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O incrível desafio de tratar 500 mil corações por ano

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“A característica maior do hospital é a humanização. Não basta querer fazer pesquisa, ensino, se não tiver humanismo.” Assim, o diretor do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC), o médico Fausto Feres, define o trabalho do hospital que há 69 anos atua com o diagnóstico e tratamento das doenças cardiovasculares através do Sistema Único de Saúde (SUS). O instituto é uma das entidades associadas à USP que podem colaborar no ensino, na pesquisa e na extensão de serviços à comunidade prestados pela Universidade.

O IDPC é um dos 300 centros especializados de alta complexidade cardiovascular no Brasil. Ele é uma unidade hospitalar da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo e está instalado na capital paulista. Todos os dias, cerca de duas mil pessoas passam pelo Dante Pazzanese em busca de tratamento ou para descobrir se têm alguma cardiopatia.

O atendimento vai desde o pronto-socorro de portas abertas até a realização de transplantes de coração. Somente no ano passado, foram mais de R$ 326 milhões para manter a infraestrutura, os insumos e medicamentos, e os mais de 600 mil consultas e exames realizados no ano.

Um dos destaques do hospital são os procedimentos para implantar marcapassos e desfibriladores (CDI). Os dispositivos ajudam a monitorar e controlar o coração de pacientes que sofrem com arritmias ou insuficiência cardíaca graves.

“Nós somos o serviço que mais implanta marca-passo hoje no País, provavelmente no mundo é difícil achar um serviço com os nossos números. No ano passado, foram 866 implantes de marca-passo e desfibriladores”, enumera o diretor do Dante Pazzanese.

Para conciliar a alta demanda de atendimentos na rede pública, um orçamento restrito e implementar uma cultura de humanização, o instituto aposta na gestão eficiente de recursos baseados no ESG, sigla em inglês que corresponde a práticas sustentáveis nas áreas ambientais, sociais e de governança.

São ações, por exemplo, como o uso racional de água, energia e gestão de resíduos, atividades para o bem-estar dos mais de 2,6 mil funcionários e garantir a humanização do atendimento, com ênfase em resolver o problema do paciente o mais rápido possível, com cordialidade e pontualidade.

A realização dessas ações só é possível com o trabalho da Fundação Adib Jatene (FAJ). A fundação não tem fins lucrativos e foi criada em 1984 para apoiar e ajudar na organização, administração e finanças do IDPC.

“A fundação garante a autonomia de gestão suficiente para não haver quebra de continuidade nas ações assistenciais, de pesquisa e de ensino para a população do Estado de São Paulo e do País que dependem do SUS”, diz Fausto Feres.

Fausto Feres, diretor do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

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O IDPC é um dos 300 centros especializados de alta complexidade cardiovascular no Brasil. Ele é uma unidade hospitalar da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo e está instalado na capital paulista. Todos os dias, cerca de duas mil pessoas passam pelo Dante Pazzanese em busca de tratamento ou para descobrir se têm alguma cardiopatia.

O atendimento vai desde o pronto-socorro de portas abertas até a realização de transplantes de coração. Somente no ano passado, foram mais de R$ 326 milhões para manter a infraestrutura, os insumos e medicamentos, e os mais de 600 mil consultas e exames realizados no ano.

Um dos destaques do hospital são os procedimentos para implantar marcapassos e desfibriladores (CDI). Os dispositivos ajudam a monitorar e controlar o coração de pacientes que sofrem com arritmias ou insuficiência cardíaca graves.

“Nós somos o serviço que mais implanta marca-passo hoje no País, provavelmente no mundo é difícil achar um serviço com os nossos números. No ano passado, foram 866 implantes de marca-passo e desfibriladores”, enumera o diretor do Dante Pazzanese.

Para conciliar a alta demanda de atendimentos na rede pública, um orçamento restrito e implementar uma cultura de humanização, o instituto aposta na gestão eficiente de recursos baseados no ESG, sigla em inglês que corresponde a práticas sustentáveis nas áreas ambientais, sociais e de governança.

São ações, por exemplo, como o uso racional de água, energia e gestão de resíduos, atividades para o bem-estar dos mais de 2,6 mil funcionários e garantir a humanização do atendimento, com ênfase em resolver o problema do paciente o mais rápido possível, com cordialidade e pontualidade.

A realização dessas ações só é possível com o trabalho da Fundação Adib Jatene (FAJ). A fundação não tem fins lucrativos e foi criada em 1984 para apoiar e ajudar na organização, administração e finanças do IDPC.

“A fundação garante a autonomia de gestão suficiente para não haver quebra de continuidade nas ações assistenciais, de pesquisa e de ensino para a população do Estado de São Paulo e do País que dependem do SUS”, diz Fausto Feres.

Fausto Feres, diretor do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

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