Entre 2020 e 2022, o mundo deu uma pausa inesperada. A pandemia bagunçou a rotina e trouxe sérios impactos para a saúde: obesidade, sedentarismo e doenças como diabetes tipo 2 ganharam espaço. Mas agora, com a vida voltando ao ritmo “normal”, há sinais claros de recuperação — e a corrida de rua está no centro dessa transformação.

A obesidade ainda preocupa e segue em alta, mas, por outro lado, o número de sedentários caiu até 15%. As doenças cardiovasculares e o diabetes também deram uma trégua, com uma queda de até 25% em alguns casos. E a grande estrela desse movimento? A corrida de rua. Simples, acessível e cada vez mais popular, ela atraiu mais de 2 milhões de novos adeptos desde 2020, marcando um aumento impressionante de 35%.

Essa explosão de corredores não é à toa. Depois de meses trancados em casa, muita gente descobriu que correr é mais que exercício físico: é uma forma de libertação. Não precisa de academia, nem de equipamentos caros. Basta um tênis e um pouco de disposição. Os números falam por si: além de ajudar na saúde física, a corrida está ajudando a curar a mente. Um estudo da Unifesp revelou que 65% dos corredores sentiram uma melhora significativa nos sintomas de ansiedade e depressão.

A corrida de rua está ajudando os brasileiros a retomarem a saúde e, o mais importante, a qualidade de vida. É mais do que um esporte — é um novo começo. E você, já deu o primeiro passo?

Por Pedro Henrique Silva