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Taxa de desemprego fica em 7,5%, a menor para o trimestre desde 2014

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

A taxa de desemprego no Brasil no trimestre encerrado em abril caiu para 7,5%, o menor índice para este período desde 2014, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é considerado estável em relação ao trimestre anterior, que terminou em janeiro de 2024, quando a taxa foi de 7,6%. Em comparação ao mesmo período de 2023, houve uma redução de 1 ponto percentual, passando de 8,5% para 7,5%.

A pesquisa do IBGE revela que a população desocupada, composta por pessoas que não estavam trabalhando e buscavam emprego, totalizou 8,2 milhões, um número praticamente inalterado em relação ao trimestre móvel anterior. No entanto, houve uma redução de 9,7% em comparação ao mesmo período do ano passado, representando 882 mil desocupados a menos.

O número de trabalhadores ocupados no Brasil alcançou 100,8 milhões, mantendo-se estável em relação ao trimestre encerrado em janeiro de 2024. Em comparação com o mesmo período de 2023, houve um aumento de 2,8%, o que equivale a 2,8 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho.

Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, destacou que o mercado de trabalho no Brasil continua apresentando sinais positivos. “Observamos uma redução contínua na taxa de desocupação e um aumento no número de trabalhadores ocupados”, afirmou. Beringuy também mencionou a influência de fatores sazonais, como a recuperação de empregos no comércio e a retomada de contratações no setor público, especialmente na saúde e educação básica.

Carteira Assinada e Informalidade

O número de trabalhadores com carteira assinada atingiu um recorde histórico, chegando a 38,188 milhões. O contingente de trabalhadores sem carteira assinada também atingiu um recorde, somando 13,5 milhões. A taxa de informalidade ficou em 38,7% da população ocupada, representando 39 milhões de trabalhadores informais, uma taxa próxima à do mesmo período de 2023.

“A informalidade ainda desempenha um papel significativo na composição da nossa população ocupada, mas tem se mantido relativamente estável nos últimos trimestres”, observou Beringuy.

Rendimento e Economia

O rendimento médio dos trabalhadores aumentou para R$ 3.151, registrando uma alta de 4,7% em 12 meses. Com isso, a massa de rendimentos, que é a soma das remunerações de todos os trabalhadores no país, atingiu R$ 313,1 bilhões, um recorde na série histórica e um aumento de 7,9% em comparação ao mesmo período de 2023. Segundo o IBGE, esse desempenho positivo se deve ao crescimento do emprego formal e à retomada de contratações no serviço público, especialmente no ensino fundamental.

Impactos de Calamidade

A pesquisa divulgada ainda não reflete os impactos das recentes calamidades causadas por temporais no Rio Grande do Sul. O IBGE está empenhado em continuar coletando informações na região afetada, mesmo diante dos desafios de acesso devido a danos em infraestrutura. “É essencial que a pesquisa continue para capturar os efeitos que a calamidade terá no mercado de trabalho local”, concluiu Adriana Beringuy.

A amostragem da PNAD abrange 221,3 mil domicílios visitados trimestralmente em todo o país, incluindo 12,4 mil no Rio Grande do Sul. Em áreas onde a coleta presencial não é possível, o IBGE está tentando contato por telefone para garantir a continuidade da pesquisa.

*Com informações de Agência Brasil

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Taxa de desemprego fica em 7,5%, a menor para o trimestre desde 2014

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A taxa de desemprego no Brasil no trimestre encerrado em abril caiu para 7,5%, o menor índice para este período desde 2014, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é considerado estável em relação ao trimestre anterior, que terminou em janeiro de 2024, quando a taxa foi de 7,6%. Em comparação ao mesmo período de 2023, houve uma redução de 1 ponto percentual, passando de 8,5% para 7,5%.

A pesquisa do IBGE revela que a população desocupada, composta por pessoas que não estavam trabalhando e buscavam emprego, totalizou 8,2 milhões, um número praticamente inalterado em relação ao trimestre móvel anterior. No entanto, houve uma redução de 9,7% em comparação ao mesmo período do ano passado, representando 882 mil desocupados a menos.

O número de trabalhadores ocupados no Brasil alcançou 100,8 milhões, mantendo-se estável em relação ao trimestre encerrado em janeiro de 2024. Em comparação com o mesmo período de 2023, houve um aumento de 2,8%, o que equivale a 2,8 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho.

Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, destacou que o mercado de trabalho no Brasil continua apresentando sinais positivos. “Observamos uma redução contínua na taxa de desocupação e um aumento no número de trabalhadores ocupados”, afirmou. Beringuy também mencionou a influência de fatores sazonais, como a recuperação de empregos no comércio e a retomada de contratações no setor público, especialmente na saúde e educação básica.

Carteira Assinada e Informalidade

O número de trabalhadores com carteira assinada atingiu um recorde histórico, chegando a 38,188 milhões. O contingente de trabalhadores sem carteira assinada também atingiu um recorde, somando 13,5 milhões. A taxa de informalidade ficou em 38,7% da população ocupada, representando 39 milhões de trabalhadores informais, uma taxa próxima à do mesmo período de 2023.

“A informalidade ainda desempenha um papel significativo na composição da nossa população ocupada, mas tem se mantido relativamente estável nos últimos trimestres”, observou Beringuy.

Rendimento e Economia

O rendimento médio dos trabalhadores aumentou para R$ 3.151, registrando uma alta de 4,7% em 12 meses. Com isso, a massa de rendimentos, que é a soma das remunerações de todos os trabalhadores no país, atingiu R$ 313,1 bilhões, um recorde na série histórica e um aumento de 7,9% em comparação ao mesmo período de 2023. Segundo o IBGE, esse desempenho positivo se deve ao crescimento do emprego formal e à retomada de contratações no serviço público, especialmente no ensino fundamental.

Impactos de Calamidade

A pesquisa divulgada ainda não reflete os impactos das recentes calamidades causadas por temporais no Rio Grande do Sul. O IBGE está empenhado em continuar coletando informações na região afetada, mesmo diante dos desafios de acesso devido a danos em infraestrutura. “É essencial que a pesquisa continue para capturar os efeitos que a calamidade terá no mercado de trabalho local”, concluiu Adriana Beringuy.

A amostragem da PNAD abrange 221,3 mil domicílios visitados trimestralmente em todo o país, incluindo 12,4 mil no Rio Grande do Sul. Em áreas onde a coleta presencial não é possível, o IBGE está tentando contato por telefone para garantir a continuidade da pesquisa.

*Com informações de Agência Brasil

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