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Mega-Roubo de Joias em Ribeirão Preto: O Que se Sabe Sobre a Quadrilha Milionária

Foto: Freepik
Foto: Freepik

​A Polícia Civil de Ribeirão Preto deu um passo crucial na investigação de um assalto milionário ocorrido em maio de 2025, no luxuoso bairro Ribeirânia, que chocou a cidade. Nesta terça-feira, quatro novos suspeitos de integrarem uma quadrilha especializada em roubos de joias foram presos em uma operação batizada de “Midas”. O crime, que vitimou uma família e resultou no roubo de cerca de 300 joias e oito relógios Rolex, revelou um esquema sofisticado que se utilizava de informações privilegiadas e tecnologia avançada para escolher e abordar as vítimas.

​O ponto de virada na investigação ocorreu após uma das vítimas reconhecer uma peça roubada em um programa de televendas de joias. Ao identificar um colar de 20 anos de sua família sendo anunciado, a vítima realizou um “teste” e comprou oito peças suspeitas de serem suas por meio do canal de vendas. Essa negociação permitiu à Polícia Civil rastrear a origem dos objetos, descobrindo que eles haviam sido repassados a um receptador, conhecido como “Diego Ouro”, que revendia para um canal de televendas com sede em Curitiba.

​A nova fase da operação focou em prender indivíduos com papéis específicos na articulação do roubo. Entre os detidos está uma técnica de enfermagem, Thainá Yasmin Silva Porto, acusada de ter se infiltrado na residência como corretora de imóveis para levantar informações detalhadas sobre a existência das joias. Além dela, os irmãos Leonardo e Gustavo Della Rosa foram presos em São Paulo, sendo acusados de participação direta no assalto e na remoção do miolo da fechadura da casa no dia anterior.

​De acordo com as autoridades da Operação Midas, a quadrilha agia com alto grau de planejamento. Os criminosos utilizavam dados vazados e informações adquiridas em programas de consulta para selecionar vítimas com alto potencial financeiro, qualificando-as antes de agir. Além disso, a tecnologia era um fator chave: o grupo empregava equipamentos capazes de clonar a frequência de controles de portões eletrônicos à distância, facilitando a invasão das residências de forma quase cirúrgica.

​As investigações do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo indicam que o grupo criminoso é ainda maior do que os oito indivíduos já identificados, contando com mais de dez integrantes organizados em diversos núcleos de atuação. Os suspeitos enfrentarão acusações graves, como roubo qualificado, receptação qualificada e associação criminosa. A Polícia Civil também confirmou a ligação dessa quadrilha com outro roubo de alto valor ocorrido no Centro de Ribeirão Preto, demonstrando a amplitude de atuação deste perigoso grupo.

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​O ponto de virada na investigação ocorreu após uma das vítimas reconhecer uma peça roubada em um programa de televendas de joias. Ao identificar um colar de 20 anos de sua família sendo anunciado, a vítima realizou um “teste” e comprou oito peças suspeitas de serem suas por meio do canal de vendas. Essa negociação permitiu à Polícia Civil rastrear a origem dos objetos, descobrindo que eles haviam sido repassados a um receptador, conhecido como “Diego Ouro”, que revendia para um canal de televendas com sede em Curitiba.

​A nova fase da operação focou em prender indivíduos com papéis específicos na articulação do roubo. Entre os detidos está uma técnica de enfermagem, Thainá Yasmin Silva Porto, acusada de ter se infiltrado na residência como corretora de imóveis para levantar informações detalhadas sobre a existência das joias. Além dela, os irmãos Leonardo e Gustavo Della Rosa foram presos em São Paulo, sendo acusados de participação direta no assalto e na remoção do miolo da fechadura da casa no dia anterior.

​De acordo com as autoridades da Operação Midas, a quadrilha agia com alto grau de planejamento. Os criminosos utilizavam dados vazados e informações adquiridas em programas de consulta para selecionar vítimas com alto potencial financeiro, qualificando-as antes de agir. Além disso, a tecnologia era um fator chave: o grupo empregava equipamentos capazes de clonar a frequência de controles de portões eletrônicos à distância, facilitando a invasão das residências de forma quase cirúrgica.

​As investigações do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo indicam que o grupo criminoso é ainda maior do que os oito indivíduos já identificados, contando com mais de dez integrantes organizados em diversos núcleos de atuação. Os suspeitos enfrentarão acusações graves, como roubo qualificado, receptação qualificada e associação criminosa. A Polícia Civil também confirmou a ligação dessa quadrilha com outro roubo de alto valor ocorrido no Centro de Ribeirão Preto, demonstrando a amplitude de atuação deste perigoso grupo.

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