Nesta sexta-feira, 9, os servidores do Supremo Tribunal Federal (STF) enfrentaram instabilidade nos sistemas após a quebra do sigilo do vídeo de uma reunião realizada em 2022 entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e ministros investigados por tentativa de golpe de estado.
A gravação, liberada pelo ministro Alexandre de Moraes, foi publicada em um drive interno do STF e no Google Drive para acesso da imprensa e do público. Contudo, ambos os sites apresentaram problemas devido ao alto volume de acessos, impedindo a visualização das imagens. Enquanto o sistema interno da instituição exibia uma mensagem de erro no servidor, o Google Drive indicava que o “número de reproduções permitidas foi excedido”. Para solucionar a instabilidade, a gravação foi disponibilizada na íntegra no YouTube.
O vídeo da reunião, realizada em 5 de julho de 2022, mostra Bolsonaro e ex-ministros discutindo estratégias para disseminar notícias falsas sobre suposta fraude nas eleições presidenciais daquele ano. Diante das evidências, Moraes decretou a prisão preventiva de quatro pessoas e a busca e apreensão de diversos suspeitos, incluindo o ex-presidente Bolsonaro.