Paleontólogos descobrem nova espécie de crocodilo no interior de SP

Um estudo recente divulgado na revista Historical Biology revelou a descoberta de uma nova espécie de crocodilo que habitou Catanduva, no interior de São Paulo, há 85 milhões de anos. Conhecido como Caipirasuchus catanduvenses, o réptil media aproximadamente 1,20m de comprimento, tinha habilidades vocais e se alimentava de plantas.

O fóssil foi encontrado por paleontólogos de Monte Alto, cidade da região de Ribeirão Preto, durante as obras de duplicação da rodovia SP-351, que conecta Santo Antônio da Alegria a Catanduva, em 2011. Desde então, o exemplar está sob os cuidados do acervo do Museu de Paleontologia de Monte Alto.

Os paleontólogos já tínham registrado duas espécies em Monte Alto, e esta é a terceira da instituição, explicou Fabiano Vidoi Iori, paleontólogo do Museu de Monte Alto.

A nova espécie de Caipirasuchus encontrada em Catanduva se junta a outras cinco já conhecidas. As duas primeiras foram descobertas em Monte Alto, enquanto as demais são originárias de General Salgado e Iturama, em Minas Gerais. Embora pertença ao mesmo grupo de crocodilos do período Cretáceo, uma análise detalhada por tomografia revelou uma característica única no Caipirasuchus catanduvenses em comparação aos fósseis de seu gênero.

“Ele tem um câmara no céu da boca que liga com as vias aéreas, o que nos permitiu inferir que esse bicho tinha, possivelmente, uma câmara de ressonância para som. Ele possivelmente vocalizava”, explicou o paleontólogo envolvido na pesquisa.

Essa descoberta indica uma possível organização social entre esses animais incomuns. “Esses inusitados animais não eram os mais fortes e nem os mais vorazes de seus ambientes, mas a organização social pode ter sido a resposta que estes pequenos crocodilos encontraram para o seu sucesso em um planeta dominado por gigantes predadores.”

Bosque Zoológico Fábio Barreto ganha mais uma moradora

A partir desta sexta-feira, 28 de junho, os visitantes do Bosque Zoológico Fábio Barreto têm um novo recinto para conhecer um animal ameaçado de extinção. A oncinha Juma, de 10 meses de idade, nasceu no ZooPark de Vitória, no Espírito Santo, e por questões de manejo foi destinada para a nossa cidade. 

A equipe técnica do Bosque Zoológico Fábio Barreto realizou a ambientação do recinto do animal de acordo com exigências da espécie por meio da implementação de arranhadores, plataforma e extratos verticais para que ela possa expressar o seu comportamento inato livremente, reduzindo a monotonia do ambiente de cativeiro.

Juma passará por avaliação médica, nutricional e biológica, protagonizada pelos setores de medicina veterinária, zootecnia e biologia para compor a ficha de acompanhamento da jovem onça até a idade adulta, assegurando bem-estar para a promoção do seu desenvolvimento biológico de modo saudável.

A mais nova moradora de Ribeirão Preto é uma onça-pintada melânica, trazida após negociações entre o zoológico municipal, o ICMBIO e órgãos ambientais estaduais de SP e ES. Ela será uma oportunidade para educar sobre a biodiversidade brasileira e para pesquisas científicas no Bosque Zoológico, em parceria com instituições governamentais e de pesquisa.

Foto: Divulgação

A coordenação das negociações foi feita pelo biólogo Otávio Almeida, enquanto o zootecnista Alexandre Gouvêa liderou o plano alimentar para o crescimento muscular e ganho de peso da Juma nos próximos meses. A equipe técnica celebra a chegada deste animal exuberante que enriquecerá nossa cidade.

Para Alexandre Gouvêa, o retorno da espécie onça-pintada ao Bosque Zoológico Fábio Barreto é muito importante, principalmente porque nos outros recintos tem onças sussuaranas, que também são predadores no topo de cadeia alimentar. “Ambas localizadas na praça dos grandes felinos promovem uma fascinante imersão para a comparação dos comportamentos dessas espécies”, afirma.

Pet shops anunciam possível fusão; Entenda

A Petz e a Cobasi, duas das maiores redes de pet shops do país, anunciaram oficialmente nesta sexta-feira, 19, um memorando de entendimentos não vinculante para uma possível fusão. Essa união, caso concretizada, representaria uma mudança significativa no cenário do mercado de produtos e serviços para animais de estimação.

A proposta, já aprovada pelo conselho de administração das empresas, prevê que a companhia resultante da fusão teria uma rede de 483 lojas e um faturamento bruto de aproximadamente R$ 6,9 bilhões. Isso demonstra a magnitude da operação e o potencial de expansão que ela traria para ambas as marcas.

Além disso, o memorando destaca que a fusão fortaleceria a estratégia das empresas, ou seja, a integração entre os canais físicos e digitais de vendas. Isso poderia proporcionar uma experiência de compra mais completa e conveniente para os clientes, além de promover uma eficiência operacional ainda maior para as empresas.

Apesar do anúncio, a conclusão da operação ainda depende de diversas etapas, incluindo a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a realização de diligências legais e financeiras.

Estudos analisam a tolerância térmica de animais

Um estudo recente liderado por Agustín Camacho, da Universidade de Madri, revela as conexões vitais entre a tolerância térmica e a migração de animais em todo o mundo, em meio às preocupações crescentes sobre as mudanças climáticas. A pesquisa, que contou com a participação de pesquisadores do Instituto de Biociências da USP, identificou uma variável crucial, denominada Temperatura Voluntária Máxima (Tmáx), que indica os níveis de calor suportáveis pelos animais. Essas descobertas têm implicações significativas para a compreensão do impacto das mudanças climáticas na sobrevivência das espécies.

Ao analisar dados sobre a distribuição geográfica das espécies e suas tolerâncias térmicas, os pesquisadores encontraram uma forte correlação entre a Tmáx e os limites geográficos das espécies. O estudo destacou a importância da adaptação das espécies às mudanças climáticas e ressaltou a necessidade de medidas de conservação para proteger as populações vulneráveis. Os resultados foram publicados na revista Science of the Total Environment e oferecem insights valiosos para a preservação da biodiversidade em face das alterações climáticas iminentes.

*Com informações de Jornal da USP

Divisão de Bem-Estar Animal realiza 1º Evento de Adoção do ano

Adotar um pet é mais que um simples ato de possibilitar ao animal a chance de ter uma nova família. A decisão representa fatores positivos para os novos tutores, como uma nova companhia e estímulo às práticas de atividades físicas, como a caminhada.

Uma boa oportunidade para conhecer o novo integrante da família é o Evento de Adoção da Divisão de Bem-Estar Animal, ligada a Secretaria de Meio Ambiente, que acontece neste sábado, 20 de janeiro, das 9h às 14h. São mais de 100 cães e gatos, entre filhotes e adultos, de todos os portes, aguardando uma nova família. Todos os animais já estão vacinados e vermifugados. Já os animais adultos também estão castrados e microchipados.

No momento da adoção, os interessados passam por uma entrevista para avaliar as condições de guarda do cachorro ou gato e assinam um termo de responsabilidade sobre o animal. Orientação quanto a adoção responsável também é passada aos novos tutores.

De acordo com o chefe da Divisão de Bem-Estar Animal (DBEA), Guilherme Caniceiro, alguns pontos são levados em conta para a adoção. “Adotar um animal de estimação não é uma decisão que deva ser tomada de ânimo leve. Quando escolhemos trazer um cão ou gato para nossas vidas, estamos assumindo uma responsabilidade que vai além do amor e carinho que podemos oferecer. Estamos comprometidos a cuidar, alimentar, proteger e amar esses seres indefesos durante toda a sua vida”, explica.

“É preciso considerar a capacidade financeira, disponibilidade de tempo e espaço em nossa casa. Precisamos estar prontos para fornecer cuidados veterinários, alimentação de qualidade, exercício, treinamento e atenção constante. Além disso, adotar um animal de um abrigo ou centro de resgate é uma maneira de dar uma segunda chance a um ser que já passou por dificuldades”, diz Guilherme.

O que é necessário? – Para adotar um animal, é necessário a apresentação de documento com foto e comprovante de residência. Também é orientado aos adotantes levarem guias, para quem tem interesse por um cãozinho, e caixa de transporte, para quem quer aumentar a família com um gatinho. Para mais informações, o telefone da DBEA é (16) 3628-2778.

Serviço

Feira de Adoção

Data: Sábado, 20 de janeiro

Hora: 9 às 14h

Local: Divisão de Bem-Estar Animal

Endereço: avenida Eduardo Andrea Matarazzo (Via Norte), nº4255

Hospital Veterinário de Ribeirão Preto está pronto mas inauguração ainda não possui data

A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo anunciou a conclusão do prédio do hospital público veterinário em Ribeirão Preto, parte do programa Meu Pet. Apesar disso, a data de inauguração ainda não foi revelada pelo governo estadual.

Inicialmente, a previsão era que a clínica fosse inaugurada no segundo semestre deste ano, conforme informado pela secretaria em março. Com um investimento de R$ 7,5 milhões na construção do prédio, a pasta agora está em fase de aquisição dos equipamentos necessários para o hospital veterinário. A gestão da clínica ficará a cargo da Prefeitura de Ribeirão Preto, que assumirá a responsabilidade de contratar profissionais qualificados e providenciar os insumos essenciais para os atendimentos.

Procurada para comentar sobre a situação, a Prefeitura de Ribeirão Preto afirmou que ainda não assumiu oficialmente o prédio, optando por não se manifestar no momento. Localizado no cruzamento das avenidas Luiz Galvão César e Vereador José Bompani, no Jardim José Sampaio, a clínica, quando inaugurada, terá a capacidade de realizar até 50 atendimentos por dia, promovendo cuidados essenciais para a saúde dos animais na zona Norte de Ribeirão Preto.

Bosque Fábio Barreto é opção de lazer no feriado 20 de novembro

Na segunda-feira, 20 de novembro, feriado pelo dia da Consciência Negra, uma opção de lazer para toda a família é visitar um dos pontos mais tradicionais e arborizados da cidade. O Bosque Zoológico Fábio Barreto recebeu mais de 250 mil visitantes em 2022. O espaço está alinhado com as melhores práticas de gestão ambiental e recebe periodicamente melhorias estruturais.

O Bosque e Zoológico conta com um espaço de área verde de 250.880 m², onde vivem mais de 700 animais de 180 espécies, entre aves, peixes, mamíferos, répteis e anfíbios. O espaço concentra uma reserva de Mata Atlântica, com árvores centenárias, como perobas, jequitibás, ipês e jatobás. O Zoo também abriga animais ameaçados de extinção, como arara-azul, ararajuba, suçuarana, lobo-guará, mutum-do-sudeste, urubu-rei, anta, tamanduá-bandeira, jaboti-tinga e tracajá.

Nutrição e Zootecnia

O Setor de Zootecnia (Nutrição) do Bosque Zoológico Fábio Barreto evoluiu para um sistema de “Nutrição de Precisão”, com a finalidade de oferecer os macros e micronutrientes necessários para melhorar a saúde e bem-estar dos animais. “Oferecer uma alimentação balanceada com os nutrientes requeridos por cada espécie em função de sua idade, condição clínica e fase reprodutiva, se tornou um pilar para o Programa Uma Nova Chance, bem como para ao bem-estar dos animais que permanecem no Bosque Zoológico”, explicou zootecnista do bosque, Alexandre Gouvêa.

Medicina Veterinária

O Bosque sempre desenvolveu um importante papel para os cuidados, tratamento e reabilitação de animais silvestres. Por meio do hospital veterinário de animais sivestres, o Bosque Zoológico recebe de munícipes, Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental, Ibama, SMA (Secretarias de Meio Ambiente) e outras instituições, animais silvestres vítimas de maus tratos, atropelamentos, queimadas, apreensões, entre outras causas. Em 2022, mais de 1700 animais silvestres foram atendidos no hospital veterinário do Bosque Zoológico.

Serviço

Horário: de quarta a sexta-feira, das 9h às 16h30

Excepcionalmente na segunda-feira, 20 de novembro, funcionará das 09h às 16h30, com fechamento para manutenção na terça e quarta-feira, dias 21 e 22 de novembro.

Endereço: rua Liberdade s/nº, Campos Elíseos

Telefone: (16) 3636-228

Vai adotar? Conheça a ONG que ajuda animais em Ribeirão Preto

Uma boa parte da população ama ter pets em casa, seja cão ou gato. Mas a verdade é que muitos desses animais passam por dificuldades, podendo ser vítimas de maus-tratos e abandono. De acordo com o Instituto Pet Brasil (IBP), o país possui cerca de 185 mil animais abandonados ou resgatados após maus-tratos, sob a tutela de organizações não governamentais (ONGs) e grupos de protetores, sendo 60% resgatados após maus-tratos e 40% são frutos de abandonos.

Entre os principais motivos do abandono, de acordo com uma pesquisa publicada pela Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, estão os problemas comportamentais dos cães (46,8%); mudanças na disponibilidade de espaço ou nas regras de conduta social do espaço ocupado pelo ser humano (29,1%); o estilo de vida do proprietário do cão (25,4%) e a diferença entre a expectativa ao adquirir o cão e a realidade de cuidados necessários (14,9%).

Esse problema estende-se a Ribeirão Preto. Rangel Scandiuzzi, além de cirurgião-dentista, compartilha uma missão de vida de resgatar e dar uma melhor qualidade de saúde para esses animais abandonados. “Acredito que resgatar e cuidar desses animais é minha missão. Compartilho esse amor por animais desde criança”, disse.

Rangel é um dos voluntários da ONG Associação Amigos dos Bichos – Proteção Animal, localizada em Ribeirão Preto. Hoje, o abrigo contém mais de 100 animais, entre cães e gatos, e a ONG existe há 10 anos. “Conseguimos nesse ano de 2023, constituir a associação, e viramos uma ONG que visa a proteção animal”, afirmou Rangel. Para manter controle e qualidade de vida aos bichinhos, Rangel explica que o acolhimento é um processo delicado e pensado. “Temos que resgatar os animais, mas precisamos providenciar uma qualidade de vida boa para eles também”. O abrigo possui alimentação, castração e cuidados de veterinários para garantir que os animais estejam nas condições ideais para ficarem saudáveis e serem adotados.

A ONG realiza feiras de doações de animais todos os finais de semana em lugares públicos de Ribeirão Preto. “Nunca realizamos no mesmo lugar da cidade, para que haja uma certa diversidade de locais e para que os animais sejam adotados de forma responsável”, disse Rangel. A instituição ainda conta com um bazar no primeiro e último sábado de cada mês, para ajudar a arcar com os custos de ração (800kg por mês), castração e cuidados que o bichinho necessita. Além do bazar, a instituição está fazendo uma rifa que será sorteada no dia 4 de novembro com intuito de ajudar nos custos da ONG.

Para mais informações, confira o Instagram da instituição aqui.

Catedral de Ribeirão Preto fará benção aos animais em homenagem a São Francisco de Assis

A Catedral de Ribeirão Preto está preparando uma celebração especial em homenagem a São Francisco de Assis, um dos santos mais amados pela Igreja Católica, conhecido por sua devoção aos animais e sua influência na proteção da ecologia. Em comemoração a essa data, a catedral realizará a tradicional benção dos animais nesta quarta-feira, 4.

A benção está marcada para ocorrer após a missa das 18h30 e acontecerá no interior da igreja, localizada no coração do Centro da cidade. Este gesto de carinho e devoção atrai fiéis e seus animais de estimação, reforçando os laços entre os seres humanos e seus companheiros de quatro patas.

Além da Catedral, a Igreja São Francisco, situada no bairro Castelo Branco Novo, também realizou sua própria benção dos animais nesta quarta-feira. O evento, que ocorreu durante a manhã, reuniu dezenas de pessoas acompanhadas de seus queridos pets, destacando a importância da proteção e cuidado com os animais, valores promovidos por São Francisco de Assis ao longo da história da Igreja Católica.

Animais do Bosque Zoológico Fábio Barreto recebem cuidados especiais nos períodos de calor intenso

Com as altas temperaturas registradas na região de Ribeirão Preto, nas últimas semanas, a equipe de profissionais do Bosque Zoológico Fábio Barreto preparou uma alternativa refrescante para os animais. Sorvetes de frutas e alimentos, como carne, congelados são uma opção para que mamíferos a aves enfrentem o rigoroso calor. 

“A estratégia utilizada em fornecer sorvetes para os animais em ambiente controlado, consiste em inserir estímulos dentro dos recintos dos animais para que eles tenham a oportunidade de exibir comportamentos mais próximos do natural, melhorando assim sua saúde física e psicológica. Os estímulos utilizados nos enriquecimentos podem ser cognitivos, sociais, estruturais (físicos), alimentares e sensoriais”, destaca o chefe da Divisão de Unidades de Conservação, Alexandre Felcar.

“Melhorando o bem-estar, os animais desenvolvem menos problemas de saúde, se reproduzem mais, se comportam de maneira mais natural, são mais fáceis de manejar e permitem melhores oportunidades para a educação ambiental”, destaca Felcar.

Além disso, os animais também recebem, durante o período de verão, cuidados especiais, como ambientação adequada à temperatura em seus espaços de convívio.

O Bosque Zoológico funciona em um espaço de área verde de 250.880 m², onde vivem mais de 700 animais de 180 espécies, entre aves, peixes, mamíferos, répteis e anfíbios. O espaço concentra uma reserva de Mata Atlântica com árvores centenárias, como perobas, jequitibás, ipês e jatobás, além de abrigar animais ameaçados de extinção, como arara-azul, ararajuba, suçuarana, lobo-guará, mutum-do-sudeste, urubu-rei, anta, tamanduá-bandeira, jaboti-tinga e tracajá. O funcionamento é de quarta-feira a domingo, das 9h às 16h30, na rua Liberdade s/nº – Campos Elíseos.