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Reposição de estoque do Aquífero Guarani é insuficiente, diz estudo

Imagem: Reprodução
Imagem: Reprodução

Uma pesquisa do Instituto de Geociências da Unesp, em Rio Claro, revelou que a reposição das águas do Aquífero Guarani está está abaixo do necessário para garantir sua manutenção. O aquífero, que se estende pelo Sul e Sudeste do Brasil e outros países, atende 90 milhões de pessoas e é crucial para manter o nível de rios e lagos, especialmente durante períodos de seca.

O pesquisador Didier Gastmans, que estuda o tema desde 2002, destacou que a chuva desempenha um papel vital na recarga do aquífero. Contudo, ele alerta que a superexploração do reservatório e as mudanças nas chuvas têm causado preocupações, especialmente em regiões agrícolas como Ribeirão Preto. Aumento do número de poços tem refletido a gravidade da situação.

Os dados mostram que os níveis de água nos poços estão rebaixando, com alguns atingindo até 100 metros de profundidade. Esse rebaixamento afeta tanto grandes quanto pequenos produtores, exigindo poços mais profundos e bombas mais potentes. A maior parte do consumo de água do aquífero está concentrada em São Paulo.

Gastmans criticou a falta de ações governamentais eficazes, sugerindo a implementação de um sistema de monitoramento em tempo real e a integração do uso de água subterrânea e superficial. Ele também enfatizou a necessidade de planejar o uso de águas de diferentes qualidades para atender a demandas específicas.

A Agência de Águas do Estado de São Paulo afirmou que monitora os estudos sobre o Aquífero Guarani e que a gestão é feita de forma integrada, buscando equilibrar as demandas e a preservação ambiental. A pesquisa da Unesp utilizou isótopos estáveis para identificar a origem das águas do aquífero e detectar idades que variam de 2.600 a 720 mil anos.

Fonte: Agência Brasil

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O pesquisador Didier Gastmans, que estuda o tema desde 2002, destacou que a chuva desempenha um papel vital na recarga do aquífero. Contudo, ele alerta que a superexploração do reservatório e as mudanças nas chuvas têm causado preocupações, especialmente em regiões agrícolas como Ribeirão Preto. Aumento do número de poços tem refletido a gravidade da situação.

Os dados mostram que os níveis de água nos poços estão rebaixando, com alguns atingindo até 100 metros de profundidade. Esse rebaixamento afeta tanto grandes quanto pequenos produtores, exigindo poços mais profundos e bombas mais potentes. A maior parte do consumo de água do aquífero está concentrada em São Paulo.

Gastmans criticou a falta de ações governamentais eficazes, sugerindo a implementação de um sistema de monitoramento em tempo real e a integração do uso de água subterrânea e superficial. Ele também enfatizou a necessidade de planejar o uso de águas de diferentes qualidades para atender a demandas específicas.

A Agência de Águas do Estado de São Paulo afirmou que monitora os estudos sobre o Aquífero Guarani e que a gestão é feita de forma integrada, buscando equilibrar as demandas e a preservação ambiental. A pesquisa da Unesp utilizou isótopos estáveis para identificar a origem das águas do aquífero e detectar idades que variam de 2.600 a 720 mil anos.

Fonte: Agência Brasil

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