Depois do frio, o calor: confira quais são os impactos da mudança brusca de temperatura no organismo

Depois de dias de frio intenso, São Paulo e outros estados brasileiros devem ser atingidos por uma onda de calor, conforme o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Mas, afinal, quais são os impactos dessas mudanças bruscas de temperatura para o organismo?

A biomédica Patrícia Pacheco explica que essas mudanças podem causar diversos impactos no organismo, afetando tanto a saúde física quanto o bem-estar geral. A variação rápida de temperatura pode enfraquecer o sistema imunológico e, por isso, facilitar a ocorrência de resfriados, gripes e infecções, por exemplo.

“Pessoas com asma ou alergias, por exemplo, podem sofrer exacerbações dos sintomas devido às variações na temperatura e umidade, que podem desencadear crises. A adaptação a temperaturas extremas pode causar estresse no corpo, o que pode suprimir temporariamente a função imunológica”, explica Patrícia Pacheco, que também é professora do curso de Biomedicina da Estácio.

Outro alerta da biomédica é em relação ao sono. “A temperatura ambiente afeta diretamente a qualidade do sono. Mudanças bruscas podem dificultar a adaptação do corpo, resultando em noites mal dormidas”, explica.

Para manter a imunidade forte e minimizar os impactos da variação considerável de temperatura, a professora da Estácio explica que é importante manter uma alimentação balanceada, com consumo de frutas como laranja e acerola, que são ricas em vitaminas e minerais. A hidratação também é fundamental para manter o funcionamento adequado do corpo, inclusive por facilitar a eliminação de toxinas.

A biomédica Patrícia Pacheco explica, ainda, que o sono de qualidade é fundamental para a regeneração do corpo e para a manutenção de um sistema imunológico forte. Por isso, a dica é manter o quarto sempre com uma temperatura confortável e minimizar as luzes e ruídos que possam atrapalhar o sono.

A prática de exercícios físicos e o controle do estresse também são aliados no fortalecimento da imunidade. “O estresse em excesso pode enfraquecer a imunidade. Por isso, o indicado é organizar a rotina e gerenciar o próprio tempo para evitar situações estressantes”, afirma a biomédica.

Festivais terão que dar água grátis ao público, define governo

O Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou, nesta terça-feira (27), uma portaria que estabelece diretrizes para garantir o fornecimento de água potável gratuita em grandes eventos, como shows e festivais, especialmente durante períodos de calor intenso. A medida, válida até novembro, visa proteger a saúde dos participantes desses eventos.

A portaria determina que as empresas responsáveis por eventos devem oferecer água gratuita em pontos estratégicos dentro do local. As exigências incluem: permitir a entrada de garrafas pessoais com água, disponibilizar bebedouros, e instalar ilhas de hidratação acessíveis. A cobrança por água não é permitida, e os eventos devem estar preparados para um rápido atendimento em casos de emergência médica.

A medida prevê também que o público deve ter à disposição pontos de venda de comidas e bebidas no local do evento, como um show ou festival. No entanto, o comércio de água não exclui as possibilidades anteriores de acesso gratuito à água própria para consumo.

A portaria, assinada pelo secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, é válida por 120 dias, até 25 de dezembro, e poderá ser revisada ou prorrogada com base em uma nova avaliação das condições climáticas. No ano passado, uma portaria emergencial já havia permitido a entrada de garrafas de água em eventos após a morte de uma estudante devido ao calor excessivo durante um show.

Recentemente, em maio, durante um grande show da cantora Madonna, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) distribuiu água gratuitamente aos fãs, seguindo a mesma linha de proteção à saúde pública.

Informações: Daniella Almeida – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Temperaturas elevadas e alerta do Inmet no interior de SP; Veja cidades afetadas

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para baixa umidade do ar no interior de São Paulo, onde as temperaturas estão subindo. Em Ribeirão Preto, por exemplo, as temperaturas podem chegar a 35°C durante o final de semana. A partir desta quarta-feira (14), a previsão indica que os termômetros devem marcar cerca de 29°C.

O alerta do Inmet sobre a baixa umidade do ar indica que os níveis devem oscilar entre 12% e 20%, o que pode aumentar o risco de incêndios e causar desconfortos como ressecamento da pele e irritação nos olhos, boca e nariz. O aviso é aplicável a cidades como Ribeirão Preto, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Campinas, Araçatuba, Marília, Bauru e Araraquara.

PREVISÃO DO TEMPO

Conforme a Climatempo, nesta quarta-feira (14), Ribeirão Preto pode alcançar 29°C. Na quinta-feira (15), as temperaturas devem variar entre 13°C e 33°C. A sexta-feira (16) terá mínima de 16°C e máxima de 34°C, e condições similares devem persistir no sábado (17). No domingo (18), a previsão é de temperaturas ainda mais altas, com máxima de 35°C.

O calor vai voltar? Temperatura volta a subir nos próximos dias em Ribeirão; Confira previsão do tempo

Após a passagem da frente fria, o calor está de volta ao interior de São Paulo, com a expectativa de aumento nas temperaturas nos próximos dias. Em Ribeirão Preto, a máxima pode alcançar 32°C.

De acordo com a Climatempo, o mês de julho encerra com sol entre nuvens nesta quarta-feira (31), sem previsão de chuvas para Ribeirão Preto. A temperatura pode chegar a 29°C na cidade. Durante as horas mais quentes, o ar seco contribui para a redução da umidade relativa, elevando o risco de incêndios.

PREVISÃO DO TEMPO RIBEIRÃO PRETO

  • Quarta-feira (31)

14°C / 29°C | Sol com com algumas nuvens. Não chove.

  • Quinta-feira (01)

13°C / 30°C | Sol com algumas nuvens. Não chove.

  • Sexta-feira (02)

15°C / 30°C | Sol com algumas nuvens. Não chove.

  • Sábado (03)

14°C / 31°C | Dia de sol com aumento de nuvens a partir da tarde. Não chove.

  • Domingo (04)

17°C / 32°C | Dia de sol com aumento de nuvens a partir da tarde. Não chove.

Fonte: Climatempo

Vai esquentar? Conheça o fenômeno que vai fazer as temperaturas mudarem a partir desta quinta (18)

O fenômeno conhecido como veranico, que traz tempo seco e temperaturas superiores à média durante o inverno, inicia-se nesta quinta-feira, 18 de julho, e deve persistir até o dia 25. A previsão é de que as temperaturas em Ribeirão Preto e em grande parte do interior de São Paulo aumentem em até 5°C acima do padrão habitual para esta época do ano.

De acordo com a Climatempo, um bloqueio atmosférico está favorecendo a permanência de uma massa de ar quente em várias regiões do país, resultando em um aumento das temperaturas. O mapa abaixo ilustra a elevação esperada para a região.

Apesar das tardes quentes, as noites e madrugadas devem continuar frias, devido à menor quantidade de radiação solar e ao encurtamento das horas de sol durante o inverno.

ATENÇÃO PARA A UMIDADE DO AR!

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um novo alerta de perigo potencial devido à baixa umidade do ar, que afeta parte do interior paulista. O aviso está em vigor das 11h às 19h desta quinta-feira (18) e abrange Ribeirão Preto e outras cidades da região. Para detalhes sobre os municípios incluídos no alerta, clique aqui.

PREVISÃO DO TEMPO EM RIBEIRÃO PRETO:

  • Quinta-feira (18)

15°C / 29°C

Poucas nuvens, sem chuva.

Umidade do ar: 20% / 70%

  • Sexta-feira (19)

14°C / 30°C

Poucas nuvens pela manhã, sem chuva.

Umidade do ar: 20% / 70%

  • Sábado (20)

15°C / 30°C

Poucas nuvens, sem chuva.

Umidade do ar: 20% / 50%

  • Domingo (21)

15°C / 30°C

Poucas nuvens, sem chuva.

Umidade do ar: 20% / 60%

  • Segunda-feira (22)

16°C / 30°C

Tempo aberto, sem chuva.

Umidade do ar: 20% / 60%

Fonte: Inmet

Massa de ar quente atinge parte do Brasil até sábado, 27

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para a chegada de uma massa de ar quente e seco que atingirá diversas áreas do Brasil entre esta quarta-feira (24) e sábado (27). Regiões do Centro-Oeste, Sudeste e Sul devem sentir os efeitos desse fenômeno, com previsão de temperaturas máximas ultrapassando os 36°C em Mato Grosso do Sul.

Embora haja um aumento nas temperaturas, o Inmet esclarece que isso ainda não configura uma nova onda de calor, como as registradas em 2023 e no primeiro trimestre deste ano. Para ser considerada uma onda de calor, as temperaturas máximas devem ficar pelo menos 5°C acima da média mensal por dois a três dias consecutivos em determinada região.

A partir de domingo (28), a previsão é que as temperaturas mais elevadas se concentrem principalmente em Mato Grosso do Sul, São Paulo e no Paraná, enquanto se espera uma diminuição nas demais áreas do país.

O Inmet emitiu alertas amarelos de perigo em potencial devido à baixa umidade relativa do ar em áreas de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo até as 18 horas desta terça-feira (23). Recomendações incluem ingerir bastante líquido, evitar esforços físicos durante os períodos mais secos e evitar a exposição direta ao sol nos momentos mais quentes do dia.

Ribeirão vai esfriar; Confira a previsão do tempo desta semana

Segundo o Climatempo, esta semana em Ribeirão Preto terá temperaturas entre 18° e 32° e com poucas chuvas durante o dia.

Confira a previsão do tempo da semana:

Terça-feira (16):

Dia de sol com algumas nuvens e névoa ao amanhecer. Noite com poucas nuvens.

Temperatura máxima de 32° e mínima de 23°. Chance de 6% de chover.


Quarta-feira (17):

Sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite.

Temperatura máxima de 32° e mínima de 22°. Chance de 34% de chover 10mm.


Quinta-feira (18):

Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer momento.

Temperatura máxima de 28° e mínima de 19°. Chance de 46% de chover 10mm.


Sexta-feira (19):

Dia de sol com algumas nuvens e névoa ao amanhecer. Noite com poucas nuvens.

Temperatura máxima de 29° e mínima de 18°. Chance de 8% de chover.

Planeta registra recorde de calor pelo 10º mês seguido em março

Março de 2024 teve média de 14,14ºC, superando o recorde anterior de 2016 por 0,1ºC, segundo a Copernicus. Além disso, esteve 1,68ºC mais quente do que no fim dos anos 1800, a base usada para temperaturas antes do início do rápido aumento da queima de combustíveis fósseis, com a Revolução Industrial. Desde o último mês de junho, o planeta quebrou recordes de calor a cada mês, com contribuição de ondas de calor marinhas por grandes áreas dos oceanos.

Cientistas dizem que o calor recorde no período não foi totalmente surpreendente por causa do forte El Niño, fenômeno climático que aquece a área central do Pacífico e muda os padrões climáticos globais.

Combinação

“Mas sua combinação com as ondas de calor marinhas não naturais tornou esses recordes muito impressionantes,” disse a cientista Jennifer Francis, do Woodwell Climate Research Center. Com o El Niño diminuindo, as margens pelas quais as temperaturas médias globais são superadas a cada mês devem entrar em queda, afirmou ela.

A previsão é de que ele dê lugar, a partir do segundo semestre, ao fenômeno inverso, La Niña, que costumar baixar o calor global Cientistas, porém, atribuem a maior parte do calor recorde à ação do homem, com emissões de dióxido de carbono e metano produzidas pela queima de carvão, petróleo e gás natural.

“A trajetória não mudará até que as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera parem de subir”, disse Francis, “o que significa que devemos parar de queimar combustíveis fósseis, parar o desmatamento e cultivar nossa comida de forma mais sustentável o mais rápido possível.”

Sob o Acordo de Paris, de 2015, foi estabelecida a meta de manter o aquecimento global abaixo de 1,5ºC na comparação com os níveis pré-industriais. Os dados da Copernicus são mensais e usam um sistema de medição diferente do limiar de Paris, calculado em duas ou três décadas.

Margens maiores

Segundo Samantha Burgess, diretora adjunta da Copernicus, a temperatura recorde de março não foi tão excepcional quanto as de alguns outros meses do último ano, que tiveram recordes por margens maiores. Ela cita os meses de fevereiro de 2024 e setembro de 2023. Mas a “trajetória não está na direção certa”, afirmou.

O globo agora experimentou 12 meses com temperaturas médias mensais 1,58ºC acima do limiar de Paris, ainda de acordo com os dados da Copernicus.

Em março, a temperatura média da superfície do mar global foi de 21,07ºC, o valor mensal mais alto já registrado e ligeiramente superior ao relatado durante o mês de fevereiro. “Precisamos de ação global mais ambiciosa para garantir que possamos chegar a zero emissões líquidas o mais rápido possível”, disse Burgess.

Calor intenso; Confira a previsão do tempo desta semana

Segundo o Climatempo, esta semana em Ribeirão Preto terá temperaturas entre 23° e 36° e com chuvas durante o dia.

Confira a previsão do tempo da semana:

Terça-feira (27):

Sol com algumas nuvens. Não chove.

Temperatura máxima de 34° e mínima de 23°. Chance de 0% de chover.


Quarta-feira (28):

Sol com algumas nuvens. Não chove.

Temperatura máxima de 36° e mínima de 23°. Chance de 0% de chover.


Quinta-feira (29):

Sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite.

Temperatura máxima de 36° e mínima de 23°. Chance de 90% de chover 10mm.


Sexta-feira (1):

Sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite.

Temperatura máxima de 34° e mínima de 22°. Chance de 67% de chover 12mm.

Brasil registra ano mais quente da história em 2023

O ano de 2023 foi marcado como o mais quente da história do planeta, refletindo diretamente na série histórica de temperaturas do Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A média anual das temperaturas no país atingiu 24,92 graus Celsius (ºC), um aumento significativo de 0,69 °C em relação à média histórica de 1991/2020. O levantamento destaca que nove dos 12 meses do ano apresentaram médias mensais acima do padrão histórico, sendo setembro o destaque com um desvio de 1,6 ºC, a maior diferença desde 1961.

A ocorrência de nove episódios de onda de calor ao longo do ano foi atribuída aos impactos do fenômeno El Niño, que contribui para o aumento da temperatura em várias regiões do mundo. O Inmet ressaltou que fatores como o aquecimento global e mudanças ambientais locais têm intensificado eventos climáticos extremos. A análise de desvios de temperaturas desde 1961 revela uma tendência estatisticamente significativa de aumento, associada às mudanças climáticas globais e locais. As regiões mais afetadas foram o sul do Pará, Mato Grosso, sul de Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Pernambuco e Ceará.

A nível global, 2023 já é considerado o ano mais quente em 174 anos de registros meteorológicos, de acordo com a versão provisória do Estado Global do Clima 2023 publicada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM). A temperatura média da superfície global superou os anos anteriores recordistas, 2016 e 2020, evidenciando os impactos do aquecimento global. O Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia, também confirmou que 2023 foi o ano mais quente do planeta e possivelmente o mais quente dos últimos 100 mil anos.

*Com informações da Agência Brasil