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Tratamento contra tumores sólidos é desenvolvido por cientistas da USP e da Índia

Foto: Jornal da USP
Foto: Jornal da USP

Um avanço significativo na luta contra o câncer foi alcançado por cientistas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) em colaboração com institutos de pesquisa da Índia. O tratamento inovador, considerado promissor, visa combater tumores sólidos, como os cânceres de próstata, mama, colo de útero, pulmão, intestino, estômago e pele.

Publicado no renomado Journal of Controlled Release, o estudo detalha a eficácia do tratamento contra tumores sólidos através da inibição do microambiente tumoral inflamatório, uma abordagem que pode representar uma alternativa promissora no combate a esses tipos de câncer.

Os tumores sólidos, por sua natureza, apresentam desafios consideráveis no tratamento, devido à dificuldade de penetração dos medicamentos. O microambiente tumoral inflamatório, onde os tumores se desenvolvem, contém células e substâncias que, em vez de combater o tumor, contribuem para seu crescimento, dificultando a ação das células de defesa do organismo.

O tratamento desenvolvido pelos cientistas consiste em nanomicelas, partículas minúsculas com dimensões entre 1 e 100 nanômetros, compostas por uma combinação de fosfolipídios, docetaxel e dexametasona. Essas substâncias, já utilizadas na produção de anti-inflamatórios e no combate às células tumorais, mostraram-se eficazes em estudos realizados em animais de laboratório, reduzindo significativamente o tamanho dos tumores e aumentando a sobrevida dos animais.

“A diminuição superior a cinco vezes no volume do tumor, em comparação com tumores não tratados no modelo de câncer de cólon, demonstra a eficácia do tratamento”, destaca Avinash Bajaj, chefe do Laboratório de Nanotecnologia e Química Biológica do Centro Regional de Biotecnologia de Faridabad, na Índia.

Embora os estudos tenham sido conduzidos em animais, os resultados promissores abrem caminho para pesquisas em humanos, pois as partículas são compostas por substâncias já aprovadas para uso humano. Essa descoberta representa um importante avanço na busca por novas terapias contra o câncer e oferece esperança para milhões de pacientes em todo o mundo.

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Um avanço significativo na luta contra o câncer foi alcançado por cientistas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) em colaboração com institutos de pesquisa da Índia. O tratamento inovador, considerado promissor, visa combater tumores sólidos, como os cânceres de próstata, mama, colo de útero, pulmão, intestino, estômago e pele.

Publicado no renomado Journal of Controlled Release, o estudo detalha a eficácia do tratamento contra tumores sólidos através da inibição do microambiente tumoral inflamatório, uma abordagem que pode representar uma alternativa promissora no combate a esses tipos de câncer.

Os tumores sólidos, por sua natureza, apresentam desafios consideráveis no tratamento, devido à dificuldade de penetração dos medicamentos. O microambiente tumoral inflamatório, onde os tumores se desenvolvem, contém células e substâncias que, em vez de combater o tumor, contribuem para seu crescimento, dificultando a ação das células de defesa do organismo.

O tratamento desenvolvido pelos cientistas consiste em nanomicelas, partículas minúsculas com dimensões entre 1 e 100 nanômetros, compostas por uma combinação de fosfolipídios, docetaxel e dexametasona. Essas substâncias, já utilizadas na produção de anti-inflamatórios e no combate às células tumorais, mostraram-se eficazes em estudos realizados em animais de laboratório, reduzindo significativamente o tamanho dos tumores e aumentando a sobrevida dos animais.

“A diminuição superior a cinco vezes no volume do tumor, em comparação com tumores não tratados no modelo de câncer de cólon, demonstra a eficácia do tratamento”, destaca Avinash Bajaj, chefe do Laboratório de Nanotecnologia e Química Biológica do Centro Regional de Biotecnologia de Faridabad, na Índia.

Embora os estudos tenham sido conduzidos em animais, os resultados promissores abrem caminho para pesquisas em humanos, pois as partículas são compostas por substâncias já aprovadas para uso humano. Essa descoberta representa um importante avanço na busca por novas terapias contra o câncer e oferece esperança para milhões de pacientes em todo o mundo.

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