Selton Mello estreia em Hollywood em nova versão de ‘Anaconda’

Após o sucesso internacional de Ainda Estou Aqui, o ator Selton Mello marcará sua estreia em Hollywood com uma nova versão do clássico de terror Anaconda. Mello se juntará a um elenco de peso, que inclui Paul Rudd, Jack Black, Thandiwe Newton, Steve Zahn e Ione Skye. O filme, que iniciou suas gravações em dezembro na Austrália, é dirigido por Tom Gormican.

Em suas redes sociais, Selton Mello compartilhou sua empolgação com a nova fase de sua carreira: “Nova fase do game. Sendo feliz e me divertindo fazendo o que amo de outro jeito, em outra língua, em um outro continente”, escreveu.

O ator também refletiu sobre o processo de adaptação: “Tudo diferente, mas parecido. Novos colegas, Jack Black e Paul Rudd. Novas formas de me expressar, novos caminhos. Sigo atrás de coisas que me tirem certezas, expandindo para outros lugares e por dentro. Expandindo, sobretudo, por dentro”, completou.

A nova versão de Anaconda será uma releitura cômica do filme de terror original, que estreou em 1997 e contou com Jennifer Lopez e Owen Wilson no elenco. A trama do novo longa girará em torno de um grupo de amigos que se aventura em uma floresta tropical para refazer o filme, e Selton Mello interpretará um domador de animais brasileiro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fernanda Torres conquista Globo de Ouro como melhor atriz e dedica a vitória à mãe

Na madrugada desta segunda-feira (06), Fernanda Torres foi premiada com o Globo de Ouro 2025 na categoria de melhor atriz de drama por sua performance em “Ainda estou aqui”. Com essa conquista, ela se tornou a primeira brasileira a levar para casa o cobiçado prêmio.

Ela disputava a estatueta com renomadas atrizes como Nicole Kidman (“Babygirl”), Angelina Jolie (“Maria Callas”), Kate Winslet (“Lee”), Tilda Swinton (“O quarto ao lado”) e Pamela Anderson (“The last showgirl”).

Ao receber o prêmio das mãos da atriz Viola Davis, Fernanda fez questão de dedicar sua vitória à mãe, Fernanda Montenegro.

“Quero dedicar esse prêmio à minha mãe. Vocês não têm ideia… Ela estava aqui há 25 anos. Isso é uma prova de que a arte pode permanecer na vida das pessoas, mesmo em momentos difíceis, como os que Eunice Paiva viveu”, declarou emocionada.

Essa é a primeira vez que um prêmio desse porte é conquistado por um brasileiro desde 1999, quando “Central do Brasil”, estrelado por Fernanda Montenegro, foi premiado.

O filme “Ainda estou aqui”, disponível no Globoplay, é uma adaptação da biografia de Marcelo Rubens Paiva e se passa no Rio de Janeiro, na década de 1970, durante o regime militar.

A história acompanha a família Paiva, especialmente Eunice (Fernanda Torres), que, junto com seus cinco filhos, vê sua vida virar de cabeça para baixo após o sequestro, prisão e desaparecimento de seu marido, Rubens (Selton Mello).

‘O Auto da Compadecida 2’ se torna maior estreia nacional desde a pandemia

Lançado em 25 de dezembro, O Auto da Compadecida 2 conquistou o posto de maior estreia de um filme nacional no período pós-pandemia. A aguardada sequência atraiu 173 mil espectadores aos cinemas e arrecadou R$ 4 milhões em bilheteria no primeiro fim de semana.

O longa superou Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, que representa o Brasil na corrida pelo Oscar. O filme havia registrado uma estreia de R$ 1,1 milhão, com um público de 50 mil pessoas em 7 de novembro.

No elenco de O Auto da Compadecida 2, Matheus Nachtergaele, Selton Mello e Virginia Cavendish retornam aos papéis icônicos de João Grilo, Chicó e Rosinha. Taís Araújo assume o papel da Compadecida, que na versão original foi interpretado por Fernanda Montenegro. Outros nomes de destaque incluem Eduardo Sterblitch, Humberto Martins e Fabiula Nascimento.

A direção do filme é assinada por Guel Arraes e Flávia Lacerda, com roteiro desenvolvido por Arraes em parceria com João Falcão.

‘O Auto da Compadecida 2’ estreia nos cinemas na próxima semana

A tão aguardada sequência de O Auto da Compadecida chega aos cinemas no dia 25 de dezembro, trazendo de volta a icônica dupla João Grilo e Chicó, interpretados por Matheus Nachtergaele e Selton Mello. Passados 20 anos da primeira história, o filme, dirigido por Flávia Lacerda e Guel Arraes, mostra a vida tranquila de Chicó em Taperoá, onde ele vive vendendo santinhos, até a surpreendente reaparição de João Grilo.

Agora, João Grilo é visto como uma celebridade na cidade, após rumores de sua morte e ressurreição. Juntamente com Chicó, ele causa uma verdadeira reviravolta em Taperoá, em meio a novas aventuras e situações inusitadas. A amizade entre os dois personagens segue como o núcleo da trama, com temas como fama e ambições sendo explorados de forma bem-humorada.

No elenco, novos rostos se juntam aos antigos. Taís Araújo interpreta a Compadecida, personagem que foi de Fernanda Montenegro no primeiro filme. Outros nomes de peso, como Humberto Martins, Fabíula Nascimento e Luis Miranda, também compõem o time, trazendo novas figuras à mítica cidade de Taperoá.

O filme, que começou a ser planejado em 2019, foi desenvolvido com a ideia de conectar as questões sociais de hoje com o espírito crítico e cômico de Ariano Suassuna, autor do original. A produção também destaca a trilha sonora, com músicas interpretadas por grandes artistas como Maria Bethânia e Juliana Linhares.

Utilizando tecnologia de LED para criar um cenário que remete ao Brasil dos anos 1950, o filme traz uma Taperoá estilizada e fantástica, mais próxima do imaginário nordestino de Suassuna, com uma atmosfera de fábula que complementa a narrativa.

O Auto da Compadecida 2 é produzido pela Conspiração e H2O Produções, com apoio de importantes patrocinadores, e promete continuar a tradição de humor e crítica social do clássico nacional.

Filme ‘Ainda estou Aqui’ é indicado ao Globo de Ouro

Dirigido por Walter Salles, o longa Ainda estou Aqui foi indicado ao prêmio Globo de Ouro de filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.

Ainda estou Aqui narra a vida da família Paiva – a mãe, Eunice, e os cinco filhos – após o desaparecimento do marido de Eunice, o deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar.

O longa é o filme escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para ser o representante brasileiro a concorrer à indicação ao Oscar 2025. O filme foi recebido com comoção pelas plateias e premiado em vários festivais internacionais, levando o prêmio de melhor roteiro no festival de Veneza.

O filme é baseado no livro biográfico do jornalista Marcelo Rubens Paiva, filho caçula de Eunice e Rubens Paiva. Lançado em 2015, o livro conta a história da mãe dele, símbolo da luta contra a ditadura, que viveu até 2018, e morreu aos 86 anos, com Alzheimer.

Eunice Paiva criou os cinco filhos e se tornou advogada de direitos humanos e indígenas após a prisão e o desaparecimento do marido, em 1971, durante a ditadura, no Rio de Janeiro.

Agência Brasil

‘Ainda Estou Aqui’, representante do Brasil na disputa pelo próximo Oscar, estreia nesta quinta (07)

A esperada estreia de Ainda Estou Aqui, filme que será o representante do Brasil na disputa pelo Oscar 2025, acontece nesta quinta-feira (07) nos cinemas brasileiros. O filme, baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, é considerado uma das maiores apostas do Brasil para uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Internacional nos últimos 20 anos.

A adaptação da obra não apenas marca a volta de uma das duplas mais icônicas do cinema nacional, formada pelo diretor Walter Salles e a atriz Fernanda Montenegro, mas também traz uma reflexão contundente sobre os perigos dos regimes autoritários.

Para Fernanda Torres, protagonista do longa, o filme serve de alerta para as gerações mais jovens, que podem não ter vivido a ditadura militar e não compreendem completamente as ameaças à democracia.

“A democracia também não conseguiu resolver a desigualdade, o ensino público, a saúde, a segurança. Eu acho que teve toda uma geração que veio que uma hora começou a pensar: ‘será que o problema não é a democracia?”, disse Torres em entrevista ao g1.

O desempenho de Fernanda Torres tem sido amplamente elogiado pela crítica, e o filme tem sido considerado uma das principais apostas brasileiras para o Oscar. Publicações especializadas, como a revista Variety, já destacaram a direção de Salles, a atuação de Torres e os roteiristas como possíveis surpresas na premiação.

“Eu só não quero que a pessoa ache que se não vier o prêmio, que o filme perdeu (…) Ela tem que entender que um filme brasileiro, com o que está acontecendo, já é um acontecimento”, completa Torres.

Ribeirão Preto será cenário para filme sobre o universo sertanejo

O filme “Coração Sertanejo” será filmado em Ribeirão Preto, com as gravações programadas para acontecer entre novembro e dezembro. A estreia nos cinemas está prevista para julho de 2025.

Na terça-feira (29), o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) se reuniu no Salão Nobre do Centro Administrativo com os produtores Tuinho Schwartz, Tato Siansi e Priscila Prado. Durante o encontro, eles apresentaram o projeto e solicitaram apoio institucional para a produção do longa. Segundo a Prefeitura, o filme combina o sucesso da música sertaneja com as oportunidades do audiovisual, homenageando as raízes desse estilo musical enquanto explora inovações.

O elenco conta com nomes como Hélio De La Peña, conhecido por seu trabalho em “Casseta & Planeta, Urgente!”, Catarina Abdalla (Dona Jô em “Vai que Cola”), Ana Cecília Costa (Morena no remake de “Renascer”) e Camilla Camargo (Diana em “Carinha de Anjo”). A seleção para figurantes ainda está aberta e os interessados podem se inscrever clicando aqui.

SINOPSE

O filme narra uma história de amor e sonho entre um casal que compartilha a paixão pela música. Vanessa e Pedro, originários de um pequeno vilarejo em São Paulo, buscam fazer sucesso no cenário musical. Contudo, ao perseguirem o estrelato, enfrentam desafios que testam seu amor.

Elenco

  • Gabi Cardoso: Jovem atriz mineira, começou sua carreira na novela “Gênesis” (2020).
  • Victor Medeiros: Destaca-se em musicais e protagonizou “Um Grande Encontro, o Musical”, homenageando grandes nomes da MPB.
  • Catarina Abdalla: Conhecida como Cuca em “Sítio do Pica-Pau Amarelo” e Dona Jô em “Vai que Cola”.
  • Hélio De La Peña: Ator e humorista, um dos criadores de “Casseta & Planeta, Urgente!”.
  • Ana Cecília Costa: Atriz e diretora, atuou em “Ilha das Bruxas” e no remake de “Renascer”.
  • Eduardo Venosa: Reconhecido por seus papéis em curtas premiados.
  • Camilla Camargo: Filha de Zezé di Camargo, com extensa carreira na TV e teatro.
  • Flávio Rocha: Ator, diretor e roteirista com experiência em cinema, teatro e televisão.

Ator Emiliano Queiroz, ícone em novelas, morre aos 88 anos

O ator Emiliano Queiroz faleceu nesta sexta-feira (04), aos 88 anos, no Rio de Janeiro. Conhecido por seu papel icônico como Dirceu Borboleta na novela “O Bem-Amado” (1973), ele acumulou mais de 40 novelas em sua carreira, além de participações em seriados e minisséries.

Queiroz estava internado na Clínica São Vicente da Gávea por 10 dias após a colocação de três stents no coração. Ele teve alta na quinta-feira (03), mas na manhã seguinte, passou mal e foi levado novamente ao hospital, onde sofreu uma parada cardíaca. Embora tenha sido reanimado, não sobreviveu.

Natural de Aracati, no Ceará, Emiliano descobriu sua vocação ainda criança, quando começou a encenar peças para adultos. Sua paixão pela dramaturgia foi consolidada após assistir à peça “O Mártir do Gólgota”, que o motivou a se dedicar ao teatro escolar e, posteriormente, a integrar o Teatro Experimental de Arte em Fortaleza.

Casado há 51 anos com a advogada e atriz Maria Letícia, Emiliano deixou um legado familiar, incluindo 14 filhos, 8 netos e 3 bisnetos. O local e horário do velório e da cremação ainda não foram definidos.

Além de seu personagem marcante em “O Bem-Amado”, Queiroz fez sucesso em diversas outras produções, como “Cambalacho” (1986) e “Alma Gêmea” (2005). Sua carreira na TV Globo começou em 1965 e, nos últimos anos, ele participou de novelas como “Além da Ilusão” (2022) e “Éramos Seis” (2020).

Com uma trajetória impressionante, Emiliano Queiroz deixou sua marca na televisão brasileira, sendo lembrado por seu talento e carisma.

‘Ainda Estou Aqui’ representará o Brasil no Oscar 2025

A Academia Brasileira de Cinema anunciou, nesta segunda-feira (23), que o filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, será o representante do Brasil na disputa pelo Oscar 2025.

Na semana passada, a organização havia divulgado uma lista com seis finalistas, que foram selecionados a partir de 12 inscrições. Duas votações internas foram realizadas para determinar o resultado final.

A atriz e diretora Bárbara Paz preside a comissão responsável pela escolha. “Estou orgulhosa de presidir essa comissão, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar”, afirmou Bárbara em um comunicado.

Ela destacou: “Ainda Estou Aqui é uma obra-prima, sobre o olhar de uma mulher, Eunice Paiva, e com atuações sublimes das duas Fernandas. Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho dúvida que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasileiro, merecemos isso”, completou.

O próximo passo é enviar o filme para avaliação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, visando a disputa na categoria de Melhor Filme Internacional na 97ª edição do Oscar.

Ambientado no Brasil dos anos 1970, o filme é uma adaptação do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, focando na história de sua mãe, Eunice Paiva (Fernanda Torres). A vida dela muda drasticamente após o exílio de seu marido (Selton Mello) durante a ditadura militar. Fernanda Montenegro também faz parte do elenco, interpretando a versão mais velha da protagonista.

O filme fará sua estreia nacional na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, que acontece de 17 a 30 de outubro. A data de lançamento no circuito comercial ainda não foi confirmada.

Ainda Estou Aqui disputou a seleção com outros cinco finalistas: Cidade Campo, de Juliana Rojas; Levante, de Lillah Halla; Motel Destino, de Karim Aïnouz; Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges; e Sem Coração, de Nara Normande e Tião.

Filme sobre a vida de Silvio Santos estreia nesta quinta-feira; veja detalhes

A cinebiografia “Silvio”, protagonizada por Rodrigo Faro, estreia nesta quinta-feira (12), oferecendo ao público um olhar sobre a vida de Silvio Santos, ícone da TV brasileira, falecido recentemente. Sob a direção de Marcelo Antunez, o longa busca explorar o lado pessoal e humano do empresário e apresentador que marcou gerações.

O roteiro, escrito por Anderson Almeida, tem como ponto central um dos momentos mais tensos da vida de Silvio: quando ele foi feito refém em sua própria casa, logo após o sequestro de sua filha Patrícia (Polliana Aleixo), que havia sido liberada poucas horas antes.

Durante esse período angustiante, sob a mira de Fernando Dutra Pinto (interpretado por Johnnas Oliva), Silvio relembra, através de flashbacks, diversos episódios de sua vida, desde a infância humilde como camelô nas ruas do Rio de Janeiro até a criação do SBT. O filme alterna entre momentos de grande sucesso e desafios pessoais.

Um dos aspectos menos conhecidos de sua vida também ganha destaque no filme: seu primeiro casamento com Maria Aparecida, vivida por Marjorie Gerardi. A relação, mantida em segredo por uma década para preservar a imagem pública do apresentador, terminou tragicamente com a morte de Cidinha, vítima de câncer em 1977.

O distanciamento emocional e físico de Silvio devido à dedicação ao trabalho é um tema central no longa, especialmente no que diz respeito ao seu relacionamento conturbado com a filha mais velha, Cíntia (Ana Paula Lopez). A reconciliação entre os dois só ocorre após o episódio traumático do sequestro.

A morte recente de Silvio Santos deve aumentar o potencial de bilheteria do filme, que já tinha data de lançamento marcada há meses.

“Tudo o que aconteceu nas últimas semanas fez com que esse filme ganhasse uma atmosfera de emoção, de saudade. Era inicialmente uma homenagem para ser feita em vida, mas Deus não quis assim”, comenta o ator Rodrigo Faro.

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