As projeções para a inflação, os juros e o crescimento econômico do Brasil sofreram ajustes conforme as novas análises do mercado financeiro. De acordo com o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta terça-feira, 5, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, foi reduzida de 3,8% para 3,76% em 2024.
Para o ano de 2025, a expectativa é que a inflação permaneça em 3,51%, enquanto para os anos subsequentes, 2026 e 2027, as previsões são de 3,5% para ambos os anos. As estimativas estão alinhadas com as metas de inflação definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que visa alcançar uma inflação de 3% para este ano, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Em relação à taxa básica de juros, o mercado financeiro projeta uma redução gradual ao longo dos próximos anos. Atualmente em 11,25% ao ano, a expectativa é que a Selic encerre 2024 em 9%. Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica caia para 8,5% ao ano e se mantenha nesse patamar em 2026 e 2027.
O comportamento dos juros é determinante para o controle da inflação e para estimular a atividade econômica. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a taxa básica de juros, busca-se conter a demanda aquecida, o que pode influenciar os preços. Por outro lado, a redução da Selic tende a tornar o crédito mais acessível, incentivando a produção e o consumo.
Além disso, o mercado financeiro revisou suas projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Para 2024, a expectativa de crescimento econômico é de 1,77%, enquanto para 2025, a previsão é de uma expansão de 2%. Para os anos seguintes, 2026 e 2027, o mercado financeiro também projeta um crescimento do PIB em 2% para ambos os anos.
Quanto à taxa de câmbio, a previsão é de que o dólar encerre o ano de 2024 cotado a R$ 4,93. Para o final de 2025, a estimativa é que a moeda americana atinja o valor de R$ 5. Essas projeções são fundamentais para o planejamento econômico do país e refletem as expectativas e análises do mercado financeiro sobre o cenário econômico futuro.
*Com informações de Agência Brasil