Número de desalojados dobra em 24 horas no Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul enfrenta uma crise crescente devido às enchentes, com o número de desalojados mais que dobrando em apenas 24 horas. De acordo com o último boletim da Defesa Civil estadual, divulgado nesta quinta-feira, 9, às 18h, mais de 327 mil pessoas estão desalojadas, um aumento significativo em relação aos 163 mil registrados no dia anterior.

Essas pessoas foram obrigadas a deixar suas casas em busca de abrigo em residências de parentes, amigos ou em ambientes públicos. Os abrigos do estado já receberam mais de 68 mil pessoas, enquanto cerca de 1,74 milhão de gaúchos foram afetados de alguma forma pelas enchentes, sofrendo com a perda de casas e falta de luz, água ou comida. O desastre atingiu mais de 80% dos municípios do estado, totalizando 431 cidades afetadas. Além disso, as chuvas intensas causaram 107 mortes, com 134 desaparecidos e 754 feridos. As autoridades permanecem em alerta, já que o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê mais chuvas fortes no Rio Grande do Sul nos próximos dias, podendo se estender até domingo, 12, principalmente nas regiões centro-norte e leste do estado, incluindo o litoral norte e o sul de Santa Catarina. Embora o nível do rio Guaíba esteja abaixo dos 5 metros, os rios do sul do estado já começaram a subir e transbordar, aumentando a preocupação das autoridades.

Massa de ar quente atinge parte do Brasil até sábado, 27

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para a chegada de uma massa de ar quente e seco que atingirá diversas áreas do Brasil entre esta quarta-feira (24) e sábado (27). Regiões do Centro-Oeste, Sudeste e Sul devem sentir os efeitos desse fenômeno, com previsão de temperaturas máximas ultrapassando os 36°C em Mato Grosso do Sul.

Embora haja um aumento nas temperaturas, o Inmet esclarece que isso ainda não configura uma nova onda de calor, como as registradas em 2023 e no primeiro trimestre deste ano. Para ser considerada uma onda de calor, as temperaturas máximas devem ficar pelo menos 5°C acima da média mensal por dois a três dias consecutivos em determinada região.

A partir de domingo (28), a previsão é que as temperaturas mais elevadas se concentrem principalmente em Mato Grosso do Sul, São Paulo e no Paraná, enquanto se espera uma diminuição nas demais áreas do país.

O Inmet emitiu alertas amarelos de perigo em potencial devido à baixa umidade relativa do ar em áreas de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo até as 18 horas desta terça-feira (23). Recomendações incluem ingerir bastante líquido, evitar esforços físicos durante os períodos mais secos e evitar a exposição direta ao sol nos momentos mais quentes do dia.

Onda de calor: Previsão e alerta para Ribeirão Preto

Uma nova onda de calor está afetando o Brasil e deve persistir até a próxima semana, com seu ápice previsto para este sábado, 16, especialmente no estado de São Paulo, de acordo com informações da plataforma Climatempo.

O fenômeno meteorológico é impulsionado por um centro de alta pressão atmosférica sobre o Sul do país, que gradativamente avança em direção ao estado paulista, intensificando o calor na região Sudeste e Centro-Oeste. Enquanto isso, o Sul do país pode esperar por pancadas de chuva.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de onda de calor, classificado como nível máximo de severidade, indicando perigo eminente e temperaturas até 5ºC acima da média, por mais de cinco dias, com possíveis impactos à saúde.

Cidades do interior de São Paulo, como Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Bauru e Ribeirão Preto, estão sob alerta do Inmet, com previsão de temperaturas entre 36°C e 38°C até 20 de março, valores consideravelmente elevados para esta época do ano.

Em Ribeirão Preto, a máxima pode chegar aos 36ºC nos próximos dias, enquanto as mínimas devem ficar em torno de 24ºC e 25ºC. A Prefeitura local emitiu orientações à população sobre os cuidados necessários durante esse período de calor intenso.

Inmet alerta risco de temporais atingirem partes do RS, SC, PR e SP

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um novo alerta nesta quinta-feira, 18, para a possibilidade de tempestades atingirem áreas abrangentes do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo até a manhã desta sexta-feira, 19.

Em São Paulo, há grande probabilidade de chuvas intensas e ventos fortes no extremo litoral sul. No Paraná, o alerta se estende por todo o litoral, região metropolitana de Curitiba e áreas centro-oriental, centro-sul, norte-central e Norte Pioneiro. Santa Catarina enfrentará a influência das tempestades na Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e regiões norte e sul. No Rio Grande do Sul, já impactado por chuvas recentes, o alerta cobre a região metropolitana de Porto Alegre, Noroeste e Nordeste Rio-Grandense.

Os meteorologistas do Inmet alertam para o risco de queda de granizo e prevêem precipitação entre 30 e 60 milímetros/hora, acompanhada de ventos que podem atingir até 100 quilômetros/hora. Essas condições aumentam a possibilidade de queda de árvores e alagamentos.

Diante dessas adversidades, é aconselhável evitar abrigar-se sob árvores durante rajadas de vento, estacionar longe de torres de transmissão e placas de propaganda, desligar aparelhos elétricos em casa e, em caso de necessidade, buscar orientação junto à Defesa Civil (telefone 199) e aos Bombeiros (telefone 193). A população deve estar alerta e adotar medidas preventivas para minimizar os riscos associados às condições climáticas adversas.

*Com informações de Agência Brasil

Brasil registra ano mais quente da história em 2023

O ano de 2023 foi marcado como o mais quente da história do planeta, refletindo diretamente na série histórica de temperaturas do Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A média anual das temperaturas no país atingiu 24,92 graus Celsius (ºC), um aumento significativo de 0,69 °C em relação à média histórica de 1991/2020. O levantamento destaca que nove dos 12 meses do ano apresentaram médias mensais acima do padrão histórico, sendo setembro o destaque com um desvio de 1,6 ºC, a maior diferença desde 1961.

A ocorrência de nove episódios de onda de calor ao longo do ano foi atribuída aos impactos do fenômeno El Niño, que contribui para o aumento da temperatura em várias regiões do mundo. O Inmet ressaltou que fatores como o aquecimento global e mudanças ambientais locais têm intensificado eventos climáticos extremos. A análise de desvios de temperaturas desde 1961 revela uma tendência estatisticamente significativa de aumento, associada às mudanças climáticas globais e locais. As regiões mais afetadas foram o sul do Pará, Mato Grosso, sul de Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Pernambuco e Ceará.

A nível global, 2023 já é considerado o ano mais quente em 174 anos de registros meteorológicos, de acordo com a versão provisória do Estado Global do Clima 2023 publicada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM). A temperatura média da superfície global superou os anos anteriores recordistas, 2016 e 2020, evidenciando os impactos do aquecimento global. O Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia, também confirmou que 2023 foi o ano mais quente do planeta e possivelmente o mais quente dos últimos 100 mil anos.

*Com informações da Agência Brasil

Onda de calor pode durar até a próxima semana em algumas regiões do país, diz Inmet. Veja cuidados com crianças e idosos

A onda de calor que atingiu grande parte do Brasil na última semana do inverno deve continuar pelos próximos dias. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o alerta vermelho causado pelas altas temperaturas deve se estender até terça-feira (26) em 11 estados e no Distrito Federal.

Desde o dia 18, as altas temperaturas atingem parte de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, norte do Paraná e áreas do Centro-Oeste, como Mato Grosso, Goiás e o Distrito Federal. Na Região Norte, o calor afeta áreas do Tocantins e do sul e sudeste do Pará. No Nordeste, a onda de calor atinge principalmente a Bahia e o Maranhão.

De acordo com o meteorologista do Inmet Heráclio Alves, ondas de calor como a de agora são comuns na transição do inverno para a primavera.

“Normalmente essa onda de calor ocorre todo ano principalmente no final do inverno e durante a primavera, especialmente na primeira metade da primavera. Porque é um período em que chove menos, ou seja, tem uma atuação mais frequente das massas de ar seca da região central do país. É um período com pouca nebulosidade, então as temperaturas aumentam”, explica.

Crianças e idosos são os que mais sofrem com o aumento da temperatura

A exposição ao calor extremo pode trazer consequências graves para a saúde humana. Segundo o médico dermatologista Gustavo Martins, as altas temperaturas podem levar a insolação, queimaduras de segundo grau, desidratação e, em casos extremos, até a morte. Ele destaca que crianças e idosos com problemas de saúde são mais suscetíveis ao aumento das temperaturas.

“Pessoas dos dois pólos de idade, os idosos e os mais jovens devem tomar muito cuidado ao se expor ao sol. Devem se hidratar, evitar os horários mais quentes do dia, comer comidas leves e, a qualquer sinal de dor de cabeça, vômito, sensação de tontura e desmaio e mal-estar, procurar atendimento médico para que seja corretamente diagnosticado e prontamente tratado”, orienta.

Se hidratar com água e sucos naturais, usar roupas leves de preferência de algodão, de tonalidades claras que absorvem menos o calor e usar filtro solar são outras indicações do dermatologista para cuidar da saúde durante o período de temperaturas mais elevadas.

Previsão para a semana 

Segundo o Inmet, a partir da terça-feira (26), uma frente fria vai avançar no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Sobre a Região Sul, este sistema causará acumulados de chuva expressivos que podem ultrapassar os 50 mm.

Na Região Norte, são previstos acumulados maiores que 50 mm no oeste do Amazonas, Acre e Rondônia. No nordeste do Amazonas, Roraima e no sul do Pará, a previsão é de baixos acumulados de chuva. Nas outras áreas, não há previsão de chuva.

No Sudeste e Centro-Oeste, a partir de quinta-feira (28), a previsão é de chuvas com valores que podem superar os 50 mm, principalmente, no Rio de Janeiro, sudeste de Minas Gerais e sudoeste do Mato Grosso, além de áreas entre Goiás e Distrito Federal.

Em todos os demais estados da Região Nordeste, o calor continuará persistindo. A previsão é de tempo quente e com baixa umidade, com possibilidade de chuvas passageiras em toda a faixa litorânea.

Fonte: Brasil 61