O ano novo trouxe consigo um grave alerta para diversas regiões do Brasil: a epidemia de dengue. Causada pela picada do mosquito Aedes aegypti, a doença, que apresenta quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4), preocupa autoridades de saúde em todo o país.
O médico infectologista Ulysses Strogoff destaca que, apesar da variação de tipos, os sintomas permanecem semelhantes, o que dificulta a diferenciação entre os sorotipos. Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas da dengue incluem febre alta, dores no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas na pele. Em casos mais graves, a doença pode evoluir para sintomas como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramento de mucosa e aumento progressivo do hematócrito.
Em Ribeirão Preto, a situação é alarmante. A Secretaria da Saúde confirmou uma epidemia de nível 2 na cidade, o que demanda ações emergenciais. Os tipos 1 e 2 da dengue estão em circulação por todas as regiões da cidade, o que requer medidas ampliadas de combate e prevenção. “O número é alto. Não é uma doença simples. É uma doença que mata”, afirma Jane Aparecida Cristina, da Secretaria da Saúde. A Prefeitura está intensificando capacitações de equipes, preparando unidades de saúde para o aumento de pacientes e adotando outras medidas para conter o avanço da epidemia.