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Brasil completa um ano de aplicação do Kit Diagnóstico de Malária

Foto: Bio-Manguinhos/Fiocruz
Foto: Bio-Manguinhos/Fiocruz

O Brasil celebra o primeiro ano de aplicação do NAT Plus, o pioneiro kit diagnóstico do mundo capaz de detectar malária. Desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz), em parceria com a Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, o kit tem sido instrumental na promoção da segurança nas transfusões de sangue no país.

O NAT Plus, utilizado nos hemocentros da rede pública brasileira desde novembro do ano passado, foi projetado para evitar a transmissão da malária por meio de transfusões sanguíneas. Marcus Lacerda, especialista em Saúde Pública do Instituto Leônidas e Maria Deane da Fiocruz Amazônia, destaca a importância do kit em regiões endêmicas, como a Amazônia, onde as pessoas podem ser portadoras do parasito da malária sem apresentar sintomas.

O kit não apenas detecta a malária, mas também realiza testes para identificar HIV, hepatites B e C. Patrícia Alvarez, especialista científica em Diagnóstico Molecular de Bio-Manguinhos, ressalta que o NAT Plus permitiu a identificação de bolsas de sangue contaminadas mesmo fora das áreas endêmicas, proporcionando maior segurança nas transfusões.

Até o momento, o kit identificou 22 bolsas de sangue contaminadas com malária em diversas regiões do Brasil, contribuindo significativamente para a prevenção da chamada “malária transfusional”. Além disso, o NAT Plus trouxe avanços na redução do período de impedimento à doação de sangue para pessoas que estiveram em áreas endêmicas, passando de 12 meses para apenas 1 mês, resultando em aumento nas doações.

O uso do kit também se estende à doação de órgãos, sendo indicado para avaliar se o doador possui alguma infecção que possa comprometer o transplante. Essa ampliação do uso do NAT Plus visa aprimorar a segurança em transplantes, reduzindo a chance de transmissão de infecções como HIV e hepatites.

O NAT Plus, que já realizou testes em mais de 500 mil bolsas de sangue, representa um avanço tecnológico ao oferecer maior automação nos testes. A detecção precoce da malária por meio desse kit é crucial para os esforços de eliminação da doença até 2035, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde. Além disso, o kit pode se tornar uma ferramenta de monitoramento da malária em todo o país, indicando a possível eliminação da doença em determinadas localidades.

Para celebrar o primeiro ano de aplicação do NAT Plus, a Bio-Manguinhos realiza a 11ª edição da Oficina Técnica Nacional NAT Brasileiro, onde representantes dos hemocentros brasileiros compartilham experiências e discutem as melhores práticas na utilização do kit para a detecção de patógenos na rede brasileira de transfusões. O evento ocorre até quinta-feira (30), destacando a importância contínua do kit no avanço da segurança nas transfusões e no controle da malária no Brasil.

*Com informações da Agência Brasil

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Foto: Bio-Manguinhos/Fiocruz
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O Brasil celebra o primeiro ano de aplicação do NAT Plus, o pioneiro kit diagnóstico do mundo capaz de detectar malária. Desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz), em parceria com a Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, o kit tem sido instrumental na promoção da segurança nas transfusões de sangue no país.

O NAT Plus, utilizado nos hemocentros da rede pública brasileira desde novembro do ano passado, foi projetado para evitar a transmissão da malária por meio de transfusões sanguíneas. Marcus Lacerda, especialista em Saúde Pública do Instituto Leônidas e Maria Deane da Fiocruz Amazônia, destaca a importância do kit em regiões endêmicas, como a Amazônia, onde as pessoas podem ser portadoras do parasito da malária sem apresentar sintomas.

O kit não apenas detecta a malária, mas também realiza testes para identificar HIV, hepatites B e C. Patrícia Alvarez, especialista científica em Diagnóstico Molecular de Bio-Manguinhos, ressalta que o NAT Plus permitiu a identificação de bolsas de sangue contaminadas mesmo fora das áreas endêmicas, proporcionando maior segurança nas transfusões.

Até o momento, o kit identificou 22 bolsas de sangue contaminadas com malária em diversas regiões do Brasil, contribuindo significativamente para a prevenção da chamada “malária transfusional”. Além disso, o NAT Plus trouxe avanços na redução do período de impedimento à doação de sangue para pessoas que estiveram em áreas endêmicas, passando de 12 meses para apenas 1 mês, resultando em aumento nas doações.

O uso do kit também se estende à doação de órgãos, sendo indicado para avaliar se o doador possui alguma infecção que possa comprometer o transplante. Essa ampliação do uso do NAT Plus visa aprimorar a segurança em transplantes, reduzindo a chance de transmissão de infecções como HIV e hepatites.

O NAT Plus, que já realizou testes em mais de 500 mil bolsas de sangue, representa um avanço tecnológico ao oferecer maior automação nos testes. A detecção precoce da malária por meio desse kit é crucial para os esforços de eliminação da doença até 2035, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde. Além disso, o kit pode se tornar uma ferramenta de monitoramento da malária em todo o país, indicando a possível eliminação da doença em determinadas localidades.

Para celebrar o primeiro ano de aplicação do NAT Plus, a Bio-Manguinhos realiza a 11ª edição da Oficina Técnica Nacional NAT Brasileiro, onde representantes dos hemocentros brasileiros compartilham experiências e discutem as melhores práticas na utilização do kit para a detecção de patógenos na rede brasileira de transfusões. O evento ocorre até quinta-feira (30), destacando a importância contínua do kit no avanço da segurança nas transfusões e no controle da malária no Brasil.

*Com informações da Agência Brasil

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