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Hacker de Araraquara é condenado a 20 anos de prisão

Foto: Pedro Lareira/Folhapress
Foto: Pedro Lareira/Folhapress

A 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília condenou Walter Delgatti Neto, conhecido como hacker da Vaza Jato, a 20 anos de prisão e multa por invadir o Telegram de autoridades em 2019. O juiz Ricardo Augusto Soares Leite também condenou outros seis indivíduos pelos crimes de invasão de dispositivo informático, organização criminosa, lavagem de dinheiro e interceptação de comunicações.

Delgatti foi preso em 2019 na Operação Spoofing por suspeita de invadir contas de autoridades no Telegram, incluindo membros da Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro. As mensagens revelaram colaboração entre Ministério Público e juiz.

O hacker admitiu invadir contas e compartilhar mensagens com o site The Intercept Brasil. Na CPI do 8 de janeiro e na Polícia Federal, acusou Jair Bolsonaro de interferir na Justiça Eleitoral.

O juiz afirmou que Delgatti atacou diversas autoridades, mostrou incompatibilidade de renda e condenou seu exibicionismo. Moro e Deltan afirmaram que as mensagens eram ilegais, mas não negaram a autenticidade. As mensagens impactaram processos, anulando provas e decisões. Deltan, que se elegeu deputado, teve o mandato cassado.

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Hacker de Araraquara é condenado a 20 anos de prisão

Foto: Pedro Lareira/Folhapress
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A 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília condenou Walter Delgatti Neto, conhecido como hacker da Vaza Jato, a 20 anos de prisão e multa por invadir o Telegram de autoridades em 2019. O juiz Ricardo Augusto Soares Leite também condenou outros seis indivíduos pelos crimes de invasão de dispositivo informático, organização criminosa, lavagem de dinheiro e interceptação de comunicações.

Delgatti foi preso em 2019 na Operação Spoofing por suspeita de invadir contas de autoridades no Telegram, incluindo membros da Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro. As mensagens revelaram colaboração entre Ministério Público e juiz.

O hacker admitiu invadir contas e compartilhar mensagens com o site The Intercept Brasil. Na CPI do 8 de janeiro e na Polícia Federal, acusou Jair Bolsonaro de interferir na Justiça Eleitoral.

O juiz afirmou que Delgatti atacou diversas autoridades, mostrou incompatibilidade de renda e condenou seu exibicionismo. Moro e Deltan afirmaram que as mensagens eram ilegais, mas não negaram a autenticidade. As mensagens impactaram processos, anulando provas e decisões. Deltan, que se elegeu deputado, teve o mandato cassado.

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