STF define julgamento de ribeirão-pretano preso nos atos de 8 de janeiro

O STF (Supremo Tribunal Federal) definiu a data para o julgamento de Barquet Miguel Júnior, residente em Ribeirão Preto, envolvido nos protestos de 8 de janeiro de 2023, na capital federal. O veredito será deliberado no plenário virtual entre 23 de fevereiro e 1º de março. Atualmente, ele enfrenta o processo em liberdade.

Acusações graves pesam sobre Barquet, que é alvo da Procuradoria-Geral da República por crimes como associação criminosa armada, atentado contra o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e danos ao patrimônio da União, incluindo a degradação de patrimônio histórico.

Barquet será julgado juntamente com outras 14 pessoas neste caso, sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes. Todos os 11 ministros do Supremo participarão do julgamento, inclusive Flávio Dino, que assume o cargo em 22 de fevereiro.

Em um depoimento realizado no ano anterior, ele negou veementemente qualquer envolvimento nos atos de vandalismo que culminaram na destruição das sedes dos Três Poderes em Brasília. Segundo Barquet, ele estava em Brasília como turista e, ao se ver envolvido na confusão, buscou refúgio em um prédio já danificado, mas afirma não ter testemunhado os atos de destruição nem saber quem os cometeu.

Banco BRB entra na Fórmula 1

Na última semana o Banco BRB entrou oficialmente na principal modalidade do automobilismo, a Fórmula Um. O Banco agora passa a ser parceiro exclusivo de serviços financeiros da BWT Alpine F1 Team na América do Sul. 

Com a parceria, o BRB pretende criar uma academia de pilotos em Brasília, cidade de origem do Banco. A iniciativa tem o objetivo de transformar a capital em um polo de automobilismo, oferecendo assim, oportunidades para pilotos brasileiros terem acesso a categorias no exterior. 

O projeto ainda vai contribuir com a exposição da marca no GP do Brasil de Fórmula Um. 

A proposta sugere que a academia de pilotos faça uma seletiva anual em Brasília, com pilotos e pilotas, para abrir as portas para oportunidades. 

A BRB também anunciou que agora patrocina o piloto Gabriel Bortoletto, destaque na Fórmula 3, e que apoiará o atleta nas últimas etapas da competição. A primeira foi em Spa-Francorchamps, na Bélgica, e a última etapa da competição, no dia 2 de setembro, em Monza (Itália).

Gabriel tem apenas 18 anos e já é o grande destaque da F3 nessa temporada, conquistando a liderança da categoria. Bortoletto possui 38 pontos de vantagem sobre o segundo lugar no campeonato e é virtualmente o campeão, bastando marcar um ponto em Monza.

Procura por destinos nacionais para o segundo semestre de 2023 cresce 36%

A perspectiva do setor turístico para a segunda metade deste ano segue alta. Isso porque, pesquisa realizada pela Decolar.com, com base em tendências de viagens para o 2º semestre de 2023, mostra que os destinos mais buscados para conhecer durante esse período foram: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Fortaleza (CE), demonstrando aumento de interesse em 36% nas viagens nacionais.

O levantamento revela ainda qual o destino buscado pelos viajantes de cada estado do país. Em São Paulo, por exemplo, o destino mais buscado é Recife (PE). Já os turistas do Rio de Janeiro estão de olho em viagens para a capital cearense, Fortaleza; e os moradores de Brasília (DF), escolheram o Rio de Janeiro como preferência para o período.

A capital paulista foi a escolha de boa parte dos viajantes da região Norte do país. Apenas os amapaenses selecionaram a capita do Pará, Belém, como o principal destino para a segunda metade de 2023.

O vice-presidente de Sourcing Air da Decolar, Bob Rossato, afirma que “já notamos um crescimento de 36% nas buscas por passagens aéreas nacionais para viagens neste segundo semestre, em comparação ao mesmo período de 2019, ou seja, ultrapassando a pré-pandemia”, destaca.

O levantamento considera os embarques de todos os estados do Brasil no período de julho a dezembro deste ano. O indicador foi realizado com base na procura por passagens aéreas do site e do app da Decolar.

Por Vitória Moura
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

Mercado reduz previsão da inflação de 4,9% para 4,84% este ano

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – caiu de 4,9% para 4,84% neste ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (31), pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2024, a projeção da inflação ficou em 3,89%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%.

Segundo o BC, no último Relatório de Inflação, a chance de a inflação oficial superar o teto da meta em 2023 é de 61%.

A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Em junho, houve deflação no país, ou seja, um recuo nos preços na comparação com maio. O IPCA ficou negativo em 0,08%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o quarto mês seguido em que a inflação perdeu força. Em maio, o IPCA foi de 0,23%.

No ano, o índice soma 2,87% e, nos últimos 12 meses, 3,16%, abaixo dos 3,94% observados nos 12 meses imediatamente anteriores e seguindo a tendência de queda apresentada desde junho de 2022, quando o índice estava em 11,89%.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado e é a maior desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

Em março de 2021, o BC iniciou um ciclo de aperto monetário, em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Nessa semana, dias 1º e 2 de agosto, o Copom realiza a quinta reunião do ano para definir a Selic e, com a inflação em queda, o mercado espera uma redução de, pelo menos, 0,25 ponto percentual, para 13,5% ao ano.

Para os analistas financeiros ouvidos na pesquisa Focus, a expectativa é de que os juros básicos encerrem o ano em 12% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 9,25% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 8,75% ao ano e 8,5% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano ficou em 2,24%, mesma do boletim da semana passada.

Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 1,3%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,9% e 1,97%, respectivamente.

A previsão para a cotação do dólar está em R$ 4,91 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,00.

Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil – Brasília