Influenciadora de Ribeirão Preto é presa por suspeita de envolvimento com organização criminosa

A influenciadora digital Laís Oliveira, de 29 anos, foi presa na última quarta-feira (04) no Ceará, sob suspeita de integrar uma organização criminosa envolvida em esquemas de lavagem de dinheiro relacionados a jogos de azar online.

Com 4,8 milhões de seguidores nas redes sociais, Laís compartilha seu cotidiano, viagens internacionais, dicas de moda, maquiagem e cabelo. Entre os famosos que a acompanham estão Bianca Andrade, Iza, Preta Gil, Nattanzinho e Camilla de Lucas. A influenciadora também publica esquetes com seu marido, Eduardo Veloso, de 28 anos, que também foi preso. No passado, Laís produzia vídeos de leituras dramáticas e covers musicais para seu canal no YouTube.

A prisão do casal ocorreu no Ceará, onde estavam de férias. De acordo com informações da Polícia Militar do Ceará (PMCE), o casal tinha mandados de prisão abertos por suspeita de envolvimento em organização criminosa. A captura foi realizada pelo Comando Tático Motorizado (Cotam) e pelo Batalhão de Choque (BPChoque). As equipes receberam informações da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará, que localizaram o casal em um veículo Toyota Hilux na rua Maria Tomásia.

Laís e Eduardo foram encaminhados ao 2º Distrito Policial do Ceará, onde as medidas legais estão sendo tomadas.

Busca e apreensão: Polícia sugere que Renato Cariani sabia de atividades ilícitas na empresa

O influenciador fitness Renato Cariani, conhecido por seu sucesso nas redes sociais, foi alvo de um mandado de busca e apreensão em decorrência de uma operação da Polícia Federal nesta terça-feira,(12). A ação foi motivada por acusações contra a empresa da qual Cariani é sócio, a Anidrol, alegando o desvio de toneladas de produtos químicos destinados à produção de drogas, incluindo crack. A investigação sugere que o empresário tinha conhecimento do desvio de produtos de sua empresa para atividades ilícitas.

Juntamente com Cariani, Fabio Spínola Mota, suspeito de intermediar a relação entre a indústria química e grupos criminosos, também foi alvo de busca e apreensão, resultando na descoberta de cerca de R$ 100 mil em dinheiro na residência do suspeito. Apesar do pedido de prisão feito pela polícia, a Justiça negou a solicitação.

Em resposta às acusações, Cariani utilizou suas redes sociais para negar qualquer irregularidade em sua empresa, afirmando não ter acesso ao processo. Ele ressaltou a história de mais de 40 anos da Anidrol, destacando as licenças, certificações nacionais e internacionais, e a regularidade da empresa.