Anvisa aprova novas regras para rótulos de medicamentos

A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou mudanças na rotulagem de medicamentos. De acordo com a agência, as alterações visam deixar mais claras as informações sobre os remédios nas embalagens, garantindo a segurança do paciente e o uso correto dos medicamentos.

No caso de remédios isentos de prescrição médica, a classe terapêutica e a indicação ficarão dispostas na parte da frente da embalagem para facilitar a visualização pelo consumidor.

O mesmo será feito para quantidade total de medicamento. “Com intuito semelhante, foi permitida a colocação da quantidade total do medicamento na face frontal da embalagem, podendo auxiliar o cidadão na comparação de preço dos produtos, sem, no entanto, causar prejuízo para a compreensão das informações relacionadas ao uso seguro do medicamento”, informa nota da Anvisa.

Segundo a agência, outra mudança é o uso obrigatório da técnica Tall Man Lettering (TML) – quando parte do nome de um remédio é escrito em letras maiúsculas – nos rótulos de medicamentos restritos ao uso de hospitais, clínicas, ambulatórios, serviços de atenção domiciliar e demais unidades de saúde.

“A técnica de TML é uma das ferramentas utilizadas para ajudar a minimizar os erros de medicações decorridos de troca acidental entre princípios ativos com fonética e/ou ortografia semelhantes”, explica a agência.

Em relação a remédios que são vendidos ao governo federal, serão retiradas as frases que utilizam os termos venda sob prescrição, sendo substituídas por “Uso sob prescrição” e “Uso sob prescrição e retenção de receita”.

Por Agência Brasil – Brasília

Ribeirão Preto tem feira permanente de adoção

A Divisão de Bem-Estar Animal (DBEA) está realizando um evento de adoção de cães e gatos ligados à Secretaria Municipal de Meio Ambiente. 

Os interessados devem visitar a sede da Divisão, localizada na avenida Eduardo Andrea Matarazzo, nº 4255 – Antônio Marincek, de segunda a sexta-feira, das 08h às 10h e das 13 às 15h. Cães e gatos de todos os portes já estão vermifugados e castrados, exceto os filhotes que poderão ser castrados no momento oportuno.

A DBEA realiza a reabilitação dos animais vítimas de atropelamentos e maus tratos, abandonados em vias públicas, proporcionando o tratamento necessário por um veterinário e equipe devidamente treinada. Os animais sadios e recuperados, após laudo veterinário e aptos para adoção, ficam à espera de um novo lar.

Os interessados em adotar um animal devem passar por uma entrevista para avaliar as condições de guarda do cachorro ou gato e assinam um termo de responsabilidade sobre o animal. Para adotar é necessário a apresentação de documento com foto e comprovante de residência. 

A medida contribui para que os tutores estejam cientes sobre suas responsabilidades e também para que esse animal tenha a chance de uma nova vida junto à nova família. 

Para mais informações sobre adoção, entrar em contato pelo número (16) 3628-2778.

Casos de infarto aumentam 25% no Brasil, em 6 anos

Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) mostram aumento de 25% no total de internações por infarto no Brasil, nos últimos seis anos. Passando de 81.505 casos, em 2016; para mais de 100 mil, em 2022.

Para discutir possibilidades para reverter esse cenário, especialistas participam nesta semana, aqui no Rio de Janeiro, do Encontro Internacional de Cardiologia Intervencionista, maior evento na América Latina dedicado ao tema.

Para o cardiologista Roberto Botelho, diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, a saúde do coração é um dos maiores desafios na área da saúde.

“Há um estudo feito em 60 países que mostrou que quanto menor a renda per capita e o nível educacional de uma população, pior os indicadores da saúde cardiovascular, maior a mortalidade por infarto, maior a hipertensão, maior epidemia. Por isso por isso fica quase que automático a gente supor – e dados mostraram isso – que a saúde cardiovascular do brasileiro vai mal e vem piorando.

O especialista avalia que é urgente investir em recursos tecnológicos como forma de prevenção e tratamento. E ressalta a importância de um olhar mais atento para os efeitos das doenças cardiovasculares. “Não só pelo gasto de saúde direta, consumo com remédio, UTI, como pelo pelo gasto com medicamentos, mas como o gasto das economia, por causa do custo secundário. A pessoa que tem a doença trabalha menos, produz menos. O impacto de um PIB no país é bastante afetado

A boa notícia, de acordo com Roberto Botelho, é que 85 por cento dos riscos que levam a doenças cardiovasculares podem ser evitados com hábitos saudáveis. 

“Só 15% que a gente não consegue modificar. Você consegue modificar o fato de ter na família uma genética de doença cardiovascular. Então qual é a melhor prática? Aí vem uma notícia muito boa: se você pratica exercícios, toma cuidado com seu intestino e procura uma comida mais saudável, se aplica  técnicas para diminuir o estresse, isso são medidas baratas que dependem muito mais da vontade de disponibilizar um tempo para aquilo e priorizar.. Com isso, a gente consegue uma transformação muito impactante na saúde populacional e individual.”

O Sistema Único de Saúde oferece atendimento gratuito para a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares, em Unidades Básicas de Saúde.

De acordo com o Ministério da Saúde, em caso de necessidade, o paciente é encaminhado para a Atenção Especializada, onde terá toda assistência para o acompanhamento com especialista, exames, tratamento e os procedimentos necessários, ambulatoriais ou cirúrgicos.

Por Solimar Luz – Repórter da Rádio Nacional – Brasília

Secretaria da Saúde de SP registra aumento de 12% nos atendimentos em Bancos de Leite

Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) registrou, de janeiro a junho de 2023, um aumento de 12% no número de atendimentos na Rede Paulista de Bancos de Leite Humano em relação ao mesmo período do ano passado. Também houve aumento em todos os principais indicadores ligados ao serviço, que leva o leite de doadoras a recém-nascidos em todo o estado.

São muitos motivos para comemorar nesta Semana Mundial de Aleitamento Materno e neste Agosto Dourado, mês de conscientização sobre os benefícios do aleitamento e apoio à amamentação.

Os resultados do trabalho desta rede em 2023 têm sido positivos, com 23,4 mil litros distribuídos a 22,4 mil bebês, principalmente prematuros. No primeiro semestre deste ano, mais de 30,9 mil litros de leite foram coletados em 296,7 mil atendimentos a 22,6 mil doadoras. Nos 58 bancos de leite e 47 postos de coleta no estado de São Paulo, todos os principais indicadores cresceram em relação aos registrados no mesmo período de 2022. Foi um aumento de 10% na quantidade de litros coletados, 9,9% na quantidade de litros distribuídos, 6,3% mais doadoras atendidas e 7,8% mais recém-nascidos que receberam o leite doado.

De janeiro a junho do ano passado, foram registrados 265 mil atendimentos, 21 mil doadoras, 20 mil bebês receptores, 28 mil litros de leite coletados e 21 mil litros distribuídos, todas quantidades superadas em 2023.

As unidades da rede paulista são de gestão estadual, municipal, filantrópica e da saúde suplementar. 80% de suas atividades estão direcionadas ao manejo clínico do aleitamento materno, com o objetivo de ajudar as famílias na manutenção da amamentação, atuando como apoio.

Nos primeiros seis meses de vida do bebê, o aleitamento materno tem papel fundamental, pois além de evitar a diarreia e infecções respiratórias, reduz o risco de alergias, diabetes e obesidade. Por isso, segundo Roberta Ricardes Pires, da Área Técnica de Saúde da Criança da SES, o trabalho da rede estadual de Bancos de Leite Humano “tem uma função fundamental na redução da morbidade e mortalidade infantil, atuando como polo de apoio, incentivo, promoção e proteção ao aleitamento materno, prolongando o tempo de aleitamento materno exclusivo e o tempo de amamentação”.

Tanto no Estado de São Paulo quanto no país, os Bancos de Leite trabalham com foco na segurança alimentar, levando aos bebês internados nas Unidades Neonatais o leite da própria mãe, e quando não é possível, o leite da doadora. O nascimento prematuro é uma das principais causas de mortalidade infantil. Para os recém-nascidos internados, receber esse leite minimiza as intercorrências e sequelas da prematuridade, como enterocolite, broncodisplasia pulmonar e retinopatia da prematuridade, além de reduzir o risco de morte.

O Banco de Leite Humano Maria José Guardia Mattar, no Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, localizado na capital, e o Banco de Leite Humano Anália Ribeiro Heck, no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, no interior do estado, são as duas principais unidades de referência da rede Paulista.

O estado também conta com 43 hospitais com o selo da “Iniciativa Hospital Amigo da Criança”, que promovem boas práticas no cuidado da criança e da mulher e fomentam os “10 passos do aleitamento materno”, propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Há, também, 92 Salas de Amamentação em empresas parceiras, que são espaços destinados às mulheres e que, ao término da licença maternidade e retorno ao trabalho, encontram um espaço acolhedor destinado para retirada de leite humano e armazenamento em local adequado, para que posteriormente possa ser fornecido ao filho, aumentando tempo de aleitamento materno e trazendo benefícios diretos para a criança e para a mulher.

Orientações para a doação

A SES alerta para a importância da doação de leite materno para o abastecimento dos bancos da rede estadual. A amamentação é uma ação de extrema importância para a saúde e desenvolvimento de bebês, principalmente os prematuros, que estão no início da vida. Esta ação solidária ajuda a salvar vidas.

Para realizar a doação, é só entrar em contato com o Banco de Leite Humano ou Posto de Coleta de Leite Humano mais próximo de sua residência disponível em: https://rblh.fiocruz.br/licalizacao-dos-blhs.

· Se tiver Covid-19 e estiver em condições clínicas adequadas, a amamentação não é contraindicada. Inclusive estudos referem que anticorpos presentes no leite podem ser passados para o bebê, protegendo-o contra sintomas graves da doença.
· Doar leite não atrapalha a amamentação do seu filho. A produção do leite depende do esvaziamento da mama, por isso, quanto mais você amamentar ou extrair, mais leite vai produzir.
· O leite humano descongelado, não pode ser congelado novamente.
· Não existe leite fraco, mesmo mulheres desnutridas conseguem amamentar e nutrir seus filhos.
· Mamadeira, chupeta e bicos artificiais podem levar ao desmame, devido a confusão de bicos, entre outros danos que podem causar à saúde do seu bebê.
· Estresse e nervosismo podem atrapalhar a produção de leite.
· O leite materno é um alimento vivo, ele possui anticorpos que são transmitidos da mãe para o bebê, que não conseguem ser reproduzidos pela indústria e é rico em compostos nutricionais, além de ser sustentável, não gerar resíduo e ser gratuito.
· O tipo de mamilo e/ou tamanho dos seios, não é determinante para a mulher não conseguir amamentar, ou produzir pouco leite. Em caso de dificuldade, procure o Banco de Leite Humano ou Posto de Coleta de Leite Humano mais próximo da sua residência.
· Alimentos como canjica, cerveja preta, água inglesa, doces, entre outros alimentos, não aumentam a produção de leite materno. O melhor estímulo para a produção é o bebê mamando exclusivamente, em livre demanda, com a técnica adequada.

Do Portal do Governo

Forbes aponta Brasil como melhor país do mundo para ecoturismo

Cenário de uma imensa variedade de belezas naturais únicas, o Brasil conquistou mais um relevante reconhecimento internacional: o de melhor país do mundo para o ecoturismo! A informação consta do Indice de Ecoturismo da revista norte-americana Forbes, uma das mais conceituadas publicações de economia e negócios do planeta, que elaborou um ranking classificando as 50 melhores nações dedicadas à prática.

A lista da Forbes Advisor confere uma nota de 94,9 ao Brasil, muito à frente de países como México (86) e Austrália (84), respectivamente o segundo e o terceiro colocados na seleção. O Brasil é apontado como líder em biodiversidade entre todos os destinos avaliados, com mais de 43 mil espécies de animais e plantas, além de abrigar o Complexo de Conservação da Amazônia Central, voltado à proteção de exemplares ameaçados de extinção.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, comemora o título e frisa o empenho do governo federal para o desenvolvimento sustentável do setor. “O reconhecimento reforça a percepção de que o Brasil voltou a ter um forte compromisso com a conservação da natureza, uma de nossas maiores virtudes. Premissa essencial para que o turismo converta essa riqueza natural em geração de emprego e renda, com o aproveitamento sustentável do ambiente”, observa.

O índice da revista considera fatores como o número de espécies animais e vegetais encontradas em um país, a quantidade de espécies por 10 km², a porcentagem de terras protegidas e o número de Sítios do Patrimônio Natural da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). O ranking se baseia, ainda, no desempenho ambiental, determinado por quesitos como qualidade do ar e emissão de CO2 (em toneladas per capita).

INICIATIVAS – O desenvolvimento sustentável do turismo constitui uma das premissas do governo federal, que adota várias iniciativas na área. Uma delas é a participação inédita do Ministério do Turismo na construção interministerial do Plano para Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia (PPCDAm), liderado pela Casa Civil da Presidência da República e coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

Conforme o plano, cabe ao MTur incentivar e fomentar o ecoturismo e o turismo regenerativo como estratégias de desenvolvimento econômico e regional, com a devida conservação ambiental e o uso sustentável de recursos naturais. A Pasta também passou a contar, desde o início de 2023, com uma Secretaria Nacional de Planejamento, Sustentabilidade e Competitividade no Turismo, voltada à organização de ações de fortalecimento do turismo sustentável no país.

Por meio da Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso e Conectividade (RedeTrilhas), o MTur, em parceria com o MMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), busca estimular o ecoturismo, gerar oportunidades de emprego e renda e promover os percursos como instrumentos de conservação. Atualmente, há 7 trilhas reconhecidas (1.914 km) e outras 10 (2.585 km) seguem em processo de reconhecimento. (Saiba mais AQUI)

O Ministério do Turismo também disponibiliza o Mapa Brasileiro do Turismo Responsável, que destaca roteiros, experiências e destinos turísticos de todo o país com boas práticas de sustentabilidade e estimula a difusão de ações. O sistema serve de referência para novas soluções e investimentos públicos e privados na área, além de representar uma importante fonte de consulta a turistas e à sociedade civil em geral. (Saiba mais AQUI)

Por André Martins

Assessoria de Comunicação do Ministério do TurismoCategoria

Inverno mais quente piora a tosse seca prolongada, alerta médica do Estado de SP

Com a chegada do inverno, as chuvas começam a ficar escassas, o ar fica mais seco e a tosse seca prolongada, essa companhia indesejada e insistente, chega sem ser convidada, mesmo com o calor atípico que várias cidades brasileiras estão enfrentando. “As temperaturas acima da média, embora mais agradáveis, acentuam a baixa umidade do ar e, consequentemente, a tosse”, explica a médica Maria Vera Cruz, pneumologista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE).

A tosse seca é um mecanismo de defesa do sistema respiratório, em que os cílios pulmonares expelem partículas variadas presentes nas vias aéreas. Quando a manifestação não melhora após algumas semanas, pode ser considerada persistente.

De acordo com a médica, ela ocorre por alguns motivos. “Quando a umidade do ambiente é alterada, o que costuma acontecer no inverno, a quantidade de poluentes no ar aumenta, irritando as vias aéreas. Nesse período, também há um aumento das transmissões virais, já que no frio as pessoas costumam se reunir com mais frequência em locais fechados”, explica.

Os palpites sobre as causas da tosse seca persistente são diversos, mas apenas o profissional médico pode chegar a um diagnóstico para indicar o tratamento adequado, já que a tosse seca prolongada é um sintoma. Ela pode ser manifestar devido a diversas causas, sendo as mais frequentes:
• Alergias;
• Asma;
• Sinusites;
• Enfisema pulmonar/ tabagismo;
• Infecções respiratórias pulmonares, como pneumonias e bronquiectasias;
• Refluxo gastroesofásico;
• Resposta do organismo às condições ambientais;
• Traqueobronquite de causa viral ou bacteriana.

“A investigação clínica inclui o histórico do paciente e exame físico. Com isso, já é possível o direcionamento dos exames complementares conforme a hipótese do diagnóstico”, afirma a Dra. Maria Vera. Por exemplo, se há indicativo de pneumonia, são pedidos exames como hemograma, PCR, raio X/tomografia de tórax; no caso de suspeita de refluxo, pode ser pedida uma endoscopia digestiva alta.

O tratamento e medicações são receitados de acordo com cada doença. Não há receita pronta justamente porque as causas são muito variadas, mas algumas orientações podem trazer benefícios:
• Pessoas em tratamento de problemas respiratórios devem seguir as orientações e prescrições médicas corretamente;
• Manter os ambientes limpos para minimizar a presença de poeira e ácaros;
• Manter uma alimentação balanceada e atividades físicas mesmo no frio;
• Ventilar a casa e os locais fechados diariamente;
• Não descuidar da ingestão de água;
• Deixar água – em vasilhas ou baldes – nos ambientes em caso de baixa umidade do ar.

A médica explica que o uso de umidificadores e a lavagem do nariz podem beneficiar alguns grupos, como pessoas com sinusite e rinite, mas não é algo que necessariamente funcione para todos.

As faixas etárias consideradas extremas precisam de atenção extra, já que são mais suscetíveis a outros problemas ocasionados pela baixa umidade do ar. Nas crianças, é comum que aconteçam quadros de sangramento nasal, falta de ar, tontura, olhos e lábios desidratados, enquanto nos idosos a desidratação e hipotensão são questões que podem surgir.

“Caso a tosse seca persistente ou outro sintoma esteja prejudicando o bem-estar do paciente, é importante procurar ajuda médica. Em caso de piora do quadro, como a presença de febre, muco e dores musculares, a busca por um profissional deve ser feita o mais rápido possível”, afirma.

Do Portal do Governo