No programa Arena WSports dessa sexta-feira, 22, o convidado da vez foi o vice-presidente do conselho administrativo do Botafogo, Alessander de Martin. Em conversa com os participantes do programa, Alessander respondeu dúvidas e questões importantes para o presente e futuro do Botafogo.
Alessander começou sua fala abordando sobre a iluminação do estádio Santa Cruz. “Tivemos uma reunião com a Philips que nos proporcionou conhecer as instalações internas do Allianz Parque. Ali, vimos o nível de tecnologia que o estádio possui e todas as possíveis mudanças que poderíamos fazer no nosso estádio”, disse. A iluminação do Santa Cruz tem sido pauta nessa última semana devido a dificuldade de acompanhar os jogos, principalmente à noite. “A iluminação que nós temos hoje é ruim. Nossos equipamentos são de 30 anos atrás”, completou.
Ainda sobre a iluminação, Alessander destacou que o projeto, que antes era sonho, custaria em torno de R$ 2,8 milhões. “Caso o Botafogo suba para a série A do Brasileirão, ou após um melhor rendimento dentro de campo, isso acaba se tornando obrigação. Mas no momento não há um prazo estipulado para o começo dessa instalação”.
Ao ser perguntado sobre a relação de Adalberto, presidente do conselho administrativo, com o BFC (Botafogo Futebol Clube), Alessander disse que “o Botafogo é um só. Claro que já teve desentendimentos, mas é uma relação institucional normal. Tudo se resolve em reuniões e conversas”, ressaltou.
Ainda sobre os bastidores do clube, Alessander foi questionado se há um projeto que visa o acesso a série A do Brasileirão em 2026. “Como torcedor, eu sonharia que isso acontecesse em 2024, mas para chegar nesse patamar tem todo um trâmite que precisamos passar. Porém, não há essa discussão nas reuniões sobre esse projeto para 2026”.
Alessander destacou que nas próximas reuniões irá priorizar conversas com a diretoria de futebol. “Vendo os números, constatamos que a diretoria não está funcionando. O Botafogo não pode ter 40% de aproveitamento no campeonato. Muitas trocas de treinadores, aquisições que não geram impacto. Portanto, será discutido com a diretoria um plano para adquirir jogadores de um nível melhor e com uma certa experiência, para conseguirmos fazer um paulista e uma série B melhor no ano que vem”, afirmou.
Ao final da entrevista, o vice-presidente foi perguntado do porque os jogadores do sub-15 e sub-17 estão indo embora. “Sou totalmente contra essas decisões de vender o jogador tão novo, até porque o Botafogo tem essa essência de formar atletas. Sou totalmente contra essa parceria com a I9 também. O Botafogo não precisa de uma empresa para administrar o futebol de base. Precisamos que esses jovens treinem nos nossos próprios espaços”, finalizou.