Com as temperaturas cada vez mais elevadas, especialistas alertam: a hidratação adequada é essencial para a saúde da população idosa.
Com a chegada do calor intenso, os cuidados com a saúde precisam ser redobrados — especialmente entre os idosos. Diferente dos mais jovens, pessoas com mais idade têm maior dificuldade em perceber a sede e regular a temperatura corporal, o que aumenta o risco de desidratação e outros problemas graves.
Segundo profissionais de saúde, o envelhecimento provoca mudanças naturais no organismo. Uma delas é a diminuição da sensação de sede, fazendo com que muitos idosos não sintam vontade de beber água, mesmo quando o corpo já precisa de líquidos. Além disso, a quantidade de água no corpo reduz com o passar dos anos, tornando a desidratação mais rápida.
Outro fator preocupante é o uso de medicamentos comuns nessa fase da vida, como diuréticos e remédios para pressão arterial, que podem aumentar a eliminação de líquidos. “O idoso pode perder água com mais facilidade e nem perceber os sinais iniciais, como boca seca, tontura e cansaço”, explicam especialistas.
A desidratação em idosos pode causar consequências sérias, como quedas, confusão mental, infecções urinárias, pressão baixa e até internações hospitalares. Em dias muito quentes, o risco é ainda maior, pois o corpo precisa de mais água para manter a temperatura estável.
Para evitar esses problemas, a recomendação é simples: beber água ao longo do dia, mesmo sem sentir sede. Além da água, sucos naturais, água de coco, chás claros e alimentos ricos em líquidos — como frutas e legumes — ajudam a manter a hidratação. Familiares e cuidadores também têm um papel fundamental, lembrando e incentivando o consumo regular de líquidos.
Manter-se hidratado é uma atitude simples, mas que faz toda a diferença. Em tempos de calor extremo, cuidar da hidratação dos idosos é uma forma de proteger a saúde, garantir bem-estar e prevenir complicações que podem ser evitadas.






