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Mercado financeiro eleva previsão da inflação de 4,63% para 4,71%

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do Brasil, aumentou de 4,63% para 4,71% para este ano, segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (02) pelo Banco Central.

Para 2025, a projeção também foi ajustada para 4,4%, de 4,34%. Para 2026 e 2027, as estimativas são de 3,81% e 3,5%, respectivamente. A previsão para 2024 já ultrapassa o teto da meta de inflação, que é de 4,5%, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Em outubro, a inflação no país foi de 0,56%, impulsionada principalmente pelos gastos com habitação e alimentos. O IPCA acumulado em 12 meses chegou a 4,76%. O índice de novembro será divulgado no próximo dia 10. O BC utiliza a taxa básica de juros, a Selic, para controlar a inflação, atualmente em 11,25% ao ano, e a expectativa é que ela suba para 11,75% até o final de 2024.

A alta da taxa de juros visa conter a demanda e controlar a inflação, mas tem efeitos no crédito, tornando-o mais caro e dificultando a expansão da economia. Em 2023, o Copom aumentou a Selic após manter a taxa em 13,75% ao ano entre agosto de 2022 e agosto de 2023. A expectativa é que, em 2025, a Selic suba para 12,63% ao ano, e em 2026 e 2027, seja reduzida para 10,5% e 9,5%, respectivamente.

Em relação ao crescimento da economia, a projeção para o PIB de 2023 subiu de 3,17% para 3,22%. A economia brasileira superou as expectativas no segundo trimestre, com crescimento de 1,4% em relação ao primeiro trimestre. Para 2025, a expectativa é de um crescimento mais modesto de 1,95%, e de 2% para 2026 e 2027.

A economia brasileira teve um crescimento de 2,9% em 2023, alcançando um valor de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o IBGE. Esse crescimento superou as previsões feitas no início do ano. Em 2022, o crescimento foi de 3%, indicando uma desaceleração no ritmo de expansão da economia.

A previsão de cotação do dólar no final de 2024 é de R$ 5,70, e para o final de 2025, estima-se que a moeda norte-americana ficará em R$ 5,60. O cenário cambial segue influenciado por fatores internos e externos, incluindo a inflação global e a evolução da economia brasileira.

Fonte: Agência Brasil

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do Brasil, aumentou de 4,63% para 4,71% para este ano, segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (02) pelo Banco Central.

Para 2025, a projeção também foi ajustada para 4,4%, de 4,34%. Para 2026 e 2027, as estimativas são de 3,81% e 3,5%, respectivamente. A previsão para 2024 já ultrapassa o teto da meta de inflação, que é de 4,5%, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Em outubro, a inflação no país foi de 0,56%, impulsionada principalmente pelos gastos com habitação e alimentos. O IPCA acumulado em 12 meses chegou a 4,76%. O índice de novembro será divulgado no próximo dia 10. O BC utiliza a taxa básica de juros, a Selic, para controlar a inflação, atualmente em 11,25% ao ano, e a expectativa é que ela suba para 11,75% até o final de 2024.

A alta da taxa de juros visa conter a demanda e controlar a inflação, mas tem efeitos no crédito, tornando-o mais caro e dificultando a expansão da economia. Em 2023, o Copom aumentou a Selic após manter a taxa em 13,75% ao ano entre agosto de 2022 e agosto de 2023. A expectativa é que, em 2025, a Selic suba para 12,63% ao ano, e em 2026 e 2027, seja reduzida para 10,5% e 9,5%, respectivamente.

Em relação ao crescimento da economia, a projeção para o PIB de 2023 subiu de 3,17% para 3,22%. A economia brasileira superou as expectativas no segundo trimestre, com crescimento de 1,4% em relação ao primeiro trimestre. Para 2025, a expectativa é de um crescimento mais modesto de 1,95%, e de 2% para 2026 e 2027.

A economia brasileira teve um crescimento de 2,9% em 2023, alcançando um valor de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o IBGE. Esse crescimento superou as previsões feitas no início do ano. Em 2022, o crescimento foi de 3%, indicando uma desaceleração no ritmo de expansão da economia.

A previsão de cotação do dólar no final de 2024 é de R$ 5,70, e para o final de 2025, estima-se que a moeda norte-americana ficará em R$ 5,60. O cenário cambial segue influenciado por fatores internos e externos, incluindo a inflação global e a evolução da economia brasileira.

Fonte: Agência Brasil

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