Pesquisa do Procon-SP revela variação nos preços dos repelentes e orienta consumidores sobre cuidados na compra.
O Procon-SP divulgou recentemente sua pesquisa sobre os preços dos repelentes em várias cidades, incluindo Ribeirão Preto, e constatou uma redução de 2,79% no preço desses produtos. Este levantamento é realizado nas cidades com maior incidência de casos de dengue, com o objetivo de orientar os consumidores a fazerem escolhas mais informadas na hora de comprar o item. De acordo com a previsão, a pesquisa será retomada na próxima temporada de verão, com novas atualizações.
Atualmente, Ribeirão Preto registra 10.692 casos confirmados de dengue, além de seis óbitos, conforme dados atualizados pela Prefeitura no dia 7 de abril de 2025. A cidade tem sido um foco de atenção devido ao aumento da doença, e o Procon-SP realiza essas pesquisas para ajudar os consumidores a planejarem suas compras, diante da necessidade de proteção contra os mosquitos transmissores.
Durante a pesquisa realizada no dia 2 de abril, equipes do Procon-SP visitaram seis estabelecimentos comerciais em Ribeirão Preto para comparar os preços de diferentes tipos de repelentes. O levantamento revelou uma discrepância significativa de preços, com uma diferença de até 107,01% no valor do Repelente OFF Kids 117ml em loção. O preço desse produto variou de R$ 44,90 em um local para R$ 21,69 em outro, o que evidencia a importância de pesquisar antes de adquirir o produto.
Apesar da redução de preços no geral, o Procon-SP ressalta que as informações divulgadas não devem ser usadas para criar índices, mas para ajudar os consumidores a planejar seus gastos. A recomendação é que as pessoas prestem atenção em alguns fatores ao escolher o repelente, como qualidade, quantidade e preço. Além disso, o Procon orienta a leitura atenta dos rótulos, verificando a composição e a data de validade dos produtos, para garantir segurança e eficácia.
Além da compra do repelente, o Procon-SP recomenda que a população adote medidas adicionais de prevenção à dengue, como a eliminação de focos de água parada e a vacinação quando disponível. O uso correto do repelente é uma medida importante, mas deve ser combinado com outras ações de controle para reduzir os riscos de contaminação pelo vírus.