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Número de jovens que não estudam nem trabalham cresce para 5,4 milhões

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

O número de jovens entre 14 e 24 anos que não trabalham, não estudam e não procuram emprego aumentou significativamente no Brasil. De acordo com um estudo do Centro de Liderança Pública (CLP), essa população, conhecida como “nem-nem”, cresceu de 4 milhões para 5,4 milhões no primeiro trimestre deste ano. Os dados foram divulgados durante o evento Empregabilidade Jovem, promovido pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).

A subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho, Paula Montagner, explicou à Agência Brasil que diversos fatores contribuem para esse aumento, afetando principalmente as mulheres, que representam 60% desse grupo. Montagner destacou que a dificuldade de inserção no mercado de trabalho, combinada com expectativas sociais como a maternidade precoce, faz com que as jovens mulheres ingressem mais tarde no mercado e com menos qualificação. Para enfrentar esse desafio, o governo federal lançou o programa Pé-de-Meia, que oferece incentivos financeiros para jovens de baixa renda concluírem o ensino médio, mas os efeitos só serão percebidos nos próximos anos.

Além disso, o estudo revelou que cerca de 17% da população brasileira é composta por jovens dessa faixa etária, dos quais 14 milhões estavam ocupados no primeiro trimestre de 2024, com 45% deles em situação de informalidade. Apesar do aumento no número de aprendizes e estagiários, o cenário da empregabilidade jovem no Brasil ainda enfrenta muitos desafios. Rodrigo Dib, do CIEE, enfatizou a necessidade urgente de incluir esses jovens no mercado de trabalho de maneira segura e sustentável para o desenvolvimento a médio e longo prazo. Montagner reforçou que a elevação da escolaridade e a ampliação da formação técnica e tecnológica são essenciais para melhorar a inserção produtiva dos jovens.

*Com informações de Agência Brasil

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A subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho, Paula Montagner, explicou à Agência Brasil que diversos fatores contribuem para esse aumento, afetando principalmente as mulheres, que representam 60% desse grupo. Montagner destacou que a dificuldade de inserção no mercado de trabalho, combinada com expectativas sociais como a maternidade precoce, faz com que as jovens mulheres ingressem mais tarde no mercado e com menos qualificação. Para enfrentar esse desafio, o governo federal lançou o programa Pé-de-Meia, que oferece incentivos financeiros para jovens de baixa renda concluírem o ensino médio, mas os efeitos só serão percebidos nos próximos anos.

Além disso, o estudo revelou que cerca de 17% da população brasileira é composta por jovens dessa faixa etária, dos quais 14 milhões estavam ocupados no primeiro trimestre de 2024, com 45% deles em situação de informalidade. Apesar do aumento no número de aprendizes e estagiários, o cenário da empregabilidade jovem no Brasil ainda enfrenta muitos desafios. Rodrigo Dib, do CIEE, enfatizou a necessidade urgente de incluir esses jovens no mercado de trabalho de maneira segura e sustentável para o desenvolvimento a médio e longo prazo. Montagner reforçou que a elevação da escolaridade e a ampliação da formação técnica e tecnológica são essenciais para melhorar a inserção produtiva dos jovens.

*Com informações de Agência Brasil

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