Meta AI: saiba como funciona nova ferramenta do WhatsApp

O WhatsApp agora conta com um chatbot de inteligência artificial integrado chamado Meta AI, que já está disponível, inclusive no Brasil. Esse serviço interativo atua como um dos seus contatos no aplicativo, permitindo criar conteúdo do zero, responder a perguntas e até realizar pesquisas na internet. Além do WhatsApp, a Meta AI também está disponível no Messenger do Facebook e no Instagram.

Entretanto, existem algumas restrições no uso dessa IA no WhatsApp, tanto por questões éticas e de privacidade quanto por limitações atuais da ferramenta. A Meta AI pode gerar textos, poemas, listas e outros tipos de conteúdo, como enquetes e testes de múltipla escolha, a partir das solicitações dos usuários.

Ela também pode sugerir restaurantes ou lugares para visitar em uma região específica, além de fornecer resumos sobre pessoas ou empresas, utilizando principalmente mecanismos de busca. Além disso, é possível solicitar que a Meta AI crie imagens a partir de descrições em texto, com os resultados aparecendo rapidamente na conversa, prontos para serem compartilhados ou salvos.

No entanto, nem todas as solicitações são atendidas. Testes realizados pelo TecMundo indicaram que, por enquanto, há poucos filtros e limites, permitindo a criação de conteúdos variados, até mesmo envolvendo personagens da cultura pop.

O QUE A META AI NÃO PODE FAZER NO WHATSAPP?

Como informado pelo próprio chatbot, a Meta AI é apenas um software e não consegue realizar ações físicas, como controlar dispositivos, nem fornece informações em tempo real da internet, pois não está atualizada constantemente.

Além disso, a Meta AI não pode compartilhar informações pessoais, como dados financeiros, senhas ou endereços de e-mail, nem oferecer detalhes sobre atividades ilegais ou conteúdos protegidos por direitos autorais sem permissão. A ferramenta também não realiza diagnósticos médicos, orientações jurídicas ou previsões sobre o futuro, e não oferece opiniões pessoais, já que é programada para evitar spam e publicidade.

Por questões de privacidade, a Meta AI não tem acesso a contas externas de e-mail ou redes sociais, e não pode realizar compras ou transações financeiras. Também enfrenta limitações atuais, como a incapacidade de reconhecer imagens ou vídeos e traduzir idiomas menos comuns. Essas questões podem ser aprimoradas em versões futuras, já que atualmente utiliza o modelo de linguagem Llama 3 da própria Meta.

Mercado aumenta previsão da inflação de 4% para 4,05% em 2024

O mercado revisou para cima suas estimativas de inflação para 2024, prevendo que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançará 4,05%, um aumento em relação à previsão anterior de 4%. Esses dados foram divulgados pelo Banco Central, no Boletim Focus desta segunda-feira (22).

Essa estimativa para 2024 está acima da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Isso significa que a inflação projetada ainda está dentro do intervalo tolerável pelo CMN, cujo limite superior é de 4,5%.

A política monetária para controlar a inflação tem como principal instrumento a taxa básica de juros, conhecida como Selic, atualmente fixada em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A decisão de manter essa taxa está relacionada ao aumento recente do dólar e às incertezas econômicas globais, que levaram o BC a interromper os cortes de juros iniciados anteriormente.

Além da inflação, as instituições financeiras também ajustaram suas projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024, elevando a expectativa de 2,11% para 2,15%. Para os anos seguintes, a previsão é de expansão de 1,93% em 2025, seguida por um crescimento de 2% em 2026 e 2027.

Em relação ao mercado cambial, espera-se que o dólar encerre o ano de 2024 cotado a R$ 5,30, com uma leve queda prevista para R$ 5,23 até o fim de 2025. Essas projeções refletem as expectativas das instituições financeiras diante das condições econômicas atuais e das perspectivas para os próximos anos.

Informações: Agência Brasil