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Brasil registra maior área queimada em 2023: 17,3 milhões de hectares

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

No ano de 2023, o Brasil testemunhou uma área devastadora de mais de 17,3 milhões de hectares consumidos por incêndios, revelando um aumento de 6% em comparação a 2022, quando 16,3 milhões de hectares foram impactados pelas chamas, conforme dados da plataforma Monitor do Fogo, do MapBiomas.

Essa vasta extensão queimada equivale a cerca de 2% do território nacional, superando o tamanho de estados como Acre ou Ceará. O ápice das queimadas ocorreu nos meses de setembro e outubro, totalizando 4 milhões de hectares atingidos.

O mês de dezembro de 2023 destacou-se, registrando 1,6 milhão de hectares queimados, a maior área para o mês desde 2019, início da série histórica. O MapBiomas aponta que o aumento, principalmente nas queimadas da Amazônia, está vinculado ao fenômeno climático El Niño, elevando temperaturas e tornando a região mais seca, condições propícias para a propagação do fogo.

A diretora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e coordenadora do MapBiomas, Ane Alencar, enfatiza que a redução de mais de 50% no desmatamento foi crucial para limitar a extensão afetada pelos incêndios na região. No entanto, os dados revelam que, em dezembro, a Amazônia foi o bioma mais impactado, com 1,3 milhão de hectares queimados, um aumento de 463% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em seguida, o Pantanal e o Cerrado apresentaram 102.183 e 93.939 hectares queimados, respectivamente.

No cenário estadual, o Pará liderou como a unidade federativa mais afetada em dezembro, com 658.462 hectares consumidos pelo fogo, seguido de Maranhão (338.707 hectares) e Roraima (146.340 hectares), representando um aumento de 572% na área queimada em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

Quanto ao uso e à cobertura da terra, em 2023, as pastagens sofreram o maior impacto, correspondendo a 28% da área total queimada. As vegetações nativas de formação campestre e savânica contribuíram com 19% e 18%, respectivamente.

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Essa vasta extensão queimada equivale a cerca de 2% do território nacional, superando o tamanho de estados como Acre ou Ceará. O ápice das queimadas ocorreu nos meses de setembro e outubro, totalizando 4 milhões de hectares atingidos.

O mês de dezembro de 2023 destacou-se, registrando 1,6 milhão de hectares queimados, a maior área para o mês desde 2019, início da série histórica. O MapBiomas aponta que o aumento, principalmente nas queimadas da Amazônia, está vinculado ao fenômeno climático El Niño, elevando temperaturas e tornando a região mais seca, condições propícias para a propagação do fogo.

A diretora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e coordenadora do MapBiomas, Ane Alencar, enfatiza que a redução de mais de 50% no desmatamento foi crucial para limitar a extensão afetada pelos incêndios na região. No entanto, os dados revelam que, em dezembro, a Amazônia foi o bioma mais impactado, com 1,3 milhão de hectares queimados, um aumento de 463% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em seguida, o Pantanal e o Cerrado apresentaram 102.183 e 93.939 hectares queimados, respectivamente.

No cenário estadual, o Pará liderou como a unidade federativa mais afetada em dezembro, com 658.462 hectares consumidos pelo fogo, seguido de Maranhão (338.707 hectares) e Roraima (146.340 hectares), representando um aumento de 572% na área queimada em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

Quanto ao uso e à cobertura da terra, em 2023, as pastagens sofreram o maior impacto, correspondendo a 28% da área total queimada. As vegetações nativas de formação campestre e savânica contribuíram com 19% e 18%, respectivamente.

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