Operadoras são multadas por propaganda enganosa de 5G; veja quais

As operadoras Oi, Vivo e Tim foram multadas em até R$ 2 milhões por anunciarem um serviço de telefonia 5G cujas velocidades são mais similares às do 4G, segundo a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).

A Oi recebeu uma multa de R$ 1,33 milhão, a Vivo foi penalizada em R$ 1,46 milhão e a Tim terá que pagar R$ 2 milhões. A Senacon argumenta que as empresas não foram transparentes nem forneceram informações adequadas aos consumidores. Nos anúncios, as companhias não deixaram claro que o serviço não era 5G Standalone, dependendo das tecnologias DSS ou refarming, sem antenas próprias e equipamentos dedicados.

As operadoras têm a possibilidade de recorrer administrativamente das multas impostas pela Senacon. Caso optem por não recorrer, receberão um desconto de 25% sobre o valor da penalidade.

Procurada pela Agência Brasil, a Vivo optou por não comentar sobre as decisões administrativas em curso. Já Oi e Tim não se manifestaram até o momento.

Perigo Online: Veja 6 formas de proteger dados sensíveis das crianças na Internet

Nota-se cada vez mais avanços tecnológicos, e as técnicas de cibercrimes se aperfeiçoam à mesma medida. Uma das preocupações tem sido o roubo de identidades online e as crianças podem ser as mais vulneráveis. De acordo com a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos, os cibercriminosos muitas vezes têm como alvo as crianças, aproveitando-se de seu histórico de crédito impecável e da possibilidade do roubo passar despercebido por um longo tempo. 

Um cibercriminoso pode se aproveitar da identidade de uma criança para abrir linhas de crédito, solicitar empréstimos ou acumular dívidas substanciais, comprometendo sua classificação de crédito e prejudicando sua capacidade de obter financiamentos ou hipotecas na vida adulta. Além disso, o criminoso pode usar a identidade furtada para cometer atos ilícitos, resultando em um registro criminal em nome da criança.

A ESET, empresa líder na detecção proativa de ameaças, adverte que isto pode levar a dificuldades financeiras para as crianças no futuro, e recomenda ações para que os pais e tutores assumam o papel de protetores contra o roubo de identidade e fraude contra os menores.

  • Manter as cópias de documentos importantes em pastas confiáveis: certifique-se de que documentos confidenciais, como certidões de nascimento e cartões de saúde dos menores, sejam protegidos com senha. Além disso, tenha cuidado ao fornecer os seus dados pessoais e compartilhe apenas quando for absolutamente necessário e com entidades sérias.
  • Conversar com as crianças: fale com os pequenos sobre segurança digital, chame atenção para que elas saibam a importância da privacidade e os riscos do compartilhamento de informações pessoais. Isto inclui ter boas maneiras online, saber identificar esquemas de phishing e compreender os perigos de participar em conversas com estranhos.
  • Monitorar a navegação na Internet: fique atento em como as crianças utilizam a Internet e, principalmente, com o que publicam nas redes. Defina travas de privacidade adequadas nas redes sociais para protegê-las.
  • Verificar o crédito das crianças: crianças não devem ter um cartão de crédito, exceto se tiver sido aberta uma conta em seu nome. Verifique periodicamente os extratos de crédito das crianças para se certificar de que não existem contas fraudulentas.
  • Softwares de segurança: garanta que os dispositivos estão protegidos com software de segurança confiável, incluindo atualizações regulares, para a proteção contra novas ameaças.
  • Controles parentais: para as crianças mais pequenas, também pode ser utilizada uma solução de controle parental em dispositivos e aplicativos para manter as informações protegidas.

“Embora as crianças possam ter conhecimentos de tecnologia, sua inocência torna-as vulneráveis a serem alvo de criminosos online. Tal como as ensinamos a amarrar os sapatos, temos de as ensinar a proteger a identidade online. Conversar com elas sobre a diferença entre informação pública e privada, e quais dados evitar expor nas redes, é um bom hábito a ser adquirido e, por sua vez, cria um espaço de confiança que permitirá que elas nos contam quando se depararem com uma situação nova ou complicada online“, diz Camilo Gutiérrez Amaya, Chefe do Laboratório de Pesquisa da ESET América Latina.

Sobre a ESET

A ESET® oferece segurança digital de ponta para prevenir ataques antes que eles aconteçam. Ao combinar o poder da IA ​​e da experiência humana, a ESET® permanece à frente das ameaças cibernéticas conhecidas e emergentes, protegendo empresas, infraestruturas críticas e indivíduos. Quer se trate de proteção de endpoint, nuvem ou dispositivos móveis, suas soluções e serviços nativos de IA e baseados em nuvem são altamente eficazes e fáceis de usar. A tecnologia ESET inclui detecção e resposta fortes, criptografia ultra segura e autenticação multifator. Com defesa em tempo real 24 horas por dia, 7 dias por semana e forte suporte local, mantém os usuários seguros e os negócios funcionando ininterruptamente. Um cenário digital em constante evolução exige uma abordagem progressiva à segurança: a ESET® está comprometida com pesquisas de classe mundial e inteligência poderosa sobre ameaças, apoiada por centros de P&D e uma forte rede global de parceiros. Para mais informações, visite https://www.eset.com/br/ ou siga-nos no LinkedIn, Facebook e Twitter.

STF quer monitorar internet 24 horas em busca de ataques à instituição e fake news

O Supremo Tribunal Federal (STF) lançou uma licitação para contratar uma empresa especializada no combate à desinformação online, com o objetivo de promover um ambiente digital mais seguro e saudável. O contrato, avaliado em R$ 345 mil por um período de 12 meses, inclui o monitoramento contínuo das redes sociais e o rastreamento de usuários 24 horas por dia, sete dias por semana.

Nos últimos anos, o STF tem intensificado seus esforços para enfrentar a disseminação de notícias falsas na internet, especialmente devido ao frequente ataque à sua imagem, associada a ações com consequências negativas. A nova medida visa a análise detalhada do impacto das informações relacionadas ao tribunal na sociedade, além da identificação das origens e públicos das campanhas de desinformação.

Identificação de Usuários por Georreferenciamento

Para garantir um ambiente digital mais seguro, especialmente com as eleições se aproximando, a empresa contratada monitorará plataformas como Facebook, Twitter, YouTube, Instagram, Flickr, TikTok e LinkedIn. O edital especifica que a empresa deve utilizar uma ferramenta capaz de identificar públicos, formadores de opinião, discursos adotados, e realizar o georreferenciamento das postagens. Entre as ações previstas estão:

  • Análise da imagem do STF;
  • Identificação de temas relevantes relacionados ao tribunal nas plataformas digitais;
  • Emissão de relatórios diários, semanais e mensais;
  • Avaliação do impacto das mobilizações em torno de temas relacionados à Corte;
  • Rastreamento e identificação de autores de publicações, especialmente as de cunho negativo.

As informações coletadas poderão ser compartilhadas diretamente com a Polícia Federal, visando inibir ameaças aos ministros e proteger sua integridade física. Esta iniciativa representa uma investida significativa do STF para combater a desinformação e garantir um ambiente digital mais confiável para os brasileiros.

Sinais de internet e telefonia foram restabelecidos no Rio Grande do Sul

Na terça-feira (14), o secretário de Telecomunicações do governo federal, Hermano Barros, anunciou a restauração dos sinais de telefonia e internet em todos os municípios do Rio Grande do Sul. Embora ainda existam problemas de comunicação em algumas localidades, todas já possuem algum nível de conectividade. A medida faz parte dos esforços do governo para restabelecer os serviços essenciais nas regiões afetadas pelas enchentes, conforme discutido na 10ª reunião da Sala de Situação, coordenada pela Casa Civil da Presidência.

Barros informou que o número de municípios parcialmente afetados caiu de 150 para 125, enquanto 372 cidades estão livres de problemas de sinal. As operadoras Vivo, Tim e Claro facilitaram a comunicação nas áreas afetadas ao liberar o uso do sinal entre suas redes e fornecer pacotes de internet móvel gratuitos. Além disso, a partir desta quarta-feira (15), o Ministério das Comunicações e o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional começaram a instalar Wi-Fi gratuito nos abrigos, começando pelo campus da Ulbra em Canoas, que abriga cerca de 7 mil pessoas. O Ministério da Saúde também apresentou dados iniciais sobre a infraestrutura pública danificada, com 121 municípios solicitando reformas ou reconstruções de unidades de saúde e hospitais.

Rio Grande do Sul tem 4 cidades sem sinal de telefone e internet

O estado do Rio Grande do Sul enfrenta dificuldades com os serviços de telecomunicações em 222 municípios, sendo que quatro deles estão completamente sem sinal devido às chuvas intensas, conforme informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta quinta-feira, 9. Nessas áreas afetadas, onde até mesmo os serviços de emergência ficaram comprometidos, a Anatel está tomando medidas para restaurar a conectividade, embora ainda não haja previsão para a normalização do serviço.

Diante da importância das comunicações durante os temporais e para as operações de resgate, a Anatel ordenou às operadoras a disponibilização de roaming gratuito nas áreas atingidas, permitindo que os usuários de uma operadora usem a rede de outra em caso de falhas. Além disso, medidas emergenciais foram adotadas para garantir que os clientes não tenham suas linhas suspensas por falta de pagamento enquanto persistir a situação de emergência, assegurando assim o contato com familiares e autoridades.

Nova tecnologia da TV Digital brasileira promete revolucionar a comunicação pública

O avanço tecnológico na TV Digital no Brasil traz consigo a promessa de uma nova era na comunicação pública do país. Com a integração dos canais abertos com a internet, a TV 3.0 se destaca como uma plataforma capaz de disponibilizar serviços e políticas públicas, especialmente para a população de baixa renda.

No entanto, os desafios para alcançar esses objetivos são significativos, como discutido em uma mesa de debate sobre as perspectivas para as TVs Públicas, realizada em Brasília nesta quinta-feira (4) como parte de um seminário promovido pelo Ministério das Comunicações para detalhar os aspectos da TV 3.0.

Maíra Bittencourt, diretora geral da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), destacou alguns desses desafios, incluindo a necessidade de infraestrutura física adequada para a distribuição e implementação de conteúdos e serviços. Ela ressaltou a importância de investimentos em avanços tecnológicos para garantir uma boa resposta da internet por meio de uma rede de infraestrutura física.

Um dos aspectos fundamentais discutidos foi o desenvolvimento de aplicativos voltados para entidades públicas, visando uma experiência do usuário aprimorada e uma maior integração dos serviços públicos. A inclusão digital da população de baixa renda também foi abordada como um desafio a ser enfrentado, visando uma maior acessibilidade aos serviços por meio da TV 3.0.

A TV 3.0 promete trazer uma série de oportunidades para os veículos públicos de comunicação, ampliando seu alcance e possibilitando a criação de novas políticas públicas em diversas áreas, como saúde e educação. No entanto, para alcançar todo esse potencial, será crucial garantir uma infraestrutura adequada e eficiente, além de investimentos e políticas públicas voltadas para viabilizar o acesso aos novos receptores.

*Com informações de Agência Brasil

Farmácias públicas divulgarão estoques de medicamentos na internet

Uma nova lei publicada nesta quinta-feira, 24, no Diário Oficial da União exige que as farmácias públicas ligadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) disponibilizem seus estoques de medicamentos na internet. A medida, que entrará em vigor em janeiro de 2024, visa melhorar a gestão e evitar deslocamentos desnecessários de pacientes. A alteração foi feita na Lei Orgânica da Saúde de 1990, ampliando o escopo de atuação do SUS para incluir essa obrigação.

A lei original foi proposta pelo ex-deputado federal Eduardo Cury (PSDB-SP) em 2019, inspirada por uma iniciativa municipal em São José dos Campos. O objetivo é proporcionar aos cidadãos um acesso facilitado aos estoques de medicamentos nas farmácias públicas, com atualizações quinzenais, contribuindo para uma gestão mais eficaz dos medicamentos.

Embora o Ministério da Saúde já forneça uma lista simplificada de medicamentos para o programa Farmácia Popular do Brasil, a disponibilidade e quantidades não são informadas de forma clara, o que a nova lei busca resolver.

A lei se aplica a várias categorias de farmácias, incluindo as populares, hospitalares, especializadas em medicamentos de alto custo e as das unidades básicas de saúde, todas geridas pelo SUS.

Edição: Graça Adjuto / Agência Brasil