Estrela de Harry Potter e Downton Abbey morre aos 89 anos

A atriz britânica Maggie Smith, famosa por seus papéis em Harry Potter e Downton Abbey, faleceu aos 89 anos na manhã desta sexta-feira (27). A notícia foi confirmada por seus filhos, mas a causa da morte não foi divulgada.

“Ela faleceu pacificamente no hospital na manhã de sexta-feira, 27 de setembro“, escreveu a família em comunicado. “Uma pessoa intensamente reservada, ela estaca com amigos e familiares em seus dias finais. Ela deixa dois filhos e cinco netos amorosos, que estão devastados pela perda de sua extraordinária mãe e avó.”

A nota também expressou gratidão à equipe médica que cuidou da atriz e agradeceu as mensagens de apoio, pedindo privacidade para a família neste momento difícil. Maggie Smith lutava contra uma doença autoimune da tireoide, que afeta o movimento dos olhos.

CARREIRA E LEGADO

Com uma carreira brilhante no cinema e no teatro, Maggie Smith conquistou dois Oscars, quatro Emmys, três Globos de Ouro e sete prêmios Bafta. Ela marcou gerações com suas atuações, destacando-se como Lady Violet, a condessa de Downton Abbey, e Minerva McGonagall, a professora de transfiguração da saga Harry Potter.

Além desses papéis icônicos, Smith também brilhou em outros filmes de sucesso, como Mudança de Hábito (1992), Uma Janela para o Amor (1986) e A Senhora da Van (2015), deixando um legado incomparável na indústria cinematográfica.

‘Ainda Estou Aqui’ representará o Brasil no Oscar 2025

A Academia Brasileira de Cinema anunciou, nesta segunda-feira (23), que o filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, será o representante do Brasil na disputa pelo Oscar 2025.

Na semana passada, a organização havia divulgado uma lista com seis finalistas, que foram selecionados a partir de 12 inscrições. Duas votações internas foram realizadas para determinar o resultado final.

A atriz e diretora Bárbara Paz preside a comissão responsável pela escolha. “Estou orgulhosa de presidir essa comissão, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar”, afirmou Bárbara em um comunicado.

Ela destacou: “Ainda Estou Aqui é uma obra-prima, sobre o olhar de uma mulher, Eunice Paiva, e com atuações sublimes das duas Fernandas. Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho dúvida que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasileiro, merecemos isso”, completou.

O próximo passo é enviar o filme para avaliação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, visando a disputa na categoria de Melhor Filme Internacional na 97ª edição do Oscar.

Ambientado no Brasil dos anos 1970, o filme é uma adaptação do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, focando na história de sua mãe, Eunice Paiva (Fernanda Torres). A vida dela muda drasticamente após o exílio de seu marido (Selton Mello) durante a ditadura militar. Fernanda Montenegro também faz parte do elenco, interpretando a versão mais velha da protagonista.

O filme fará sua estreia nacional na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, que acontece de 17 a 30 de outubro. A data de lançamento no circuito comercial ainda não foi confirmada.

Ainda Estou Aqui disputou a seleção com outros cinco finalistas: Cidade Campo, de Juliana Rojas; Levante, de Lillah Halla; Motel Destino, de Karim Aïnouz; Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges; e Sem Coração, de Nara Normande e Tião.

Brasil no Oscar; Confira o filme que foi selecionado para concorrer a vaga para a cerimônia

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais anunciou hoje (12) que o filme “Retratos Fantasmas”, dirigido por Kleber Mendonça Filho, foi selecionado para representar o Brasil na disputa por uma vaga na categoria de melhor filme internacional no Oscar 2024.

A escolha do filme ocorreu após competir com outros cinco finalistas, pré-selecionados dentre 28 longas brasileiros pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais. “Retratos Fantasmas” aborda o centro da cidade do Recife como protagonista, revisitando os antigos cinemas que desempenharam um papel vital no convívio social durante o século 20.

Vale destacar que a seleção como representante brasileiro não garante automaticamente uma indicação ao Oscar. Cada país faz sua indicação, e a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas analisa essas indicações, revelando uma pré-seleção em 21 de dezembro. Os filmes que de fato competirão pelo prêmio serão anunciados oficialmente em 23 de janeiro de 2024, com a cerimônia de premiação programada para 10 de março de 2024. Este é o segundo filme de Kleber Mendonça Filho a ser escolhido para representar o Brasil no Oscar, sendo conhecido por obras como “Bacurau” e “Aquarius”. O último filme brasileiro a receber uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro foi “Central do Brasil”, dirigido por Walter Salles. Entretanto, “Democracia em Vertigem”, de Petra Costa, foi indicado na categoria de melhor documentário em longa metragem em 2020. A primeira indicação brasileira ao Oscar de melhor filme estrangeiro ocorreu em 1963 com “O Pagador de Promessas”, de Anselmo Duarte. Antes disso, “Orfeu Negro”, dirigido pelo francês Marcel Camus e baseado na peça “Orfeu da Conceição” de Vinícius de Moraes, ganhou a categoria em 1960, mas apenas a França foi premiada, apesar das locações e atores brasileiros.

Outros filmes brasileiros indicados ao Oscar incluem “O Quatrilho” (1996), “O Que É Isso, Companheiro?” (1998) e “Central do Brasil” (1999), embora nenhum deles tenha vencido. O Brasil também obteve indicações em diversas outras categorias, incluindo animação, canção, atuação, direção, fotografia e roteiro adaptado, mas ainda não conquistou o cobiçado prêmio da Academia.

Edição: Maria Cláudia/Agência Brasil