: de 18/11 a 29/11
  • Dezembro: de 10/12 a 23/12

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), os pagamentos do benefício ocorrem nos últimos 10 dias úteis de cada mês, com exceção de dezembro, quando o calendário é antecipado.

O Bolsa Família oferece um pagamento base de pelo menos R$ 600 por família, com adicionais conforme as seguintes condições:

  • R$ 150 por criança de até 6 anos;
  • R$ 50 para gestantes e para crianças e adolescentes de 7 a 17 anos;
  • R$ 50 por bebê de até seis meses.

QUEM TEM DIREITO AO BOLSA FAMÍLIA?

Para ser elegível ao Bolsa Família, a renda mensal familiar deve ser de até R$ 218 por pessoa. A renda total da família deve ser dividida pelo número de membros; se o valor obtido for inferior a R$ 218, a família pode ser beneficiária do programa.

Além disso, os beneficiários devem cumprir algumas condições, como:

  • Garantir que crianças e adolescentes estejam frequentando a escola;
  • Realizar acompanhamento pré-natal para gestantes;
  • Manter as carteiras de vacinação em dia.

COMO SE CADASTRAR?

Os interessados devem se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico), que é a principal ferramenta do governo federal para a inclusão de famílias de baixa renda em programas sociais. Após o cadastro, a análise para inclusão no Bolsa Família será feita.

COMO SACAR O BOLSA FAMÍLIA?

Os valores podem ser acessados através do aplicativo Caixa TEM e do internet banking. Não é necessário ir até uma agência da Caixa Econômica Federal para fazer o saque. Também é possível usar o cartão do programa para compras via débito, além de realizar saques em terminais de autoatendimento, casas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui, e nas agências da Caixa.

Haddad afirma que estimativa para o PIB este ano pode ser revista para cima: ‘Economia não parou de crescer’

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou que é provável que o ministério revise para cima sua estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para 2024. Atualmente, a previsão oficial do governo é de uma alta de 2,5%. Em 2023, o PIB cresceu 2,9%.

Haddad fez essas declarações durante uma reunião com empresários do setor alimentício no Palácio do Planalto, que contou também com a presença do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin, dos ministros da Casa Civil, Agricultura e Desenvolvimento Agrário, e do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“O Aloizio [Mercadante] falava agora há pouco que a Fazenda talvez tenha que rever a projeção do PIB deste ano. O que é provável que aconteça”, disse Haddad.

Apesar dos danos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, um estado responsável por quase 8% do PIB brasileiro, Haddad ressaltou que a economia do país continua se expandindo. “Tudo indica que mesmo com a calamidade no Rio Grande do Sul, a economia não parou de crescer, mesmo com a trava externa, as preocupações com o FED, a repercussão no nosso Banco Central aqui, a economia continua crescendo”, afirmou o ministro.

O ministro explicou que a equipe econômica adota uma abordagem prudente ao fazer previsões para evitar surpresas desfavoráveis. “Nós sempre somos parcimoniosos porque a gente não quer também sofrer revés”, comentou.

No entanto, Haddad acredita que o PIB superará a previsão atual, destacando que a expansão do crédito e o dinamismo do setor empresarial são fatores que impulsionam o crescimento econômico. Ele também destacou o entusiasmo do setor produtivo e a confiança no Brasil.

“A economia continua crescendo e isso se deve ao espírito empreendedor. Ao espírito empreendedor do empresário do setor produtivo. Eu tenho certeza do que eu vou dizer, o setor produtivo está creditando no Brasil e para que essa profecia que vocês estão fazendo nos seus próprios negócios se realize socialmente, nós temos que verbalizar mais o que está acontecendo”, completou o ministro.

Futuro das apostas online no Brasil: oportunidade ou ameaça?

A ascensão do mercado de apostas online no Brasil, especialmente no setor esportivo, é um fenômeno que não pode ser ignorado. A introdução da Lei 14.790, que regulamenta as apostas esportivas, representa um passo significativo na legalização e controle dessa atividade, oferecendo um cenário mais seguro para apostadores e operadores. No entanto, é crucial analisar os diferentes aspectos dessa regulamentação e seu impacto no esporte e na sociedade.

No entanto, apesar dos benefícios evidentes, a regulamentação também apresenta desafios. A implementação de medidas de controle rigorosas pode criar barreiras de entrada para novos operadores, limitando a concorrência e a inovação. Além disso, as restrições impostas ao marketing e a complexidade das regulamentações podem aumentar os custos operacionais, impactando negativamente a indústria.

A nova legislação, sancionada em 2022, estabelece um marco regulatório que visa trazer transparência e segurança ao mercado de apostas. Com a regulamentação, espera-se um controle mais eficaz das atividades de apostas, aliviando problemas como a lavagem de dinheiro e o vício em jogos de azar. A alíquota de 12% sobre o faturamento bruto das apostas não só gera receita para o governo, mas também fortalece a estrutura regulatória necessária para manter a integridade do mercado.

Um dos aspectos mais preocupantes é o risco de manipulação de resultados. A história recente do futebol brasileiro é marcada por escândalos de manipulação, que comprometem a credibilidade das competições esportivas e afastam torcedores. A denúncia do Ministério Público de Goiás em maio de 2023 revelou uma rede de manipulação envolvendo jogadores e árbitros em diversas partidas, evidenciando a necessidade de medidas rigorosas para combater esse tipo de fraude.

Por outro lado, não se pode negar que as empresas de apostas têm trazido investimentos significativos para o esporte nacional. Patrocínios a clubes de futebol e o aumento da visibilidade do esporte são aspectos positivos que devem ser considerados. Esses recursos financeiros são essenciais para a sustentabilidade dos clubes e para o desenvolvimento do esporte no país.

O crescimento do mercado de apostas online no Brasil representa uma oportunidade econômica significativa. Com base em dados publicados pelo Banco Central, em 2023, os gastos dos brasileiros em apostas online ultrapassaram a marca de R$ 50 bilhões, refletindo o potencial econômico desse setor. No entanto, é fundamental que a regulamentação acompanhe a evolução do mercado digital, adaptando-se às novas realidades e desafios.

A chave para o sucesso está em encontrar um equilíbrio entre a promoção do crescimento econômico e a garantia de um ambiente seguro e transparente para os apostadores. O mercado de apostas online no Brasil tem o potencial de se tornar um setor próspero e bem-regulado, desde que as políticas públicas continuem a evoluir e a se adaptar às mudanças do cenário digital.

Prepare o bolso: Petrobras anuncia aumento de gasolina e gás de cozinha; Veja os novos preços

A Petrobras divulgou nesta segunda-feira (8) que os preços da gasolina e do gás de cozinha serão elevados para as distribuidoras. Os novos valores entrarão em vigor a partir de terça-feira (9).

Segundo a empresa, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina e 27% de etanol anidro, o preço médio da gasolina nos postos subirá aproximadamente R$ 0,15 por litro para os consumidores. Já o gás de cozinha terá um acréscimo de R$ 3,10 por botijão de 13 kg.

Em comunicado, a Petrobras explicou que este é o primeiro ajuste nos preços da gasolina para as distribuidoras em 2024, sendo o último aumento ocorrido em agosto de 2023. Desde a implementação de sua nova estratégia comercial, a empresa reduziu os preços de venda para as distribuidoras em R$ 0,17 por litro.

Quanto ao gás de cozinha, o último reajuste ocorreu em março de 2022. Desde o final de 2022, a Petrobras diminuiu os preços de venda para as distribuidoras em R$ 7,34 por botijão de 13 kg.

O aumento vem como uma resposta à alta do petróleo no mercado internacional e a desvalorização cambial.

Prepare seu bolso, conta de luz irá aumentar em Julho; Veja os preços

A conta de luz do brasileiro vai ficar mais cara neste mês de julho, conforme anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Esta é a primeira mudança desde abril de 2022, quando a bandeira verde estava em vigor, representando o menor custo na conta de luz.

Com a bandeira amarela, haverá um acréscimo de cerca de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. Essa mudança ocorre devido à redução das chuvas esperadas para o restante do ano, que estão previstas para ficar cerca de 50% abaixo da média histórica. Esse cenário reduz a capacidade das hidrelétricas de gerar energia, levando as termelétricas a operarem mais intensamente, o que é mais caro.

O consumo médio de energia no período é previsto entre 150 kWh a 200 kWh. Em outras palavras, o acréscimo pode ser pouco significativo para a conta se os hábitos de consumo também não mudarem.

O sistema de bandeiras tarifárias foi implementado em 2015 para sinalizar ao consumidor as condições de geração de energia no país. Além da bandeira amarela, que indica um custo moderado, há também a bandeira vermelha, usada em momentos críticos, quando o custo da energia é mais elevado.

A Aneel destaca a importância de um consumo consciente de energia para preservar o meio ambiente e garantir a sustentabilidade do setor elétrico nacional.

“A orientação é para utilizar a energia de forma consciente e evitar desperdícios que prejudicam o meio ambiente e afetam a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, diz a Aneel em comunicado que orienta sobre a nova bandeira.