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O que as mulheres precisam saber sobre menopausa, climatério, seus sintomas e como tratar

Imagem: Divulgação
Imagem: Divulgação

No universo da saúde feminina, o climatério e a menopausa representam um momento de grandes transformações e desafios. É nesse período que o corpo da mulher passa por mudanças significativas.
A data da última menstruação é chamada de menopausa e isso ocorre por volta dos 47 anos, variando para mais ou para menos dependendo de cada caso.

O termo menopausa é muitas vezes utilizado indevidamente para designar o climatério, que esse sim é a fase de transição do período reprodutivo, ou fértil, para o não reprodutivo na vida da mulher. Esse período desafiador do climatério vai de 40 anos a 65 anos.


Ao falar dos sintomas do climatério, algumas pessoas podem encará-la como um problema de saúde. Apesar de poder apresentar dificuldade é um período importante e inevitável na vida da mulher, devendo ser encarado como um processo natural e não como doença física ou psicológica.
A maioria das mulheres começam a ter sintomas já no início do climatério e, com a diminuição progressiva dos hormônios femininos, os sintomas vão aumentando. Os mais comuns são:


– Ondas de calor ou fogachos: episódios súbitos de sensação de calor na face, pescoço e parte superior do tronco, geralmente acompanhados de rubor facial, suores, palpitações no coração, vertigens, cansaço muscular.
– Irregularidades na duração dos ciclos menstruais e na quantidade do fluxo sanguíneo;
– Manifestações como dificuldade para esvaziar a bexiga, dor e pressa para urinar, perda de urina, infecções urinárias e ginecológicas, ressecamento vaginal, dor à penetração e diminuição da libido;
– Sintomas psíquicos: a redução dos níveis de hormônios femininos interfere com a liberação de neurotransmissores essenciais para o funcionamento harmonioso do sistema nervoso central, fazendo com que aumentem as queixas de irritabilidade, instabilidade emocional, choro descontrolado, depressão, distúrbios de ansiedade, melancolia, perda da memória e insônia;
– Alterações na pele, que perde o vigor, nos cabelos e nas unhas, que ficam mais finos e quebradiços;
– Alterações na distribuição da gordura o corpo, fazendo com que se concentre mais na região abdominal;
– Perda de massa óssea característica da osteoporose e da osteopenia;
– Risco aumentado de doenças cardiovasculares: a doença coronariana é a principal causa de morte depois da menopausa.


Para abordar esse tema crucial, conversamos com o Professor Dr. Odilon Iannetta, um médico renomado, com mestrado e doutorado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP). Dr. Odilon é uma autoridade no campo do climatério e da menopausa.

Dr Odilon Iannetta em entrevista a podcast


Neste período as mulheres sentem uma sensação de que estão perdendo vitalidade em processo acelerado, como se estivessem “secando por dentro”. Dr Odilon explica o efeito dos hormônios neste período. “Estamos falando aqui sobre a palavra hormônio, e o hormônio que nós estamos focando, é o hormônio ligado ao ovário. Agora, todos os órgãos do nosso corpo, cabelo, olho, ouvido, nariz, garganta, coração, rim, baço, intestino, todos dependem de hormônios. Então, por exemplo, depois de 1929, com o descobrimento do Estradiol, começamos a entender que tinham mulheres que tinham queixas cardiológicas, que na verdade não eram cardiológicas. Tinham mulheres que tinham uma quantidade grande de queixas emocionais, e que diante de estudos, mostra que não são emocionais. Isso, porque no cérebro encontra-se o termorregulador da mulher, que é aquele que quando ele fica instável pela falta de hormônio, dá muita onda de calor, formigamento, transpiração. Por outro lado, tem o centro sono vigília que é um centro no hipotálamo, que é de onde vem a sensação de apatia, tensão, nervosismo e irritação”, afirma o doutor que também é proprietário da Clínica Climatérium em Ribeirão Preto.


Nesse período de climatério as mulheres precisam muito de informações de profissionais de credibilidade além de uma rede de apoio, por isso é fundamental que elas procurem profissionais especializados para enfrentar essas mudanças.


O trabalho do Dr. Odilon Iannetta e a existência da Climatérium (clínica focada nessa fase da mulher) são exemplos de como a medicina pode fazer a diferença na qualidade de vida das mulheres durante o climatério e a menopausa. Com profissionais dedicados e uma abordagem multidisciplinar, as mulheres podem receber o suporte necessário para passar por essa transição com dignidade e bem-estar.

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No universo da saúde feminina, o climatério e a menopausa representam um momento de grandes transformações e desafios. É nesse período que o corpo da mulher passa por mudanças significativas.
A data da última menstruação é chamada de menopausa e isso ocorre por volta dos 47 anos, variando para mais ou para menos dependendo de cada caso.

O termo menopausa é muitas vezes utilizado indevidamente para designar o climatério, que esse sim é a fase de transição do período reprodutivo, ou fértil, para o não reprodutivo na vida da mulher. Esse período desafiador do climatério vai de 40 anos a 65 anos.


Ao falar dos sintomas do climatério, algumas pessoas podem encará-la como um problema de saúde. Apesar de poder apresentar dificuldade é um período importante e inevitável na vida da mulher, devendo ser encarado como um processo natural e não como doença física ou psicológica.
A maioria das mulheres começam a ter sintomas já no início do climatério e, com a diminuição progressiva dos hormônios femininos, os sintomas vão aumentando. Os mais comuns são:


– Ondas de calor ou fogachos: episódios súbitos de sensação de calor na face, pescoço e parte superior do tronco, geralmente acompanhados de rubor facial, suores, palpitações no coração, vertigens, cansaço muscular.
– Irregularidades na duração dos ciclos menstruais e na quantidade do fluxo sanguíneo;
– Manifestações como dificuldade para esvaziar a bexiga, dor e pressa para urinar, perda de urina, infecções urinárias e ginecológicas, ressecamento vaginal, dor à penetração e diminuição da libido;
– Sintomas psíquicos: a redução dos níveis de hormônios femininos interfere com a liberação de neurotransmissores essenciais para o funcionamento harmonioso do sistema nervoso central, fazendo com que aumentem as queixas de irritabilidade, instabilidade emocional, choro descontrolado, depressão, distúrbios de ansiedade, melancolia, perda da memória e insônia;
– Alterações na pele, que perde o vigor, nos cabelos e nas unhas, que ficam mais finos e quebradiços;
– Alterações na distribuição da gordura o corpo, fazendo com que se concentre mais na região abdominal;
– Perda de massa óssea característica da osteoporose e da osteopenia;
– Risco aumentado de doenças cardiovasculares: a doença coronariana é a principal causa de morte depois da menopausa.


Para abordar esse tema crucial, conversamos com o Professor Dr. Odilon Iannetta, um médico renomado, com mestrado e doutorado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP). Dr. Odilon é uma autoridade no campo do climatério e da menopausa.

Dr Odilon Iannetta em entrevista a podcast


Neste período as mulheres sentem uma sensação de que estão perdendo vitalidade em processo acelerado, como se estivessem “secando por dentro”. Dr Odilon explica o efeito dos hormônios neste período. “Estamos falando aqui sobre a palavra hormônio, e o hormônio que nós estamos focando, é o hormônio ligado ao ovário. Agora, todos os órgãos do nosso corpo, cabelo, olho, ouvido, nariz, garganta, coração, rim, baço, intestino, todos dependem de hormônios. Então, por exemplo, depois de 1929, com o descobrimento do Estradiol, começamos a entender que tinham mulheres que tinham queixas cardiológicas, que na verdade não eram cardiológicas. Tinham mulheres que tinham uma quantidade grande de queixas emocionais, e que diante de estudos, mostra que não são emocionais. Isso, porque no cérebro encontra-se o termorregulador da mulher, que é aquele que quando ele fica instável pela falta de hormônio, dá muita onda de calor, formigamento, transpiração. Por outro lado, tem o centro sono vigília que é um centro no hipotálamo, que é de onde vem a sensação de apatia, tensão, nervosismo e irritação”, afirma o doutor que também é proprietário da Clínica Climatérium em Ribeirão Preto.


Nesse período de climatério as mulheres precisam muito de informações de profissionais de credibilidade além de uma rede de apoio, por isso é fundamental que elas procurem profissionais especializados para enfrentar essas mudanças.


O trabalho do Dr. Odilon Iannetta e a existência da Climatérium (clínica focada nessa fase da mulher) são exemplos de como a medicina pode fazer a diferença na qualidade de vida das mulheres durante o climatério e a menopausa. Com profissionais dedicados e uma abordagem multidisciplinar, as mulheres podem receber o suporte necessário para passar por essa transição com dignidade e bem-estar.

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