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Pets no verão: Especialista dá dicas para manter o bem-estar e cuidar da saúde dos animais em dias mais quentes

Imagem: Freepik
Imagem: Freepik

Com a chegada do verão e das altas temperaturas, a saúde dos pets merece atenção redobrada. Isso porque os cães regulam a temperatura principalmente pela respiração, enquanto os gatos utilizam a saliva e o grooming, ou seja, o ato de se lamber.

No entanto, quando o calor é extremo, esses mecanismos podem ser insuficientes, levando a problemas como a hipertermia, quando a temperatura corporal sobe geralmente acima de 40°C, o que pode levar à falência de órgãos se não tratada rapidamente.

Para a Professora e Doutora Catia Massari, docente no Centro Universitário Facens, há alguns sinais de que o animal pode estar sofrendo com o calor: respiração acelerada, língua e gengivas arroxeadas, salivação excessiva, letargia e, em casos mais graves, desmaios ou vômitos.

“A prevenção passa por medidas simples, como manter água fresca, um ambiente confortável, com sombra e ventilado e evitar passeios nos horários de pico de calor. Além disso, nunca deixe seu pet sozinho dentro de carros, mesmo com janelas abertas, eles podem aquecer rapidamente, causando um golpe de calor fatal”, diz.

Cães e gatos também podem sofrer queimaduras nas patas ao caminhar em superfícies como asfalto ou areia. “O contato direto dos coxins palmares e plantares com essas superfícies pode causar lesões dolorosas, por isso, deve-se evitar sair em horários mais quentes do dia”, orienta a especialista.

Algumas raças, devido às suas características físicas, são mais vulneráveis ao calor. A veterinária aponta cães e gatos braquicéfalos, que possuem vias respiratórias estreitas que dificultam a respiração e regulação da temperatura, como Bulldog Francês, Pug, Persa e Exotic Shorthair.

Raças de pelagem densa, como Husky Siberiano e Chow Chow ou os felinos Maine Coon e Ragdoll. Além de cães maiores, como Dog Alemão e São Bernardo, que têm mais massa corporal e podem aquecer rapidamente. Entre os gatos, a raça Sphynx, conhecida popularmente por ser uma raça pelada, também pode sofrer mais.

Para estimular o consumo de água, Catia recomenda a utilização de fontes de água corrente para o gato ou colocar gelo, no caso dos cães, além de petiscos refrescantes, como pedaços de frutas seguras, como melancia e maçã, em pequenas porções.

Se, mesmo com os cuidados, o pet apresentar sinais de insolação ou desidratação, é importante agir rapidamente.

“Leve o animal para um local fresco e ofereça água. Também é possível resfriar o pet gradualmente com compressas de água fria para ajudar a estabilizar a situação até que o atendimento veterinário especializado seja realizado. Insolação e desidratação podem causar danos graves aos órgãos internos. O atendimento rápido por um especialista pode salvar vidas”, conclui.

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No entanto, quando o calor é extremo, esses mecanismos podem ser insuficientes, levando a problemas como a hipertermia, quando a temperatura corporal sobe geralmente acima de 40°C, o que pode levar à falência de órgãos se não tratada rapidamente.

Para a Professora e Doutora Catia Massari, docente no Centro Universitário Facens, há alguns sinais de que o animal pode estar sofrendo com o calor: respiração acelerada, língua e gengivas arroxeadas, salivação excessiva, letargia e, em casos mais graves, desmaios ou vômitos.

“A prevenção passa por medidas simples, como manter água fresca, um ambiente confortável, com sombra e ventilado e evitar passeios nos horários de pico de calor. Além disso, nunca deixe seu pet sozinho dentro de carros, mesmo com janelas abertas, eles podem aquecer rapidamente, causando um golpe de calor fatal”, diz.

Cães e gatos também podem sofrer queimaduras nas patas ao caminhar em superfícies como asfalto ou areia. “O contato direto dos coxins palmares e plantares com essas superfícies pode causar lesões dolorosas, por isso, deve-se evitar sair em horários mais quentes do dia”, orienta a especialista.

Algumas raças, devido às suas características físicas, são mais vulneráveis ao calor. A veterinária aponta cães e gatos braquicéfalos, que possuem vias respiratórias estreitas que dificultam a respiração e regulação da temperatura, como Bulldog Francês, Pug, Persa e Exotic Shorthair.

Raças de pelagem densa, como Husky Siberiano e Chow Chow ou os felinos Maine Coon e Ragdoll. Além de cães maiores, como Dog Alemão e São Bernardo, que têm mais massa corporal e podem aquecer rapidamente. Entre os gatos, a raça Sphynx, conhecida popularmente por ser uma raça pelada, também pode sofrer mais.

Para estimular o consumo de água, Catia recomenda a utilização de fontes de água corrente para o gato ou colocar gelo, no caso dos cães, além de petiscos refrescantes, como pedaços de frutas seguras, como melancia e maçã, em pequenas porções.

Se, mesmo com os cuidados, o pet apresentar sinais de insolação ou desidratação, é importante agir rapidamente.

“Leve o animal para um local fresco e ofereça água. Também é possível resfriar o pet gradualmente com compressas de água fria para ajudar a estabilizar a situação até que o atendimento veterinário especializado seja realizado. Insolação e desidratação podem causar danos graves aos órgãos internos. O atendimento rápido por um especialista pode salvar vidas”, conclui.

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